Réquiem - Livro I - Dança da Lua Cheia escrita por Bah_Kuran, Ariene


Capítulo 2
Capítulo 1 – CHANCE!




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...Mesmo que você esteja preocupado com isso, sempre há horas em que você é traído. PARE de abandonar seus sentimentos! Eu ganhei RESPEITO por você, quem eu confronto! Porque os sentimentos que eu fortemente desejo, eu irei alcançar...

O tempo é precioso! A qualquer hora, eu quero brilhar pela causa das pessoas que eu amo. Yeah! Mantenha o seu sorriso! Yeah! Um dia você terá a chance! Eu quero responder a voz do seu coração...!” 

 

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ONZE ANOS DEPOIS. 

 

 

- Estelar você espera os outros alunos chegarem aqui, ok? E lembre-se de se comportar...

 

- Ta, ta, eu já sei. Tchau Ted. – Apressou-se em falar querendo que apressar a partida dele.

 

Ted Lupin deixou sua irmã mais nova sentada no banco e começou a caminhar de volta ao salão principal. Ainda faltava uma hora para que os alunos chegassem a Hogwarts no expresso, mas eles eram filhos de professor e por isso chegavam antes e não precisavam pegar o trem por morarem em Hogsmeade... Ted teve seus pensamentos interrompidos quando bateu em alguma coisa, recuou ouvindo um estrondo de algo muito pesado batendo no chão.

 

- Hei! Você está bem? Machucou? – Questionou observando no que batera, era uma menina que parecia não ser mais velha que sua irmã. Ao seu lado estava um livro muito grosso, ele estendeu uma mão para ajudá-la a se levantar.

 

- Não. – A menina olhou séria, ignorando a mão estendida e se levantando rapidamente

 

Ted sorriu enquanto recolhia o grosso e pesado livro do chão.

 

- Isso aqui não é um pouco pesado pra você não? – Disse lhe estendendo o livro.

 

- Não. – Respondeu secamente pegando o livro de suas mãos.

 

- Não? Essa é a única palavra que você conhece? Esse seu livro é bem grande, você deve ter aprendido alguma outra palavra nele, seu vocabulário deve ser maior que isso... – O rapaz sorriu para a garota, que ruborizou e devido à pele muito branca acabou transparecendo muito mais do que uma leve vermelhidão.

 

- Não. – Ela o encarou, fazendo-o sentir o peso dos dois olhos azuis muito claros ligeiramente familiares, que o analisavam, o que causou certo desconforto.

 

A menina se virou e continuou andando rapidamente, com o livro aberto novamente.

 

--

 

Estelar ficou sentada por um tempo, mas aquilo já a estava deixando nervosa era muito chato ter que chegar mais cedo e ficar esperando os outros chegarem.

 

- Ano que vem, eu venho no expresso! Nem que a gente tenha que aparatar na estação pra voltar o caminho todo de novo! – Comentou consigo mesma. Suas reclamações foram interrompidas por um brilho dourado que chamou sua atenção mais à frente do corredor.

 

Ela se levantou do banco e foi em direção ao brilho. Era a parede onde estavam alguns troféus e placas de homenagem. Havia uma menina parada lá, olhando para os troféus. Parando diante da grande parede reparou que havia muitos troféus de quadribol, homenagens, fotos.

 

Estelar observava cada uma das placas, até parar na que continha o nome Ronald Weasley, goleiro e herói. Olhou admirada para aquilo, mas seu momento de êxtase foi interrompido por um comentário que não pode entender direito. Ao olhar melhor para a garota ao seu lado, viu que essa também olhava para a placa de Ronald Weasley.

 

- O que você disse? – Falou encarando-a.

 

- Eu disse que algum dia eu vou ter uma placa com meu nome nessa parede... – A menina encarou Estelar que a olhou curiosa.

 

- Você também quer jogar quadribol? – Perguntou Estelar com um sorriso no rosto, a outra balançou a cabeça em concordância com um meio sorriso.

 

- Que Legal! Qual posição?

 

- Não sei ainda... Talvez no gol, meu pai disse que eu tenho bom reflexo e você?

 

- Eu também não sei estou na dúvida entre ser apanhadora e artilheira.

 

- Se você fosse artilheira nós podíamos treinar juntas...

 

- Verdade! Essa é uma boa idéia! Ai nós vamos ter nossas placas juntas! A melhor artilheira e a melhor goleira! – Estelar moveu os braços, visualizando as placas imaginárias.

 

- De todos os tempos. – A menina completou aumentando o espaço entre as mãos de Estelar para caber a nova frase.

 

As duas soltaram risadas. Mas depois de um tempo, Estelar parou e fincou os olhos negros no livro que a menina carregava.

 

- Que foi? – Perguntou olhando para seu próprio livro.

 

- Mas que livro grande. Não me diga que a gente vai ter que ler isso no primeiro ano? – Falou com uma careta, que se desfez ao ver a garota voltando a gargalhar.

 

- Não. Claro que não. As pessoas daqui têm algum tipo de alergia a livros? – Comentou parando de gargalhar, dando lugar a um sorriso travesso. – Você quer ver uma coisa legal? - Estelar a olhou curiosa, as duas caminharam até o banco onde ela estava sentada, a menina abriu o grosso livro, medindo o meio exatamente e o colocou entre as duas.

