Nothing Lasts Forever escrita por Cherrie


Capítulo 47
1000 Anos, Sempre Ao Seu Lado


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Eu sei... Me desculpem... Principalmente por que acho que não vou conseguir terminar a tempo de postar a fic toda aqui no nyah, ódio mortal! Não deixem de ler as notas finais, serão muito importantes.
O capítulo hoje tá enoooorme, maas não é dos melhores, ele ficou rolando durante muito tempo na minha cabeça e acho que não consegui fazer jus a minha imaginação, devia existir cabo USB pra cérebro!
A música ali, acho que todo mundo conhece né? Eu acho ela totalmente tudo a ver com o final do capítulo. Então meditem na letra ao ler o capítulo okay?
Boa Leitura! Vejo vocês lá embaixo!



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Sacred - Tokio Hotel




Tentei me sentar, tentei me apoiar com os braços, tentei levantar minhas pernas. Mas por mais que eu tentasse não conseguia me levantar. Eu não conseguia mais fazer nada.

Senti minha garganta se apertando e eu quase me contorcia no chão de dor. Tentei gritar, mas a dor no queixo foi demais e eu senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto apenas com esta tentativa. Tentei me mover novamente, mas a única coisa que eu conseguia era arrastar meus membros no chão. Mais lágrimas escorreram enquanto eu ficava jogada no chão.

Evitei entrar em desespero, respirando algumas vezes tentando levar minha mente para longe dali. Pensei na Julie e um arrepio percorreu minha espinha. Eu tinha de ficar de repouso, isso não incluía uma queda feia. Amedrontada levei minha mão limpa até o meio das minhas pernas. E diferente da outra, ela não voltou ensanguentada. Respirei fundo tentando relevar a dor no queixo para descobrir se sentia algum tipo de dor na barriga e suspirei aliviada ao constatar que não. E pensando bem eu não tinha batido a barriga, a queda havia sido absorvida toda no meu queixo e, além disso, eu só tinha batido os joelhos.

O sangue começou a escorrer pelo meu pescoço e eu com muito custo consegui tirar um dos braços do casaco. Empapucei a manga e a pressionei em meu queixo, urrando de dor. Eu já estava tremendo. De dor e do frio que fazia. Amaldiçoei-me por ter deixado a janela aberta. O vento que por ela entrava estava congelando meu corpo.

Em alguns minutos minha visão já estava turva. Então era assim que tudo ia acabar? Eu tinha lutado tanto pro meu fim ser assim? Vi o celular jogado alguns centímetros a minha frente. Aquilo renovou meu fôlego. Se eu conseguisse chegar até lá poderia ligar para alguém. Esse poderia não ser o fim. Esse não seria o fim.

Fiquei de bruços e me empurrei com os cotovelos e os joelhos totalmente trêmulos, lentamente até que consegui alcançar o celular com a ponta dos dedos. Arrastei o celular de volta até junto de mim. Continuei de bruços no chão, com o celular quase colado ao rosto. Tentei discar os números, mas meus dedos estavam trêmulos e fracos demais. Tentei de todas as maneiras discar qualquer número, mas foi inútil. Apenas o aviso de nova mensagem, a que eu havia recebido mais cedo, continuava na tela.

O aperto voltou a tomar conta do meu peito junto com o desespero. O medo era tanto que eu já quase não conseguia respirar. Eu precisava tirar esse pânico da minha mente ou isso iria acabar comigo. Tentei pela última vez pressionar alguma tecla do celular, dessa vez com o pulso. E a mensagem apareceu na tela.

“Bill: h.d.l.”

Eu não sabia o que isso significava, mas era apenas isso que ia ficar na minha mente e me dar forças.

Encolhi-me no chão e pisquei meus olhos, eles estavam pesados de sono, eu quase não conseguia mantê-los abertos. Mas eu me esforçava, tentando descobrir o que era h.d.l. só para me manter acordada e me desviar da dor e do frio. Isso estava funcionando, eu estava quase num torpor, como se estivesse em outra dimensão, muito lenta e fraca.

