Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 53
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

Vamos q vms de pov do lobão!!!

Meninas hora do merchan: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/107749/Voce_E_A_Minha_Vida_-_Short-fic

é mto fofa!!!! romantica... algo q num combina com a minha pessoa mas surgiu!!!!



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POV JAKE!!!!!

Foi difícil sair dos beijos de Bella, eles me prendiam por inteiro, aumentavam a minha temperatura normal, acho que com aquela nossa intensidade eu devo bater a casa dos mais de 50 graus, acho que devo aproximar dos 60. Com grande exercício do meu auto controle, a soltei, contra vontade dela, fomos para sua casa.

Jantei lá com minha vida, sua mãe e Charlie, que em particular hoje era animação em forma de gente, com seu time de futebol americano nas finais. Mesmo interagindo com todos, minha atenção era divida com que a refeição e com os barulhos vindo de fora. A única coisa que me prendia ali sentado era os olhos e toque de Bells.

Não havia nenhum som incomum vindo de fora, somente a chuva fina de sempre caindo na terra, alguns carros passando na rua, algumas pessoas falando, nada de lobos ou lutas. Não sei se isso é bom ou ruim, aquela quietude me incomodava.

Fiquei mais alguns minutos e fingi ir embora, minha lua prometeu abrir a janela, sendo esse sinal para que eu entrasse e usufruísse de sua companhia, avisei que estaria por perto em forma de lobo, quero, na verdade preciso de noticia dos meninos e de Lunna.

Na porta nos beijamos comportadamente, algo que odeio fazer, pois tenho que me controlar, coisa que não gosto de fazer, muito menos com a minha vida. Bufei irritado com aquela situação, Bells percebeu riu daquilo, com a mão no meu cabelo, acalmando a minha aflição. Os olhos achocolatados dela eram preocupados comigo, peguei a mão dela e beijei com carinho.

-Só você para me acalmar. – Sorri para ela, porque realmente toda inquietação que me incomodava parecia sumir com ela me olhando daquela maneira.

-Quando eu for para meu quarto, abro a janela e te acalmo mais. – Ela falou nervosa, se aninhando no meu peito, eu ri dela.

-Assim espero. – Dei mais um beijo, um só tocando seus lábios, e me fui, mas antes. – Eu te amo.

-Te amo mais e mais. – ela falou sorrindo.

Pisquei para ela, que despediu de mim com um gesto, sorri e esperei ela fechar a porta. Fui em direção a floresta, guardei minha bermuda ali por perto, entre algum arbusto ali perto, é horrível correr com roupas penduras como num armário.

O fogo lupino percorreu minhas costas rapidamente, deixando o lobo estourar no ar, cada dia aquilo se tornava mais rápido, esse processo nem era muito pensado por mim, era quase que automatizado.

Quando minha fera tocou as quatro patas no chão, senti a mente dos meninos se ligando a minha, logo surgiu a imagem que eles estavam vendo: quatro vampiros, duas fêmeas e dois machos. Seus olhos vermelhos sangue, com suas cores pálidas, mesmo sendo morenos. Aparência de mortos vivos, coisa que eles realmente são.

Os dois sanguessugas estavam na frente, um dele o mais alto, tinha uma aparência mais séria que o normal, ele parecia usar um tipo de túnica, já outro parecia um rapaz jovem, com cabelo negro e espetado, suas mãos encostavam na terra, que parecia pulsar ao seu toque. As mulheres estavam caladas, com olhares atentos aos lobos. Os meninos queriam atacar, estavam inquietos segurando os instintos de acabar com os fedidos, contudo algo os deteve.

Senti falta de Lunna, a chamei e nada, ficando aflito. Seth falou que ela estava na se destransfomando, para se comunicar com eles. Não gostei nada dessa informação, sentimento de protegê-la agitou meu lobo, mas lembrei que não era necessário, a loba sabe se cuidar, além que os meninos estavam lá, qualquer coisa eu corria até lá.

Ela passou pelos lobos, sua postura era assustadoramente compenetrada, era alfa ali, com firmeza nos olhos, seus passos pararam ficando ao lado dos lobos, Seth ficou ao seu lado, tocou o focinho no braço dela. Os vampiros a olhavam impressionados, acho que eles não sabiam também da nossa existência. Isso é bom.

-Boa noite. – Lunna tentou ser agradável, mas já a conhecia para saber que incomodava ela estava. – Meu nome é Lunna. Vocês são convidados do Cullen?

