Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 3
Capítulo 3 - Na companhia do Billy.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96435/chapter/3



Estávamos todos sentados no sofá. Com exceção de Rose, que estava sentada no chão entre meus pés e os de Edward. Alice e Jazz se abraçavam tanto, ambos com medo, que pareciam se fundir. Uma chuvinha fraca batia na janela e dava um clima assustador ainda melhor. Seria um bom dia se Edward não estivesse aqui.

“Se com ele você sonhar, cuidado para não gritar...”brincou Rose, levando uma almofada de Jazz.

Não consegui conter um gritinho assustado quando o Billy – o boneco maldito – pegou a mocinha.

“Com medo, Swan?” Edward provocou.

“Cala a boca, Cullen.” Sussurrei de volta.

“Professor Cullen.” Corrigiu.

“Não estamos no colégio e você é cinco anos mais velho que eu.”

“O que cinco anos não fazem...” ele disse, rindo de mim. Peguei a almofada de Rose e lhe atirei.

Ele riu. “Imbecil.”

O cara estava chegando em casa, com a rosa e notou a chaleira ligada. Ele subiu as escadas e viu a mulher morta. Quando eu vi a língua da criatura despedaçada eu quase gritei, só não gritei porque Alice gritou.

A chuva fraca que antes batia fraca a janela, aumentou consideravelmente, fazendo um grande estrondo quando um raio caiu forte lá na rua. Então, do nada, todas as luzes da casa se apagaram e as janelas se bateram com tanta força que os vidros caíram em cacos no chão.

“Deus!” murmurei, levantando.

“É o filme! O Billy vem me pegar!” disse Jazz, em pânico.

“Cala a boca, Barbie!” mandou Edward.

“Não é nada, gente.” Tranqüilizou Rose, “Foi só uma queda de luz.”

“Ah, sim! Super normal em Forks...” disse Alice, chateada.

“É sim, por causa da chuva!” me indignei. “Que bando de medrosos.”

O celular de Rose tocou e ela atendeu rapidamente. “Sim...Oi, mãe!” ela parecia feliz. A sr. Hale disse alguma coisa do outro lado da linha. “Sério? Tanto assim?...Hm...Ok. Beijos, também amo você.”

“O que foi?’ perguntou Jazz, preocupado.

“As estradas estão trancadas. A chuva está muito forte e eles vão ter que esperar por lá.”

“Que droga! Estamos presos aqui!’ reclamou Alice.

“Não estamos, não.” Exclamou Edward chateado. “Tenho que ir pra casa.”

“Já vai tarde.” Comentei quando ele ia em direção a porta.

“O cara, fica aí.” Convidou Jazz. “Tem quarto suficientes.”

“É perigoso, Edward...”disse Alice, realmente se importando.

Que burrice.

“Capaz, é só uma chuvinha...” ele tagarelou abrindo a porta. Um raio caiu a alguns metros da casa e ele fechou imediatamente a porta. “Ok, me convenceram! Eu fico.”

“Covaaaarde!” cantarolei.

“Calada.” Ele disse, enfezado.

“E se tudo for uma armação do Billy? A chuva, a falta de luz...”

“Alice!” exclamou Rose, rindo. “Desde quando o boneco sabe mexer na fiação velha de Froks e com o tempo? Acorda!”

“E não grite.” Lembrou Jazz.

“Há-há-há! Quase morri de rir, idiota.”

“Ah, licinha, não briga comigo.” Riu Jazz. “Vem me dar um abraço.”

“Shiu!” fez Edward, em um tom amedrontado. “Eu ouvi um barulho.”

“Ta com medinho, é?” brinquei.

“Para! Eu também ouvi.” Disse Rose. “Veio lá de cima.”

“Ok, vamos fazer o seguinte.” Disse Alice. “Os homens vão e nós ficamos aqui, com medo.”

“Não! Eu não vou a lugar nenhum!” disse Jazz, em pânico. “E se for o Billy?”

“Ah, chega.”  Cortei. “Eu vou.”

Ninguém disse nada pra ir contra mim. Que bons amigos!

