Nothing Lasts Forever escrita por Cherrie


Capítulo 42
Conspiração


Notas iniciais do capítulo

Oi geeente!
Eu finalmente parei com as minhas viagens, mas eu ainda não me instalei na casa nova. To na casa da minha vó ainda... E tá tudo uma bagunça, mas eu pretendo postar o próximo mais rápido. Já faz tempo que eu não levo mais dois meses pra postar né?
Então, o capítulo de hoje... eu acho que ele não tá lá muito bem escrito mas eu gostei dele *-* E eu acho que vocês vão AMAR.
Obrigada por me aturarem todo esse tempo e boa leitura!
Ah, e quem sabe a letra dessa música vai perceber que é tudo a ver com o momento deles.
Té lá embaixo.



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Linger - Cranberries

42) Conspiração

– O que você está fazendo aqui?

  Desviei o olhar da água e mirei o rosto dele. Aqueles traços parcialmente idênticos me fizeram perder o ar. Pela primeira vez eu cheguei a ficar em dúvida sobre quem estava a minha frente. Mas logo as tranças me chamaram atenção e eu voltei à sanidade. Desde que ele tinha ido a Tóquio eu tinha me recusado a ver uma foto que fosse dele, e ver Tom ali diante de mim estava tendo o mesmo efeito. Eu nunca os tinha achado tão parecidos como hoje, talvez fosse a falta absurda que esses longos vinte dias longe do Bill estavam me fazendo. 

  - Eu vim conversar. – ele disse, eu me levantei do chão e dei as costas a ele, indo embora. Tom continuou mais alto. – Isso não está certo! Eu aposto que você está do mesmo jeito que ele.

  - Do mesmo jeito que ele, Tom? – olhei para ele sentindo a raiva explodindo em mim. – Você acha mesmo que eu estou do mesmo jeito que ele? – como ele tinha coragem de vir aqui dizer que eu estava do mesmo jeito que o irmão dele? Eu por acaso estava me pegando com qualquer um por aí enquanto meu marido estava me esperando em casa? Com certeza não.

  - Sim. Eu consigo ver na sua cara que você está sofrendo tanto quanto ele. – me olhou e eu quase voei pra cima dele.

  - Sofrendo? – perguntei irônica.

  - Claro. Ele está acabado. – falou sério sem se importar com o meu chilique. Abaixou a cabeça e falou com a voz mais baixa. – E eu não suporto ver meu irmão desse jeito.

  - Culpa é uma coisa terrível mesmo. – sussurrei e voltei a andar. Ele ficar falando que eu era a errada ali já estava me enchendo.

  - Olha, eu não sei o que aconteceu, mas isso não está certo. Vocês se amam...

  - Diga isso pro seu irmãozinho. – cruzei os braços encarando-o.

  - Eu já tentei, mas desde que ele recebeu a sua mensagem ele não quer mais me dar ouvidos.

  Ouvi aquilo e parei. – Minha mensagem?! – virei pra ele. – Eu não mandei mensagem nenhuma pra ele. – Tom começou a me olhar desconfiado. – Eu não sei o que seu irmão inventou, mas eu não mandei porra de mensagem nenhuma pra ele.

  - Como não? Você mandou uma mensagem terminando com ele, falando pra ele nem voltar.

  - Que droga é essa? – berrei com ele, perdendo o pingo de paciência que ainda me restava. – Meu celular sumiu!

  - Como? Mas eu mesmo vi a mensagem e...

  - É mais fácil acreditar em uma droga de mensagem do que em mim não é? – falei ressentida e Tom me observou percebendo isso. – Só falta você dizer que eu mandei outra mensagem mandando ele ficar com a Mandy. – soltei e voltei a andar, dando as costas para ele.

  - Eu sabia. – gritou e jogou os braços no ar. – Eu sabia. – apontou pra mim. – Foi ela.

  - Eu já disse que eu não man...

  - Não você. Foi a Mandy. O Bill recebeu uma mensagem sua, mas ela deve ter enviado.

  - Não importa, se ele ao menos confiasse em mim não teria acreditado.