-Somos. – Respondeu o rapaz, que eu tinha impressão de estar manipulando a terra com algum tipo de magia. Vampiros têm esse tipo de dom? Os meninos compactuaram do meu pensamento. – Meu nome é Benjamin. Você sabe o que sou? – Lunna assentiu. – O que vocês são?

-Somos guardiões dessa região, protegemos as pessoas de vampiros. – Seu tom era tão sombrio que assustaria qualquer outra pessoa. – Mas hoje nós estamos como aliados dos Cullen, como vocês.

-São algum tipo de lobisomem. – Perguntou a mulher que encontrava ao lado do homem serio.

-Não importa o que somos. Só tenho que informar a vocês que por essa região, vocês não poderão caçar. – Lunna informou, ela sabia lidar com aquilo melhor do que eu. – Tudo será conversado na reunião daqui a pouco.
-Não gosto nada disso. – Resmungou o Alto. – Esses seres mitológicos envolvidos, os Volturi vindo. Benjamin vamos embora, esse problema não é nosso.

-Pode ir Amun, leve Kabi junto. – disse o rapaz determinado. – Estou cansado em viver com medo dos Volturi, você me escondendo deles. Eu e Tia vamos ficar.

A mulher sorriu para ele, sem duvida eles eram um casal, ela era da mesma altura dele com sua pele sem vida, seu cabelo castanho caia em ondas pelo ombro. O outro casal não gostou do que ouviu do rapaz, o homem torceu o nariz inconformado.

-Lunna certo? – confirmou o Benjamin. – Se vocês estão ao lado dos Cullen, são nossos aliados.

-Por enquanto sim. – Respondeu Lunna de maneira seca.

-Nós queremos conversar com os Cullen, não queremos brigar com vocês. – O rapaz queria ser diplomático.

-Nenhum de nós tocará em vocês enquanto tivermos do mesmo lado. Existe algo chamado lealdade quando se é parceiro de combate.

A Lunna falou, um sorriso surgiu dos lábios do tal do Benjamin, nem eu e Seth gostamos daquilo. Seth rosnou baixo, sem tirar o contato visual dos sanguessugas, levantou a mão encostando nos pêlos do lobo. Percebendo que ele tinha acalmado ela continuou:

-Como não há mais nada a se falar nós deixaremos vocês irem. Só vim avisar isso. Boa noite e daqui a pouco.

Sem esperar resposta Lunna deu um passo para frente, transformou na frente deles, os assombrando, somente o Benjamin ficou fascinado, os outros soltaram alguns rosnados para ela que não se abalou. Só mostrou a fileira de dente, o Amun não gostou da atitude da loba, ficou resmungando numa língua desconhecida por mim.

-Vamos embora, vocês primeiro, quem se retira por ultimo é eu, Seth e Leah. – Lunna ordenou.

Dessa maneira Embry e Jared saíram em seguida os três últimos. Começaram correr pela floresta, ao perceber minha presença no seu mental Lunna comentou:

-Viu os novos visitantes?

-Sim. – Respondi sério.

-Observou os olhos deles? – ela tinha o mesmo tom de voz que o meu. – Isso será problema.

-Sei disso. Teremos que conversar com Cullen sobre isso. Converse com Sam sobre isso. – Pedi

-Pode deixar Jake. – ela respondeu. – Te espero na casa de Bella, quero ir de carro.

-Claro. Afinal o carro é seu.

Ela riu e comentou:

-Até parece que temos esse tipo de coisa entre nós.

Sorri com aquilo, nesse momento ouvi o ranger da madeira, virei meu rosto, janela de Bella abrindo, era o meu sinal para entrar. Avisei que estaria na minha forma humana, Lunna uivaria para me chamar.

Recolhi meu lobo, rapidamente me coloquei de pé já como humano, coloquei minha bermuda, subi na arvore perto do quarto de Bells e me joguei contra o chão, mas sem fazer um barulho sequer. Fiquei orgulhoso de mim mesmo, minhas habilidades pareciam melhorar a cada dia.

Bella sentada na cama ficou me observando minha auto vangloria, fiquei sem graça, ela percebeu e riu de mim, inevitavelmente sorri também. Ela veio até mim apresada com os braços já aberto, acolhi num aperto firme.

-Jake. Estou sem ar. – ela tentou falar, eu a soltei. – Você descobriu alguma coisa sobre os meninos?

-sim. – ela pegou a minha mão e nos sentamos na cama. – Eram visitantes dos Cullen, muito esquisitos.

-Você os viu? – ela abriu os olhos espantados.

