Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 56
The evil is walking around


Notas iniciais do capítulo

bom, antes que vcs leiam eu vou colocar isso como aviso pq acho interessante deixar vcs saberem do fato que apesar de eu ter poucos coments de uns tempos pra cá nessa fic, não sei, talvez pq essa fic seja uma droga e talz, ela é o meu orgulho e eu pretendo terminá-la, apesar de bem longa. E sobre o tamanho dela tenho uma nota final. Mas sobre o cap, esse cap é um dos que eu curto pq ele é fofo.
Até a metade, depois ele deixa de ser tão fofo e vcs vão ver que os vilões nessa história não são só os segredos guardados (:



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                 A dona dos cabelos vermelho-fogo ondulados presos em um coque bagunçado com uma tiara de cristais estava perfeita em seu vestido verde-escuro brilhante de alças finas e que marcava muito bem as curvas do corpo esguio da secundanista. Tinha um copo de whisky em sua mão e bebericava as vezes o mesmo, observando as pessoas que ali estavam em volta. Todos casais felizes. Reconheceu Ronnie conversando com uma garota morena com várias tatuagens, segurando em sua cintura enquanto a moça segurava um copo de alguma bebida, dava certeza que logo menos eles iriam para a cama, mesmo que o olhar do garoto para ela fosse diferente. Max estava dançando com uma loira extremamente bonita, provavelmente a garota que ele se disse apaixonado. Bill, Victoria, Tom e Rainy ele sabia que não estavam não estavam na escola naquela semana. Georg estava paquerando uma garota qualquer que estava muito arrumada, certeza que ele estava bêbado, já que pelo pouco que conhecia Georg Listing, ele nunca paqueraria sóbrio uma garota que parece mais uma prostituta do que sei lá o que. Só faltava uma pessoa. A pessoa com quem ela queria estar, que não estava em lugar nenhum daquele salão...
    -- Então, posso saber porque está sozinha enquanto tem tanta gente espalhada pelo salão? -- a ruiva se virou ao reconhecer a voz e mão em seu ombro, era ele -- Não deveria estar dançando com alguém ao invés de ficar ai sozinha?
    -- Talvez. E você? Não deveria estar com alguém?
    -- Não sei. Quer dizer, não tem muitas garotas interessantes aqui, logo, não tenho muitas razões para ficar esquentando a cabeça em ir atrás de alguém para ficar comigo -- o garoto admitiu e a ruiva encarou o chão, pensativa -- Estava com o Maxwell não estava?
    -- Não exatamente. Digamos que ele estava com alguns problemas pessoais e eu fui dar um toque. E teoricamente você não deveria estar com o Georg? Vocês não se separam quase nunca.
    -- Se meu plano fosse ficar agarrando garotas que eu nunca pegaria sóbrio, eu poderia até me juntar ao meu amigo, mas no momento eu não quero isso. Prefiro ficar aqui, conversando um pouco. E eu pago pra ver o Green com problemas pessoais. Pago pra ver...
    -- É, ele estava. Mas... Gostaria de estar com alguém nesse momento?
    -- Não. Estou afim de ficar lá fora com você. Posso?
    -- Hm, tudo bem.
                 Levantaram-se e foram para a área externa do salão, sentando-se no gramado verde-esmeralda coberto de orvalho que reluzia à luz da lua. O céu negro estava forrado de estrelas, reluzentes, iluminando fracamente seus rostos, enquanto ficavam em silêncio, encarando o céu. O vento frio fez Gustav ceder à garota seu paletó, que aceitou-o, agradecendo educadamente, e logo menos, deitando no gramado, observando as estrelas diretamente, movendo os lábios tingidos de vermelho fracamente, como se cantasse alguma canção à murmúrios inaudíveis.
                 O loiro a encarou, ajeitando seus óculos, e observou o movimento de seus lábios atentamente, abriam-se e fechavam-se e as vezes curvavam-se em um esboço de sorriso. Jessica estava com seus olhos entreabertos, quase completamente fechados, e logo sentiu os olhos do garoto pairar sobre si. Sorriu abertamente, parando de cantar sua música favorita e abriu os olhos, encarando-o com seus dentes estupidamente brancos em um largo sorriso, que o deixou desnorteado.
