Nothing Lasts Forever escrita por Cherrie


Capítulo 10
Coisas Que Eu Nunca Diria


Notas iniciais do capítulo

Título de capítulo ridículo, eu não tenho criatividade.
E o começo do capítulo tá tosco, ´q pq eu não sei fazer cenas românticas.
Eu roubei a música do Simple Plan, mas finjam que foi o Bill que fez p ela ok? Claro, com todos os créditos para os donos. E POR FAVOR carreguem o vídeo, e na hora da música soltem, vocês precisam escutar a música.--> http://www.youtube.com/watch?v=6yzSddlDUSw&feature=related
Eu sinto que vocês me matar pelos (...) sério, me desculpem por isso. Se vocês ficarem muito revoltados eu vejo o que posso fazer.
E... AÊÊ Amy_Kaulitz TU VOLTOOOOU!!!
Achei que tu tinha me abandonado... mas tu voltou, e deixou um monte de reviews e até já recomendou. *-* Muito Obrigadaa.
Capítulo dedicado pra ti.



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  - Por quê?

– Por que eu te amo. – Bill deu-me um sorrisinho lindo após a minha resposta.

– Até que enfim você diz isso. – meu namorado ficou me contemplando com enormes olhos brilhantes.

– O que foi?

– Nada, eu estava só pensando.

– No quê?

– No quanto você é linda, inteligente, especial, no quanto você é demais para mim e no quanto eu não te mereço.

– Ah, pára com isso! Você não se enxerga né? Você é – falei pausadamente passando levemente os dedos por cada detalhe do rosto do meu namorado. – simplesmente – mais uma pausa exclusiva para contemplação. – a perfeição.

– RAWR! – Bill me mordeu a bochecha bem forte. – Quem fala... Olha pra isso. – e então começou a passar as mãos pelos lateral do meu corpo. Um arrepio percorreu cada lugar em que ele havia tocado. Olhou para mim com cara de “tá vendo?”

Deu mais algumas mordidas na minha bochecha e antes que ele começasse a me beijar eu levantei e apontei para trás de mim com os polegares, na direção do quarto.

– Sim senhora! – Ele levantou e bateu continência. Por Deus, ele estava tão lindo com aquele smoking bem ajustado. Eu mordia o lábio inconscientemente tentando reter os pensamentos indecentes que já dominavam completamente minha mente.


(...)


– Carol. – Bill me chamou baixinho, deitado sobre minhas costas, dedilhando a tatuagem de bailarina da mesma.

– Hum. – respondi fracamente ainda sem forças para soltar algo que não fosse monossilábico.

– Onde está aquele seu violão?

– Pra quê?

– Por que eu quero ele oras. Ele tem que servir pra alguma coisa pelo menos uma vez na vida. – distribuiu vários beijinhos no meu pescoço – pega ele pra mim...

– Nãão – resmunguei – eu não quero sair daqui e o violão tá muito longe.

– Pega logo, eu to mandando! Brincadeira. – apoiou o queixo no meu ombro e acariciou minhas costas desde a base até o pescoço. Foi inevitável soltar grunhidos de satisfação. – Pega ele pra mim vai... – alternava os carinhos entre a palma das mãos e a ponta dos dedos. Como se não bastasse isso distribuiu mais vários beijos no meu pescoço. – Pega?

– Tá bom! Eu pego. – Me movi para a beirada da cama, sentindo minhas pernas reclamarem de dor devido ao Grand Prix, e fiquei com a parte de cima do tronco para fora dela. Enfiei minhas mãos embaixo da cama e puxei o bendito violão de lá. O coloquei com muita dificuldade em cima da cama. Levantei o braço, Bill entendeu e me puxou.

– Eu não sei pra quê isso, você nem sabe tocar...

– Eu sei sim, tá e... o Tom andou me dando umas aulinhas – admitiu com um olhar sério. – Agora senta aí bonitinha para receber seu presente de um ano de namoro. – Olhei para tatuagem, conferindo. – E por favor, tenha uma reação boa, ou eu vou me sentir um lixo. Ao menos finja que gostou ok?

Olhei desconfiada para ele. O que Bill estava pretendendo afinal? Sentei-me encostada na parede e puxei o edredom até quase o meu pescoço. Ele se sentou com as pernas cruzadas como um índio. Olhou para mim receoso e começou a dedilhar as primeiras notas musicais.