  - É que isso já aconteceu antes, né?

  - Mas eu prometi que não faria isso de novo! – gritei de novo, com a raiva me dominando. – No dia que vocês foram pro Japão, eu falei com ele, eu prometi que jamais faria isso de novo. A única coisa que ele devia fazer era confiar em mim. Só isso e ele não fez.

  - Então venha comigo e fale isso pra ele. Ele não me escutou, mas se você for lá, ele vai te escutar.

  - Eu? Eu não vou atrás dele, não sou eu a errada aqui, Tom.

  - Carol... eu não estou falando sobre quem é o errado ou não. Alguém está por trás disso tudo, mas um de vocês precisa dar o braço a torcer e ir procurar o outro. – respirei fundo e pensei no que ele estava falando. No fundo eu queria acreditar nisso, acreditar que outra pessoa fosse responsável por essa confusão, que o Bill era inocente... mas droga, ele estava beijando ela! Não fazia sentido nenhum, mas ele estava! Eu não conseguiria esquecer isso e ir atrás dele, mesmo que fosse a coisa que eu mais quisesse.

  - Esse alguém não vou ser eu. – virei às costas e pela milésima vez tentei ir embora.

  - Você vai mesmo deixar seu orgulho te afastar do amor da sua vida? – ouvi uma voz feminina e olhei para o lado de onde ela tinha vindo e vi uma garota apoiada na árvore.

  - Quem é você e como se materializou aqui agora? – perguntei assustada.

  - Sou amiga do Tom e estou aqui desde o começo.

  - Mentira... eu não te vi. - eu disse.

  - Que seja. – ela me interrompeu. – Eu sei que você não me conhece, mas o Tom já me contou várias vezes sua história com o irmão dele e sinceramente eu não posso acreditar que você vai deixar ela acabar desse jeito. Quantas meninas não morreriam pra ter alguém que as ame tanto assim? E você está simplesmente jogando tudo isso fora...

  - Você não sabe do que está falando, você não sabe o que aconteceu! – ela não parecia saber sobre a traição do Bill, Tom devia estar acobertando ele, e não era eu que ia falar disso agora. Não queria ninguém me chamando de corna, muito menos essa desconhecida.   – Quem é você afinal pra falar assim comigo na minha casa?

  - Não importa! Não importa quem eu seja ou o que ele tenha feito que eu não saiba. Tudo que vocês viveram antes não conta? – ela se aproximou de mim e falou firme. – Passa por cima do teu orgulho e vai atrás dele pelo menos uma vez na vida. Quantas vezes ele já não fez isso?

  Olhei para aquela estranha querendo gritar que ela não era ninguém e não tinha direito nenhum de me dizer o que fazer, mas ela estava certa. Infelizmente. Bill também tinha achado que eu o tinha traído e mesmo assim veio me procurar. Por que eu também não podia dar uma chance a ele? Respirei fundo e já senti meu coração se acelerando ao passo que meu cérebro tomava a decisão. – Isso vai acabar comigo...

  - Então você vem? – Tom perguntou empolgado.

  - O que eu posso fazer? Essa tua amiga sabe o que falar. – olhei para ela e ela estava sorrindo muito fofamente. Eu gostei dela. – Tom? – ele me olhou esperando que eu falasse. – Eu fiz uma biópsia na minha cabeça ontem e ela ainda está doendo, se eu me sentir mal você vai me trazer pra casa imediatamente!

  - Sim, senhora. – me deu um abraço. –  Agora vamos. – me puxou em direção ao carro dele.

  - Eu estou de pijamas!

  - E daí?  

  - É de bichinhos... – resmunguei enquanto ele me enfiava dentro do carro e dava a partida.

  O carro foi parando em frente ao estúdio e eu senti meu coração acelerar. Eu estava ali, mas eu nem fazia ideia do que fazer ou o que falar quando estivesse cara a cara com ele. E o pior de tudo, talvez ele estivesse com a Mandy. Fiquei fazendo que não com a cabeça, amedrontada e nem percebi que o carro havia parado e a porta sido aberta. Só alguns segundos depois vi a mão de Tom estendida. Segurei nela e descemos.

