Na Mira do Inimigo escrita por ladyofcamellias


Capítulo 9
Capítulo 8- Antigas palavras, novos significados


Notas iniciais do capítulo

Galera, mil desculpas. Queria ter postado antes, mas só agora que saí da época de provas :/



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Capítulo 8- Antigas palavras, novos significados.

_E que raios aquela ruiva imbecil fazia lá?_ esbravejava o diretor Dionísio, batendo fortemente com o punho na mesa. E em umas das únicas vezes Quíron sentiu medo dele.

_Percy é confiável._ disse com certeza, sem nenhuma alteração na postura de general rígido.

_Não é o que parece.

O homem continuava a gritar durante uma hora, com um fôlego infinito, esbravejando palavrões para os quatro cantos da sala. Suspirou dramaticamente antes de lhe responder.

_Apenas aguarde._ E saiu da sala batendo a porta. Sentia que a sorte não lhe sorria. Seu otimismo virara poeira na briga infinita entre dois gigantes.

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Era estranho. Todos em aula, fazendo alguma coisa enquanto ela vagava sozinha. Sempre era o contrário. Tudo parecia ter dado um giro de 180º, e ela havia ficado para trás.

Mas não significava que tivesse ido para ruim. Pelo contrário. Enganara-se no começo e sentia tudo fluindo e desaparecendo. Apenas por um momento, afinal era um trégua.

O pensamento lhe dava lágrimas nos olhos e sentia o coração rápido como o vôo de um passarinho. Queria dar piruetas por aí, porém como de rotina, nada ia tão bem assim.

A estranheza de Silena a preocupava. Christie já tentara de tudo para realegrar a menina, já que toda vez que Annabeth chegava perto o choro ficava mais forte. Nunca tivera nada haver com a vida amorosa dela e de Charles, afinal esperava que esse fosse o motivo. Mas então, por que raios algo lhe dizia que não era.

Porém não era hora de pensar nisso, portanto viveria um pouco de cada vez.

Rompeu pela porta dupla e sorriu ao ver que ele estava no exato lugar em que esperava, manipulando habilidosamente um florete. Seria mais fácil do que pensava.

Chegou por trás, e tocou-lhe os ombros. Assustado, quase lhe apunhalou, senão fosse o bom reflexo da menina que pulou para trás.

_Hey_ exclamou assustada, com a mão no coração, mas sem deixar que o sorriso e coragem fugissem._você me assustou.

_Você se assustou?_ ergueu uma sobrancelha, o que fez Annabeth ter um breve pensamento de como isso era sexy_ Às vezes acho que tem manias suicidas.

E virou-se de costas, voltando sua atenção ao que fazia antes, fingindo não medir as conseqüências das próprias palavras ditas. Por dentro seu coração remoia.

_Por quê?_ jogou o cabelo para trás e sentou-se na beirada da arquibancada, batendo os pés. Precisava chamar sua atenção.

Ele deu de ombros e juntou-se a Annabeht. Ambos ficaram absortos em seus pensamentos, até Percy perguntar:

_O que você quer?

Ela virou-se e fingiu surpresa, mesmo que por dentro xingasse a si mesma de nomes terríveis. Ele não era nenhum imbecil e sempre soubera disso.

Virou-se para a garota, o riso lhe escapando. Limpou o canto de seu lábio borrado de batom, aproximando cada vez mais os rostos. Sussurrou em seu ouvido:

_Você não me engana, Annabeth.

E novamente ele falava seu nome daquele jeito doce, que só ele sabia, fazendo todos seus pelos eriçarem. A verdade era que sentia uma atração magnética por ele. Mas não saber se ele sentia mesmo trazia insegurança. Não que acreditasse que a maquiagem fizesse milagres. Nunca tentara, e não foi na primeira vez que funcionou.

Relaxou os ombros, baixando a cabeça e fechando os olhos com força. A única maneira seria dar descarga no orgulho e apelar.

_Preciso da sua ajuda.

Percy novamente riu de sua cara, com a intenção de irritá-la. E conseguiu. Por que Annabeth sempre se esquecia de como poderia ser arrogante e idiota?

_Qual meu motivo para lhe ajudar?

_Precisa de um?

O instrutor de esgrima fingiu pensar por pouco tempo, mas logo sendo direto.

_Sim.

Annabeth sorriu. Essa partida já estava vencida. Dessa vez, ela se aproximou e sussurrou no seu ouvido, tentando provocar todo encanto que ele conseguia.

_Eu sei de muita coisa.

_Muita coisa o que?

Inferno.

_Sabe como é_ ia dizendo Annabeth, a voz acompanhada de um evidente tom de derrota_ Vem aquele maldito concurso de esgrima para ver quem é o melhor. E tem sempre a desgraçada da Clarisse La Rue que me deixa em segundo lugar e...

_ Qual meu motivo para lhe ajudar?

Dessa vez, sem esperar resposta, se retirou da arena, sem olhar para trás uma única vez.Annabeht Chase deveria adicionar ao sue dicionário que a palavra trégua não significava ajuda ou sinal de amizade.

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Thalia Grace tinha muitos motivos para odiar Annabeth Chase. Mas um principalmente parecia saltar de sua gigantesca lista. Ela era melhor.

Em tudo. Sem nenhuma exclusão ou excessão.

E isso lhe dava tanto ódio. Este descontado no saco de pancadas a sua frente. Fazia aliviar a pressão, mas não tudo girar. E ela podia fazer isso por conta própria.

Não precisava de qualquer aluninha mandada por Luke ou algum manda-chuva velho e gordo daquela área. Provaria a todos, logo na partida do jogo que era a melhor. E para início, limparia a área, deixando apenas seu peão no tabuleiro. Luke precisava saber que ela era melhor sozinha.

Adeus, Silena Beauregard.


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Eu sinceramente não curti muito, esperava mais desse capítulo. Mas e aí? O que vocês acham que acontece agora? Reviews!!
Bjoos ;*