Jacob e Seu Novo Imprinting escrita por carol_fdr


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

to triste, pq recebi só 2 reviews no outro cap.
queria maais =/



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Edward.

Estavamos em Boston. 
Alice, Carlisle, Esme, Emmet, Rosalie, eu , Jasper. 
Numa casa afastada, quase que em uma fazenda, todos estavam no primeiro ano – menos Emmet e Rosalie que fingiam mais velhos. 
Carlisle estava empolgado com o hospital, e Esme de vez em quando reformava as casas de um condomínio fechado e caro daqui.
Eu, bom, estou sempre sentado lendo, deitado de olhos fechados, com musicas baixas pensando nela.
Isabella Marie Swan.
Meu eterno e único amor.
Minha cabeça parecia vaga sem ela, todos os pensamentos que eu conseguia ouvir eram deletados agora, eu parecia normal, a não ser por ter que caçar e ficar imóvel sem respirar por muito tempo. Na realidade a parte mental era como todas as outras. Minha. Sem nenhuma outra conversa entrando e saindo. Sem zumbidos.
Todos os dias eu fazia questão em passar as imagens dela por minha cabeça, os olhos lindos, misteriosos e que me faziam derreter por dentro.
O cheiro gostoso, quente, de vida.
O sorriso angelical, a respiração pesada à noite, a voz, as palavras ditas a noite para mim.. A felicidade por ver o pai satisfeito..
Cada pequeno gesto eu fazia questão de lembrar.
Até mesmo o ultimo dia em que a vi.
Ela estava horrível, como Jacob pode fazer aquilo com ela? 
Eu esperava isso, mas era difícil vê-la daquele jeito, sem vida, os olhos lindos e calorosos tristes e vagos.
As noites agonizantes que fiquei dentro de seu quarto sem nem ela saber.
As tantas vezes que deixei a janela aberta para minha velha Bella se lembrar de mim, de me querer, de ao menos lembrar que eu passava por ali todos os dias antes de ela me dizer adeus deixando meu coração gelado em pedaços.
Mas agora eu a deixei viver, eu a deixei livre de monstros. De mim.Isabella.

As malas estavam prontas.
Todas já estavam prontas para serem colocadas na viatura de Charlie amanhã bem cedo. 
Eu e ele havíamos passeado por Forks com a viatura conversando coisas banais, uma coisa que eu nunca havia feito, nem pensado em fazer com meu pai. 
Nós éramos calados, cada um com seu pensamento, mas esse era o adeus. O adeus depois de tanto tempo com ele, só eu e ele dentro da casa. Por mais que eu tenha passado toda minha infância com Renée no Arizona, gosto de ver que amo Charlie tanto quanto Renée , mesmo ele morando em uma cidade minúscula que eu aprendi a adorar. Uma despedida difícil, quieta, mas muito especial pelo menos para mim.
À noite fiquei na sala comendo pizza com ele e assistindo a algum jogo emocionante de futebol com ele. Mesmo não entendendo nada ainda estava lá.
Agora aqui estou eu. Deitada na cama olhando o teto, a janela do quarto que eu sempre deixei aberta estava trancada com uma cortina improvisada tampando a noite escura e chuvosa. 
Soltei um suspiro pesado, e rolei fechando os olhos. Amanhã minha vida voltaria a ser como antes, quente, mas vazia.

-Bella, eu quero dizer que – Charlie estava sufocado, me olhando com os olhos marejados, tentando encontrar palavras. O abracei forte.
-Pai, eu sempre estarei aqui nas férias. Não se preocupe. Eu te amo muito, obrigado por tudo. Você foi e sempre será o melhor pai – sorri vendo que eu estava também com os olhos cheios de lagrimas.
Estávamos no aeroporto de Port Angeles , o sol estava fraco pois o avião chegaria só no crepúsculo. Todos estavam atrasados.
Ele me olhou com tanto carinho e sorriu.
-Eu te espero aqui. E eu te amo. – e me deu um beijo na testa.
Nos despedimos mais uma vez e eu fui para o portão de embarque. 
Algumas pessoas estavam reclamando do atraso e um homem moreno e alto estava tentando acalmá-las.
Me sentei na cadeira mais próxima e fiquei ali esperando.

-Ah Bella!- Renée gritou estéricamente quando entrei em sua visão.
As malas estavam todas perto de mim, eu puxava elas, eram pesadas pois todas eram de frio.
Todos aqui estavam com blusas de rendas, shorts, e eu com calça e uma blusa sufocante de flanela.
-Mãe – eu sorri indo abraça-la.
O cheiro ainda era o mesmo, o familiar cheiro, a familiar sensação de djavú, quando eu ia para Forks e chegava aqui neste mesmo lugar correndo para abraça-la.
-Oi Bella. Bem vinda de volta – Phil disse sorrindo e me abraçando.
-Obrigada- respondi.
-Como está Charlie? 
-Bem, mãe. Mas deve estar agora sozinho em casa – eu disse e um frio me percorreu. Renée sempre esteve com Phil, e Charlie sempre sozinho.
-Pronta para a faculdade? – ela gritou.
-Claro – corei olhando o aroporto cheio.
-Podem se servir!- Phil comemorou enquanto colocava um frango assado em cima da mesa.
A casa era ótima. Perto do mar, a cidade era quente e grande, varios carros e bares, Renée estava sempre empolgada, cantarolando as velhas e clássicas musicas dentro do carro.
O meu novo quarto era maior que o antigo em Forks, os movéis eram perfeitos, simples, um banheiro só meu. Tudo só meu.
A noite estava sendo cansativa, minha vontade de chorar era muita, não sei o que estava acontecendo, mas minha vontade era de voltar a Forks e ficar remoendo as lembranças que eu tinha de Edward. De ir à nossa campina. Suspirei e comecei a comer fingindo estar animada.
Na hora de dormir foi pior, uma sensação de que tudo era um sonho, de que tudo era o que eu sempre temi. Que nada havia acontecido. Tudo fruto da minha imaginação. Que vampiros e lobisomens ainda eram somente historias em quadrinhos.
Minha semana já estava terminando aqui na Florida. 
Renée fez questão de me levar em lojas de roupas leves e bonitas daqui, acabei com uma única blusa creme.
Ela nem percebia meu desanimo, enquanto Phil vivia me olhando preocupado. Parecia mentira, que Renée sempre tão esperta agora estivesse assim.
Mas alguma coisa aconteceria hoje, eu sentia, a onde quer que eu fosse estava com medo, alguma coisa iria acontecer e eu não podia recorrer à Alice Cullen para saber o que.
-Já vai se deitar querida? – Renée disse, olhei o relógio, nove horas.
-Sim, estou cansada do dia de compras –disse ironicamente e ri junto dela.
-Está bem então. Boa noite.
Caminhei para meu quarto, abri todas as janelas para ver se o ar pesado da praia me refrescasse e deitei na cama fechando os olhos e pensando em tudo menos no passado.
Acordei assustada com um baque abafado no quarto. Estava escuro, as janelas abertas, a televisão que estava ligada agora estava quieta, Renée e Phil provavelmente foram dormir. 
Olhei o relógio e passava das uma da manhã,olhei para o escuro começando a me apavorar,que barulho é esse;


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Notas finais do capítulo

recomendem a fic, pliiiiiis >.



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