Cansada de ser arrastada pra cima e pra baixo por Alice e Rose, me sentei um dos bancos da praça de alimentação e esperei faltar trinta minutos pra ir encontrar os garotos...Pra faltar trinta minutos pra às cinco horas – hora que tínhamos que estar no ônibus pra voltar pra escola – ainda falta duas horas. Ou seja, eu teria que ficar aqui esperando durante duas horas!

 

Entediada e desagrada, peguei minhas lindas muletas cheias de adesivos e, agora, com o estofamento cor-de-rosa e comecei a andar por ali. Eu vi alguns dos garotos do time de futebol rindo e brincando. Que droga! Era pra eles irem pro outro museu, em outro ônibus, mas não. Tiveram que ir no nosso.

 

Jacob estava entre eles.

 

Passei relativamente rápido, já que quem anda de muleta instantaneamente anda devagar, e virei a cara. Não queria que me vissem de jeito nenhum. Mas, como a lei de Murphy me persegue, ele me viu. Não só viu como gritou.

 

“Hei, hei. Se não é a manquinha?” sorriu, se achando muito engraçado.

 

Revirei os olhos.  Como não parei pra o escutar, ele segurou o meu braço. Eu perdi o equilíbrio e deixei cair uma das muletas. Eu estava muito irritada. O resto do time se juntou a nós.

 

“Me solta!” eu rosnei. “Idiota!”

 

“Mas quanto estress, Bella!” ele sorriu. “Acho que isso é falta de sexo.” Eu corei. O time soltou risadinhas.

 

“Eu não perguntei pra você o que você achava que era, até porque, eu não preciso da opinião de uma índia superdesenvolvida pra nada.” Rebati. Estava de saaaco cheio dessas implicâncias.

 

“Uoooo.” Gargalharam os garotos do time em coro. Ele estava vermelho de raiva por entre a jaqueta azul padrão do time.

 

“Agora se me der licença,” disse, arrancando meu braço do dele e indo me abaixar pra pegar a muleta. Ele me segurou brutalmente e eu quase cai no chão, só não cai porque Emmett me segurou.

 

“Você enlouqueceu?” perguntou ele, furioso. “Você vai machucá-la!” disse me segurando e me entregando a muleta.

 

“Ah, qual é?” ele perguntou, peitando o Emmett. “Quem você pensa que é pra falar assim comigo? Vai defender a garotinha agora? A grande ingênua de Forks High school?” ironizou. “Que ela prometeu dar a você? A suposta virgindade oral dela ou é a outr...” Foi interrompido por um Emmett irritado que lhe deu um belo soco no olho.

 

Os garotos do time de futebol imediatamente vieram pra cima e eu acabei sendo empurrada pra trás, por pouco não perdi o equilíbrio novamente.

 

Um bolo humano se formou a minha frente e fizeram um barulho tão enorme que acabaram chamando atenção da segurança do local.  Aquele monte de policiais fardados passaram direto pela grande fonte do local e se enfiaram no meio deles. Emmett estava muito irritado e Jacob estava com os dois olhos roxos e com sangue no supercílio. Merecido.

 

“Você está fazendo isso porque, panaca?” berrou Jacob, pulando entre os seguranças tentando se soltar. “Ela não vale a pena!”

 

“Cala a boca, seu imbecil! Você não é ninguém pra dizer nada!” devolveu, se soltando dos seguranças. O time o impediu de chegar até Jacob. Eu estava vermelha e horrorizada.

 

“Já chega! Venham todos pra secretária do museu!” gritou o maior.

 

“Esses garotos só dão problema...” reclamou o outro.

 

5 minutos depois.

 

“O que é isso?” Edward chegou berrando. “Que Diabos vocês estão fazendo?” ele estava zangado.

 

“Esses dois estavam brigando no meio do corredor!” acusou um dos guardas. Ele era gordo, tinha um bigode ultrapassado e tomava café o outro era um homem negro, alto com rosquinhas.

 

Nós estávamos sentados nas cadeiras, esperando. Emmett estava do meu lado, Jacob do outro lado e o resto do time foi dispensado por não terem participado.

 

“Não foi bem assim!” exasperou Jacob. “Esse maluco partiu pra cima de mim!” se defendeu.

