Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 55
New friends can help us


Notas iniciais do capítulo

booom, como to de bom humor apesar da minha crise existencial, e hoje é aniversário da pessoinha que deu origem à nossa linda Victoria Hills, mais um cap que é bem levinho mas que eu adoro :DD
e AGORA é a hora de vcs conhecerem minha querida Janie Jodi (: USDUHDSHUDSHUUH



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/95405/chapter/55

    -- Fico feliz pelos dois -- Burdges admitiu enquanto dançava com Jason próximo ao centro da pista e observavam Dean e Antonietta se beijarem em um canto mais escondido -- E muito obrigado por isso, sem você eu nunca conseguiria juntar aqueles dois cabeças-duras.
    -- Pode dizer que simpatizei com você porque seu plano estava na cara e também, eu não tinha nada melhor pra fazer.
    -- Ah...
    -- Mas então, ainda não sei seu nome. Estamos dançando há uma meia hora e você ainda não me disse seu nome
    -- Achei que não seria necessário depois de tanto tempo. -- os dois riram e o mais velho achou a risada dela perfeita -- Mas já que insiste em saber é Burdges, Burdges Thompson.
    -- Seu nome é diferente mas eu gostei dele, é único. Exatamente como a dona.
    -- Está tentando dar em cima de mim Jason?
    -- Está dando certo? Que não estou, mas se estiver conseguindo então sentirei muito orgulho
    -- Só por causa do seu orgulho vou dizer que não
    -- Isso quer dizer que estou conseguindo dar em cima de você?
    -- Não! -- a garota sorriu corada -- Mas ainda sim, o que você ganharia dando em cima de mim?
    -- Bom, deixe-me pensar, eu ganhava você e talvez seu coração
    -- Para que quer meu coração?
    -- Pergunta um tanto quanto retórica não acha?
    -- Um pouco. Mas vamos mudar de assunto, que isso não vai chegar em nada
    -- Tudo bem, tenho a noite inteira para tentar. Mas então, qual sua história? Que praticamente todo mundo dentro dessa escola tem uma história oculta. Qual a sua?
    -- Bom, eu e meu irmão gêmeo, o Dean, somos adotados, mas nunca conhecemos nossos pais biológicos e somos extremamente apegados a nossos pais de adoção. E como eles querem que tenhamos um futuro brilhante ou qualquer coisa do tipo, eles nos mandaram para cá. E a sua?
    -- Meus pais e meus tios são sócios em ações de uma empresa que até hoje não sei o nome e mandaram eu e minha prima, Juliet, para cá, que o irmão mais velho da minha prima está no exército e vou tentar fugir daqui para não pegar exército.
    -- Interessante, e como pretende fugir?
    -- No ano novo. Tenho dinheiro o suficiente para fugir e tentar vida em outro lugar, além de ter idade e um RG falso para algumas emergências.
    -- Então meu novo parceiro não terá muita história nessa escola depois que nos conhecemos?
    -- Eu não terei, vou ter apenas a história do garoto que fugiu do internato "mais seguro" dos Estados Unidos. Mas não duvido que você terá muito mais história que eu.
    -- Por que acha isso?
    -- Você tem jeito de quem pode mudar o mundo Burd, não deixe que outros a façam pensar o contrário. E sei que você é capaz disso e sei que vai mudar. E também acredito que exista mais história atrás dessa adoção sua e do seu irmão. Vocês vão conseguir mudar o que quiserem. Acredito fielmente nisso.
    -- Obrigada Jason. -- Burdges o abraçou e ele correspondeu o abraço enquanto inalava o doce perfume que emanava da garota -- Espero que consiga fugir sem ser pego. E se conseguir, não esqueça de manter-se em contato comigo. Se você for vou sentir saudades
    -- Também vou Burd, então... Acho que tenho direito a um beijo
    -- Você está louco por um beijo meu não é Jason?
    -- Pergunta um tanto quanto retórica não acha?
                 A garota gargalhou novamente e Jason não pode deixar de sorrir, Burdges escorreu a mão para o rosto dele e aproximaram-se trocando um rápido selinho e logo depois um intenso beijo em que ambos sentiam fogos de artifício explodindo dentro de si. E sei que apesar da comparação besta, deu-se a entender o que quão bom foi o beijo para ambos. Sorriam entre o beijo e separavam-se rapidamente para recuperar o ar perdido e enquanto isso o garoto descia suas mãos pelo vestido da morena, parando-as em sua cintura. Depois da terceira vez que o ar acabou, trocaram um último selinho, um pouco mais longo que o primeiro, e depois separam-se sorrindo. Bom, a situação era feliz e não arrependiam-se nem um pouco desse beijo, muito menos Burdges que tinha relutado para que este não ocorresse.
                 Ao contrário do que ocorria em completa felicidade e êxtase dentro do salão principal, tinhamos Janie Jodi, exatamente o ex-rolo de Gaspard, diplomata do segundo ano(...), fugindo de alguém que ela não fazia a mínima ideia de quem era. Ela sabia apenas que era um homem que a tentara agarrar e agora ela estava correndo por corredores das torres do colégio que ela nunca tinha visto. Estava tudo escuro e ela via os passos se aproximando, então entrou na primeira porta e fechou a mesma com um extintor de incêndio que encontrou por acaso.
    -- Droga! Onde é que eu vim parar agora? -- Janie resmungou para si mesma ao ver que estava em um lugar sem iluminação alguma e extremamente extenso -- Hey! Alguém ae?
