Herdeiro Imortal - Edição Deluxe escrita por Lucas Raphael


Capítulo 2
Capítulo II - Mal Começo


Notas iniciais do capítulo

O menor dos capitulo até agora :(



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O corvo começou a acelerar o ritmo. Phillares já estava cansado, já havia andado mais de 10 horas seguidas, sem descanso algum. Seus sapatos de ceda e barro já estavam a beira de se racharem e causar um corte doloroso em Phillares. E, a esta altura do campeonato, Phillares já estava todo machucado, e a cada cinco minutos colocava a mão no bracelete e olhava para os lados. Não queria chegar ao fim desta jornada, não queria nem mesmo ter começado.

 Mas se ele não o fizesse quem o faria? Não podia mais deixar sua mãe e seus amigos correrem mais riscos de serem pegos por Kranius, e nem mesmo que mais sangue inocente seja derramado. Nessa parte do planeta, e em todo resto, Kranius tem poder.

 Esta quase a anoitecer, a situação de Phillares começa a complicar. Já não está tão perto da vila para querer desistir, e agora seria suicídio voltar pelo mesmo caminho á  noite. Logo a frente Phillares viu uma casa, grande por sinal. Ela parece muito nova, e muito simples. Agora Phillares cometera um grande erro. Tocou a campanhinha. A casa começou a desmoronar, e lá de dentro saiu um monstro. O monstro era uma caveira pura, e em algumas partes não tinha osso. Seus dentes afiados e longos estavam cheios de sangue. Phillares teve uma leve impressão que caiu uma unha humana dos dentes da criatura.

  Phillares estava caminhando lentamente no sentido contrário da casa, mas mantendo os olhos fixos na criatura. A mesma fazia o mesmo.

 Conforme ele foi andando, a criatura o acompanhava na mesma velocidade. Vendo a situação de risco, percebeu que não havia como fugir sem um duelo. Colocou a mão no braço e dele nasceu um escudo e uma espada. O monstro olhou para ele e rangeu. Tomou impulso e pulou. Phillares se esquiva para o lado, e graças ao escudo o monstro não arranca um braço de Phillares.

 O corvo gracioso olha a cena. Ele sai voando, deixando Phillares para trás. Ele sobrevoa a mata, a pousa.

 Phillares consegue arrancar a cabeça do monstrinho. Que logo se arrepende. A cabeça que rola no chão começa a compor um novo corpo, e o corpo sem a cabeça, compõe uma nova cabeça no lugar. Tendo agora dois monstros canibais em mãos.

 O corvo aparece de novo, e seguindo ele, uma humana muito bela. Estava toda equipada, tinha um cinturão cheio de vidros com líquidos coloridos. Sacava uma espada de bronze celestial, e um escudo de ferro.

 Assim que ela percebeu que monstros eram aqueles, ela pegou uma pedra verde que esta em um bolso na sua calça perto dos joelhos e a joga com toda força que consegue contra o primeiro monstro.

 Phillares olha para ela, e em seguida se esquiva do novo ataque do segundo monstro. Mas não adiantou muito, pois a criatura havia mordido o braço de Phillares.  A mulher misteriosa corre na direção do cadáver do primeiro monstro, e pega a mesma pedra, mas ela estava um pouco menor. Ela taca no segundo, que

 

por azar consegue se esquivar a tempo, evitando a pedrada. A pedra passa direto por ele, atingindo o olho de Phillares.

 Ele grita de dor, e coloca suas mãos cheias de sangue nos olhos. A mulher se sente culpada, mas imediatamente ela já corre na direção da pedra. Ela pega, e o monstro a encara. Agora ela estava na frente de Phillares, que não enxergava nada. O monstro estava parado a cinco metros na sua frente. Ele pula nela, e no momento exato, ela enfia a pedra dentro da cabeça dele, enfiando a mão por debaixo da garganta, socando a pedra bem no crânio oco do monstro. Ela para e vê a criatura morrer. Quando se agachou para pegar a pedra, Phillares geme, fazendo ela tomar o maior susto. Havia esquecido completamente da tremenda dor que ele devia estar sentido.

  Ela desencaixa um frasco com um liquido preto de seu cinto, e quando o destampa, tem vontade de vomitar, um cheiro extremamente terrível. Ela faz Phillares beber tudo aquilo, o que agora fez ela vomitar mesmo. Phillares gritou novamente, a dor era mais intensa e aguda. Até que parou. Tirou as mãos dos olhos que agora estavam completamente ilesos.

 Ela deu um pano úmido para Phillares limpar todo o sangue que o cobria.

 O pano ficou encharcado.

 - Hei, quem é você? – Perguntou Phillares para a estranha, já guardando seus itens.

 - Sara. O profeta mandou eu te proteger até você chegar até ele. – Sara guarda o frasco vazio no apoio.

 - O.K. Não vou duvidar desta vez. Vamos. – Sara riu.

 - Vamos. – O corvo olhou, voou e pousou nos ombros de Phillares. “Siga ela, e vai chegar até o profeta.”


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Notas finais do capítulo

Esperando Reviews



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