Escola Naval Americana escrita por jubilacs


Capítulo 11
Argumentos


Notas iniciais do capítulo

Mais um capii pra voocs...
Desculpe pela demora, estou com um bloqueio de criatividade para essa fic, entao morri pra escrever esse capi, e ainda sim nao ficou boom, mas...Whatever...
BjOoOo



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No dia seguinte fomos acordados ao som de trompetes. Nos vestimos e descemos para ver o que estava acontecendo. Novamente vi um rosto conhecido, Fuzileiro Ethan. Ele e mais alguns fuzileiros estavam saindo para uma missão, em sei lá onde.

Vi Isaac conversando com Ethan, sobre não poder ir para essa missão, e que era um pena, mas ele tinha muito trabalho por aqui. Ele usava um uniforme sofisticado, assim como todos outros que estavam embarcando no navio. Me lembrei deste navio na hora. Eu passara us 6 meses trabalhando no centro de comandos dele, deu realmente muito trabalho. Isaac tinha um pequeno Band-aid na sobrancelha e me dirigiu um olhar do tipo: “ Se você me encarar por mais um minuto, eu te mato”. Virei o rosto e procurei por Annabeth. Não consegui acha-la. Continuei a caminhar e passar meu olhar por todos ali. Já cansado me sentei embaixo de uma arvore do campus, aproveitando a sombra para ver o navio partir sem pressa. Levei um susto quando Annie se sentou ao meu lado.

- Oi! – ela falou, como se nada tivesse acontecido ontem.

- Oi... Tudo bem com você? – perguntei fazendo cara de confuso.

- Porque? Como eu deveria estar?- ela sabia que eu estava me referindo ao beijo, e começamos a jogar indiretas.

- Bom...Voce deveria estar implorando por mais agora... – falei dando de ombros.

Ela riu e com desdém falou:

- Não foi nada de mais. Já tive melhores experiências.

- Como é que é?! – protestei. Ela só podia estar tirando uma da minha cara.

- Eu disse que já tive melhores experiências. – ela falou lentamente, como se eu tivesse algum problema mental que afetasse meu raciocínio lógico.

- É porque, você não me deu a chance de continuar.

- E se tivesse te dado a chance de continuar, algo mudaria?

- Sim, teria sido bem melhor.

Novamente ela riu com sarcasmo e até fingiu engasgar, tossindo logo em seguida... Fingida!

- Duvido. – cutucou por fim.

- Duvida?!

- Isso mesmo.

- Você não deveria duvidar de mim

- Porque? – falou se virando para me encarar – O que você vai fazer?

- Vou provar.

 - Provar o que?

Me aproximei de seu rosto grudando nossos narizes, colidindo nossas respiração. Eu tinha um sorriso malicioso no rosto e ela adquiria um tom avermelhado nas maças do rosto. Ficamos ali por um bom tempo, só sentindo nossas respirações se tornarem uma só.

- Você ainda não respondeu a minha pergunta.

- Qual delas?

- O que você vai me provar?

- Vou te provar que... Você deveria estar implorando por mais. – falei num tom sexy.

Sem esperar uma resposta ou protesto, acabei com a distancia entre nós. A enlacei com meus braços envolta da sua cintura, e ela jogou os seus sobre meu ombro. Primeiramente apenas dei-lha um selinho, e depois aprofundei o beijo calmo porem tão ardente e cheio de desejo. Suas mãos acariciavam minha nuca, e as minhas apertavam seu corpo contra o meu. Com a minha língua, brinquei com seus lábios quentes, e logo ela abriu passagem para que o beijo esquentasse cada vez mais. Fui descobrindo seu gosto suave, como uma droga que vicia. Lentamente me deitei sobre ela e continuamos o beijo por mais um tempo. Sem fôlego nos separamos, ofegantes. Seus lábios tinham um tom rosado pela pressao exercida pelos meus, e suas bochechas também rosadas, se davam pela vergonha. Eu me sentia, inexplicavelmente bem.

- Nós não deveríamos ter feito isso. – ela disse num sussurro.

- Porque? O que tem de errado nisso? – falei me sentando, e estendendo a mão para ajuda-la á fazer o mesmo.

- Isso é totalmente contra as regras. Um responsável não pode de jeito nenhum, se relacionar com outras pessoas da Escola Naval.

- Você liga para as regras?

- Sim, claro que ligo. – falou preocupada- Você deveria ligar também.

- Só porque agredi um Fuzileiro... – falei me lembrando daquela baboseira.

- E porque beijou uma Fuzileira... – falou me imitando.

Rimos e por fim a olhei sério. Levei uma das minhas mãos ao seu rosto e o acariciei.

- Você não sente nada por mim?

- Tom não é isso, é só que...

- Eu sou só mais um pra você não sou? – falei me levantando me dando conta que ela poderia estar apenas me usando e que aquilo poderia não passar de uma paixonite de verão.

- Não Tom! – ela falou segurando minha mão- Você é diferente.

- Diferente do que?

- Diferente de todos aqui. – se levantou também.

- Finja que eu acredito. Se eu fosse diferente você não estaria mencionando essas malditas regras quando estamos juntos!

- Tom, você sabe as conseqüências dos nossos atos? Você sabe que você pode ser expulso caso alguém descubra? Você sabe que a minha carreira pode acabar por isso? – ela começou a aumentar o Tom de voz.

- Eu não quero saber! Pra mim tanto faz se eu vou ser expulso daqui ou não, ma sinceramente, eu gostaria de nunca mais voltar pra esse lugar! Eu espero nunca mais ver a cara de todos aqui, porque isso só me cansa cada dia mais, a mesma rotina até o final do ano...Sofrer, sofrer e sofrer. Sofrer porque estou longe das únicas duas pessoas que eu amo, sofrer porque parece que todos me odeiam aqui, e porque quando finalmente acho alguém que recompensa a minha dor, esse alguém, esta preocupado demais com as regras! – já gritava.

- Então você não se importa em destruir com a minha carreira? A carreira que eu tanto batalhei para manter.

- Eu temo por você e pela sua carreira, não vu mentir. Mas adoraria nunca mais ter que encarar tudo isso todos os dias.

Assim cada um virou para um lado, e começamos a caminhar, para o mais possível longe do outro. Minha mente estava um turbilhão de pensamente, e meu coração teimava em chorar lágrimas de sangue. Graças a Deus, hoje não havia nada a ser feito, tínhamos o dia livre pra fazer nada. Sem falar com ninguém, entrei em meu dormitório e deitei encarando o teto. Onde eu fui parar? O que eu estou fazendo aqui, nesse inferno? Porque eu continuo aqui? Porque alguma coisa me diz que eu devo continuar aqui, mesmo que isso pareça tão...Insano? Entre tantas perguntas sem respostas adormeci.

Batidas na porta me fizeram despertar e ainda cambaleando peguei um bilhete passado por debaixo da porta.

“ Bom dia Calouro Kaulitz. Sua audiência será hoje ás 19:00 horas, onde será decidido seu rumo na Escola Naval. Compareça sem falta.

                                                               Diretoria da Escola Naval.”


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Notas finais do capítulo

vIRAM?
Ta uma merda essse capi...Desculpem mas do mesmo jeito quero review1!!!!!!!
Até nao passsar esse bloqueio de criatividade nao vou postar, pq gosto de capis com qualidade!
BjOoOoO



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