-Através da mente dos meninos. Eles não são como os sanguessugas seus amigos.

-Como assim? – ela realmente não compreendia.

-Eles têm os olhos vermelhos. – Não queria entrar em detalhes, sei que essa informação era suficiente para minha vida.

Bells tremeu de medo, abracei forte seu corpo, deixando claro que estaria ali sempre para ela.

-Jake isso será um problema não é? – seu temor cortava sua voz. – Vai ser um problema entre vocês e eles.

-Vamos conversar. Sei que chegaremos uma conclusão.


Bella apertou meu corpo com seu braço, percebi que ela tentava colocar sua força máxima no abraço, sorri com aquilo, era um gesto carinhoso. Beijei o topo da cabeça dela, sentindo o cheiro mais maravilhoso que existe na terra para mim.

-Jake vai dar tudo certo não é? – ela suspirou no meu pescoço, onde seu rosto repousava.

-Se ficarmos juntos sim. – eu comentei.

Afastando-se de mim seus olhos achocolatados me encararam com muito amor, isso era minha força, aquele bater de coração ritmado era certeza que tudo valeria pena, qualquer batalha eu enfrentaria, para ter esses momentos com ela.

Passei meus dedos no rosto dela, que fechou os olhos perante o meu toque, num gesto de entrega, aquilo deixa a minha felicidade em níveis alarmantes. Toquei agora seus lábios com meus, logo Bells passou suas mãos dos meus ombros para minha nuca, me prendendo em nosso beijo. Como sempre num passo de mágica a nossa ligação apareceu, abrilhantado o encontro das nossas bocas, corria amor entre nossos corpos, nos amávamos intensamente.

Meu calor começou aumentar, poderia achar que Bella se incomodaria com aquilo, mas ela na verdade parecia ficar estimulada, agora suas pernas passaram pela minha cintura, prendendo-me ao seu corpo, nossas mãos apertavam pedaços do nosso corpo, até tentavam tirar as barreiras de roupas que impediam eles de se fundirem. Todavia não podíamos nos entregar: havia reunião e Renne não tem o sono tão pesado quanto meu sogro.

Confesso que minha lua oferecendo todo seu amor e desejo para mim tão intensamente, com beijos mais enlouquecedores a cada segundo, não facilitava em nada meu controle de parar, todo momento minha sanidade falava: vai mais um pouco, sua vida quer tanto quanto você. Eu preciso me concentrar, eu repetia, mas agora Bells escorregou suas mãos pelas minhas costas arranhando e suspirando meu nome, enlouquecendo por completo o meu juízo.

-Bells. – eu chamei, ela me olhou com olhar no mínimo incandescente para mim. – Temos que ir.

-Você tem certeza? – ela falou deslizando agora os dedos no meu abdome, sem duvida hoje era dia que eu ia pirar.

-Não. – fui honesto com ela, que sorriu para mim.

Escutei um som vindo do quarto de Charlie onde Renne dormia, enquanto meu sogro ficava no sofá, aquilo acabou com a minha felicidade daquele momento. Fui até ouvido de Bells e sussurrei:

-Temos que parar meu amor, sua mãe esta acordada.

-Não acredito. – ela encostou a testa na minha, sua feição era frustrada.

Escutamos em seguida um uivo, em seguida escutei os passos de Renne apressados, provavelmente minha sogra escutou aquilo, com Bella no meu colo fui até a janela, para ver se tinha algum dos meninos ali expostos aos olhos curiosos da minha sogra. Minha lua ficou assustada com meu movimento, logo perguntou:

-O que foi Jake?

-Vim verificar se os meninos estavam se expondo, porque sua mãe deve ter escutado o uivo e deve ter ido verificar. – concentrei mais um pouco nos sons do lado de fora, tudo parecia estar em paz agora do lado de fora. – Sua mãe foi dormir.

-Que bom. – ela respondeu com beijo delicado nos meus lábios.

-Agora temos que ir. – Comuniquei.

-Sim vamos.

Com Bells ainda no meu colo, pulei a janela, isso a fez rir. Nesse momento surgiu Lunna com Seth de mãos dadas, sorrimos para o casal.

-Cadê meu carro Jake? – Lunna perguntou fingindo irritação.

-A chave aqui. – joguei seu chaveiro, ela lógico pegou num gesto rápido. – ele esta a duas ruas daqui. – apontei a direção para ela.

-Vou lá pegar. – Falou Seth, porém Lunna impediu.

