Love Above All escrita por viiviangodoy


Capítulo 9
Aproximação


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, por favor, não me batam, não me xinguem, e afins.
Pois bem, minha linda criatividade resolveu dar um passeio no bosque e esqueceu de me avisar, sabia?
Bom, mas vamos lá à mais um capítulo!!



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Pov´s Draco

Acordei no outro dia, com uma felicidade além do comum, sentia que hoje seria diferente. Peraí, quando eu estou esbanjando felicidade, coisa boa é que não vem.  Me larguei em uma cadeira que estava em um canto, próximo ao meu guarda roupa e fiquei pensando em como ia fazer para ter a Granger de volta para mim, geralmente, dizem "Eu vou conseguir, nem que custe a minha vida", no meu caso " Eu vou conseguir nem que custe OUTRA vida( que não é a da Mi)". Me levantei e fui tomar um banho quente. Seria bom para relaxar os ânimos. Coloquei meu uniforme da Sonserina e fiz minha higiene pessoal. Saí do meu quarto e fui rumo ao Salão Principal para tomar meu café da manhã. Quando cheguei lá, me deparei com suas orbes castanhas, me fitando. Olhei para ela, que quando encontrou meus olhos desviou o olhar. Me encaminhei para mesa da Sonserina e peguei duas torradas e um copo de suco de abóbora e fui direto para o Jardim, me sentei embaixo de um carvalho e fiquei olhando para o Lago Negro, observando a Lula Gigante, e pensando no quão feliz ela é, por nunca ter problemas. Acabei por desistir dos meus planos diabólicos e me aproximar dela, novamente, através de gestos e mostrando que eu a amo demais. Ao mesmo tempo, eu quero esquecê-la e ao mesmo tempo eu quero correr e voltar para o calor dos braços dela.

Olhei no relógio e constatei que faltavam 10 minutos para primeira aula, Runas Antigas,  me levantei e corri até a sala. Quando cheguei lá, vi que a professora já estava em sua mesa, dizendo algumas palavras.

-- Sr. Malfoy, à que se deve seu atraso?- ela perguntou cordialmente.

-- Me desculpe, professora, estava deitado perto do Lago e perdi a hora- eu disse formalmente.

-- Tudo bem, sente- se.- ela disse e me indicou a única cadeira vazia, ao lado da Granger. Fui até lá sem pestanejar. Sentei-me e comecei a prestar atenção na aula, que decorria normalmente. Até, que eu, esperto como sou, puxei papo com Hermione. Peguei um pedaço de pergaminho e comecei a escrever.

Oi, tudo bem?

Fiquei olhando sua reação ao ler um bilhete escrito por mim.

Desde quando se importa comigo? E sim, estou ótima!

Li o bilhete e respondi.

Desde o dia que eu descobri que te amo, algo contra?

Na verdade, não, se que me amar que ame, mas eu não posso retribuir o meu amor por você.

Que tal uma nova chance? Quero dizer, de provar que eu te amo?

Que tal, falar na frente da escola inteira que é louco por mim e que jamais me trocaria por outra?

Tudo bem, quando eu faço isso?

Na hora do jantar, todos os alunos, de suas respectivas casas estarão no Salão Principal. Faça valer à pena Draco.

Peguei o pergaminho e olhei para ela, que sorriu de canto.Em que enrascada eu me meti? Toda Sonserina ia me zuar depois disso. Será que ela valia tudo isso? Bom... vale sim. Então, como diz a bruxa do Pica- Pau ( ah, qual é? Pica- Pau é cultura, só porque eu sou bruxo eu não posso ver senho animado trouxa?) " E lá vamos nós!". A aula de Runas Antigas terminou e eu sai de lá, pensando no que ia dizer na hora do jantar. Segui para o Salão Principal, e toda vez que passava por algumas garotas, elas me olhavam e davam risinhos. Eu sei, meu poder galanteador é muito grande. Quando virei no Salão Principal, vi a Granger correndo toda esbaforida em minha direção.

-- MALFOY, PÁRA!- ela berrou. Parei como ela pediu.

-- QUE FOI GRANGER, QUER ME DEIXAR SURDO?- eu disse maroto.

-- Er... seu cabelo tá meio estranho.- ela falou.

-- O que tem ele? Tem algum espelho aí? Ai, meu lindo cabelo!- eu disse apavorado.Eu sei que tô parecendo gay, mas fala o que quiser de mim, só não mexe com meus lindos fios loiros.

-- Tenho sim.- depois dela revirar mundos e fundos em sua bolsa, me entregou um espelho bonitinho. Eu me olhei e vi o que todo mundo estava rindo MEU CABELO ESTAVA ROSA- PINK!

-- Meu... meu... meu... meu cabelo...- eu acho que estava tendo um colapso nervoso, de tanto que eu tremia. Devia estar mais vermelho que um pimentão.

-- Calma Malfoy, nem eu fico assim com o meu cabelo! É só nós irmos até a Madame Pomfrey que ela dá um jeito nisso.

-- Tudo bem, tudo bem.- Draco, respira, inspira, respira, inspira.