  Quando chegávamos perto da porta ouvi uma sonora gargalhada o que me fez perder completamente as forças. Droga! Pelo modo como ele ria devia estar com ela, e estava muito feliz pelo jeito.

  - Tá, legal... Eu não quero mais... – olhei para Tom enquanto estávamos parados em frente ao estúdio. – Me leva pra casa?

  - Não. – ele passou os braços em volta do meu ombro. – Agora que estamos aqui nós vamos entrar.

  - Mas Tom... você prometeu... – implorei com olhos de cachorro pidão. Ele tinha que me levar de volta. Eu não ia aguentar.

  - Veio aqui pra desistir? – aquela amiga dele perguntou. Okay, eu tinha gostado dela, mas ela já estava ficando irritante.

  - Sim. Eu não vou entrar lá, eu não... – senti meus olhos se encherem d’água. Como que num Déja Vu eu vi a mesma cena da foto só que dentro do estúdio, os dois se agarrando na sala de gravações. Sacudi a cabeça para aquilo sumir e respirei fundo. – Eu não estou preparada.

  Tom me virou para ele e me abraçou, apoiei minha cabeça sobre o seu ombro e só senti a vontade de chorar aumentar. Eu não tinha me permitido chorar nem uma lágrima por causa do  que Bill havia feito. Mas estando tão próxima dele agora, ouvindo as risadas dele eu quase não consegui segurar. – Eu não sei o que fazer... – minha voz saiu chorosa e ele me apertou ainda mais.

  - Nós estamos com você. – Gina disse com a voz confiante e pousou a mão sobre minhas costas. – Você vai conseguir.

  Afastei-me dele e ergui a cabeça olhando-a. Ela sorria e parecia realmente acreditar no que dizia. Tom abriu a porta e ela esticou a mão para que eu a acompanhasse. Estendi a minha e dei passos duvidosos para dentro do estúdio.

  Passamos pelo corredor e seguimos para a sala de reuniões, a mesma que eu tinha ido da primeira vez que vim ao estúdio. Tom abriu a porta e entrou, eu os ouvi o cumprimentando e reclamando do atraso dele.

  - Eu vou ficar aqui. – Gina me disse parada a porta. – Mas qualquer coisa grite que eu corro, okay? – fiz que sim com a cabeça e soltei a mão dela. Empurrei a porta e entrei. Tom olhava para trás e eu parei ao lado dele. Todos já tinham voltado a conversar. Mantive minha cabeça baixa, com medo de levantá-la e ver o que eu mais temia. Eles provavelmente não tinham me visto também, continuavam conversando normalmente. Após alguns segundos Tom pigarreou e subitamente  a conversa parou. Fechei meus olhos e continuei com a cabeça baixa. Tom apertou a minha mão, umas três vezes até que eu tivesse coragem de erguer minha cabeça. Todos estavam me olhando com olhos arregalados. Passei meus olhos por toda a sala e quase soltei um suspiro ao ver que Mandy não estava ali. Mas não fiquei aliviada por muito tempo. Bill não parecia muito feliz por me ver ali. Parecia assustado e zangado.

  Vacilei e dei alguns passos para trás. Da porta Gina fez um gesto com as mãos me mandando voltar. Pensei no que eu tinha ido fazer ali e voltei para o lado de Tom.

  Gustav deve ter se incomodado com aquele clima e se levantou. – Oi Carol, quer sentar aqui?

  - Não, obrigada. Eu estou bem aqui.

  - Eu já levantei, por favor, só sente aqui. – forcei um sorriso e me sentei no lugar dele que, incrivelmente, ficava exatamente de frente para o Bill, claro. Obrigada, Gus.

  - Então, vamos voltar ao planejamento. – Jost começou a falar sobre assuntos técnicos do CD que eu não entendi e nem tentava entender. O que estava me matando é que Bill nem sequer olhava pra mim, e se alguma vez nossos olhos se cruzavam ele desviava rapidamente. Eu tentei levantar algumas vezes, mas Gustav que estava em pé atrás de mim me empurrava de volta para a cadeira.