-Eu vou, pode ficar aqui, em menos de cinco minutos estou aqui. – Ela deu um beijo na bochecha e saiu correndo.

-Vocês parecem estar muito bem. – Comentou Bella com carinho para Seth.

-Sim estamos. – ele respondeu apaixonado, com um suspiro no final.

-Fico feliz por vocês dois. – falou minha vida.

-Também fico. – eu disse, o garoto sorriu envergonhado. – Me fala o que Sam conversou com Lunna?

-Ela falou que falaria no carro para nós, ela foi sozinha encontrar com ele. – O rapaz respondia. – Mas pelo pouco que ela comentou foi que o Sam não gostou nada dessa historia de sanguessugas aqui caçando.

-Isso será um ponto a ser conversado hoje na reunião - eu falei preocupado, minha vida alisava minha pele.

Escutamos o carro se aproximando em alta velocidade, virou na curva com uma precisão invejável, era inquestionável habilidade do meu imprinting em dirigir. O freio silencioso riscou de negro o asfalto, parou o veiculo na nossa frente.

Seth entrou na porta da frente, eu e minha vida ficamos no banco traseiro. Logo aquela maquina de motor perfeito voltou a funcionar se colocando em movimentando. Lunna gosta de velocidade, mas faz isso com tamanho domínio que chega ser irritante. Não gosto de entrar em um carro não dirigir, muito mais ficar no banco de trás, aquilo me incomodava. Portanto tentei me distrair e me informar.

-Lunna, o que você conversou com Sam? – perguntei me ajeitando no banco.

-Ele falou que teremos que ser firme sobre nossos limites. – ela falava com calma e séria. – Não podemos concordar com eles se alimentando de humanos enquanto tiverem aqui.

-Sem duvida. – Seth comentou.

-Isso será falado com todos eles hoje. – comentei já com a minha mascara de Alfa. – Agora estou responsável por Forks não vou permitir Sanguessuga por aqui caçando humanos.

-Isso tudo tem que ser muito bem discutido. – Lembrou Lunna. – Outra coisa, controla hoje seu animo, porque estaremos cercados por vários vampiros. Já senti cheiro de outros enquanto estava vindo para casa da Bella.

-Esses cheiros deixaram todos nós mais inquietos né? – Perguntou Seth preocupado.

-Principalmente os novatos. – Eu completei.

-Com certeza. – A seriedade da loba era de assustar. – Jake sua voz de alfa hoje será importante para os trigêmeos.

-Eu sei. – respondi.

Agora o cheiro de vampiro era intenso, ainda faltava um quilometro para chegarmos, porém o cheiro já era insuportável, numa intensidade que só lembro-me de ter sentido quando lutamos contra os recém criados. Contudo naquela ocasião aquilo era importante para evocar os instintos lupinos nossos, agora tínhamos que os conter. 

Só não pedi para Lunna parar o carro para eu sair, deixar minha fera de apoderar, porque Bells pode ficar chateada, não queria isso. Tentei me controlar, porém meu lobo parecia estar indócil, pelo espelho do retrovisor os olhos azuis escuros da loba eram atentos a mim, talvez ela estivesse sentindo meu incomodo, comentou com a minha vida:

-Bella, hoje será importante o seu contato pra acalmar esse alfa ai do seu lado.

-Serei a baba dele com prazer. – Ela comentou enroscada no meu braço.

Aquele toque me deixava tão tranqüilo e focado, que nada me alarmava, tenho impressão que só havia ela ali, nada mais importava no mundo. Vendo a minha calma Lunna sacaneou:

-Esse lobo é muito bem treinado.

Todos nós rimos, quando percebi já estávamos passando pelo portão da casa dos Cullen, o cheiro era intoxicante para mim, todavia Bells aqui me tocando tudo parecia que ia ser fácil. Os lobos da reserva quanto os nossos convidados, parentes de Lunna, entraram na área logo depois que o carro entrou, eles o seguiam. Ao parar meus olhos logo viram nove novos vampiros.

Sai do carro com Bella grudada em mim, ela parecia preocupada comigo a deixando linda, além do que meu ego ficava inflado com tamanho carinho. Coisa sem graça do Edward ficou me olhando com sua cara homicida, aquilo fazia tudo ficar mais agradável para mim. Lunna ficou do meu outro lado, Seth foi para floresta para se transformar.

