Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 25
SaintChrist is back


Notas iniciais do capítulo

e eu também to de volta UHDSUHUDHS enfim, cap novo galerinha :DD



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              Então o homem de mais ou menos 40 anos começou a explicar toda a história da Sociedade e também explicou que o pai de Lee era um dos principais da Sociedade e perguntou se a garota queria ouvir especificamente sobre o porquê disto, e ela concordou. Assim explicou sobre o vício dele em ópio e heroína mas que mesmo viciado e à beira de ser alcoólatra, Leonard era um dos melhores poetas que havia naquela escola e que continuou sendo poeta por toda sua não exatamente longa vida e que tentou ao máximo parar quando descobriu que Saphire, sua namorada, estava grávida e conseguiu. Saphire também era viciada e parou ao saber que estava grávida de Lee, mas uma vez que saiu sozinha e que a garota ficou com os avós, mais uma vez experimentou heroína e assim seu vício retornou, fazendo com que em uma noite de nevasca em um Janeiro, ir embora de casa, deixando Leonard com Lee.

              Ao final da história a garota sentiu-se perder o chão, afinal, nunca esperava ouvir que os pais fossem viciados e que sua mãe havia a deixado para ir se drogar, como fazia quando era adolescente, e que nessa fuga tivesse uma overdose. Lee sempre soube que seu pai era pendente para o estilo poeta "exótico" que tem altas viagens ao escrever, mas também nunca imaginou que ele fazia parte de uma revolução interna no colégio que sua avó tanto contestou em colocá-la. Era de mais para a cabeça dela, o que fez com que algumas lágrimas involuntárias fugissem de seus olhos. Billie Joe tentou acalmar a garota, mas esta estava demasiadamente inconformada e fugiu para fora da sala, tentando ir para o lugar mais afastado o possível de todos, chegando à um banheiro feminino enorme e abandonado do segundo andar. Ninguém mais entrava naquele lugar, ela simplesmente não sabia disso.

             As torneiras ainda funcionavam então ela ligou uma e lavou o rosto, fazendo com que todo o contorno negro de seus olhos derretesse. Respirou fundo e encarou a si mesma no espelho. Ela era o resultado da vida inconsequente e desrregrada de dois drogados revoltados com a escola. Isso fazia com que ela própria sentisse-se revoltada, como ela poderia ser o resultado da junção de dois drogados. Seu pai ela até "engolia" um pouco, ele era escritor, usava o ópio para escrever mais do que normalmente escreveria, mas sua mãe. O que a revoltava era que ela os havia deixado para ir se drogar. Essa sentença repetia-se constantemente em sua mente, a martelava repetindo "Ir se drogar". 

-- Quer dizer que serei isso também? -- Lee perguntava-se em voz baixa, com a cabeça baixa, encarando a pia de granito e as luzes amareladas no banheiro de ladrinhos vermelhos ao seu redor -- Quer dizer que serei uma drogada de merda também? Que vou ser que nem eles? -- ela remoia-se internamente e agora externamente também, repetindo a última frase várias vezes para si mesma até uma voz razoavelmente grossa e rouca soar em seus ouvidos

-- Depende? À quem você seria igual? -- a voz soou ecoando em seus ouvidos e ela ergueu o rosto até encarar o espelho, vendo um garoto mais alto que si com um moicano branco acinzentado encostado em uma das paredes ladrilhadas das cabines -- Fiquei curioso. Parece estar bem conflitada com algo que fez você tirar toda sua maquiagem e ficar com ela meio borrada. Então, o que faz com que você reclame tanto?

-- Q-quem é você? -- Lee perguntou assustada passando a mão no próprio rosto, notando que havia esquecido de terminar de limpar a maquiagem

-- Insensibilidade minha não me apresentar. -- o garoto riu gostosamente e logo estendeu a mão -- SaintChrist, John SaintChrist pra ser mais específico, mas pode me chamar de SC. E o seu?

-- Lee, Jade Lee Ripse, mas me chame de Lee Ripse. -- ela estendeu a mão a ele e este pegou-a dando um educado beijo na mesma, fazendo com que a garota corasse devido à cordialidade -- Prazer em conhecê-lo

-- O prazer é meu, estou encantado em conhecê-la Lee. -- a garota estava surpresa devido à cordialidade e SaintChrist continuava a falar, logo a puxando para perto de si -- Então, vai me contar quem que você não quer ser igual?

-- Olha SaintChrist...

-- SC.

-- Tudo bem SC, o que rola é que a gente acabou de se conhecer e essa é uma história bem confusa que eu acho melhor não contar nem nada porque, você entende, eu teria de confiar mais em você e isso leva tempo, sabe? 

-- Preciso fazer o que para você confiar em mim em Lee? -- o garoto passou a mão de leve pelo rosto da garota, fazendo-a corar -- Quanto tempo vai levar até você ganhar confiança em mim?

-- Desculpe SC, mas vai precisar mais do que seu rostinho bonito, sua voz sedutora e seu estilo Don Juan para me fazer confiar em você. Isso vai gastar tempo.

-- Pra que bancar a difícil Lee? Nenhuma garota banca a difícil comigo...

-- Sempre há uma primeira vez na vida. Vamos começar a nos conhecer e depois eu te conto essa história, tudo bem? 

-- Não vou conseguir te convencer mesmo não é Lee?

-- Não. Vai demorar muito. 

-- Tudo bem, então, não deveria ir para aula agora?

-- Pergunto a mesma coisa pra você. 

-- Costumo cabular minhas aulas, prefiro prolongar meus intervalos.

-- Ah claro. 

-- Mas vamos, eu te acompanho até sua sala. 

-- Obrigada.

             SaintChrist pegou a mão de Lee e os dois saíram do banheiro abandonado que estava conservado em perfeito estado, de certo modo a garota achou SaintChrist um pouco Don Juan de mais, mas ele parecia bem legal até e estava sendo extremamente educado e simpático com ela, mesmo que pudesse ser apenas uma tática para fazê-la gostar dele. Mas Lee havia simpatizado com ele, mesmo que o garoto fosse encrenqueiro e os piercings no lábio e no septo fizessem ele parecer mais bad boy do que naturalmente era.


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Notas finais do capítulo

e aee, oq acharam o SaintChrist? :3



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