 

- O que tem ai? – Estelar olhou confusa para as duas páginas em branco. Com um sorriso, deu um toque no papel e letras apareceram nas duas páginas.

 

- É um feitiço, como se fosse um banco de dados, mas só mostra minhas anotações quando eu toco nele. Mas tem que ser nas páginas do meio, as outras são só páginas normais. Eu coloquei ai tudo o que já vi de Hogwarts, achei até umas passagens, ta tudo ai.

 

- Uau! Mas você fez isso sozinha? – Os olhos de Estelar brilharam, lendo as anotações.

 

- Claro que não. Não se pode fazer feitiço fora de Hogwarts, apesar de que provavelmente eu seria capaz de fazê-lo...

 

- Então quem foi? – Perguntou olhando para a menina, que tirava do bolso do casaco uma pena e lhe estendia.

 

- Minha mãe. É claro que ela nem sonha que o fez... –Acrescentou ao ver a cara incrédula da outra. - Ela tinha esse feitiço em vários diários, quando ela foi fazer um novo, eu dei um jeito de trocar os dois e depois destroquei... – Sorriu vitoriosa. – Coloca ai o que você sabe aposto que você sabe algo que eu ainda não sei... – Ela completou olhando para Estelar que estava parada com a pena na mão.

 

Estelar sorriu.

 

- He, com certeza! Nós vamos nos dar muito bem sabia?

 

- Até que não é uma má idéia...

 

- Amigas? – Estelar estendeu a mão.

 

- Hum... Melhor sócias, feito? – A menina apertou a mão de Estelar. – Umas faíscas saíram da junção de mãos.

 

– Trato feito não pode ser desfeito. – Estelar completou sorrindo. – Elas recolheram as mãos. - O Meu nome é Estelar e o seu?

 

- Sarah! – As duas se assustaram, virando ao mesmo tempo para dar de cara com Draco Malfoy de pé, olhando as duas com certa desconfiança.

 

- Oi pai. – Sarah pulou do banco para o chão rapidamente, parando a lado do pai, já com o livro fechado. – Essa aqui é a... – Senhorita Lupin, Senhorita Malfoy. Vamos. Vocês tem que se unir aos alunos do primeiro ano para aguardar a seleção. – Minerva McGonagall falou surgindo da outra ponta do corredor.

 

- Eu ia dizer justamente isso McGonagall. – Malfoy completou encarando a diretora. – Mas como a senhora já está aqui, eu não sou mais necessário. - Ele se virou e olhou longamente sua filha, que ficou séria, se retirando em seguida.

 

Sarah ficou parada olhando para Estelar, essa que fazia a mesma coisa desde que ouvira a menina chamar Draco Malfoy de pai.

 

- Senhoritas? – McGonagall chamou a atenção para si, as duas a olharam. - Vamos.

 

Elas caminharam em silêncio, uma olhava para a outra de vez em quanto, mas elas não se encaravam. Mais à frente, havia uma menina parada, ao ver a aproximação, ela correu em direção a elas.

 

- Senhorita Malfatini, não corra. – McGonagall parou e olhou suas duas acompanhantes mudas, diferentemente de como estavam há alguns minutos atrás, quando ela as observava de sua sala. – Senhorita Malfatini, essas são as Senhoritas Lupin e Malfoy. - A diretora iniciou novamente a caminhada.

 

- Oi! Meu nome é Sophie Malfatini, eu espero ir para a Corvinal e vocês? – A menina tinha longos cabelos extremamente claros que pareciam brancos como neve em meio as duas meninas que tinham cabelos tão negros quanto à noite, ela caminhava balançando-os alegremente.

 

- Eu sou Estelar Lupin, espero ir para a Grifinória, porque os melhores bruxos que eu conheço foram da Grifinória.

 

- Só se ser forem os melhores para se estar mortos. Afinal grifinório bom é grifinório morto... – Sarah falou encarando Estelar.

 

McGonagall pigarreou.

 

- Chegamos. Juntem-se aos outros e aguardem a seleção.

 

As três foram para lados diferentes, Sarah e Estelar se enfiaram em cantos opostos, Sophie começou a conversar com uma menina que assim como ela não parava quieta, seu cabelo castanho e ondulado se movia tanto quando o da outra.

 

Hogwarts deu início a mais uma cerimônia, pouco tempo depois o vice-diretor veio buscar os aflitos alunos que aguardavam para serem selecionados.

 

A seleção finalmente havia começado. O vice-diretor Flitiwick chamou o primeiro nome, aumentando a aflição dos alunos. E assim foi.

 

- Senhorita Belford, Melanie Belford. – o chapéu ponderou, o silêncio que antecedia a decisão do chapéu era angustiante. - LUFA-LUFA! – Toda a mesa da Lufa- Lufa aplaudiu de pé.

 

- Senhor Dragon, Peter Dragon. – Um menino alto, com o nariz empinado saiu do meio dos alunos, tinha um olhar ligeiramente superior. – Silêncio novamente. – CORVINAL. – A mesa da Corvinal vibrou.