                 Nenhuma resposta, apenas o eco de sua própria voz que prolongava-se por metros e logo a garota passou a usufruir da luz que o visor de seu celular emanava para ver o caminho à sua frente.
    -- Alô? Oi? Alguém ai? -- a garota chamou mais algumas vezes -- Hey! Tem alguma alma viva ai? Pelo amor de Deus não existe ninguém nessa merda de lugar que eu ainda não sei onde é? -- ela murmurou para si mesma e depois gritou -- HEY! TEM ALGUÉM AI?
                 Logo após seu grito uma luz branca ignorantemente forte foi focada em si, vinda do alto. A morena queria olhar, mas não podia, queria olhar, mas tinha medo de que se olhasse ficasse cega pela intensidade da luz. Piscou com força algumas vezes, o rosto virado para o lado, e antes que seus olhos se acostumassem com a intensidade da luz, lacrimejavam, e logo ela ouviu uma voz masculina soar da direção em que a luz vinha. Não era muito grossa e tendia a engrossar mais.
    -- Quem é você? O que é que você está fazendo aqui? Como chegou ao antigo auditório?
    -- Aonde? E quem é você?
    -- Eu que pergunto. Passo todo o tempo nesse lugar, nunca vi alguém vir aqui, apenas uma vez. E por que está virada de lado?
    -- Olha, eu responderia suas perguntas, mas poderia por favor virar essa merda de luz para outro lado? Vou ficar cega se olhar para ela
    -- Não vai ficar cega. São naturalmente utilizadas em peças de teatro para focar personagens. Não finja que não sabia disso
    -- Não, eu não sabia porque eu nunca fui á um teatro. -- a garota disse finalmente virando-se à ele, encarando a luz e ainda lacrimejando, mas deixando seu vestido furta-cor intensamente brilhante, em degradê de todas as cores do arco-irís, reluzindo com a luz -- E quem é você que ainda não me respondeu?
    -- Eu? Sou o teatro e a boemia, meu nome é Brendon Urie e eu uso esse auditório abandonado todas as noites dos dias livres de aulas para ensaiar peças e treinar um pouco. Agora, poderia responder minha pergunta? Quem é você e como chegou aqui?
    -- Janie Jodi, aspirante a diplomata e vim parar aqui no momento em que sai um pouco da festa de Natal e um cara muito estranho e assustador tentou me estuprar, comecei a correr sem rumo e aqui estou.
    -- Estranho. Lembra como era a feição desse cara? -- o garoto de pele alva e cabelos castanhos escuros desceu do camarote através de um poste de sustentação lateral, logo chegando ao palco, com maestria -- Acredito já ter visto um cara desses rondando por aqui
    -- Não sei, estava escuro demais, só sei que ele deveria ter mais ou menos uns 2m de altura e olhos claros que pareciam relampejar ódio
    -- É, acho que foi esse mesmo que estava rondando por aqui. Não há só um aqui e eles se refugiam muito próximo daqui, não sei exatamente onde. Mas são perigosos.
    -- E se sabe que são perigosos por que fica aqui?
    -- Olhe a imensidão desse auditório. -- Brendon disse enquanto se aproximava do centro do palco, rodando lentamente com os braços abertos, e a garota se aproximava também, cruzando o extenso corredor -- Tantos esconderijos, passagens secretas, corredores, camarotes, escuros... Conheço cada canto desse lugar. Se você observasse atrás desta cortina, veria que este lugar nada mais é que um labirinto, pior que o de sebes. Porque o de sebes é iluminado durante o dia, este, nada mais tem que os vitrais e a luz vinda deles não atinge o que há além da cortina.
    -- Mas por que está me contando tudo isso Brendon?
    -- Sei que você é a próxima vítima. Sua mãe se envolveu secretamente com um deles e depois o largou para ficar com seu pai, que era um antigo colega de escola. Assim, agora eles querem se vingar através de você. São nazistas, eles selecionam as vítimas através destas crises antigas.
    -- Como sabe disso?
    -- Como eu disse, conheço cada canto deste lugar. -- ele sorriu sacana e logo depois estendeu a mão à garota, ajudando-a a subir no palco, mas acabou tendo de puxá-la, já que o salto havia enroscado em uma das lâmpadas, consequentemente grudando seus corpos -- Bem, venha. Vou lhe ensinar algumas passagens.
                 Janie acabou percebendo que Brendon usava uma roupa social e assim ele a guiava ensinando uma passagem escura, com a ajuda de uma lanterna, que minutos mais tarde, já estava atrás do prédio principal da escola. O lugar era cheio de passagens, havia explicado também que em um ponto em que o caminho sinuoso que enfrentaram se dividia em cinco, cada saída dava em um lugar, mas todas levavam para a superfície. Uma levava para a clareira das árvores e essa mesma passagem se dividia em outra que dava em uma sala de registros e documentos da escola, outra dava nos fundos do dormitório feminino, outra nos fundos do masculino e a ultima era a que saía próximo às quadras.
                 Brendon empurrou com um toquinho um tanto quanto forte a porta de madeira que os tiraria de lá e logo saiu, puxando a morena junto, e logo levando-a para o salão onde a Ceia de Natal ocorria. Sempre a levando pela mão com extremo cavalheirismo, deixando bem claro que ela havia encontrado seu Lord Byron. Só que esse, era extremamente branco, americano e pseudo-ator.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ae, prossigo? :DD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revolution I" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.