“Você é idiota ou apenas se faz?” Emmett gritou, indignado. “Ele chamou a Bella de... “

 

“Não repita, por favor.” O calei pondo uma mão em seu ombro.

 

“Ah, é claro que você estaria aqui, srt. Swan!” reclamou Edward, revirando os olhos. “ O que você fez  a Isabella?”

 

“Ele a empurrou!” respondeu Emmett, furioso.

 

“Não foi bem assim!” desmentiu Jacob.

 

Os dois começaram a discutir. De novo.

 

“Chega! Pra fora os dois!” ele disse por fim. “Pode deixar que eu assumo, obrigada seu guarda.” Eu levantei com a ajuda de Emmett. “Não, você fica aí. Bem quietinha! Falo com você mais tarde.”

 

“Mas eu não fiz nada...” ele me mandou um olhar mortal. “Ah, morra!” rosnei baixo. “Obrigado, Emm.” Sorri dando-lhe um beijo no rosto.

 

“De nada, Bellinha.” Ele sorriu. “Faça Rose sair comigo hoje.” Piscou ele e riu. Eu sacudi a cabeça.

 

Óbvio que faria.

 

Esperei um tempo ali, já entediada. Edward não voltava nunca! Me levantei vagarosamente com a ajuda das muletas e, como não fui nem notada pelos policiais, saí.

 

Caminhei vagarosamente até os peixes e vi Rose e Emmett se agarrando em um canto. Ok, ela irá sair com ele hoje a noite.

 

Distraída, não vi a corda na minha frente que dizia “Não ultrapasse.” Do outro lado, havia uma “piscina”... Na piscina havia vários...Er peixinhos com bocas afiadas. Piranhas pra ser mais exata.

 

“Que bom um banho aí!” murmurei pra mim mesma.

 

“Ei! Devolve, é meu!” berrou uma criança correndo minha direção. As ignorei, odiava crianças.

 

Peguei meu celular novo, meu i-phone perfeito e rosa, e comecei a digitar o numero de Alice. Ela devia estar sozinha já que Rose estava se agarrando com Emmett por aí, então ela me carregaria pra cima e pra baixo.

 

“EU vou contar tudo pra minha mãe!” berrou o nojentinho. O loirinho nem bola deu pra ele e saiu correndo pra onde eu estava.

 

Eles passaram correndo por mim, o que eu agradeci, mas o infeliz do loiro jogou com o tudo o que ele ‘roubava’ do moreno em direção a água, só que antes de bater na água, bateu em minha mão e o que foi pra água foi MEEEU iphone!

 

“Ahh! Eu não posso acreditar! Ah, não posso!” eu levantei a muleta pra bater no que estava mais perto, mas os dois saíram correndo. “Por que eu não fiz o que Edward mandou? Por quê?” me perguntei, chateada.

 

Olhei esperançosa pra dentro do lago artificial e vi que o meu aparelho boiava na beira. Ora, não ia ser difícil pegar... Ok, ok. Eu só espero que a Lei de Murphy me abandone por alguns segundos.

 

Pulei a cerquinha colocando minha perna machucada primeiro e depois me apoiei com a bendita muleta. Ok, uma já foi. Firme meu braço naquela monstrinha, rezando pra que ela não inventasse de escorregar e passei minha perna pra lá. Consegui!

 

“Ok, agora é só pegar o celular.” Fui até a beira do lugar vagarosamente, e espiei lá embaixo.  As peixinhas estavam todas viradas na direção do meu iphone e obrigatoriamente a mim também por estar tão perto.

 

São só animais carnívoros inofensivos, Bella. Só isso. Me encorajei.

 

Respirei fundo antes de me apoiar no pé bom e me abaixar pra pegar o celular. Qual é? Não pode ser tão difícil assim! Rezando pra não cair levei a mão até o aparelho. Ok, agora só mais um pouquinho e...

 

“AAAH!” gritei quando notei que havia perdido o equilíbrio.  Eu já me via afogada e comida por piranhas quando um par de mãos fortes apertou minha cintura, me impedindo de cair.

 

“VOCÊ É LOUCA?” ah, ok. Era o Edward.