  Devem ter se passado uns trinta minutos até que David dissesse que eles tinham terminado. Foram saindo um por um, primeiro David, depois Georg, que deu um tapinha em minhas costas e um sorriso de pena e uns dois homens que estavam ali também mas que eu não conhecia. A cada um que passava eu tentava levantar, mas Gustav permanecia me prendendo na cadeira.

  Olhei para frente e Bill sustentou nosso olhar por uns segundos que para mim pareceram uma eternidade. O olhar dele era frio e me machucava. Eu preferia que ele gritasse comigo, que até me desse um tapa na cara, mas aquilo não. Eu já sentia meus olhos se encherem de lágrimas de novo e o pior disso tudo era que eu era a pessoa que tinha motivos ali para estar agindo assim. A única explicação para a atitude dele é que eu não significava mais nada.

  Eu abaixei minha cabeça por que já não aguentava um segundo a mais daquilo e Bill se levantou.

  - Não, Bill. – ouvi a voz de Tom e levantei a cabeça. Ele estava parado na porta impedindo que Bill passasse.

  - Sai da minha frente, Tom! – ele gritou.

  - Não! Vocês dois vão conversar e eu não quero saber se eu vou ter que forçar os dois a fazer isso.

  - Não! Pra mim chega! – eu gritei. Eu não iria mais ficar ali aturando isso. Se ele não queria falar comigo, beleza, eu não ira obriga-lo. – Eu não aguento mais isso. Eu não fiz nada de errado para ter que aguentar isso.

  - Como não fez nada de errado? – Bill se dirigiu a mim pela primeira vez, cheio de ódio nos olhos. – Você acha que aquilo não foi errado? – ele gritava alterado.

  - Eu não... – falei sem ele me escutar.

  - Se isso não é errado eu não sei. – disse num tom de voz grosso.

  - Bill... – eu tentava falar, mas ele não deixava, ele nem sequer respirava pra falar. Eu nunca tinha visto ele desse jeito.

  - O que é errado pra você então? Se falar que não que...

  - ME DESCULPE! – berrei e ele finalmente parou de falar e olhou para mim. – Me desculpe... – olhei para baixo, juntando forças para passar por cima do meu orgulho e falar. – Eu não mandei essa maldita mensagem que o Tom falou, eu nem sequer estou com meu celular. Mas se você acreditou nela é por que de alguma maneira eu permiti isso. Eu já fiz isso antes, mais de uma vez, eu sei. – criei coragem e levantei meu rosto. Ele estava com os olhos completamente fixos em mim e a boca levemente aberta. Pelo menos ele estava me dando atenção. – Me desculpe por isso, por eu ter sido essa idiota com você, mas eu prometi que não ia fazer isso de novo. E eu não fiz. Você tem que acreditar em mim.

  Bill fechou os olhos por alguns segundos e quando os abriu sua expressão estava mais serena. Ele então olhou para as mãos que ele mexia nervosamente e entreabriu a boca, algumas vezes e finalmente conseguiu falar. – Eu não a...

  - Tom, eu consegui! – Georg entrou gritando e eu não consegui segurar um “vai à merda” por ele interromper justo agora. Eu estava ali acabando comigo mesma pela primeira vez na vida e na hora que eu ia conseguir o que estava querendo ele aprece. E então eu vi aquela vadia entrando junto com o Georg. Melhor dizendo, ele estava quase arrancando o braço da garota.

  - O que você está fazendo com ela Georg? – quando ouvi Bill dizer isso eu juro que quase me atirei no chão. Já era demais para mim. Eu ia sair dali, e fui indo em direção à porta, mas fui impedida mais uma vez – David, Gustav, Natalie, Gina... – estavam voltando e me empurraram para dentro.

  - Não defenda ela, Bill. – Natalie disse e passou por mim indo em direção a Bill. – Olha o que eu achei com ela. – ela ergueu a mão segurando um celular.

  - O meu celular! – gritei e sorri instantaneamente. Não por que eu tinha achado meu celular, mas por que finalmente as pessoas pareciam estar acreditando em mim.