Você está tão bonita hoje

Quando você está sentada ali é tão difícil eu não olhar

Então eu tento achar as palavras certas que eu poderia dizer

Eu sei que a distância não importa mas você parece tão distante

E não eu posso mentir

Toda vez que eu te deixo meu coração fica triste

E eu quero voltar pra casa para ver seu rosto esta noite

Porque eu não aguento isso

Outro dia sem você comigo

É como uma lança que me corta no meio

Mas eu posso esperar, eu posso esperar pra sempre

Quando você liga meu coração para de bater

Quando você vai embora ele não para de sangrar

Mas eu posso esperar, eu posso esperar pra sempre

Você está tão bonita hoje

É como se toda vez que eu me viro eu vejo seu rosto

A coisa que eu mais sinto falta é acordar ao seu lado

Quando eu olho nos seus olhos, cara, eu queria poder ficar

E eu não posso mentir

Toda vez que eu te deixo meu coração fica triste

E eu quero voltar pra casa e ver seu rosto esta noite

Porque eu não aguento isso

Outro dia sem você comigo

É como uma lança que me corta no meio

Mas eu posso esperar, eu posso esperar pra sempre

Quando você liga meu coração para de bater

Quando você vai embora ele não para de sangrar

Mas eu posso esperar,

Eu posso esperar, eu posso esperar pra sempre

Sei que isto parece ser para sempre

Eu acho que esse é o preço que eu tenho que pagar

Quando eu volto pra casa,

Para sentir seu toque sinto-me melhor

Até esse dia, não tem mais nada que eu possa fazer

E eu simplesmente não aguento

Outro dia sem você comigo

É como uma lança que me corta no meio

Mas eu posso esperar, eu posso esperar pra sempre

Quando você liga meu coração pára de bater

Quando você vai embora ele não para de sangrar

Mas eu posso esperar

Eu posso esperar, eu posso esperar para sempre


Eu não consegui ter reação alguma, apenas fiquei o olhando e pensando que isso tudo não podia ser verdade. Bill me encarava à espera de alguma reação, seu rosto já começava a dar sinais de tristeza. Depois de um longo tempo eu consegui sair do transe e raciocinar direito. Isso tinha sido incrível, possivelmente a coisa mais incrível do mundo, e eu estava emocionada, muito emocionada. Sorri largamente e voei para cima do meu namorado. O beijei como nunca havia beijado antes, com toda euforia e paixão que havia dentro de mim. Meu coração parecia que ia explodir de tanta felicidade.


(...)


– Esse foi o presente mais lindo que eu já ganhei em toda a minha vida. Eu te amo Billy.

– Eu te amo Carol.



 - "I'll be there for you, these five words I swear to you"

Sons familiares me acordaram do doce sono. Comecei a piscar os olhos vagarosamente, deixando que a fraca luz do quarto penetrasse neles. Assim que pude enxergar direito vi o rosto de Bill parcialmente iluminado. Ele acompanhava a música que tocava no rádio.

- "When you breathe I want to be the air for you. I'll be there for you. I'd live and I'd die for you. I'd steal the sun from the sky for you"

Fiquei rindo, bocejei e logo comecei a cantar também, quase num sussurro. O único profissional aqui era ele e eu jamais me atreveria a permitir que minha voz se misturasse a dele.

 - "Words can't say what love can do. I'll be there for you"



– Bom dia. – ele disse beijando minha testa.

– Bom dia. – me sentei rápido e senti uma tontura e a visão turva.

Fechei meus olhos um pouco e quando voltei a abri-los tudo já tinha passado.

– Você está bem? – Bill perguntou preocupado esfregando o polegar na minha bochecha.

– Uhum.

– O que o médico disse?

– Ah nada, ele passou uns exames e disse que era só stress, relaxa Bill.

– Okay. – me lançou um olhar reprovador e deu um longo beijo em minha bochecha – Vem, eu fiz café para você.

Meu namorado era com certeza a coisa mais fofa deste universo. Fui me levantar e senti dores horríveis nas pernas e o local em que eu havia batido na queda ontem estava totalmente roxo. – Eu não consigo.

Bill me olhou piedosamente e se virou de costas rente a cama fazendo um arco com os braços. – Vem.

Subi em suas costas, sendo carregada por Bill até a cozinha feito um bebê preguiça.

– Como você vai voltar para casa? – perguntei ainda com a boca cheia com o último pedaço do maravilhoso waffle feito pelo Bill.