 

Ele ainda me segurava contra ele quando me largou no chão...Bem longe dali.

 

“Não! O meu celular caiu lá, eu só queria pegá-lo de volta.” Respondi.

 

“Você é um imã pra problema, Bella!” ele disse num suspiro.

 

“Tenho certeza que já lhe falei sobre a lei de Murphy.” Apontei.

 

“Sim, com certeza. Mas acontece que isso vai muito, muito além disto!” respondeu me carregando, novamente. “Se houver algum tipo de problema, alguma coisa bem perigosa mesmo, num raio de dez quilômetros, invariavelmente virá pra você!” acusou, levemente indignado.

 

“Você se põe nessa categoria?” perguntei, rindo da sua colocação.

 

Ele me olhou e me virou pra ele quando eu já estava no chão novamente. Estávamos muito próximos. “Só quando eu quiser provar pra você,” ele sussurrou em meu ouvido “que eu não beijo mal.” E mordeu meu lóbulo.

 

“Ok, isso não pode ser feito por nenhum professor!” exclamei. Eu havia me arrepiado toda!

 

Ele gargalhou. “Talvez não possa mesmo,” respondeu se afastando levemente de mim, voltando a me carregar apenas pelos ombros. “mas eu sou apenas o estagiário.” E gargalhou.

 

Eu dei uma risadinha baixa e sorri dos meus pensamentos. Todos eles envolviam beijos e...Edward Cullen.

 

 

*

 

 

“Bom, tenham um bom dia, classe!” exclamou sorridente Sr. Stevens, se despedindo. “Espero vocês de volta na próxima semana!”

 

Eu e Rose caminhávamos tranqüilamente pra fora da sala. Ela estava tagarelando algo sobre Emmett, ela ficou extremamente satisfeita quando ficou sabendo que ele me ‘salvou’ de Jacob ontem.

 

“E sabe do que mais?’ sorriu ela, girando e fazendo sua saia de líder de torcida sacudir. “Ele me convidou pra sair hoje a noite!”

 

“Sério?” eu já sabia... “E aí? Que você respondeu?”

 

Ela riu e revirou os olhos. “O que toda líder de torcida consciente diz quando o capitão do time de futebol americano da escola a convida pra sair: SIM! Óbvio!” Eu ri de sua animação.

 

“Que ótimo, Rose.” Sorri, tentando me equilibrar nas muletas.

 

 Sabe como é difícil pensar em modelitos e ter que usar um gesso gigante? Alice me ajudou colocando uma legging preta, uma sapatilha preta e uma sobrelegging vermelha com decote canoa e balonê na bainha.  Ela era fantástica!

 

“E você, amiga? Como está?” quis saber. “Eu ainda não acredito que Jacob tratou você daquele jeito.”

 

“Eu não me importo, você sabe.” Eu sorri. “Ele é só um idiota do time de futebol.”

 

Ela gargalhou. “Sabe, eu acho que ele gosta de você.”

 

“Um jeito meio bruto de demonstrar, não é?” ironizei, chateada.

“Eu sei... Mas ele nunca superou o fora.”  Ela disse, puxando uma cadeira pra eu sentar, já na cantina. Depois disso teríamos dois períodos de biologia.

 

Alice e Emmett ainda não estavam na mesa, estávamos só Rose e eu. Ângela e Jéssica geralmente se juntavam a nós bem depois de bater, elas demoravam pra vir almoçar. Sempre.

 

“Alice e Jasper estão saindo?” eu quis saber.

 

Rose riu e mordeu o lábio inferior. “Estão, mas sabe quando é muito secreto? Tão secreto que eles não contam pra ninguém?”

 

“Eles estão saindo escondido?” eu gargalhei. “Eu também gostaria de sigilo se saísse com Jazz..”

 

“Ei!” Rose riu, dando-me um leve tapa no braço “Ainda é meu irmão, viu?”

 

Eu olhei pro lado, fugindo do assunto.

 

“Gente! Vocês não sabem da maior!” Alice chegou rindo. “O baile de primavera desse ano será um baile de máscaras!” despejou tudo, animada.