Em nenhum filme de terror poderia imaginar tantos sanguessugas juntos no mesmo lugar, cada um mais bizarro do que outro, com seus rosto pálidos e sem vida nos encarando, alguns franziam o nariz para o nossa presença, já outros nos encaravam intrigados. Eram os novos junto com os Cullen: havia os quatro recepcionados por Lunna na floresta algumas horas atrás, todos de olhos vermelhos, isso me irritou, já os cinco outros tinha os olhos dourados como os da família do doutor.

A tensão era evidente, junto com o incomodo de tantos seres sobrenaturais num ambiente pequeno, sendo eles inimigos mortais. Atrás de mim senti o cheiro de Sam e de Hoh, os dois na sua forma lupina, ficaram na minha retaguarda atentos a tudo a qualquer movimento impensável que poderia surgir. Mas Carlisle sempre diplomático veio até nós e nos recepcionou com um sorriso nos lábios:

-Boa noite a todos. Sejam bem vindos.

-Boa noite. – eu falei. – Vejo que tem muitos convidados Doutor.

-Sim, eles vieram para reforçar nossa união. – o doutor falou calmamente. – Acredito que amanhã chegará mais.

-Outros se alimentam de sangue humano como os quatro ali? – Apontei para os estrangeiros de roupas estranhas.

-Sim. – O tom do chefe do Cullen era sério. – Já comprei sangue humano para todos, como medico tenho essa autorização.

-Muito bom. – Comentou Lunna.

-Não vou tolerar nenhuma caça a humanos aqui em Forks ou na reserva. – comuniquei com meu tom de alfa. – Se houver uma morte sequer provocada por qualquer um de vocês, esqueço que são nossos aliados e caço cada um de vocês.

Uma das mulheres dos olhos dourados, trincou os dentes ao me ouvir falar, ela era loira e alta, deveria ser muito bonita quando humana, mas agora ela era uma morta. Seu olhar era raivoso para mim, era evidente que estava se controlando para me atacar. Como sempre lendo o pensamento alheio o enxerido falou:

-Irina também odeia cachorros. – Ele falava com calma. – Afinal vocês mataram o companheiro dela. Isso foi algo que tenho que agradecer. – A mulher rosnou para a coisa, que deu os ombros despreocupados.

-Quem era o companheiro fedido? – falei meu pensamento em voz alta.

-Laurent (não me lembro se é assim q escreve.). Aquele que quase matou Bella na campina, vocês lobos a salvaram.

-Os de dreads. – Deduzi e ele assentiu.

Antes que aquele assunto ficasse mais incomodo, Carlisle explicou a vampira com carinho.

-Irina, o papel desses lobos é selar pela vida humana, Laurent tentou matar Bella, então os lobos só cumpriram a missão para que foram designados.

-Eu posso até entender. – A tal de Irina falou com dor. – Mas é doloroso para mim. Não deveria estar aqui.

Um urro inumano saiu da sua garganta daquela morta-viva, Bella agarrou meu braço com força, senti o medo fazer tremer seu frágil corpo, a apertei nos meus braços para que se sentir segura. Aquela atitude da vampira inquietou os meninos, que rosnaram e uivaram nervosos. A loira saiu correndo pela floresta, seguida outra loira com os cabelos bem claros quase brancos foi atrás na sua velocidade vampiresca. Doutor voltou para nossa conversa.

-Esse aqui. – apontou para o mais novo dos quatro já conhecidos por nós. – são Benjamin, Tia sua parceira, Amun seu criador e sua companheira Kebi, vieram do Egito para nos ajudar.

-Já nos conhecemos. – Comentou Lunna.

-Por que você não fede como os outros lobos? – Perguntou o tal de Benjamin curioso.  

-Meu sangue é muito misturado. – Ela respondeu de má vontade.

-Interessante. – ele falou empolgado. – Você já tinha visto esses seres Amun?

-Uma vez. - falou o vampiro de cara azedo. – como um tigre, mas isso foi a muitos e muitos anos, coisa do passado. Pensei que esses seres não existiam mais.

-Existimos e somos muito bem preparados. – Acrescentou Lunna sombria.

Continuando Carlisle começou falar do outro grupo de vampiros.

-Ali estão os Denali, que possuem a alimentação igual a nossa. – Apontou para o grupo agora de três vampiros. Duas mulheres e um homem. – As que saíram correndo é Irina e Tanya, essa é Kate, Carmen e seu parceiro Eleazar.

Todos fizeram gestos nos cumprimentando, tentavam ser simpáticos, mas nossos instintos berravam que eles eram nossos inimigos, que tínhamos que matá-los rapidamente, os esforços para nos controlar era imenso. Somente assentimos com a cabeça.

