Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 32
I think I know you son


Notas iniciais do capítulo

então, como vcs estão comentando, cap novo :3 e com personagem nova :3 mas um pouquinho de historia vai ser explicada aqui (:



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-- Oi Dean -- Annie cumprimentou-o com um sorriso simpático que fez o garoto corar, ele era apaixonado por esse sorriso e estava comemorando o fato de estar tudo escuro -- Faz tempo que não nos vemos. O que aconteceu?

-- Oi Niet -- ele respondeu no automático, sempre teve esse estranho costume de chamá-la assim -- É... Tem tempo mesmo.

             A loira parece ter notado a vergonha do irmão da amiga e sorriu com isso. Ela secretamente também não tinha esperanças de que um dia ele se interessaria por ela. Afinal, Burdges conhecia algumas das garotas mais lindas da escola, e ela estava longe de ser uma delas. Pela reação dele, parecia com que havia surgido uma pequena esperança dentro da loira, talvez não fosse tão em vão tentar algo com ele...

-- Basicamente nossa idéia ao criar a Sociedade era dar a liberdade que os alunos não tinham dentro da escola. A liberdade que nos era proibída. Porque na verdade, todos sabemos o quão rigorosas as coisas são por aqui -- Synyster brincava enquanto ele e os colegas explicavam todas as idéias e as propostas iniciais da Sociedade, e todos os decorrentes, apesar de os alunos saberem muitos dos detalhes já, através de Billie Joe -- Mas é claro que o Billie aqui já explicou isso para vocês não é? . . . Esse é o nosso Billie Joe!

-- Então finalizando, quem ae está afim de ajudar a reconstruir a Sociedade já a partir de hoje?

             Então após a pergunta de Rev houve uma onda de alunos exclamando que sim! Era algo incrivelmente clássico na história do BBHS, dezenas de alunos em prol de um único ideal: o Renascimento da Sociedade... 

-- Nós podemos começar a dizer que o primeiro passo para o renascimento da Sociedade seria definir um lugar de encontro comum. Algum de vocês sugerem um local? -- Shadows perguntou, com os alunos vibrantes em suas poltronas -- Por favor, um de cada vez. Vamos ver... Vocês duas! -- ele apontou logo para Burdges e Rainy, fazendo as duas, que conversavam, ficarem com uma expressão completamente desentendida -- Vamos garotas. Sugiram um local para os encontros da Sociedade.

-- Eeer... -- Rainy pensou um pouco e logo Burdges respondeu -- A clareira após as árvores mais altas da floresta. Não é um lugar muito frequentado e de dia há sombra naquela área e a noite a luz do luar passa por entre as copas das árvores.

-- Boa idéia. Qual seu nome garota? -- o de olhos verdes perguntou para a garota, franzindo levemente o cenho por notar que os olhos desta eram semelhantes ao seus e alguns dos traços eram muito semelhantes aos de Amy 

-- Burdges Thompson. Meu irmão gêmeo, Dean, é esse cara aqui do meu lado.

-- Muito bem, muito bem. -- Sanders continuava a olhar para os dois irmãos. Amy lhe dissera que era gêmeos e que estavam naquela escola. Deviam ser os dois. -- Billie Joe, a chamada é sua...

             Billie Joe pegou o microfone que os quatro homens em seu auge dos 30 e tantos anos dividiam e começou a explicar as coisas que os alunos já sabiam tão bem. Jake já estava acostumado com a idéia de que seu pai estaria na escola pelos próximos seis meses, ele não tinha problemas com isso. Não vinha aprontando nada de errado, apenas estava se concentrando em tentar aproximar-se de uma amiga de Ashley da turma D. Ela estava sentada a alguns metros de distância, em direção ao fundo, mechendo em seus snake bites com os dentes e separando pontas duplas de seus cabelos loiros naturais. Rubi Scotstride, uma inglesa tímida que vários garotos estavam de olho, mas ela não tinha olhos para nenhum.

             Metade das pessoas que estavam dentro daquele auditório sequer prestavam atenção no que os quatros homens de seus 30, 30 e poucos anos estavam falando. Quer dizer, os alunos estavam mais ocupados no quão sua vida pessoal estava enrolada e como fazer para resolvê-la. Rainy e Burdges conversavam enquanto Dean conversava, totalmente sem graça, com Annie. Tom conversava com Georg e Gustav e Bill tentava ajudar um Andy desesperado que não fazia a mínima idéia de como fazer Tweed voltar a falar com ele. E esta estava conversando com Morgan, Connelly e Victoria, que por acaso havia notado que Lee não estava mais lá, mas esta conversava com SaintChrist no fundo do auditório e dava conselhos para este conquistar a tal garota que Lee já tinha quase certeza que era Victoria. Mas outra ruiva que não dava muitas notícias era Jessica, essa estava no fundo isolado do auditório e fazia questão de que ninguém a visse. Ainda estava com medo dos comentários que viriam sobre si da festa de Maxwell Green.

