Nothing Lasts Forever escrita por Cherrie


Capítulo 3
Tudo Sempre Pode Piorar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas!
Primeiro, eu queria dizer pra vocês não ficarem crucificando o Bill assim. Ele fez isso por que a Carol é uma cabeça dura que não queria sair com ele, nem andar com ele em público e blá blá blá, essa era a única opção que ele tinha, entenderam?



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Tentei engolir, minha garganta estava seca, assim como a boca. Eu tentava responder, mas não tinha idéia do quê. Será que eu podia desmentir? – Bom eu... é... é bom, namorar com ele.

– Então você confirma?

– Eu não tenho outra opção, não? – falei sem graça. Essa entrevista tinha sido pior do que o previsto. Eu já odiava ter que dar entrevistas, agora então. Bill você me paga, e caro.

Despedi-me de Ingridy, saí do prédio e peguei um táxi até a casa dos Kaulitz. Dois ônibus e um caminhão estavam parados em frente a casa deles. Desci bufando de raiva e me dirigi até o ônibus dos gêmeos. Não que eu odiasse o que ele havia feito, eu mesma já tinha cogitado a possibilidade de falar logo tudo e me livrar de ter que ficar me escondendo. O fato é que ele havia tomado uma decisão que dizia respeito a minha vida sem me consultar. Esse era o problema.

– Até que enfim você chegou. – Jost estava sentado na escada de entrada do ônibus. – Bill se recusava a sair daqui antes que você chegasse. – sorri como se pedisse desculpas.

– Por mim ele já poderia ter ido embora. – disse para mim mesma enquanto passava por ele.

Terminei de subir as escadas e andei até o fim do corredor chegando às duas camas que se encontravam ali. Umas de frente para a outra, com um pequeno espaço para passagem entre as duas. Tom estava dormindo com a sua camiseta sobre o rosto e Bill estava mexendo em seu notebook.

– Muito bonito hein Bill Kaulitz. – Falei com a mão na cintura, semicerrando os olhos. Ele sorriu debochadamente.

– Oi amor. – O ônibus saiu da inércia e eu quase caí devido ao tranco.

– Essa é a tua maneira de resolver as coisas? Eu achei que você jamais saíria falando as coisas para a mídia.

Eles me perguntaram se era você, queria que eu mentisse?E eu não sei por que você está tão estressadinha, com isso as coisas só vão melhorar. – Eu estava me desequilibrando e nem havia onde segurar já que o ônibus não tinha bancos.

– Ah claro. Muitas melhoras, como por exemplo: garotas correndo atrás de mim para me esfaquear, paparazzi me seguindo por onde quer que eu vá. – Falei alto e o Tom acordou bravo. Passamos por uma lombada e desta vez eu me vi indo ao chão. Mas eu não iria me sentar, não antes de falar umas coisas com ele. Porque eu sabia que na hora que eu ficasse perto dele não ia mais sentir raiva alguma.

– Acho melhor você se sentar. E pára de ser tão dramática, as coisas não podem ser tão ruins assim. - Bill disse colocando o notebook de lado.

Estava balançando demais, e eu tinha certeza que isto era proposital. Desisti e me sentei na beira da cama. Bill se aproveitou e colocou a cabeça do meu colo. Apeteceu-me apertar aquele pescoço pálido e fino até que ele parasse de respirar. Mas não consegui e apenas comecei a afagar-lhe os cabelos. Sorri em rendição. Mas que droga, nem mais o controle sobre mim eu tinha. E ele tinha total conhecimento do poder que tinha sobre mim.

O Kaulitz mais velho nos olhou zombeteiro da outra cama. – Pronto, agora que vocês já estão felizes novamente ME DEIXEM DORMIR! – deu língua e virou para o outro lado e em pouco tempo já estava ressonando.

O mais alto me olhou com os olhos castanhos e hipnóticos. – Você devia vir morar comigo Carol.

– Você está ficando louco? Andou fumando orégano?

– Eu não sei por que você abomina tanto isso.