Após algum tempo, não sei dizer quanto ao certo, a porta rangeu e pelo pouco que meus olhos estavam abertos vi a luz aumentar de intensidade no quarto. Permiti-me sentir uma ponta de felicidade, alguém tinha aparecido ali para me ajudar. Ouvi três passos e então eles pararam.

- Oh meu Deus! – Bill gritou e eu então ouvi a campainha de chamar a enfermeira soar loucamente e então parar, para logo ele chegar ao meu lado. Ele se ajoelhou em minha frente e eu pude finalmente vê-lo. Ele estava completamente assustado e passava seus olhos por toda a extensão do meu corpo freneticamente. – Vai ficar tudo bem, elas já estão vindo, aguenta firme. – disse passando a mão pelo meu rosto e olhando fundo em meus olhos.

- B-bill... – disse com a voz fraca, quase engasgada.

- Oi, amor.

- O q-que é h.d.l? – ele sorriu meigamente, passando seu polegar pela minha bochecha.

- Hab dich lieb. Eu te adoro. – eu sorri fechando meus olhos, aproveitando o calor da mão dele. E sem mais medo, apaguei.







Fui acordando lentamente, já sem dor e frio, numa sala com luz intensa. O médico estava terminando de fazer um curativo em meu queixo. – Já estou acabando. – Dr. Carlton disse.

- Uhum. – murmurei percebendo que já estava me sentindo bem melhor. Percebi também que havia um soro conectado em minha veia.

- Pronto. – ele disse. – Como você se sente?

- Melhor. – falei e mexi meu queixo de um lado para o outro, aproveitando o efeito do anestésico.

- Sorte sua não ter quebrado, a pancada foi forte não? – balancei a cabeça afirmativamente. – Foi só um corte e eu mesmo já dei uns pontos, agora a Dra. Jane quer fazer um ultrassom de novo, para ver como a bebê está. Vamos?

Fiz que sim e já estava pronta para me levantar quando ele se aproximou com a cadeira de rodas. Fiquei a observando e imaginando se eu não conseguiria mais andar. Preferi pensar que ele apenas a estava usando por causa da anestesia e da perda de sangue que eu tive e aceitei me sentar nela. Consegui ficar de pé não tão facilmente e me sentei na cadeira e ele me deu o soro para segurar. Logo chegamos à sala da Dra. Jane. Ela apenas conversou um pouco comigo e colocou aquele aparelho que media os batimentos do bebê. Eles estavam um pouco lentos.

- Agora nós precisamos conversar. – o Doutor disse sério, sentando-se a minha frente e ao lado da Doutora – Acho que a gravidez continuar num momento como esse não vai ser bom nem para você nem para o bebê.

- Como? – senti meu coração pular algumas batidas.

- Os batimentos do bebê estão desacelerados, isso quer dizer que ele está sofrendo. Você já teve um descolamento de placenta e caiu hoje. Isso não está fazendo bem a ela. – ela falou séria, era a primeira vez que eu via Jane assim. E isso me fez ficar mais assustada ainda. Julie estava sofrendo.

- E você também. – Dr. Carlton disse. – Os sintomas estão progredindo mais rápido do que imaginávamos. Você necessitaria de um tratamento mais agressivo nesse momento.

- E... – incentivei-os a continuar, sem saber o que esperar.

- Eu acho que nós devemos fazer o parto o mais rápido possível.

Se eu não estivesse sentada agora tenho certeza que cairia no chão. Era como se todas minhas forças tivessem sido sugadas. – Mas eu mal completei sete meses de gestação.

- Sim, 26 semanas. Mas nesse caso continuar seria pior para ela, e para você.

- Droga... – eu me sentia inútil, sem poder proteger minha filha. – Mas, ela teria condições de nascer agora? – perguntei com a minha voz já embargada.

- Sim. – ela disse parecendo mais confiante. – O único problema é o pulmão dela não estar completamente formado, mas hoje em dia nós temos muitos recursos. As chances dela serão ótimas.

- Então não é certeza que ela... fique bem? – falei mal conseguindo colocar as palavras para fora.

