Brisa da Tempestade escrita por Isabela_Ulian
Notas iniciais do capítulo
Bom, eu ja escrevi no caderno até o capítulo 20 e alguma coisa... Resolvi passar a limpo no PC e ver no que vai dar... Espero que gostem (:
-Prólogo-
Elihandrë caminhava vagarosamente pelas apinhadas ruas de Stormwind, com uma familiaridade que uma elfa adquiriria dificilmente. Por hora ouvindo cidadãos xingando baixinho, coisas como “Ande mais rápido!”, “Por favor, tenha a santa paciência!” ou “Tenho mais o que fazer, Night Elf! Ande mais rápido!”
Mas ela não ligava. Acabara de sair de uma missão delicada em Gadzetzan e estava absurdamente cansada. Tudo que queria era chegar ao Inn, tirar suas botas e dormir em uma cama de verdade, por longas horas. Mas antes, devia mostrar sua boa educação. Afinal, ser melhor amiga da princesa ShootingStar de Darnassus exigia certos caprichos, como cumprimentar o Lorde Varian Wrynn toda vez que suas velhas botas – herdadas de seu pai – pisavam em Stormwind.
Quanto mais se aproximava do keep, mais a multidão se dissipava, e Elihandrë pôde finalmente respirar um pouco de ar fresco, já que não havia um povo para lhe apertar, esmagar e xingar.
Entrou no keep depois de cumprimentar respeitosamente cada um dos guardas que guardavam a porta. Apenas um dele respondeu, enquanto o outro apenas a encarou, desvalorizando-a. Elihandrë sabia perfeitamente o que ele pensava, não era difícil de imaginar: “Uma elfinha frágil e sensível andando por Stormwind e vindo incomodar Lorde Wrynn! Queria ver ela se virar sem este pet!”
Caminhou de cabeça erguida e reverenciou o rei e o príncipe Anduin, e ambos a olharam da mesma forma: fria e distantemente. Respirou fundo e pensou: “Vou acabar logo com isso, assim posso ir ao Inn e dormir um pouco.” Mas Elihandrë evitava olhar diretamente para Wrynn. Afinal, ela sempre sentira uma enorme admiração pelo rei, e não podia deixar de sentir seu coração amolecendo quando olhava para este.
Ajoelhou-se perante a ele, e ele fez seu discurso naquela voz que arrepiava os cabelos de sua nuca. “Eu sou Varian, mas também sou Lo’Gosh!” e começou a falar. Elihandrë tentava não prestar atenção, mas era difícil. Ele era um líder, assim como ela, mesmo que esta seja bem mais solitária.
Enquanto devaneava sobre as guerras que participara e sua vida solitária no meio dos mais extensos desertos e mais profundas florestas, DarkSirius, um de seus pets, o mais raro da família dos leões negros, rosnou, o que não fazia com muita freqüência.
Sem pensar duas vezes, Elihandrë levantou-se em um pulo, sendo um tanto insolente por ter-se erguido sem a permissão do rei. Ele a olhou confuso e surpreso, quando ela ouviu o som de uma flecha sendo disparada.
A flecha Orc caiu logo acima da cabeça de Varian, e este sacou as espadas, enquanto Elihandrë colocava habilmente uma flecha em seu arco. Não tardou quatro segundos para Elihandrë enxergar uma horda de hordes invadindo o keep, causando confusão e lutando contra os guardas.
DarkSirius se colocou a frente de Wrynn enquanto Elihandrë acertava o maior número de inimigos possíveis, quando ela percebeu uma ameaça quase invisível: Um Troll rogue tentava se aproximar de um assustado Anduin, pelas costas.
-Não! – Elihandrë se colocou entre as costas do príncipe e o rogue, frustrado, duelou corpo a corpo com ela, acertando sua adaga em seu estômago.
Naquele mesmo tempo, DarkSirius atacou o rogue nocauteando-o.
Não pensou duas vezes e jogou Anduin em suas costas, sem antes olhar para trás e se fascinar ao ver Wrynn lutando com um esplendor inimaginável.
Não, não era hora. Ela devia salvar o príncipe.
Ninguém viu uma elfa seriamente ferida esgueirar-se para fora do keep acompanhada do príncipe e de um leão negro. Ela montou em seu tigre e correu até um simples keep, e subiu correndo até o quarto mais alto, onde colocou o príncipe cuidadosamente em cima de uma poltrona velha.
-Você está bem?
A dor em seu estômago ficou mais aguda.
-S-sim... – Respondeu o príncipe temeroso – Qual vosso nome?
-Elihandrë. Você está seguro agora. – No entanto o olhar da caçadora tornou-se um tanto desfocado, mas ela lutou para continuar no comando de seu corpo.
-O-obrigado p-por me tir-rar de lá... – Sussurrou Anduin segurando amigavelmente a mão da caçadora – Posso te chamar de Eli?
-Meus amigos em chamam de Eli... – Ela soltou delicadamente a mão do príncipe – Você pode chamar-me de Eli... – A dor tornou-se insuportável, e ela colocou a mão sobre a barriga, e viu sua mão branca manchada de sangue.
-Tia Eli!
Eli não agüentou mais, e desmaiou depois de ouvir um ruidoso urro que gritava desesperadamente:
-Onde está meu filho!?
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