Vagarosamente suspirei. Era óbvio que não era o boneco assassino, aquele filme é apenas uma imitação de Chuck! Parei no topo da escada, ouvindo pela primeira vez o barulho. Eram quase passos...Molhados...Sonoros e mudos...Eles estavam se aproximando e...

“BELLA!”

“AAHHHH! SEU CORNO!” berrei, furiosa pra Edwrad. Ele riu de mim. “Que você está fazendo aqui?”

“Vim te fazer companhia, donzela.”

“Ah, cala a boca.” Reclamei. Continuei ouvindo o barulho. Ele vinha da porta ao lado da escada. Edward tomou a frente e começou a me puxar pela mão.

Eu não pude ignorar nenhum desses gestos. Quando sua pele tocou a minha, mesmo que nesse toque tão informal, eu me senti aquecida. E indiscutivelmente protegida quando ele tomou minha frente. Como um verdadeiro cavalheiro.

Chegamos à porta do quarto e eu ainda estava distraída. Os barulhos continuaram. Eu estava começando a ficar com medo quando Edward pediu pra eu fazer silêncio enquanto abríamos a porta.

Os barulhos continuavam ali, como se a criatura que estivesse ali, não fizessem nem idéia de que havíamos chegado.

“E se for o Billy, Edward?” perguntei, amedrontada.

“Pelo amor de Deus, Bella!” ele disse, menosprezando meu medo...E me chamando de Bella.

“Rose?” uma voz masculina vinda do nada perguntou.

“Ele está atrás da Rose!” choraminguei, baixo.

“Calada.” Ele disse, baixando a voz e murmurando um “Hm.”

“Rose, é você?” a voz perguntou de novo.

“Sim...” imitei Rose.

Senti Edward ser atingido por algo ao meu lado e sua mão soltar bruscamente a minha.

“Me solta, cara! Me solta!” ele grunhiu, bravo.

“Rose?” a voz perguntou, horrorizada. “Você é um travesti? Ai, meu Deus!”

“Emmett?” perguntei pro escuro, reconhecendo a voz.

“Bella?”

“Ah, Diabo!’ Edward murmurou, com uma voz meu de nojo. “Nunca...Mas nunca mesmo, toque em mim de novo!”

“Ah, foi mal aí, cara.”

“Vamos descer.” Rosnei, chateada. Não acredito que confundi Emmett com o Billy. Tirando a cara-de-pau a semelhança é nula!

“E antes que eu esqueça,” começou Edward. “Que você estava fazendo no quarto de Rosalie?”

“Nem queira saber, camarada.” Respondi por Emmett.

Chegamos na sala e todos estavam sentados nos sofás com lanternas. A chuva ainda caia forte do outro lado do vidro e eu estava muito cansada. Só o que eu queria era estar na minha casa, com a minha cama e os meus travesseiros...E sem a sensação da mão quente de Edward na minha. Sem ela...Eu acho.


*

O resto da noite, foi consideravelmente calmo. A luz voltou bem tarde, assim como os pais de Rose. Nada de mais aconteceu, tirando o fato de termos ficado sem a pizza. Edward foi embora antes mesmo de eu acordar, e tive o prazer de comer o café-da-manhã calmamente, assim como o almoço.

Jasper saiu logo depois das três horas, indo pra casa de um amigo e dizendo que ia sair, ir numa festa na casa de um amigo e depois pra uma festa num clube particular em Port Angeles.

Começamos a nos arrumar pra festa as oito horas porque Alice parecia estar desesperada pra isso. Ela ficou simplesmente incrível com o vestido bege, assim como rose com o seu lindo vestido vermelho. Eu desisti do maldito vestido preto e acabei colocando uma saia preta cintura alta e uma blusa branca. Do que eu comprei, apenas usei a sandália prata.Prendi meu cabelo em uma colinha alta e maquiei meu rosto levemente.

As garotas estavam animadas demais pra serem detidas e saíram as onze horas pra chegarmos lá meia noite e meia. Eu estava cansada antes mesmo de sair.

“Ótimo!” comentou Alice, quando chegamos na festa.

“Eu que o diga.” Comentou Rose entregando as chaves de seu Aston Martin ao manobrista do estacionamento que ficava a duas quadras da boate. “Se chegássemos mais tarde não poderíamos entrar e ficaríamos na fila.”

