Lovestory escrita por Liane


Capítulo 14
XIV


Notas iniciais do capítulo

POIS É, AS COISAS VÃO SE COMPLICAR MAIS, MAS A PARTIR DE AGORA NÃO TEM MAIS MALDADES. TAMBÉM, O QUE MAIS PODERIAM FAZER NÉ? SÓ SE MATASSEM A GAROTA E GARANTO QUE NEM ROSE NEM CARLISLE SÃO TÃO MAUS ASSIM... HEHE



GENTE, QUEM QUISER UMAS FIC BOAS PARA LER, PASSEM NO MEU PERFIL E VEJAM ALGUMAS QUE ESTÃO ENTRE AS MINHAS FAVORITAS. TEM ALGUMAS DE CREPÚSCULO LÁ E RECOMENDO MUITO.

BJINHUS PRA VOCÊS.

AH, E POR ULTIMO, QUERO QUE SAIBAM QUE VOU VIAJAR NO FINAL DE SEMANA, LOGO, SAIBAM QUE NEM SEXTA, NEM SÁBADO E NEM DOMINGO VAI TER POST. TO AVISANDO LOGO SE NÃO DEPOIS EU ESQUEÇO... HEHE



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/97068/chapter/14

Bella não chegou em casa tranquila depois daquela visita à delegacia. Tantas coisas a incomodavam, seu sofrimento aumentava e um desespero silencioso tomava conta dela.

Pensava em Edward longe, no Sr. Cullen tão cruel, no Jacob tão bondoso... Sua mente estava embaralhada.

Será que devia aceitar a sugestão de Jacob e ir morar com ele para abafar o falatório? O que Edward acharia disso?

Mas Edward não estava aqui. E não dera uma única palavra em mais de um mês.

E devia pensar em Jacob também. Sabia que Jacob não mentia, mas será que seu subconsciente concordava com as palavras dele? E se, sem saber, ele estivesse realmente apaixonado?

Não, não podia pensar assim. Ela já encontrara o seu primeiro e único amor na vida, mesmo que este a desprezasse e a abandonasse, não poderia ser de mais ninguém.

E todos esses pensamentos a atormentaram a noite toda, em que ela tentava decidir o que fazer.

Mas a vida já decidira por ela.

Rosalie estava decidida a manter Bella Swan longe daquela casa. Sabia o quanto a mãe gostava da garota e que não havia meios de racionalmente fazer a mulher se livrar da garota.

Mas uma questão de honra e confiança poderia mudar tudo.

Preparou a emboscada.

Quando viu Bella saindo para o mercado, pegou uma das suas joias mais caras e, sorrateiramente, foi até o quarto da garota. Escondeu o colar na cômoda da empregada e saiu da mesma forma que entrara.

Então armou o escândalo.

Bella estava em seu quarto, à espera que o jantar acabasse para limpar a cozinha, quando ouviu a gritaria. Alguém soava histérica na sala e foi prontamente ver do que se tratava.

- Meu colar! O colar que papai me deu, de perolas de verdade! Eu o quero! Eu o quero! – A Srta. Rosalie gritava a plenos pulmões.

- Calma senhora. – A Sra. Marshall dizia, entregando-lhe um copo de água, provavelmente com açúcar.

- Procurou direito minha filha? – A Sra. Hale tentava ser racional.

- Claro, mamãe! Em cada centímetro, ou não estria tendo este ataque por nada! – A garota resmungou irritada. – Alguém pegou e eu o quero de volta!

Ela dardejou olhares fulminantes para todos na sala.

- Revistarei a casa pessoalmente senhorita. Cada centímetro de carpete se for preciso. – A Sra. Marshall falou eficientemente.

- Faça isso. E quero que o resto de vocês fique aqui, para não dar tempo a ninguém de esconder as provas! – Rosalie falou autoritariamente.

- Rosalie! – Sua mãe exclamou repreensivamente. Não admitia que desconfiasse das empregadas.

- Mas eu estou certa! – A garota exclamou teimosamente. A mãe suspirou e concordou que as empregadas ficassem, apenas para evitar mais uma crise desnecessária.

Então a Sra. Marshall saiu para procurar a joia pela casa. Ela não era suspeita. Era a empregada mais velha e mais confiável da casa, vira os filhos da Sra. Hale nascerem e sabia de mais segredos sobre aquela família do que tinha de anos para contar.

Todos estavam impacientes na sala, menos Bella. Ela estava absorta, mais uma vez, nos seus pensamentos. Não sabia o que fazer da própria vida e se sentia vazia, exceto pelo serzinho que crescia em seu ventre.

Distraidamente levou a mão à barriga e um sorriso leve nasceu em seus lábios.

Era uma menina, tinha certeza. Que nome lhe daria? Ia ser difícil escolher. Talvez o nome de sua mãe, uma mulher tão carinhosa e perseverante. Parecia uma boa escolha.

Será que Edward aprovaria? Queria saber a opinião dele. Adoraria que pudessem estar lado a lado agora, discutindo sobre o futuro da filha.