 

“Oh, my Gosh! Eu ficarei irreconhecível com esse gesso!” revirei os olhos. Quando o colégio fica animado eu me quebro com um esqueleto! Que bom!

 

“Coloque uma máscara nele...” sugeriu Rose.

 

“Há-há-há!” rosnei. Elas riram.

 

“Eu espero arranjar com quem ir...” suspirou Alice, sonhadora.

 

“Eu me candidato!” sorriu Emmett, chegando na mesa.

 

“Ah, é? E eu? Como fico?” inquiriu Rose.

 

“Você também vai comigo!” ele sorriu, pensativo.

 

“Ai, seu depravado!” riu Alice. “Eu não quero ir com você.”

 

“Nem eu queria ir com você!” ele disse pondo a língua pra ela.

 

“Como vocês são maduros!” exclamei irônica.

 

“E você? Com quem vai, Bells?” Rose questionou.

 

“Eu não vou. Qual é a graça de ir em um baile de máscaras com um gesso gritante na perna? Todo mundo saberia quem eu sou.”

 

“Mas você não saberia quem eles são.” Disse Alice, como se fosse muito bom.

 

“Aham.” Revirei os olhos. “Eu vou pra sala. Depois a gente se fala.” Disse por fim, me levantando.

 

“Ué, mas agora não é biologia?” Alice  estranhou.

 

“Sim, por quê?”

 

“Porque você odeia Edward.” Explicou Rose.

 

“Até que eu chegue lá, já estarei atrasada.” Sorri. Não era mentira, minhas muletas faziam uma tartaruga ser mais rápida que eu.

 

Despedi-me com um último aceno e fui pra sala. Cheguei lá rapidamente e me sentei na minha classe habitual. Minha cabeça estava bem atrapalhada e por algum motivo – que eu desconhecia totalmente – a idéia de ter aula com Edward parecia boa.

 

Lentamente os garotos da turma foram chegando, pouco a pouco a sala já estava cheia. Por um milagre Bem, o garoto que dormia em todas as aulas não havia vindo hoje e eu estava muito satisfeita com isso. Rose e Alice sentaram-se atrás de mim e conversávamos pacificamente até o professor Edward entrar. Abafei uma risadinha baixa quando me liguei no que eu tinha pensado.

 

Oh, grande professor!

 

“Bom dia, turma!” ele cumprimentou. “Temos um aluno novo!” anunciou, chateado. E então, Jacob entrou. “Sente-se ali.” Ele indicou a cadeira ao meu lado.

 

Eu fiquei em choque. Era algum tipo de piadinha de mal gosto dele? Eu arfei quando o idiota sentou do meu lado batendo propositalmente na minha cadeira.  Edward sabia que eu odiava Jacob, mas então porque ele o colocou na mesma classe que eu? E na mesma turma?

 

E eu ainda pensei que ele fosse uma pessoa legal.

 

Eu rosnei. Eu estava ferida e irritada. Eu o odiava como nunca havia odiado alguém. E aquilo não iria mudar, nunca! 

 

“Eu quero marcar um trabalho pra próxima semana.” Se adiantou. “Sobre formas de perder calorias.” Ele disse. “Valerá metade da nota restante, então aproveitem pra recuperar a nota perdida aí, porque a prova não estará fácil.”

 

“Como nada que o professor faz.” Soltou Jake, se achando muito engraçado. 

 

Eu revirei os olhos.

 

“Com licença, sr Edward.” Cuspi mais irônica que o normal. “Há alguma possibilidade de troca de lugares?”

 

Ele que havia parado de explicar pra me olhar, parecia muito insatisfeito em responder. “Não, srt Swan. Agora escute, você precisa de nota.”

 

“E você de um cérebro! Olha com quem você me colocou!” explodi.

 

Jacob me fulminou com o olhar. “Swan, Swan...Não me menospreze.”

 

“Calado.” Grunhi. “Calado! Só...Fique calado!”

 

“Você não é ninguém pra me mandar calar a boca...” ele rosnou.

 

“Eu não quero saber se sou ou não, fique quieto! Imbecil! Por que você está?”

 

“Porque eu tenho direito de estar aqui, tanto quanto você.”

 

“Você não tem direito a nada!” rosnei.