“Ah, fala sério, Rose.” Reclamei, meio indignada. “Sempre deixam você entrar.”

“Eu sei, mas amo que vocês me digam isso!” disse emocionada, jogando o cabelo pro lado.

Eu e Alice nos entreolhamos.

Como eu havia dito, nos deixaram entrar sem nenhum problema. Senti até vontade de acenar pras garotas que esperavam na fila, mas me conti. A primeira coisa que eu faria hoje era tentar ser legal com os outros. Eu precisava disso.

Estava me sentindo uma idiota por ter tratado Edward mal no primeiro dia de aula, talvez se ele tivesse sido tratado bem, não me odiasse tanto agora.

Sacudi a cabeça. Por que eu tenho que pensar em coisas ruins em uma festa? Não, vamos deixar Edward em uma gaveta, bem trancado.

Beyoncé – Get my body (remix)
(http://www.youtube.com/watch?v=JLexD__7sYY)

Me surpreendi com a quantidade de gente no estabelecimento. U-au. Rose passou pela pista de dança dançando, indo direito pro bar. A primeira coisa que fazíamos todas as vezes que saiamos era tomar uma tequila.

“No três.” Riu Alice, pondo o sal na boca. Fizemos o mesmo.

!,2,3. Sinalizou Rose e tomamos toda a bebida forte, chupando rapidamente o limão depois.

“Já estou me sentindo melhor.” Comentei. Elas riram.

“Liberado?” Rose perguntou.

“Aham, você pode ficar com quem você quiser.” Revirei os olhos “E você também...Só escolham bem.”

Elas riram. “Você deveria fazer o mesmo.”

“Não quero.” Dei de ombros, “vocês me conhecem.”

“Tudo bem, né?” concordou Alice, desgostosa. “Vamos dançar!”

E foi o que fizemos. Juntas. Até, é claro, Emmett chegar. Rose foi a primeira a sair. Depois eu avistei um certo loiro num canto do bar chamando Alice. Eu estranhei o Jasper chamar Alice, e estranhei ainda mais, ela ir.

E eu estava sozinha.

Só que eu estava tão acostumada que nem liguei. Era só eu fechar meus olhos e seguir a batida ou me embebedar no bar. Simples.

Eu fechei os olhos e segui a música, rebolando até onde a minha saia permitia. Passando as mãos pelo meu corpo e levando-as pra cima de minha cabeça.

Eu gostava de dançar. Eu amava dançar. E eu amava Beyoncé.
Senti mãos masculinas tocarem minha cintura, num convite não feito pra dançar junto.

Infeliz e desgostosa com a situação, ainda sem abrir os olhos, murmurei: “Afaste-se.”

“Eu acho melhor não, se não for eu vai ser aquele brutamontes de três metros de La Push.” Comentou uma voz conhecida.

Minha surpresa foi gigante, óbvio.

“Edward?” perguntei abrindo os olhos e vendo seu corpo perto do meu. “Que você está fazendo?”

“Dançando.” Ele disse, simplesmente. Continuei parada. “Você sabe dançar, não sabe?” provocou.

“Sei! Seu idiota!” murmurei, colocando as mãos seu pescoço.

E eu não podia mesmo acreditar que estava dançando com o meu professor de biologia.  Ele me odiava!

Ele colocou sua perna no meio da minha e eu o encarei. Ele parecia preocupado, preocupado não, apreensivo. Como se o que ele estivesse fazendo fosse errado... O não deixava de ser.

“Está olhando o quê?” ele quis saber, contrariado por eu encarar tanto.

“Um professor pode dançar assim com uma aluna?”

“Não.” Ele suspirou.

“E então?’ perguntei, me referindo a nós mesmos.

“Não estamos no colégio” ele sorriu torto, repetindo minhas palavras.

Eu ri e mordi meu lábio inferior. A música acabou e começou a tocar uma mais calma, Edward não havia se separado de mim ainda.

Teenage Dream – Katy Perry

“Você me odeia?” ele perguntou de repente.

“Sim.” Disse, sincera sem pensar direito. Ele riu e me girou, junto de seu corpo. Muito próximo.