- Certeza, não. – Jane disse. – Mas é o melhor que podemos fazer.

- E se eu fizer isso, como fica depois? – perguntei.

- Essa é uma cirurgia de risco, principalmente para você, - Dr. Carlton disse lentamente. – mas se tudo correr como o planejado nós continuaremos o tratamento para diminuir o tumor e o mais rápido possível fazer a cirurgia para retirada dele.

- Eu posso ter um tempo pra pensar pelo menos? – perguntei com a cabeça baixa.

- Claro. – Dr. Carlton respondeu. – Nos falamos amanhã. – deu um tapinha em meu ombro e foi saindo da sala.

Jane veio até mim e acariciou meus cabelos. – Não se desespere, pense bastante que eu tenho certeza que você saberá o que é o melhor para ela. – ela falou num tom meigo, quase maternal, que eu cheguei a me sentir amparada. – Vou chamar seu marido agora. Até amanhã.

Ela saiu e fechou a porta atrás de si. Minha cabeça parecia pesar toneladas. Eu me apavorava só de pensar em ter que tomar uma decisão tão importante. Mas eu acho que ela já estava tomada, afinal. E não havia nada que eu pudesse fazer para mudar isso.

Ouvi o trinco da porta e me virei para ver Bill entrando. Ele se aproximou de mim e levantou meu rosto, olhando meu queixo. – Dói?

- Não. – ele cutucou o corte. – Agora sim, né. – ele puxou a mão rapidamente, como se tivesse levado um choque. Eu ri, e isso doeu um pouco, o efeito do anestésico já estava passando.

- Já está se sentindo melhor agora?

- Uhum. Tirando essa cadeira idiota. – falei e soquei a cadeira fazendo-o rir. Pelo menos eu ainda conseguia socar as coisas, bom saber. – Não gosto dela, mas infelizmente nós não podemos nos separar.

- Claro que sim. A única coisa que você não pode se separar sou eu. – ele olhou para o lado um pouco, pensativo. – Coisa não, pessoa. – eu ri alto.

- Ai, Bill! Para! Isso dói...

- Okay, me desculpe. – ele fez um biquinho fofo. – Mas como eu estava falando, você não precisa dela. – apontou para a cadeira. – Só de mim. – sorriu prepotente, apontando para si mesmo. – semicerrei os olhos. – Tá, parei. Pronta para a separação, Carol Louise?

- Sim, mas eu odeio que você me chame assim...

- Eu sei. – e ele sorriu prepotente de novo. Aproximou-se e me pegou no colo como se eu fosse nada. Não sei se era eu que estava magra demais ou ele que estava malhando demais. Cutuquei seu braço com meu dedo, ele estava totalmente rígido. Onde eu estava com a cabeça que ainda não tinha reparado nisso?

- É, é você.

- Eu sei... eu sou seu herói. – me entregou o soro e me levou pelos corredores do hospital. As pessoas ficaram olhando, umas com cara feia outras com um sorriso fofo. Mas eu não estava nem aí, eu estava me sentindo ótima ali, mil vezes melhor do que na cadeira, ou em qualquer outra lugar.

- Hey super-herói, – chamei e ele virou o rosto para mim sorrindo. – será que você poderia trazer minha família aqui?

- O que você quiser, garota.






Nós já estávamos conversando há algum tempo, sobre qualquer coisa, mas eu achei que já estava na hora de eu falar o que queria. Meu pai estava ali, meus irmãos - todos eles, Bill disse que ia conseguir eles aqui e conseguiu, não faço ideia de como -, JJ... e eu só precisava de coragem. Reuni ela com uma respiração profunda e comecei.

- Sabe qual a coisa que eu mais me arrependo? – perguntei e eles todos pararam e olharam para mim. – Não ter me despedido da mamãe. Odeio nem lembrar qual foi a última coisa que falei com ela, por que eu sei que não foi nada demais. Eu gostaria de poder lembrar de ter dito que amava ela, mais do que tudo na vida, e de agradece-la por tudo que fez por mim. Mas não. Por isso eu me pedi pra vocês virem aqui, por que eu não vou deixar isso acontecer de novo.