Ela me guiou até a enfermaria e relatou à Madame Pomfrey o estado do meu cabelo.

-- Bom, Sr. Malfoy, deixa eu dar uma olhada no seu cabelo- disse a enfermeira.

Ela me deitou em uma das várias macas distribuídas pela imensa enfermaria. 

-- Beba isso que logo vai passar. Devem ter usado alguma das Gemialidades Weasley, já recebemos vários alunos assim, nos último dias. Está virando epidemia.- ela me entregou um copo com uma poção de aspecto bonito. Era de um branco quase translúcido. Levei à boca e experimentei. Bem que dizem que as aparências enganam. Me deu vontade de vomitar na hora, ô troço ruim, tinha gosto de pedra( não que eu já tenha comido). Bom, pelo menos eu não era o único que estava tendo a Crise do Cabelo Rosa.

-- Bom, mocinho, já tomou a poção que eu te dei?- fiz que sim com a cabeça.- Agora vou ter que...

-- Madame Pomfrey- disse a voz da Hermione, vindo da porta da enfermaria- Vim ver o Malfoy- ela disse- Posso?- Pomfrey indicou uma cadeira ao lado da cama. Ela entrou e se sentou.

--... como eu ia dizendo... ah é, agora vou ter que lhe aplicar uma injeção no bumbum, vire de costas, sim?- Ai meu Merlim, o que eu te fiz? Ah, eu NÃO vou fazer isso!

-- Você tá brincando comigo, não é Madame Pomfrey?- eu disse apavorado. Já disse que tenho medo de agulhas?

-- Anda logo Sr. Malfoy, e abaixa essas calças que eu não tenho o dia todo pra aplicar injeção em você!- ela disse nervosa.

Olhei para Hermione que estava roxa de tanto segurar o riso. Abaixei a calça lentamente e depois a boxer. Olhei para Hermione que agora estava muito vermelha.

-- Que foi, Mione?- perguntei envergonhado, por estar tão " à mostra".

-- Ah, nada não- ela disse rindo- é que está meio cômico, você aí, deitado, com a bunda de fora e a Madame Pomfrey colocando uma agulha nela. Não me entenda mal.

-- Queria ver se fosse você no meu lugar.- eu disse rabujento.

-- Rá- rá, muito engraçado.- ela disse marota.

-- Srta. Granger, já que o Sr. Malfoy já tomou a injeção dele, poderia acompanhá-lo?- Madame perguntou.

-- Claro, posso sim. Vamos Sr. Malfoy.- ela disse.

-- Sim senhora!- levantei num salto e reparei que ainda estava sem a calça. Olhei para Granger e vi que ela tinha corado ainda mais, se é que possível. Vesti a calça rapidamente e saí de lá junto com ela.

-- Não precisa mais dizer na frente da escola inteira, que me ama. A sua resposta hoje de manhã foi o suficiente para descobrir que você me ama, se não me amasse tanto assim, não se humilharia na frente de toda Hogwarts e dizer, que você, um sangue-puro, ama a mim, uma sangue- ruim.- ela disse parando perto das escadas.

--Eu te amo, e nada nem ninguém pode fazer contra isso. Passei tantos anos te ignorando e xingando-a se sangue ruim. Mas descobri que isso não leva à nada, e que toda essa antipatia por você, virou amor, eu brigava com você só para te ver brava, era quando ficava mais linda ainda. E quando você apareceu no alto daquela escada, no Baile de Inverno, no Torneio Tribruxo, eu ainda não sabia se era realmente amor, mas agora, eu percebo o quanto a amo. E depois que a Pansy me agarrou e você viu somente o fim da cena, e parou de falar comigo, realmente me cortou o coração. É bobeira dizer, mas eu choro só de pensar em te perder.

-- Eu te amo, e dói aqui- ela levou minha mão até seu peito, onde eu podia sentir seu coração bater descompassado- só de pensar em ficar longe de você.

-- Eu te amo, Mi. Aceita ser minha namorada?- eu disse.

-- Bom, vou te dar mais uma chance. Mas se pisar na bola, vai se arrepender amargamente, amor.- e dizendo isso eu a puxei para um beijo. 

Nossas bocas se encaixavam perfeitamente. Coloquei minha mão em sua cintura e a trouxe para mais perto de mim. Ela enlaçou seus braços em volta do meu pescoço. Nossas línguas exploravam cada canto da boca, um do outro. Onde ela passava suas mãos, deixava uma trilha de desejo. Nos separamos quando o ar nos faltou. Eu encostei minha testa na sua.

-- Eu te amo, demais mesmo.- eu disse sorrindo.

-- Eu também te amo muito.

-- Melhor irmos jantar, não acha?

-- Claro, vamos.

Eu peguei em sua mão e juntos seguimos para o Salão Principal, para jantar. Meu maior medo, era só como meus pais iriam reagir, quando seu único filho, sangue-puro, estava namorando uma nascida- trouxa. Mas isso não importa. Quero viver somente este momento, ao lado da minha doce Mione.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está o capítulo.
Vale lembrar: os reviews são o combustível da fic, portanto, se não tiver reviews, não tem capítulo!
Beijos!!