Carlisle explicou poder do Benjamin, que era manipular os elementos da natureza, Kate era provocar correntes elétricas podendo dar choque nos inimigos, Eleazar conseguia identificar o poder dos vampiros e dons futuros em humanos. Percebi que Bella ficou interessada mais que o normal nesse ultimo vampiro, ai lembrei-me da historia dela com Lunna, da promessa. Isso me fez trincar os dentes, o Edward ficou interessado no meu pensamento, me amaldiçoei por dar essa informação de presente de natal para ele.

Depois disso Carlisle pediu para eu apresentar os alfas, assim mostrei Lunna, seu avô, seu pai e Sam. Em seguida o doutor pediu para Jasper explanar seus planos de ataque, o cara de coruja começou a falar às teorias que o Volturi estão vindo para agregar novos talentos e provavelmente aniquilará todos. Contou que tentaremos atacar os vampiros italianos sozinhos, os lobos, tentando eliminar parte da guarda, em especial um dos seus tesouros. 

-Acredito que nem Jane ou Alec saiam de perto dos três. – Eleazar falava concentrado. – Heidi vai caçar com algum outro como Demitri ou Felix.

-Você acha que não conseguiremos atacar nenhum dos mais talentosos? – Lunna perguntou preocupada. – Eles são a minha preocupação primordial, quero invalidar um pelo menos.

-Mas esse ataque vai irritá-los muito. – Argumentou Carmen. – Será que não é melhor tentarmos conversar primeiro?

-Eles vão ficar com raiva de nós. – Eu falei com a vampira. – Não saberão antes que estamos do mesmo lado.

-Eleazar o embate será inevitável. – Jasper comentou.

-Estou contando com isso. – intrometeu Benjamin, todos olharam para ele surpreso. – Cansei da falsidade do Volturi em fingir que cuidam do nosso mundo. Eles na verdade só estão interessados em fortalecer a guarda deles.

-Temos um revolucionário aqui. – Riu Eleazar  


 Aquela idéia exposta pelo tal do Benjamin me intrigou, afinal sempre acreditei que os vampiros tivessem satisfeitos com essa dominação dos italianos. Uma pergunta surgiu por que agora esse interesse de ir contra a esse grupo?

-Pelo simples fato. – Falou o ser mais irritante de toda a galáxia: Edward. - que nunca houve coragem de nenhum grupo de ir contra eles. Volturi não deixa esse tipo de aglomeração acontecer, ainda mais que nossa espécie não consegue ficar em grupos com muitos elementos como nossa família.

-Então você quer aproveitar. – eu falei para o mestre dos elementos. – Nosso embate com italianos sanguessugas para colocar fim no poder deles. É isso?

-Eles são perigo real para nossa espécie. – Benjamin disse. – Eles não nos protegem, mas sim nos controlam para se fortalecerem cada século mais e mais.

-Contudo é inegável a função de não deixar uma carnificina acontecer com os humanos. – comentou com Carlisle. – Se eles não existissem teríamos guerras e mais guerras entre nós.

-Carlisle. – Chamou Eleazar. – O garoto tem razão, anos vivendo com eles vi, que a real intenção deles é só fortalecer o poder de aniquilação deles. Agora entendo porque o interesse de vim aqui e querer a Bella.

Não gostei nada do vampiro falar o nome da minha vida, colocá-la naquela conversa, estava pressentindo que não ia gostar do que ele diria em seguida. A coisa gélida do ex dela, sorriu maliciosamente se aproximou de nós com passos humanos, parecia uma cobra se aprontando para dar o bote, aquilo já me irritou. E escutei da boca fétida daquela Eleazar o que não queria:

-Bella caso se transformasse em uma de nós teria um poder impressionante, que sei que Aro procura por muito tempo, pois os tornaria invencíveis.

-Que poder? – questionou o cara de emo sofredor: Jasper.

-Ela teria um poder de bloqueio mental que poderia facilmente expandir protegendo quem desejar. – Respondeu o advinha de poderes. - Um poder desejado por vários de nós.

Aquilo fez uma reação em cadeia acontecer: eu trinquei meus dentes e tremores quicaram meu corpo, Bella me segurou e lágrimas pesadas caíram dos seus olhos, os meninos ficaram nervosos como eu, o sorriso vitorioso surgiu do sanguessuga que me pede para eu acabar com ele todo dia. Minha respiração estava já alta, única coisa que impedia das minhas roupas rasgarem, fazendo meu animal surgi, era a presença da minha vida. Lunna também ficou tensa ao meu lado, meu humor irritado não estava ajudando ela em nada.