– De carona. – Falou rápido sorvendo em seguida todo o suco de laranja de uma só vez.

– Com quem?

Puxou-me para mais perto dele ainda, com o braço direito em volta dos meus ombros. – Com a Natalie.

– Hum... – disse sem alguma empolgação. Eu não gostava daquela garota. Nunca fui com a cara dela, desde a primeira vez que a vi. Eu até havia pensado que ela era namorada do Bill.

– Algum problema?

– Não, nenhum.

– Aham, sei. – Bill disse em um tom irônico, mexendo em meus cabelos.

– O que foi? Está achando que eu estou com ciúmes do senhor? Ha ha ha. – ele fez uma cara de ‘tacho’ enquanto eu falava. Ele sabia que eu não gostava de o ver andando com a Natalie para cima e para baixo a todo o momento. Mas já admitir e demonstrar os meus ciúmes era outra história. – Está muito enganado hein.

– Você bem que podia voltar comigo. Assim eu não ficava sozinho com ela em um carro por mais de uma hora. – falou debochado apertando minhas bochechas.

– Não dá, Bill. – resmunguei fazendo bico e me esparramando na cadeira. – Eu to cansada e amanhã tenho que ir trabalhar...

– Tá bom, tá bom. – ele revirou os olhos e se debruçou sobre a mesa. – Ao menos me leva até a porta?

– Uhum.

Tomei um banho rápido enquanto Bill terminava de arrumar suas coisas e descemos até o térreo.

– Ela já está lá. – Ele apontou para o Audi Q5 preto ainda das escadas do prédio.

– Tchau. – disse torcendo a boca de desgosto.

– Tchau. – Meu namorado me abraçou e me deixou sem fôlego com um beijo de quem não se via há séculos.

Fiquei o observando entrar no carro e sentindo o vento forte que circulava na rua. Senti um tapa forte em minha cabeça e já estava pronta para fugir de um assalto quando reconheci o autor da ação.

– Lewis... – disse estreitando os olhos de fúria.

– Oi Carol! – Ele sorriu largamente e como se tivesse se lembrado de algo repentinamente ergueu triunfantemente um grande envelope branco e verde que eu, com muito custo, consegui ler a inscrição: Para Srta Carol L. F. LeMarchand. Quando eu fui pegá-lo Lewis ergueu-o o mais alto que pôde. – Pegue-me se for capaz! – gritou e saiu correndo prédio adentro.

– L-E-W-I-S-! – gritei furiosamente e disparei escada acima. Joguei-me no chão assim que senti uma fisgada me lembrando da porra da coxa machucada.

– O que foi? Não pode mais comigo? – ouvi as gargalhadas cada vez mais próximas do meu querido amigo. Apontei para a minha perna o vendo fazer uma grande careta de nojo. – Eca! Esses já são os efeitos da AIDS?

– Cala a boca! – levantei-me do chão e tentei roubar o maldito envelope da mão dele, inutilmente.

– Nada disso, você tem que merecer. Então... pegue! – voltou a correr até as escadas. Ouvi um Plim.

– Ha! O elevador. – entrei e gritei: - Tchau Lewis!

Virou de costas, quase chegando às escadas. – Hey, isso não vale.

A porta se fechou e rapidamente cheguei à cobertura. Assim que saí no corredor ouvi passos na escada. Não podia ser ele, foi muito rápido. Sentei-me logo em frente a minha porta e segurei a minha cara de espanto quando o vi chegando. – Mas que demora, pensei que fosse ter que esperar o dia inteiro. – debochei, ele se jogou estirado na minha frente.

– Toma isso de uma vez. – jogou o envelope em cima de mim e se esticou todo no chão, resmungando de cansaço.

Ao sentir aquele envelope em minhas mãos comecei a sentir uma agonia horrível, uma dor dentro do meu peito. O medo do desconhecido era uma coisa totalmente angustiante. Um pensamento que ainda não havia me ocorrido apareceu abruptamente em minha cabeça como um possível causador daquilo tudo.

– Abre logo isso.

Fiz imediatamente o que Lewis disse. Abri o envelope, peguei a folha do laudo e li uma coisa que me deixou desestabilizada.



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Notas finais do capítulo

Hum... tenso não. Como eu disse a 'verdadeira' história começa a partir de agora. Eu preciso saber o que vocês estão achando, agora mais do que nunca.