Comecei pelo meu irmão mais velho. Eu esperava que eles nem me interrompessem, para que eu conseguisse terminar. – Jeremy, obrigada por sempre cuidar de mim e sempre me proteger. E sempre ser responsável por mim, mesmo quando não precisava. Eu sei que eu sempre reclamava, mas eu nem consigo imaginar como minha teria sido bem mais difícil se você não estivesse lá por mim.

- Você sempre precisou que eu fizesse isso... tão desmiolada... Mas se eu pudesse eu teria sido pior ainda. – ele falou e eu ri, conseguindo segurar a emoção.

- Christopher, obrigada por ter ficado comigo no Canadá, e ter cuidado de mim lá também. Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas quando eu paro pra pensar eu também sou muito grata por você ser tão ranzinza. Eu sempre me esforcei tanto pra desamarrar essa tua cara e colocar um sorriso no lugar, eu gastava tanta energia nisso e me sentia tão importante quando conseguia.

- E você sempre conseguia... – ele disse com os olhos cheios d’água e um sorriso no rosto. É, eu sempre conseguia. Passei para o próximo antes que não conseguisse, minha garganta já estava começando a ficar apertada.

- Jared, obrigada por sempre me entender. Por sempre ter sido tão doce comigo e por ter sido sempre meu amigo. Mesmo quando eu não queria conversar você ficava do meu lado só pra compartilhar o que eu sentia. E também, muito obrigado por me dar o JJ, ele é um pouco meu também.

- É claro que eu fiz isso, você sempre foi minha melhor amiga. – ele falava e as lágrimas escorriam pelo seu rosto, aquilo mexeu comigo e elas quase começaram a rolar pelo meu rosto também. - E ele vai ser sempre teu... – sorri e continuei.

- Benjamin, você é tão insuportável! Mas muito obrigada por isso. Você sempre me divertiu tanto, sempre me fazia rir, com tudo. E também sempre foi tão criança que eu precisava cuidar de você. E eu sempre gostei tanto disso, de me sentir responsável por alguém. Obrigada.

Ele não falou, apenas balançou a cabeça, escondendo que chorava.

- JJ, vem cá. – abri meus braços e ele subiu correndo na cama e sentou-se em meu colo. – Eu soube que conseguiria ser uma boa mãe por sua causa, sabia? – ele fez que sim com a cabeça. – Você promete pra mim que vai ser como um irmão mais velho pra Julie? Que vai superproteger ela, que vai brigar com os bullys na escola, e que vai cuidar dela sempre?

- Xim, vou brigar com qualquer um que encostar nela. – falou todo fofo e desceu correndo para o colo do pai. Uma lágrima fujona correu pela minha bochecha. Olhei para o meu pai e respirei fundo.

- E pai... – senti minha garganta apertar. – Obrigada por ser o melhor pai do mundo. Por ter se tornado pai e mãe. – vi ele começar chorar, eu tinha visto isso poucas vezes, só quando ele chorava escondido logo após a morte da minha mãe. – Eu não consigo pensar em uma só coisa que você tenha feito que tenha sido ruim para mim. Até mesmo quando você brigou comigo por que eu escolhi ficar com o Bill. ´Tá que vocês não precisavam chegar a ter ficado sem falar comigo... mas se isso não tivesse acontecido eu não teria amadurecido tanto, eu era tão dependente, eu não teria me aproximado tanto do Bill se tivesse vocês o tempo todo comigo. E provavelmente eu nem teria a Julie... se vocês estivessem lá comigo pra comemorar o Grand Prix, eu não teria tempo para fazê-la – falei e sorri envergonhada. – E também obrigada por ter sempre desistido de tudo por nós. Você não precisava... Por que eu não queria que você namorasse com ninguém? Que egoísmo... – me estiquei na cama e segurei suas mãos. – Pai, você pode ficar com a Jane se for isso que você quiser... não é errado, a mamãe ficaria feliz. – as lágrimas já escorriam loucamente. Olhei para ele, fazendo o último pedido. – Faça tudo de novo com a Julie, ela vai precisar de você.