“Eu também odeio você.” Ele disse, junto com um suspiro. “Principalmente depois daquela carta.”

“Ah, a carta?” perguntei sarcástica. “E o sorvete?”

Ele riu. “Não foi nada. Não faça drama, garota.”

“Você é doido!” eu exclamei. “Doido, idiota!” eu ainda estava irritada pelo sorvete.

“Não pode ter te irritado tanto quando eu quando recebi aquela carta, sendo chamado de homossexual.”

“Ah, é? E como você acha que eu reagi quando você me chamou de puta?”

“Eu não te chamei de puta!” ele disse, rindo da minha indignação.

“Sim, claaro que não!” ironizei. “E se quer saber? Eu ainda te acho gay!’

Ele parou de rir imediatamente. Me encarando com os olhos verdes escuros mais uma vez. Eu havia irritado a fera! Que grande maravilha!

“Retire o que disse.” Rosnou.

“Não.” Disse, arqueando uma sobrancelha.

“Agora.”

“Por que eu deveria?” perguntei., sarcástica.

“Porque eu juro que irei lhe provar o contrário.” Grunhiu, ainda irritado. Meu corpo grudado no dele por causa de suas mãos firmes em minha cintura.

“Eu acredito que não.” Disse, me desfazendo do abraço apertado. “Eu não o interesso.” O lembrei de suas palavras.

Aquelas, sabe? As que haviam me magoado tanto.

Ele ia me falar alguma coisa, ainda muito irritado, mas rapidamente peguei uma bebida de um garçom que passava por ali. “E a propósito...” eu disse, chacoalhando o líquido no copo e o derramando propositalmente em sua camisa branca. “Deixe de ser tão esquentadinho. Aproveite a festa!” O cumprimentei com uma continência.

E saí dali. Rápido. Se ele me alcançasse eu estava morta!



*


Não foi difícil sair de lá sem ser vista, mais difícil foi separar os casais lindos das minhas amigas, mas não importa. A única coisa que importa agora é a nossa chegada triunfal na casa de Alice.  O pai dela disse pra chegarmos até – no máximo – as cinco horas. Eram quase seis.

Alice e Rose riam baixo, achando toda aquela situação muito engraçada.

“Faça silêncio!” reclamei quando uma quase caiu sobre mim. “Shiu!”

“Meu pai tem um sono pesado!” tranqüilizou Alice.

“Mas nós não temos.” Exclamou um dos gêmeos de braços cruzados se concretizando na nossa frente, junto com o outro que acendeu o abajur e girou a poltrona.

“E iremos contar ao papai que você chegou tarde.” Completou o outro garoto.

“Ah, fala sério, gracinha.” Sorriu Rose, chacoalhando o cabelo do garoto a nossa frente.

“Não toque em mim!”

“Não toque nele.” E os dois estavam na nossa frente.

“Olha aqui, Noah e Aadan, nos deixem em paz, ta bem?” chateou-se Alice.

“Como escoteiros honramos o nome das Doninhas selvagens e iremos contar pro papai do seu atraso de cinqüenta e cinco minutos com sete segundos.” Exclamaram juntos olhando nos relógios do batman que carregavam nos pulsos.

“E eu vou contar que vocês estavam acordados...e ele vai ficar bravo demais!” disse Alice.

“E os tirará das doninhas selvagens!” completei, sorrindo.

“Vocês ganharam a batalha, não a guerra...” eles disseram em uníssono.

“Seus irmãos são terríveis.” Exclamou Rose.

“Você não faz idéia!” suspirou Alice.


*


Eu dormi muito bem aquela noite. Mas não posso dizer o mesmo desta. Eram exatas cinco horas da manhã e eu estava cordada. Eu estava com medo de levantar.

Eu podia dizer pros meus pais que não estava me sentindo bem ou algo assim, mas se eu faltasse a aula, Edward era capaz de me buscar amarrada pra cumprir a detenção.  Encarei sonolenta o relógio a minha frente, era melhor eu levantar.

Eu tinha que atualizar meu lindo facebook, twittar que estava ferrada pra sempre e que demoraria muito a entrar e faz uma mensagem malcriada pra colocar em meu blog.