  - Viu, eu disse que não estava com o meu celular. – eu disse, ainda com um sorriso de alívio estampado no rosto. Bill me olhou e pegou o celular, para conferir ele mesmo. – E você ainda não acredita em mim? Mas que droga... você me traiu e eu ainda estou aqui tentando conversar com você, por que você não pode fazer o mesmo?

  - E desde quando eu te traí? – ele me perguntou inocentemente. Eu revirei meus olhos e olhei para o lado, reparando que todos ali estavam assistindo vidrados à nossa discussão.

  - Ora vamos, Bill. Não precisa fingir, eu já sei. – falei com um risinho cínico.

  - Eu já disse que não te traí!

  - Ah, não... e o que é isso então? – tirei do meu bolso um dos celulares do meu pai que ele havia me emprestado e abri meu e-mail na pasta excluídos. Sorte minha ele ainda estar lá. Abri a foto e evitei olhar pra ela, pois só isso já me dava náuseas e praticamente enfiei o celular na cara dele.

  - Eu não... como... – ele entrou em pânico e sentou no sofá sacudindo a cabeça. Mandy deu uma risadinha baixa o que fez com que Tom quase voasse nela.

  - Confessa! – Tom gritou na frente dela. – Confessa logo de uma vez!

  - O que foi, Tom? – ela ainda sorriu pra ele. – Você acha que seu irmão já não é grandinho o suficiente pra recusar um beijo? Eu não fiz nada de mais, só tive iniciativa. Ele retribuiu por que ele quis. – meu coração foi esmagado, reduzido a nada com isso. Minha mente só conseguia fantasiar o momento em que eles dois se beijavam. Era horrível.

  - Eu não retribuí! Você sabe muito bem que não. – a voz de Bill estava trêmula, olhei para ele e lágrimas escorriam pelo rosto dele. Ele então olhou para mim e veio andando na minha direção. Eu abaixei a cabeça, evitando mais sofrimento. – Eu não fiz isso, Carol... – a voz dele estava bem próxima de mim. – Aquilo na foto realmente aconteceu, eu estava com raiva e ela me pegou de surpresa... – a voz dele se afastou novamente e estava mais trêmula e mais fraca. – Eu não queria que isso tivesse acontecido, eu me arrependi tanto depois, você não faz ideia. – ele estava soluçando também. Levantei meu rosto e ele estava de volta ao sofá, debruçado sobre as pernas, chorando. – Eu com raiva de você por causa de uma mensagem e você tendo certeza de que eu tinha te traído. Eu sou um idiota! Como eu só fui perceber tudo isso agora? Eu sou um idiota. Me perdoa...

  Tom veio ao meu lado e falou bem baixo. – Eu não sabia disso, mas eu juro que no meio da viagem ele pediu para a Mandy voltar. – olhei para ele e eu soube que ele não estava mentindo. E olhando para Bill ele estava completamente arrependido do que ele nem havia feito. Eu senti que devia fazê-lo parar de se sentir assim, isso era pior do que o que eu estava sentindo.

  Ele não havia me traído. Eu não havia terminado com ele. Assunto resolvido.

  Eu não ia deixar aquela vadia conseguir o que ela queria. Eu estava disposta a esquecer tudo o que havia acontecido. E se eu precisasse me humilhar mais ainda, tudo bem. Isso ia me fazer feliz não ia? E ainda me trazer Bill de volta. Eu me humilharia mais vezes se fosse preciso para ter tudo de volta.

  Aproximei-me e me agachei na frente dele. – Bill. – chamei e ele balançou a cabeça negativamente. – Bill... – de novo ele apenas balançou a cabeça. – Bill, olha pra mim droga! – ele finalmente levantou a cabeça e me olhou com olhos tristes e temerosos. – Eu não vou pra casa sem você.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Vadia Mandy... o que vocês acham que deve acontecer com ela agora?
E a Gina... que amor *-*
Eu estou bem feliz com esse capítulo, espero que vocês também.
Até os reviews.
Beijos