-Bella não vai se transformar. – A Lunna falou, dando voz aos meus pensamentos. – Não permitiremos isso.

-Não é você que decidi isso cachorra. – Respondeu calmamente o telepata. – Bella tem que decidir.
Dei um passo para frente com intenção de rasgar a cara daquele infeliz com meus dentes afiados, contudo minha lua segurou meu braço e com soluço alto me chamou já Lunna se colocou na minha frente impedindo qualquer atitude irracional minha.

-Edward. – chamou a Barbie, que falou pela primeira vez hoje. – Eu também não vou permitir ela abrir mão da vida saudável que ela optou para nos proteger. Você deveria ter como objetivo preservar a humanidade da Bella, afinal não foi isso que você lutou por tanto tempo?

Confesso nunca gostei daquela patricinha congelada com cara de psicopata, mas hoje ela tinha ganhado pontos comigo, tendo como bônus a cara perfeita do irmão dela tremer de ódio pelo seu argumento. Não houve mais o que falar, ele encarou a irmã loira com tanta ira que Emmet o ficou fuzilando com raiva como resposta.

-Está fora de questão a transformação de Bella. – comentou Carlisle de maneira determinada tentando colocar um ponto final naquela discussão. – Jacob pode ficar tranqüilo que não deixaremos isso acontecer.

Respirei fundo tentando buscar concentração, mas fui golpeado por aquele fedor enjoativo dos vampiros meu lobo sacudiu meu corpo, Bella beijou meu braço carinhosamente, seu coração estava descompassado aquela tensão toda não estava fazendo nada bem para ela, isso fez tudo parar dentro de mim. Achei minha calma, abri meus olhos e falei para Edward, ele tinha que escutar muito bem o que eu iria dizer.

 -Eu – Dei bastante ênfase na palavra, além de que apontei para mim. - não vou deixar nada e ninguém da sua espécie chegar próximo da minha Vida. Você entendeu enxerido? Ou quer que eu desenhe?

Ele limitou-se a me encarar com aquele sorriso, que juro um dia terei o prazer de arrancar um dia, com essa ameaça ele revirou os olhos.

Nesse momento escutei o senhor Hoh se afastar de nós, isso chamou atenção de todos, ele embrenhou-se em alguns arbustos, ficou lá em menos de 10 segundos, depois voltou com seus passos firmes, com o batimento cardíaco forte. Passou pelos lobos de cabeça erguida em direção aos sanguessugas, seu rosto sério e compenetrado, parou ao meu lado colocando a mão pesada no meu ombro e pediu:

-Posso falar? – Assenti para ele, que começou a falar pra todos. – Acredito que já deixamos muito bem explicado que haverá nenhuma transformação e que teremos uma batalha importante.

Todos concordaram com as palavras ditas por aquele senhor que tinha uma postura de majestade inerente, ele parecia estará no controle de todos, assim continuou a falar:

-Acho importante treinarmos possíveis ataques em conjunto, lobos e vampiros. – Seus olhos negros repousaram em Carlisle. – Podemos Doutor?

-Claro. Jasper coordene o treino. – Ele pediu, o coruja estranho começou a falar estratégias pensadas misturando nós com sanguessugas.

No primeiro momento os vampiros encontrariam os italianos sozinhos, Lunna ou a irmã dela ficariam por perto, transformada na sua fera, devido o cheiro delas não repudiarem os fedidos, seria nosso alarme para quando entraremos, nós lobos, em ação. Jasper acredita que um embate direto pode haver muitas mortes, portanto os vampiros alegarão que não nos conhece, álibi para nosso ataque primeiro contra guarda, enfim os Cullens mais os convidados queriam “ajuda” dos Volturi para acabar conosco. Porém tem um ponto falho nesse projeto, parece que um dos italianos, o tal do Aro se tocar na pessoa tem acesso a toda sua memória, então eles podem ver que há uma mentira.

Então ficou decidido que esperaríamos ali muito perto o comando e viríamos correndo, demoraríamos menos de um minuto, nesse tempo o Benjamin formaria uma barreira de água impedindo o contato visual de Jane e Alec contra os vampiros aliados, daria para chegarmos e começar a batalha, tentaríamos atacar todos os lados.

