Luis tinha acordado novamente, no meio da noite, ou dia. Não dava para saber ao certo, a cela era fechada e mal iluminada. Também pequena, quadrada e mal arrumada. Tinha uma cama dura, a qual Luis estava deitado, em cima desta haviam trapos. O colchão estava estourado, as molas saiam para fora. No outro extremo havia uma privada e uma pia, também muito sujas.

As grandes eram metalicas e bem conservadas, apesar de serem velhas.

Do lado de fora da cela havia um corredor, com um recuo, com uma mesa e duas cadeiras, uma em cada extremo da mesa. Em cima da mesa haviam folhas de papel espalhadas, garrafas, e para alegria e tristeza de Luis as chaves da cela. Em cima da mesa, pendurado na parede, haviam cabideiros, com roupas de lhamas penduradas.

Luis se sentou na cama, não comia havia dois dias. Estava magro e fraco. Se Luis continuasse emagrecendo daquele jeito consiguiria passar pelas grandes e fujir, mas, é claro, se não morresse antes.

Pensou que a chave poderia vir até ele. Seria legal e engraçado. Apos esse pensamento passar começou a estralar os dedos, ja que era pra morrer, que não fosse de tedio. Começou a fazer uma musica, em sua cabeça algo como:

- Venha chave, venha até mim, por favor

Então, magicamente, como se forças sobrenaturais estivesses presentes naquele lugar a chaves levantou-se e foi até a mão de Luis. Na hora, Luis estranhou, mas se lembrou de Zulum falando: "Das sua habilidades"

"OK". Pensou Luis "Se isso for minha habilidade, poder fazer qualquer coisa, poderei criar um prato de comida para mim."

Luis pensou fixamente em um prato cheio de miojo, estralou o dedo e puf. O prato apareceu, apesar de parecer que ele tinha perdido mais ainda de suas poucas forças.

Comeu como nunca antes e depois de terminar de comer, sentiu-se muito melhor, mais forte. Mais preparado, estava pronto para sair dali. Com sua habilidade e força renovada, ele realmente conseguiria.