Blessing Without Disguise escrita por Frerard


Capítulo 13
Capítulo 13 In perfect hamony


Notas iniciais do capítulo

REESTRUTURADO 19/08/09



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Talvez o que eu tinha em mente não fosse acontecer; eu passava tempo demais tentando planejar as coisas ao invéz de simplesmente deixar que acontecessem, e talvez esse foi um de meus maiores erros. Por exemplo, eu podia tê-lo impedido de se mudar, eu estava lá, eu o vi, eu o vi partindo, mas como sempre fui fraco e não fiz nada. Comecei a pensar nessas coisas de modo repentino; a um segundo atráz eu estava bem com toda essa situação, mas agora quando eu o vi, pude assistir a um filme dentro daqueles lindos olhos daquele que tanto amo. Comecei a lembrar-me da primeira vez que o vi; em quando ficamos juntos pela primeira vez; em como me sentia no início de nosso namoro... eu era tão jovem, tão inocente, menino; talvez tenha sido isso que tornou tudo tão especial. Faz mais de 3 anos que nos conhecemos, e é incrível pensar em tudo que já passamos juntos: Da praça; do dia em que nos beijamos pela primeira vez dentro da sala... meu primeiro beijo, como esquecer?..; Do dia no parque, quando eu conheci o Bert... como esquecer-me dele também? Principalmente quando lembro-me do Gee ficando com ele; Do dia de neve, e o "pior" de todos: o cinema. Foram tantas coisas, e quando paro pra pensar no que nossa relação se transformou hoje, eu lamento muito pelo passado, onde havia carinho e inocência, diferente de hoje, que apesar de negarmos, sabemos que tudo se transformou em apenas sexo, e isso me faz pensar que talvez esse tempo nos fassa bem; quem sabe assim nós não começamos do zero novamente, e revivemos o romantismo que deixamos no passado?

 

Anoiteceu e ainda estávamos lá. Com certeza algum dos garotos haviam nos visto ali, mas devem ter feito de conta que não para nos deixar sozinhos. Sem perceber a noite já havia dado lugar a um lindo pôr-do-sol; passamos todo esse tempo lá, sentados, sem mencionar uma palavra. Não era necessário. O que eu sentia por Gerard dizia tudo por si só. Antes que o sol nascesse por completo, resolvi iniciar uma conversa.

F:Você se lembra do dia em que ficamos sentados no telhado por horas?

G:Sim, e você disse que o que você sentia por mim nunca ia mudar.

F:Pois é ... Não mudou...

Ele não disse nada, assim como eu. Era um daqueles momentos em que você diz algo, mas que a outra não precisa dizer nada em troca, e ele sabia disso. Me levantei e comecei a me afastar, quando de repente ouço aquela doce voz que tanto senti falta.

G:Fran... Em relação a mim... Também nada mudou.

Sorri, e ele retribui; voltei e sentei-me a seu lado novamente; ele passou o braço em volta de meu pescoço e eu enconstei-me em seu peito. Pude sentir seu coração batendo calmo, mas intenso; seu perfume que não mudara; seu cheiro...

F:Porque as coisas tomaram esse rumo?

G:Não sei... mas lamento.

Olhei para ele. Seu rosto estava tão próximo que podia sentir o ar que respirava; ficamos por alguns minutos apenas nos olhando, até ele resolver passar um de seus dedos levemente sobre meu rosto; entramos em uma perfeita harmonia, e pela primeira vez em tempos pudemos ficar nos olhando sem aquele desejo carnal que nos tomava; era apenas um carinho sincero e inocente; juntei nossos olhares, e ele levemente pousou seus lábios sobre os meus.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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