Lunna e Hoh teriam como objetivo aniquilar Jane, enquanto Michel, Sam, Sanny, Ian e Lana ficariam com Alec, mais poderoso que a irmã, pois consegue atacar todos ao mesmo tempo, sendo nosso maior perigo eminente. Benjamin falou que talvez consiga levantar terra suficiente, como uma cortina, para ele perder o contato visual com os lobos, pois seu poder se rasteja pelo chão é lento até chegar as suas vitimas.

Entre golpes e táticas o tempo correu apressado, a madrugada seguiu implacável seu curso surgindo em seguir imponente o amanhecer. Bella já havia se entregue ao sono no carro de Lunna, pois eu tinha que treinar e ficar atento aos meninos, que tinham os instintos super excitados por causa do cheiro dos vampiros, minha voz de alfa era mais que necessário hoje.

Somente os Cullen, Benjamin e Eleazar treinaram conosco, eles controlavam bem a vontade de nos matar, o garoto egípcio tem um dom no mínimo de efeito especial de filme de ação, ele conseguia fazer tremera terra fazendo rachaduras, ventania, levantar terra, várias coisas com os elementos, que em suas mãos eram como simples brinquedos, facilmente manipulados.

Ao ver o vampiro mágico Lunna comentou comigo em pensamento, nós dois já estávamos na nossa forma de fera.

-É impressionante como esse sanguessuga pode manipular os elementos. – Ela mostrou para mim através de imagens como poderia usar os talentos deles em nosso favor em atacar os italianos. – Agora entendo porque esse Amun não queria ficar.

-Ele seria muito valioso para os italianos. – Comentei, afinal sabíamos que eles queriam novos talentos para guarda. – Esse ai seria interessante.

-Sem duvida, notei o incomodo do Amun quando o garoto quis ficar. – Ela completou.

-Ele parece interessado em você. – eu impliquei, ela limitou revirar os olhos, escutei um rosnado de Seth.

-Sou diferente, ele só é curioso. Não invente historias. – Seu tom de voz era sério.

Paralelamente a nossa conversa nós reparamos que os trigêmeos deveriam atacar juntos, pois tinham uma sintonia impressionante nos movimentos enquanto lutavam contra Emmet, que perdeu até alguns dedos, mas rapidamente ele os colou com a sua saliva, algo nojento de se ver.

Lunna até brincou que lutar bem com irmão deve ser coisa de gêmeos, lembrei da cena dela com a irmã na nossa reunião atacando o primo, movimentos rápidos e quase impensáveis.

-Esses meninos são talentosos. – A loba brincou.

Depois de alguns outros movimentos, algumas batalhas, algumas instruções do Jasper, algumas notas mentais feitas por mim, Lunna, Hoh e Sam, algo que discutiremos mais tarde, resolvemos terminar aquele treino.

Antes de voltar a minha forma humana, perguntei ao meu imprinting se ela queria levar o carro, no entanto ela respondeu que iria me seguir na sua forma lupina, me escoltando, junto com a loba acinzentada, pois não confia nesse bando de sanguessuga.

-Ninguém fará mal a ela. – Se intrometeu raivosamente, como sempre, o Edward.

-Não confio em nenhum de vocês, principalmente em você. – Lunna respondeu entre dentes.

-Também não confio nessa sua dedicação suprema e bondade infinita. – Ele revidou.

-Lógico que não consegue entender. Você não sabe que sentimentos são esses, você está morto. – A loba castanho respondeu com um rosnado.


Agradeci mentalmente pela atenção dela, me destransfomei, segui em direção ao carro, me despedi com gesto mínimo de cabeça aos vampiros, Lunna e Leah ficaram atentos aos movimentos do telepata, um rosnado saiu da loba acinzentado, ela mostrou a ele sua fileira de dentes, imagino a quantidade de palavrões que ela dirigia a ele. Já Lunna ficou o tempo todo com o rosto franzido, já conhecia para saber que ela estava bem nervosa.
 
Não queria me estressar com aquilo, precisava ir para casa da minha vida, colocar em sua cama e aproveitar o restante da manhã. Quando liguei o motor escutei aquela sinfonia mágica daquela maquina, além de haver o som único da minha lua dormindo seu bater cardíaco maravilhoso. Segui com Bella tranqüila ao meu lado, sua respiração era tranqüila, porém quando estávamos chegando a sua casa ela começou a se agitar, a suar, ela tinha entrado num pesadelo.


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Notas finais do capítulo

Proximo de bella... apavorante posso dizer de ante mão... hahahah

Desculpem a demora...

Pq em breve teremos novidades aki!!!

Afinal não escrevo só sobre crepusculo... ah mais .. mto mais nessa mente