- Oh meu amor... – meu pai falou secando as lágrimas. – Eu que tinha de lhe agradecer. Por ter me permitido ser seu pai. Por ter sido minha menina, por se parecer tanto com a sua mãe... Eu te amo tanto... Sempre vou amar. – enquanto ele falava não consegui não chorar, não um choro sofrido com soluços, mas sim um choro triste e feliz ao mesmo tempo. Eu era realmente agradecida a eles e estava feliz de poder falar isso. Funguei e sequei as lágrimas.

- Agora, abraço em grupo. Por favor, venham aqui que eu não posso ir até aí.






Meus homens tinham acabado de ir, e tinha mais uma pessoa que eu precisava agradecer. Porém eu tinha certeza que de jeito algum conseguiria fazer isso olhando para ele. Mas ainda assim eu precisava fazer isso. Mesmo que fosse difícil, eu ia escrever uma carta para ele e pedir pro meu pai entregar depois. Eu tinha pedido pra ele deixar um caderno e uma caneta pra mim e aproveitando que Bill tinha ido ao estúdio resolver umas coisas eu ia escrever tudo agora.

Peguei o material em cima do criado mudo e os coloquei em meu colo. Eu já começava a sentir uma sensação ruim, era como se eu estivesse me despedindo e mesmo que fosse no papel eu jamais conseguiria me despedir dele. Eu comecei a pensar que algo poderia dar errado, que alguma coisa poderia acontecer comigo. Aquilo estava parecendo mais possível do que nunca, mais perto do que nunca. E isso estava me machucando. Até fisicamente, meu coração parecia estar sendo esmagado, ele doía de verdade.

Pensar em nunca mais estar perto dele, nunca mais ver o sorriso dele... Ah, doía muito. E pior, pensar em como ele ficaria se eu fosse. – Droga. – as lágrimas começaram a escorrer e pingaram sobre o papel. Eu nunca tinha odiado tanto essa droga de doença como agora. Eu tinha dado importância demais pros meus cabelos, eu tinha dado importância demais para os meus movimentos. Eu podia ficar sem tudo isso que eu não me importava, se ao menos pudesse ficar com ele.

“Bill...” – escrevi com a mão trêmula. Meu peito se retorceu de dor. Larguei a caneta e abracei meu corpo. Eu não queria me separar dele, eu não queria deixar a Julie sem mãe... As lágrimas escorriam cada vez mais quando eu pensava no futuro. Eu já estava soluçando. Eu não ia conseguir escrever a carta desse jeito. Eu não podia falar isso que estava sentindo, só iria piorar as coisas. Eu só precisava que ele ficasse bem, mas eu sabia que ele não ia ficar. Eu precisava fazer alguma coisa para que ele seguisse em frente, para que ele não desistisse... ele ia ter a Julie, ele ainda precisaria estar lá por ela.

Comecei a pensar em tudo de bom que aconteceu, em todos os momentos bons que tivemos, e até nos ruins, mas que nós conseguimos enfrentar juntos. Antes que eu percebesse já estava sorrindo. Apesar do que estava acontecendo agora, ter passado por tudo que eu passei valeu a pena. Isso, era sobre isso que eu ia escrever. Sequei as lágrimas e peguei a caneta de volta me concentrando e usando todas as minhas forças para conseguir escrever.

Terminei-a e não fiquei totalmente satisfeita. Havia tantas coisas que eu ainda gostaria de dizer, mas tudo bem. Ali estava um pedaço de mim que Bill poderia levar com ele.




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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Bom... acho que essa é a última vez que nos vemos por aqui... vou me esforçar pra postar pelo menos mais um, mas se não der... é uma pena, mas não vamos perder contato.
Eu queria que todo mundo que lê a fic, não importa se você não comenta, me mande uma MP informando seu email... Aí ninguém fica sem o final da fic, certo?
Eu ainda to postando a fic em dois lugares, mas ela estão atrasadas, por isso ainda seria melhor se vocês me mandassem a MP, aí decidimos o que podemos fazer...
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