O gesto de Bella não passou despercebido à Srta. Rosalie. Ela observou a felicidade que brilhava no olhar daquela garota e não pôde acreditar. Como ainda poderia estar feliz depois de tudo o que aconteceu?

Era uma felicidade tão intensa... Algo que Rosalie não entendia. Nunca admitiria, mas gostaria de ter uma vida tão simples e sem formalidades como a daquela garota. A invejava em tudo, menos nas roupas, claro.

Olhou para a barriga da moça. Havia um Cullen crescendo ali. De repente teve muita vontade de ter um filho. Queria tanto uma criança, um filho do homem que amava, alguém para lhe fazer companhia naquela casa solitária.

Sentiu vontade de chorar e teve mais raiva ainda de Bella. Por que mesmo pobre e ignorante, tinha tudo que ela queria e não podia ter.

Inclusive o carinho da mãe, que às vezes parecia nem se quer notar que ela estava ali. Tinha apenas olhos para o filho e as pobres coitadas que abrigava, Rosalie simplesmente não existia para ela.

Muito tempo depois a Sra. Marshall voltou para a sala, com o rosto anuviado de pesar. Bella ficou a pensar se já poderia voltar aos seus afazeres, para poder dormir cedo. Sentia-se exausta e faminta.

- Encontrei a joia Sra. Hale. – A Sra. Marshall falou com um fio de voz.

- Onde estava Sra. Marshall? – A Sra. Halle quis saber, estendendo a mão para receber o objeto. A outra mulher apertou os lábios, entregando o colar à sua senhora. – Diga mulher, onde estava.

- Não creio que isso seja importante, Sra. Hale. Talvez devesse contar-lhe a sós. – A mulher falou ainda com a voz muito baixa.

- Fale logo mulher, onde estava meu colar? – Rosalie perguntou impaciente. Já estava cansada daquela demora.

- Diga, Sra. Marshall, onde estava? – A Sra. Hale insistiu.

- Na cômoda da Srta. Swan. – A mulher falou muito rápido e baixo como quando se puxa um curativo que ficou grudado na pele, para que doa menos.

O silencio reinou na sala e todos olharam para Bella, que piscou freneticamente, atônita. Não entendia o que estava acontecendo.

- Pode explicar isso filha? – A Sra. Hale questionou, fazendo Rosalie apertar os lábios ao chamar a criada de filha.

- Sinto muito, Sra. Hale, mas não conseguirei explicar. Nunca toquei nessa joia. – Bella falou reunindo todo o seu orgulho. Podia ser muitas coisas, mas não era uma ladra.

- Creio que teremos que resolver isso com a guarda, então. – A Srta. Rosalie fez menção de se levantar, mas sua mãe lhe parou.

- Fique onde está. – Ela mandou.

- Mas mamãe. Isso é roubo e foi muito desonroso! Depois de tudo que fez por essa garota... Não é certo que fique nesta casa, temos que chamar a policia! – Rosalie reclamou.

- Não vai haver policia nenhuma. – A Sra. Hale falou.

- Obrigada pela confiança senhora. – Bella falou grata.

- Isso não pode ficar assim Bella. Não vamos chamar a guarda, mas não posso mais confiar em você. Ficará em seu quarto até o amanhecer e depois partirá desta casa. – A Sra. Hale sentia o seu coração se dilacerar ao proferir estas palavras, mas não podia fazer nada a respeito disto.

- Mas senhora... – Bella estava fora de si. Não podia acreditar no que estava acontecendo.

- Sinto muito minha filha. – A Sra. Hale se levantou e foi até Bella, acariciando-lhe a face. – Sinto muito.

A mulher se afastou e todos os criados se dispersaram. Sobraram apenas a Sra. Marshall, Bella e a Srta. Rosalie na sala.

Rosalie encarou Bella ainda um pouco, antes de bufar e sair a passos largos do lugar. A Sra. Marshall olhava consternada para Bella.

- Vamos querida. – Ela sussurrou.

Bella saiu de seu transe e se sentiu irritada. Mesmo que a Sra. Hale a pedisse para ficar, jamais permaneceria em uma casa onde a consideravam uma ladra.

Partiu para o seu quarto com a Sra. Marshall em seu encalço. Ao chegar ao quarto, começou a catar suas poucas coisas e jogá-las de qualquer jeito na cama.

- Sinto muito menina. Tenho certeza de que não foi você. – A mulher sussurrou antes de sair do quarto. Bella se jogou na cama, por cima das suas roupas, tentando entender o que acontecia.

Pegou então as duas coisas mais importantes que tinha no mundo: o livro e o anel que Edward lhe dera. Embrulhou as coisas cuidadosamente entre as roupas e depois fez uma trouxinha, que colocou no canto. Em seguida se deitou na cama e ficou remoendo o que havia acontecido.

Como diabos aquele colar fora parar em sua cômoda?

Tentou imaginar, mas não conseguiu chegar a conclusão alguma, a não ser que alguém colocara ali de propósito, o que era impossível. Ninguém naquela casa tinha motivos para isso. Nem mesmo a Srta. Rosalie seria tão baixa.

Mas agora tudo já saíra do controle.

E Bella soube que só havia uma coisa a fazer agora. Teria que procurar Jacob.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!