– Porque eu tenho vinte e um anos, não tenho idade para me ‘casar’.

– Eu não disse para você se casar, disse para morar comigo. – enfatizou o morar comigo e fez um beicinho adorável.

– Duas coisas: 1 – Que diferença faz? Para mim é tudo a mesma coisa. 2 – O me...

– Eu já sei o que o seu pai pensa sobre isso. Mas como você disse, tem vinte e um anos, é hora de decidir as coisas por si mesma.

Continuava mexendo em seus cabelos, já era hora de fazer drama. – Eu JÁ decido as coisas por mim mesma, mas eu respeito à opinião de quem me criou, me deu todo amor e educação e me fez ser quem eu sou hoje.

– Okay, okay. – me lembrei da mensagem que tinha recebido do Jimmy e mostrei a última para ele. Bill leu e fez uma careta.

– Isso quer dizer que eu não vou poder aparecer por lá? – se sentou, ficando de frente para mim, irritado. – Ótimo, a única pessoa que passou esse último ano contigo não vai poder estar ao teu lado no dia mais importante da tua vida. – eu achando que era a rainha do drama, estava totalmente enganada.

– Ai Bill não exagera, não é bem assim. E eu também não disse que você não poderia ir, eu quero que você esteja lá.

Jerry chamando. – entregou-me o celular com ar de desprezo. Apertei sua bochecha e beijei seus lábios. Era para ter sido rápido, mas eu não consegui, era como se um ímã me puxasse e me fizesse ficar grudada a ele. O toque do celular ficava cada vez mais alto e eu tive de parar para atender.

– Oi. – falei ainda tremendo e com a respiração irregular.

– Como você pôde fazer uma coisa dessas?

– Eu estou muito bem, obrigada.

– Eu não quero saber como você está, quero saber como você teve coragem de fazer isso. – Arregalei os olhos e engoli em seco pela segunda vez hoje.

– Calma Jerry – disse nervosa, Bill me olhou preocupado – não fala assim, eu não fiz nada.

– Fez, você sabe o que vão falar né? - ele com certeza estava falando sobre o modo como Bill se vestia.

– Ah pára, pelo amor de Deus, vocês nunca ligaram para isso.

– Porque nós nunca nos importamos, mas os outros vão se importar, e vão falar muito. Você não é famosa nem celebridade, mas é uma pessoa pública e tem o nome de uma família a zelar. – Minha cabeça voltou a latejar, droga, será que eu nunca vou me livrar dessa dor?

– Mas eu não fiz nada, os outros não têm do que falar. E também se falarem eu não me importo.

– Mas vão e você é totalmente responsável por isso. E pode esquecer que nós não vamos mais aí. Você podia ao menos ter esperado um pouco. - disse essa última frase num tom baixo que provavelmente não era para eu escutar.

– Porra! – joguei-me celular longe e me deitei na cama.

– O que foi? – Bill se aproximou mais de mim.

– Meu irmão... – um nó já estava totalmente formado deixando minha voz embargada. – merda, ele não precisava ter falado isso, ele não sabe como dói.

– Calma, - Bill falou docemente acariciando meu rosto. – Ele só falou isso porque está com raiva, depois ele volta atrás, você sabe. – ele se deitou atrás de mim e me abraçou. A pulsação em minha cabeça diminuiu, como se ele fosse um anestésico para mim. Ele era o único motivo de eu agüentar isso, e bom, um motivo que valia a pena. Muito a pena.


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Notas finais do capítulo

Odeio decepcionar vocês, mas a Carol(kéruol) nem foi má com o Bill, ela é fraca com ele tadinha.Capítulo mini, mas com o próximo eu recompenso, os caps quatro e cinco são os meus preferidos.Sim, ninguém falou nada sobre as fotos, vocês estão achando os irmãos dela bonitinhos?? E precisa dos links das capas, já q o nyah não deixa eu colocar as fotos aqui?Eu sinto que sou a pessoa que mais fala nas notas finais e iniciais do Nyah!