 

“E você tem por quê?” perguntou irônico. “Eu ia acabar com você ontem...Deu muita sorte do garotinho do time ter te salvo, garota.”

 

“Quem, é você pra acabar com alguém?” rosnou Rosalie, se metendo na conversa. “E ele é muito mais homem do que você virá a ser um dia!”

 

“E como assim Ia acabar com ela?” interferiu Alice. “Você não vai nem chegar perto dela se depender de alguma de nós!”

 

Ele gargalhou. “O que? O resto do aviário resolveu interferir?”

 

Aquilo me subiu o sangue e eu levantei. Ele olhou pra cima pra me responder. Eu só não estava entendendo porque o estagiário não havia se metido ainda, mas independente disso, Jacob estava merecendo uma coisa há muito tempo: Um choque de realidade!

 

“Antes de você vir falar assim comigo e com as minhas amigas, aprenda a não ser tão repugnante e baixo. Seu ridículo!” eu disse, amarga. “Se você pensa que eu sou assim, ótimo, então se preocupe em saber porque eu nunca quis sair com você... Você é sujo. Nojento...” um tremor de puro nojo passou por mim. “Quando você virar um homem e deixar de ser um palhaço, você verá que não é nada! Nada além de mais um erro genético.”

 

“Quem é você pra falar assim comigo?” ele perguntou, levantando também. “Uma garota ridícula com complexo de superioridade...Ah, quer saber, Isabella? Você me cansa com toda essa sua hipocrisia! É isso que você é! Uma hipócrita!” ele disse, irônico “Tudo o que você e suas amigas querem é abraçar o mundo com as pernas...”

 

“Cala a boca!” grunhiu Edward, indo pra onde ele estava. Eu nunca havia o visto tão furioso. “Eu estou farto da discussão dos dois! Black, eu juro que se você continuar com isso, eu vou lhe por pra fora.”

 

“Ah vai? Pois eu mesmo saio!” ele disse, passando por mim e me dando um belo encontrão.  “E pode ter certeza que não quero voltar.”

 

“Você vai.” Edward sorriu. “Com seu pai. Ligarei pra ele, quero ver como ele irá reagir quando souber tudo o que você falou das senhoritas.” Ele disse segurando meu cotovelo pra eu não cair.

 

Ele mandou-lhe o dedo do meio antes de sair. Eu jurei que Edward fosse atacá-lo. Mas ele apenas o deixou ir. “Estão dispensados.” Ele murmurou. “Saiam agora. O trabalho é pra próxima semana.”

 

A turma se dissipou rapidamente. Rose e Alice esperariam por mim na rua.

 

“Você é um idiota!” eu cheguei gritando “Você sabe que eu o odeio mais do que qualquer coisa e  você o faz sentar do meu lado!”

 

Ele me olhou confuso, acho que não queria responder porque ainda estava irritado.

 

“Ele...Aquele idiota! Você não tem nada na cabeça...Eu passei três meses pra me recuperar do trauma e você o põe do meu lado! Você é um monstro!”

 

Edward levantou ruidosamente da classe, jogando a pra longe com o impacto do corpo, descontrolado.

 

“Eu nunca te dei o direito de vir falar assim comigo! Você por acaso esqueceu que quem manda aqui sou eu?” ele berrou. “Contenha-se, Isabella, Agora!”

 

“Conter-me?” eu berrei, incrédula. “Você é um idiota! Idiota! Eu odeio você! Odeio, odeio!”

 

“Odeia?” ele rosnou. “Pois bem! Sua mãe precisa mesmo ter uma conversa séria com você! Vou levá-la pra casa, Srt. Swan! Vamos falar com sua mãe!” Eu olhei pra ele incrédula.

 

“Que você vai falar pra ela? Que deixou o sr. Black” cuspi o nome do filho da puta “Me chamar de galinha e me xingar na frente de todos?”

 

“Dizer que você o xingou também na frente de todos e ainda me xingou no final da aula.” Ele esclareceu me pegando por um braço “Venha comigo agora, eu não estou brincando.”

 

Furiosa eu fui obrigada a segui-lo e dispensar minhas amigas. Raiva era uma palavra muito pequena pra o que eu estava sentindo.