 

Outros alunos foram chamados, o número de alunos estava diminuindo, isso aumentava as expectativas de quem ia ficando.

 

- Senhorita Lupin, Estelar Lupin. – A garota se moveu até o chapéu que nem bem fora colocado em sua cabeça e já estava gritando. – GRIFINÓRIA. – Sem dúvida a mesa que mais vibrava quando um aluno era selecionado era a Grifinória, não fora diferente dessa vez. Estelar foi rapidamente para sua mesa se sentar.

 

- Senhorita Malfatini, Sophie Malfatini. – Sophie foi balançando seu longo cabelo, cumprimentou o vice-diretor e acenou para McGonagall alegremente, sentando no banco do chapéu com um pulinho. O chapéu não demorou a gritar. – CORVINAL! – Ela sorriu, agradeceu ao chapéu e foi pulando sob os aplausos da casa se sentar ao lado da menina de cabelo castanho, com quem havia puxado conversa anteriormente.

 

- Senhorita Malfoy, Sarah Malfoy. – Sarah andou lentamente até o chapéu, mas esse nem precisou ser colocado completamente para gritar. – SONSERINA! – A menina fez cara de satisfação e foi andando até a mesa da Sonserina sob o olhar satisfeito de seu pai.

 

O restante dos alunos fora selecionado e o tão aguardado banquete começou. Todos já socializavam com seus novos companheiros de casa, aproveitando aquele momento onde tudo era novidade.


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Notas finais do capítulo

Vocês repararam naquele trecho no início do cap certo? (é eu sei que minha pergunta foi redundante...), é assim, todo cap tem uma música como tema/trilha... é até uma sugestão para vocês ouvirem ou catarem o vídeo no youtube é bem legal. Bom. todas as letras vão estar aqui nas notas finais ok?

—-

Chance! – UVERworld

—-

Vamos começar.
Traz alguém com isso um desejo.
Fazendo sons com batidas. Balançando, dançando, UVERworld.
Comece! Apenas mantenha! A paz é a última, com uma vitória fácil.
Paz! Ataque! Todos!
Hora do rock! Do grande show!
É chance chance chance.
Mesmo que você esteja preocupado com isso, sempre há horas em que você é traído.
PARE de abandonar seus sentimentos!
Eu ganhei RESPEITO por você, quem eu confronto!
Porque os sentimentos que eu fortemente desejo, eu irei alcançar!
O tempo é precioso!
A qualquer hora, eu quero brilhar pela causa
das pessoas que eu amo.
Yeah! Mantenha o seu sorriso!
Yeah! Um dia você terá a chance!
Eu quero responder a voz do seu coração!
O sonho daquele dia, aquele que não deveria se realizar
Está mesmo agora cintilando no meu coração.
A qualquer hora dada, eu posso voltar ao início.
Eu quero continuar perseguindo meu sonho
Sem desistir.
Consiga uma chance, como essa!
Aumente o som!
Não há fim para isso!
Se envolva mais nisso!
Não se importe com o fato de que um dia a vergonha vai desaparecer
Com um imutável sorriso e uma luz.
O tempo é precioso!
A qualquer hora, eu quero brilhar pela causa
das pessoas que eu amo.
Yeah! Mantenha o seu sorriso!
Yeah! Um dia você terá a chance!
Eu quero responder a voz do seu coração!
O sonho daquele dia, aquele que não deveria se realizar
Está mesmo agora cintilando no meu coração.
A qualquer hora dada, eu posso voltar ao início.
Eu quero continuar perseguindo meu sonho
Eu agarro fortemente a segurança dos muitos milagres que estão aqui,
A melodia, e fragmentos de palavras.
Eu não quero me arrepender de nada afinal
Até que eu possa encontrar uma resposta
Eu não quero virar as costas agora.
Parada! Hora do show!
Se abaixe! Que tal isso? Esse tipo de som é UVER!
Todos esses estilos ficaram juntos por acaso
Não há mal em ouvir isso, olhe para mim!
Vai tentar comparar isso com todas as outras músicas?
Isso vale seu verdadeiro tamanho
Som e conversa estimulam o jogador
Yeah, fazendo, yeah, checando
Uma coisa nos unindo.
Um ritmo!
Mesmo que não alcance...
O tempo é precioso!
A qualquer hora, eu quero brilhar pela causa
das pessoas que eu amo.
Yeah! Mantenha o seu sorriso!
Yeah! Um dia você terá a chance!
Eu quero responder a voz do seu coração!
Uma voz distante alcança meus ouvidos
Minhas memórias desaparecem passageiramente
Até que eu desista do seu amor...
É uma linha sem fim
O sonho daquele dia, aquele que não deveria se realizar
Está mesmo agora cintilando no meu coração.
A qualquer hora dada, eu posso voltar ao início.
Eu quero continuar perseguindo meu sonho
Eu agarro fortemente a segurança dos muitos milagres que estão aqui,
A melodia, e fragmentos de palavras.
Eu não quero me arrepender de nada afinal
Até que eu possa encontrar uma resposta
Eu não quero virar as costas agora.



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