    -- O que observa tanto? -- a ruiva perguntou ainda sorrindo -- Algo lhe prendeu a atenção.
    -- Não entendo como estudamos juntos há três anos e nunca nos falamos direito. Quer dizer, nunca estivemos tão próximos quanto esta noite.
    -- É irônico e até que engraçado isso
    -- Hmm...Posso?
                 A essa altura o loiro já estava inclinado na direção da garota e esta tinha seus dedos indo em direção aos cabelos curtos e espetados de Gustav, que se aproximava lentamente, com os olhos entreabertos, hesitando um pouco ao ver quem estava com ele. Mas algo mais forte o impedia de parar, o impedia de desistir. Ele sabia que ela já tinha ficado com caras como Ronnie Radke e Maxwell Green, mas realmente, não podia ignorar sua atração por ela. O loiro não sabia se ela era a luz da Lua refletindo tão bela e delicadamente no vestido verde-escuro brilhante que se encaixava tão bem no corpo esguio e levemente estreito da garota ou o sorriso absurdamente branco contornado por um batom vermelho fogo ou os olhos arredondados intensamente verdes brilhando à luz do luar. Por alguma razão que ele ainda desconhecia, estava ansiando pelo instante em que seus lábios se tocaram delicadamente, pressionando-se um com o outro, até o momento em que o garoto passou a língua discretamente por seus lábios intensificando o beijo.
                 Eles não se amavam, mas Jessica tinha uma "queda", diga-se de passagem, por Gustav, e este, tinha uma atração secreta por ele. Naquele momento eles estavam apenas curtindo, nada além disso. Aquela noite era deles e eles eram daquela noite. Isso resume muito.
                 Nos arredores, algumas horas antes, por volta das 20h, uma terceiranista que tenho certeza que muitos não sentiram falta nos últimos dias, Scout Taylor-Compton, estava caminhando elegantemente em seu justíssimo vestido prateado com uma fenda lateral, que caía pela extensão de sua perna definida pelas várias horas de academia, vinha caminhando em direção ao salão onde seria o jantar, completamente solitária, na vaga esperança de que algum garoto solitário viesse lhe convidar para dançar e se a dança fosse boa, seria uma transa em potencial.
                 Tudo teria dado certo, se não houvesse o detalhe de que de algum modo, que ainda não se sabe muito bem, ela foi surpreendida e puxada bruscamente para um canto escuro, sendo preensada  contra a parede de tijolos expostos dos fundos do prédio principal. A garota assustou-se e tentou gritar, mas logo uma mão calejada foi ao encontro de sua boca, tapando-a e a obrigando a erguer os olhos, deparando-se com um homem extremamente alto, forte e loiro com olhos azuis intensos que pareciam faíscar maldade. O mesmo par de olhos que Andy vira no labirinto, apenas Scout não sabia disso.
    -- Olha aqui Compton, ou você cala a boca, ou serei obrigado a te matar, ok? Então pode ficar quietinha que você não vai a lugar nenhum -- a voz extremamente grossa soou e por mais que a situação fosse assustadora, a garota não podia negar que ele era atraente -- E pode parar com esse olhar, não irá conseguir nada assim. -- a garota tentou murmurar mais alguma coisa mas logo ele a pressionou mais na parede e por alguma razão ainda desconhecida, a morena deslizou sua mão livre pelo corpo do homem, passando próximo ao baixo ventre do mesmo, logo menos, sentindo a excitação do mesmo em sua perna -- Então é isso não é? Vai se arrepender de ter me excitado garota.
                 O homem a pressionou mais contra a parede, ela estava excitada com a situação. Era contraditório, claro, mas ela não conseguia se segurar, ver um homem destes lhe presando contra uma parede e fazendo movimentos que simulavam sexo, em uma área mal iluminada era demais para a garota conseguir manter o auto-controle. O loiro soltou a boca da garota e logo a beijou com força, a mesma respondendo na fração de segundo seguinte, mas era intenso e apenas luxuriante, apenas questão de prazer. Scout passou suas mãos para as costas do homem enquanto este lhe puxava a perna possessivamente para se enlaçar em sua cintura e escorregava a calcinha branca da garota por suas pernas, roçando o tecido da calça jeans áspera em sua intimidade, fazendo-a gemer enquanto se beijavam e logo menos este já estava descendo em chupões pelo pescoço da garota e a garota descia suas mãos delicadas para abrir a calça do mais velho. Gemia com os toques e tinha certeza que ninguém iria se importar se ela estava ou não ali.