             Depois de meia hora, finalmente Synyster, Rev e Shadows sentaram-se a beirada do palco para conversar com os alunos que decidiram que não iriam embora naquele instante, metade do período ficaria livre. Os alunos iam e vinham e Lee decidiu que iria falar com Shadows e Synyster, ouvira esses nomes algumas várias vezes vindo de seu pai, devem saber de alguma coisa importante sobre o passado de seu pai. Aguardou as pessoas sairem e logo a andou até os três, chamando-lhes a atenção.

-- Sim? -- os três homens disseram em uníssono ao virarem-se na direção da garota

-- Então, eu tenho uma pergunta sobre os poetas que eram usuários. Como eles se tornavam usuários? -- a garota de cabelos vermelhos e castanhos olhou-os fixamente e Synyster logo se lembrou de que já havia visto esse olhar em algum lugar e Rev reconheceu que foi em um de seus colegas de escola

-- Qual seu nome garota? -- o mais alto perguntou desconfiado, só precisava de uma confirmação de quem era ela

-- Lee, Lee Ripse.

-- Seu pai foi Leonard Lockhart Ripse? -- Synyster perguntou curioso, interessado no assunto, aquela garota era uma pérola humana

-- Sim. -- a garota respondeu séria -- E minha mãe é Saphire Lee Jensen Ripse. 

-- Então, ficamos sabendo de sua mãe. Sentimos muito... -- Shadows começou a falar e a garota o cortou

-- Não sintam. Foi ela quem escolheu isso.

-- Sente aqui Lee -- Synyster pediu para a garota sentar-se entre os três e ela assim o fez -- O que sabe sobre seus pais?

-- Que minha mãe era uma viciada que sumiu em uma tempestade de neve para ir se drogar e que  meu pai se suicidou e deixou uma carta dizendo que iria se encontrar com minha mãe. Mas que meu pai era um incrível escritor

-- Bom, é o básico. Sua mãe tinha um imenso talento para o teatro, atriz incrível que protagonizava metade das peças da escola. Seu pai era escritor e em uma peça da escola, escalaram seu pai para roteirista, e sua mãe estava disputando o papel principal com uma garota da nossa turma, extremamente popular. E sua mãe não era muito fã dessa garota, considerando isso, as duas viviam se alfinetando. Mas apesar dessa rixa, sua mãe sabia respeitar a decisão justa de que essa outra garota havia ganho o papel principal. Mas misteriosamente a outra garota tivera uma overdose com envenenamento e sua mãe foi escalada para o papel principal. -- James explicou pacientecemente e logo Matthew continuou -- Nesse meio tempo ela descobriu os medicamentos que os alunos usavam atrás do palco pra não sentirem a pressão de atuar bem, e um dos "medicamentos" era heroína que sua mãe acabou se viciando já que toda a escola praticamente caiu em cima dela com essa história. 

-- Então quer dizer que ela só virou uma viciada constante depois que dessa história da popzinha estúpida com overdose e envenamento? -- Lee perguntou vendo seus próprios pés se moverem

-- Exatamente. -- Synyster disse fitando a garota -- Mas seus pais eram boas pessoas. O único defeito deles era que eles gostava de se envolver com coisas que podiam fugir facilmente do controle e que eles não costumavam dar ouvidos ao meio externo...

-- Não espere que o mundo vá apoiar seus ideiais para seguí-los. Se for aguardar sentada, nunca completará nenhum dos seus ideiais. -- a garota murmurou olhando param baixo e os três homens a encararam -- Era uma coisa que meu pai sempre me dizia toda vez que eu dizia que queria algo. Ele me dizia isso e também dizia que as coisas mais importante para nossas vidas são nossos ideias e nossas lembranças; sempre disse que a única coisa que nos servirá depois da morte serão nossas lembranças, por isso que elas são tão importantes.

-- Leonard era bem do tipo que dizia essas coisas -- James disse encarando a garota com certa pena -- Mas sua mãe era incrível. Saphire e Leonard eram incríveis, eram dois dos maiores artistas que essa escola já conheceu. Seu pai era um escritor incrível e sua mãe a melhor atriz que já conhecemos.

-- Sim. Não os crucifique tanto. Quando você nasceu eles ainda não tinham tanta noção do mundo, eram mais novos do que nós somos hoje. Não sabiam o que era criar uma criança -- Matthew disse passando a mão nas costas da garota, que sorriu levemente -- Eles te amavam mais do que você pode imaginar.

-- É... Acho que sim...

             Lee admitiu com um leve sorriso no rosto. Conhecer mais três colegas de seus pais que explicaram pra ela um pouco mais de seus pais lhe dava uma certa sensação de alívio. Bem, ela ainda os crucificava por terem sido tão dependentes de substâncias químicas que a abandonaram por conta disso, mas pelo menos agora sabia um pouco mais. O pouco que seus avós e sua tia nunca quiseram lhe contar...


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Notas finais do capítulo

e então, o que acharam da historinha e da Rubi? :3