Passei as mãos em meu rosto, passando-as de forma bruta pelos meus olhos pra fazê-los acordarem. De lá foram pro os meus cabelos em uma tentativa idiota de arrumá-los, chateada em não obter nenhuma resultado, joguei as cobertas pra longe do meu corpo quente e respirei fundo.

Eu não estava com sono algum, mas minha cabeça pesava demais.

Ouvi meu pai no andar de baixo, se preparando para trabalhar, provavelmente,  entrei no meu banheiro e liguei o chuveiro. Ele ia estranhar eu estar de pé tão cedo. Claro. Suspirei antes de tirar minhas pantufas fofas de coelhos e tirar a blusa rosa de alcinhas pra entrar no banho. Demorei um pouco pra tirar minhas roupas íntimas e ligar o chuveiro.

Senti o choque agradável da água quente batendo em minha pele. A dormência que a água quente causava em alguns pontos depois de correr por ali muito tempo, o cheiro agradável do xampu de morango e do sabonete de canela...

Desliguei o chuveiro e me enrolei rapidamente na toalha, colocando uma em meus cabelos logo depois. Fui até o espelho e encarei insatisfeita a quantidade de cremes que havia ali. Eu havia comprado tantas coisas nos últimos meses...

Coloquei minha mão sobre um e a encarei. Era a mesma mão que Edward havia segurado quando ouvimos o “Billy” na casa da Rose...Suspirei. Sai dali e encarei meu quarto.

Estava uma bagunça!

Meu quarto era todo em roxo e lilás. Minha cama, centralizada e no meio de dois criados mudos, tinha um coberto roxo escuro completamente embolado, de frente a ela, havia um enorme closed de porta lilás, onde a parede era roxa.

Havia também uma escrivaninha com um netbook rosa sobre ela e repleta de ursos verdes sapos. Eu praticamente os colecionava. Enfim estava tudo uma bagunça! Meu netbook foi imediatamente capturado por mim, ainda com a toalha, e levada a cama. O deixei ligando e fui catar uma roupa.

Coloquei uma calça  mais soltinha embaixo e um all star preto. Junto com uma linda regata preta e um casaco sobretudo – que não nem ia até os joelhos – rosa, amarrando na cintura e deixando meus cabelos soltos.

Liguei o computador e fiz tudo o que eu tinha que fazer, deixando minhas lindas mensagens xingando o lindo do Edward – isso foi irônico, pelo amor de Deus! – e resolvi descer pro café.  Minha mãe lia distraída um jornal, pulando várias notícias pra ir direto pro horóscopo.

“Sabe o que diz em Aries hoje?” ela perguntou, retoricamente. “Seu dia será repleto de novidades! A maioria agradável, talvez algumas coisas ruins a tardinha. Aproveite!” e ela riu, satisfeita com o seu signo.

E ele estava relativamente certo...A tardinha eu teria que contar pra ela da detenção...

“E o meu?” quis saber.

“Hmm...Virgem...Virgem...Cadê o virgem?” perguntava passando os olhos pela folha. “Aqui! Você é uma mulher de sorte! Seu dia hoje será maravilhoso, propício a romances e garotos. Pode ter certeza que hoje você beijará na boca!” ela deu uma risadinha e revirou os olhos.

“Você está inventando!” acusei, sem acreditar.

“Não estou, não.” Ela riu, me passando a folha. “Está aqui.”

E estava mesmo! Bem, ele não pode acertar sempre...Quem é que acredita numa folha de papel mesmo? Hunf!




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, eu sou uma autora muito boazinha, não sou? Eu sempre posto direitinho, um dia depois do outro, pra vocês lerem e comentarem muito!

Hahah.

Sério, nsós estamos indo muito bem eu acho, não estou mt acostumada com o Nyah :S Enfim.

Se continuarem comentando eu continuo postando diariamente. Que vocês acham, hein?

Beeijos! Beijos especiais pra lindinhas das mariana1002, taylaine, bela_bsouza, GSC, Bia_Miyazaki, thaysantei, lili_cerejinha, WFlones, akahime, thalitaes, tatynha_love, thais1401, JennyRocha, Babu, Mimi_Eu, MayGruber que acompanham a fic!