                 Não foi feito com delicadeza, era apenas questão de prazer, mais uma vez digo. Scout estava apenas afim de bom sexo e havia encontrado um homem extremamente atraente que lhe colocara em uma situação de perigo, e o perigo lhe excitava. O homem havia tempos que estava confinado próximo ao teatro abandonado da escola e precisava se satisfazer, a morena havia "pedido" logo, ambos apenas queriam prazer. Depois de uns vinte minutos, houve o ápice, ele a virou de frente para a parede e logo já estavam fazendo de novo. Scout pedia por mais, implorava por mais e logo menos sentia espasmos chegar à seu corpo e mesmo depois do orgasmo de ambos, eles ainda estavam presos e ela tinha certeza que seu cabelo, mal preso, que deixava alguns cachos caindo por suas costas, estavam completamente bagunçados.
    -- A partir de agora você é minha prostituta. -- o homem murmurou próximo ao ouvido da jovem, fazendo com que a mesma se assustasse, mas antes que pudesse manifestar algo, seu pescoço estava sendo lambido lascivamente, fazendo-a gemer sonoramente -- Então é isso e acabou. Você vai ser minha prostituta a partir de hoje. E me contará tudo o que está acontecendo nesse processo de reconstrução de Sociedade dos Poetas.
    -- O que a Sociedade tem a ver? -- a garota perguntou ofegante, notando que já se apoiava nos tijolos, literalmente, ela estava quase subindo as paredes -- Por que quer saber da Sociedade?
    -- Foda-se o porquê de eu querer saber. Eu quero saber e acabou e você vai me contar tudo. Mas não deixará ninguém sabendo do que aconteceu agora ou que você é minha putinha particular. Porque você sabe, eu não sou muito paciente, então... Teria de dar um fim à alguém. E além de tudo, poderá se vingar da Dwaight, pelo soco e por tudo o que essa garotinha insolente te causou.
                 Ouvir o que a morena estava ouvindo assustaria a qualquer um, mas na situação em que ela se encontrava, era difícil saber se deveria sentir medo ou se ficava excitada com o homem que estava atrás de si lhe penetrando e lhe tocando tão eróticamente. Era complicado isso, mas bem, era um bom motivo o que ele lhe dera, quer dizer, ela queria vingança de Tweed acima de tudo. Ela se livrando da garota teria Andy inteiramente para si. Na mente da terceiranista, essa era um ótima razão. Depois de alguns instantes o homem finalmente a virou de frente para si e voltou a pressioná-la com força, ela ainda sentindo a excitação dele já que seu vestido estava levantado e ela ainda estava sem sua calcinha, e seus seios, já anteriormente comprimidos pelo longo decote em "V" do vestido mais comprimidos ainda pelo peito de pedra do homem.
    -- Vai me ajudar não é? -- o loiro disse cínico enquanto lambia a pele exposta pelo decote do vestido, fazendo-a gemer mais uma vez, sonoramente
    -- S-sim!
                 E está ai o nascimento de uma das maiores parcerias de vilões desta história. Talvez todas as maiores parcerias maléficas começam por interesses em prazer hormonal e prazer sobre vinganças. Um dos maiores motivos de gozo humano encontra-se em vinganças bem sucedidas, ainda mais as super-bem sucedidas...


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Notas finais do capítulo

pra vcs verem, uma das minhas personagens favoritas é a jessica ;DD
mas sobre o tamanho dessa fic: dentro de uns 10 caps essa fic vai ter uma divisão, de mesmo nome que vai ficar como Revolution II, ou seja, quando eu terminar aqui, vou postar o link e vcs vão pra outra, os que quiserem continuar acompanhando (: mas eu não dividiria, só que ela vai ficar bem longa, então achei melhor dividir (: