Digimon Beta - E o Domador Inicial escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 23
Os Escolhidos de Fernanda




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/95184/chapter/23

— Vivemos tempos inimagináveis.

Um homem de meia-idade e pele naturalmente bronzeada, cabelos extremamente lisos e negros, olhos castanhos levemente apertados, discursava vestindo um terno azul marinho com gravata de mesma cor e camisa branca, além de um cocar com penas avermelhadas sobre a cabeça. A sua frente havia um púlpito de maneira onde estava grafado o escudo nacional, e logo atrás a bandeira da República Federativa do Brasil.

Uma enorme plateia de jornalistas se fazia presente portando câmera, microfone, bloco de notas, celulares e gravadores de mão.

— Todo o mundo fora surpreendido pela invasão de monstros vindos de um local, ou locais, até então desconhecidos por todos nós. Acabei de falar com a Senhora Mary Wilson, presidente dos Estados Unidos, e com os senhores Kikuchi e Pringsheim, primeiros-ministros do Japão e da Alemanha. Supliquei por ajuda de cientistas para que possamos entender tudo o que está acontecendo. A cidade de Salvador foi evacuada naturalmente pelos populares assim que aconteceu a invasão por parte dos tiranossauros esqueléticos. Equipes da marinha e da aeronáutica foram enviadas ao local para combaterem os monstros e resgatar todos os populares que estão lá. Por enquanto, só tenho isso a declarar.

Uma grande baderna se forma, diversos jornalistas perguntam ao mesmo tempo. Máquinas fotográficas são disparadas a todo o momento, resultando em luzes ofuscantes que piscam sem parar.

— Senhor Ubiratã Pari, uma pergunta – diz a moça loira em meio à multidão e portando um gravador.

— Diga!

— Já se tem alguma informação sobre a interferência que esse portal sobre o Farol da Barra causa em aparelhos eletrônicos?

— Ainda não podemos afirmar nada. Essa junta de cientistas está pesquisando justamente isso. Quando tivermos novidades, apresentaremos a vocês.

O presidente da república sai do local da coletiva de imprensa na companhia dos seus assessores.

 

Cláudia estava em casa, apreensiva, assistindo à televisão, quando Marcos chega abruptamente.

— Tem um trânsito danado aí fora. Vim buscar você e João. Desliga a TV e vamos.

— Ele está lá, Marcos.

O pai de João se assusta e, ainda incrédulo, olha na direção indicada pela sua esposa, vendo seu filho ao lado de Verônica e Rafael.

— Senta aqui, meu bem – pede Cláudia alisando o local do sofá onde queria que ele sentasse. - Preciso te contar tudo o que eu sei.

 

Já era noite em Madrid quando um avião de pequeno porte taxia antes de parar próximo ao saguão de um aeroporto. A pequena porta desce, revelando uma escada, enquanto pessoas caminhavam com malas de mão e mochilas. No final da fila surge Otávio, que antes de embarcar olha para trás e nota que Samantha o observava da sala de embarque. A mulher chorava enquanto era consolada por Júlio, o motorista da família.

 

Blaze e Alex sofreram um terrível golpe de Calamon. Cientes de que estariam atuando como aliados do digimon das trevas, os mesmos só serviram de meros objetos para a conclusão de seu terrível plano. O digimon negro, logo assim que percebeu que não necessitava mais dos domadores de Guilmon e Leomon, tratou de coloca-los, juntamente com seus digimons, em pé de igualdade com Bento, Guilherme, Kau e Bruninho.

Os casulos de dados negros que havia se formado ao redor de cada humano seguia disparando faíscas elétricas em todas as direções. Já os casulos brancos seguiam se dissolvendo na frente de todos os demais digimons, revelando seres já conhecidos e outros, novos para todo mundo.

Dukemon estava no campo de batalha mesmo sem o auxílio da fusão com o seu domador para poder evoluir. Do lado esquerdo do cavaleiro medieval estava, logo após o casulo de energia negra, um leão de pele azulada com braços que se arrastam pelo chão e uma enorme juba negra que desce pelas suas costas. Veste uma calça negra completamente deteriorada, além de ataduras negras em todas as patas. Ossos pontiagudos brotam dos seus ombros, além de possuir garras, olhos e dentes vermelhos.

Já do lado direito de Dukemon, e ao lado esquerdo de Metaletemon, surge um arcanjo de armadura prateada e azul com cinco pares de asas douradas. Nenhuma parte da sua pele é visível. Em seu capacete, na altura dos olhos, existe um xis dourado.

 Ao lado direto do gorila de metal, estava uma digimon que usa sapato de salto alto com meia arrastão preta até o meio da coxa. Ao redor da cintura, uma espécie de saia branca com diversas camadas e uma enorme fenda na parte da frente. Veste um maiô de cor roxa com mangas também brancas em várias camadas. Na mão direita, traz consigo um cetro de metal com uma ponteira redonda de cristal com várias lâminas menores que remetem ao gradiente das cores do arco-íris. Na mão esquerda, traz um cetro dourado com duas serpentes, uma branca e outra preta, enroscada em toda sua extensão até a ponteira, que remete a asas douradas. Sobre a cabeça, seu cabelo loiro e o botão roxo remetem a uma flor de lótus que não lhe expõe os olhos.

Na extremidade oposta ao leão de juba negra e olhos vermelhos, estava um enorme besouro humanoide de cor negra possuindo um único olho vermelho em seu rosto, além de enormes presas que saem do seu pescoço e projetam-se a frente do seu rosto. Sobre suas mãos, garras metálicas como as de Stingmon, além de dois pares de asas negras de inseto com bordas amarelas e que se posicionam como hélices de um ventilador.

Os domadores e digimons ficam incrédulos ao verem tal cena. Calamon possuía seis digimons Extremo ao seu lado. Will, Albert, Victor e Igor sacam seus digivices para rastrearem as novas formas evolutivas de Patamon, Wormmon, Floramon e Leomon.

 

Seraphimon, um digimon Extremo. Esse poderoso arcanjo, além de ser considerado o líder de todos os arcanjos, possui uma armadura sagrada envolvendo toda a sua pele e que o protege de ataques virais. É muito habilidoso em batalhas corpo a corpo e extremamente veloz no ar. Sua principal técnica é o “Sétimo Céu”.

 

Madleomon, um digimon Extremo. Esse digimon é um exímio predador e raramente abandona uma batalha. Sua origem tem a ver a partir da infecção de um Bancholeomon por vírus. Sua principal técnica é a “Garra Tóxica”.

 

Lotusmon, uma digimon Extremo. Essa digimon fada possui habilidades que contrastam com sua aparência ingênua. Carrega consigo dois cajados, um envolto por serpentes branca e preta, e outro com um globo de cristal multicolorido. Sua principal técnica é a “Sétima Fantasia”.

 

Grandiskuwagamon, um digimon Extremo. Esse inseto humanoide negro é rival natural do Tyrantkabuterimon. Possui garras extremamente afiadas e pinças a frente do seu rosto. Sua principal técnica é o “Tesoura Grandis”.

 

— Então, - inicia João meio temeroso pelo que pudesse acontecer – esses são os digimons do nível Extremo dos Imperadores de Calamon.

— Não entendi por que Calamon envolveu nossos colegas em dados negros?

— Algo de ruim ele planeja, Lucas. Pode apostar.

Os seis digimons Extremo, mesmo após evoluírem, permaneciam desacordados exatamente como estavam na forma Novato. Ao lado de cada um deles estavam casulos de energia negra que soltavam faíscas elétricas a todo o momento e que seguiam ganhando tamanho.

— O que você pretende com nossos amigos? – Insiste o garoto de óculos, domador de Lalamon.

Calamon nada responde e apenas observava os casulos que envolviam os humanos.

Sons de hélices podiam ser escutadas pelos domadores, que prontamente notam a aproximação de três helicópteros da força aérea brasileira. A bordo das aeronaves, homens fortemente armados.

Os helicópteros seguiam voando ao redor da imensa massa negra que se concentrava ao redor do digimon das trevas. Uma das aeronaves passa bem próxima do portal, permitindo aos tripulantes que observassem a imagem de um local já sem cor, totalmente tomado pelo cinza e pela destruição.

— Atenção! Pedimos que recuem imediatamente! – brada uma voz com auxílio de um potente megafone de dentro de um dos helicópteros – Caso contrário, seremos obrigados a disparar. Atenção! Pedimos que recuem imediatamente! Caso contrário, seremos obrigados a disparar.

— O que eles pensam que vão fazer? – indaga Fernanda, assustada.

— Com todo esse alarde, e essa cobertura da imprensa, o mundo inteiro já deve ter puxado nossa ficha. Somos celebridades mundiais. Nove em cada dez pessoas já devem ter visto nossos rostos na tevê.

— Cala a boca, Will! – pede o garoto loiro de olhos verdes, domador de Agumon.

— Obrigado, Victor – agradece Verônica com Plotmon nos braços.

— Lúcia, Rafael, Antônio e Davi, peçam que seus digimons regridam – ordena João. - Estamos gastando energia à toa.

Ancientvolcamon, Metalgarurumon, Tyrantkabuterimon e Rosemon regridem.

Repentinamente, os helicópteros disparam uma rajada de tiros das metralhadoras acopladas em suas laterais, criando uma nuvem de explosão ao redor do digimon das trevas. A digimon raposa de Levi rapidamente evolui para Taomon e cria um escudo invisível ao redor do grande grupo, protegendo-os do impacto e dos possíveis estilhaços que poderiam atingi-los. Porém, antes que Calamon pudesse atacar, as aeronaves entram em pane eletrônica e caem, chocando-se contra o chão e outra, contra o Farol da Barra, explodindo e matando todos que estavam a bordo.

Igor, Victor e Júnior ameaçam ordenar que seus digimons atacassem Calamon, quando são interrompidos por um rápido gesto de João, pedindo-os que parassem.

— A gente não pode simplesmente cruzar os braços e vê-lo trucidar tudo e todos que se aproximem – esbraveja o garoto loiro.

— A gente tem que manter a calma, Victor – responde o garoto de barba cerrada. – Gastar energia à toa não vai adiantar de nada. Já tentamos uma ofensiva a poucos minutos e nada aconteceu. Atacá-lo, agora, é perda de tempo.

Um pouco mais distante dos domadores, metros atrás do grupo de jornalistas, um ser de aparência humana, em meio a penumbra, observava toda a movimentação. Veste uma longa capa de tonalidade escura, com botões dourados, além de uma cartola da mesma cor. Estava apoiado sobre o capô do buggy de cor azul.

Enquanto os humanos seguiam conversando acerca do que estava acontecendo, o labrador de orelhas e calda vermelha seguia se aproximando de cada um dos digimon, lambendo-os as mãos ou nas patas, ajudando-os a se recuperarem.

— Obrigado, Labramon – agradece o pequeno digimon furão.

O digimon de Igor caminha até a digimon redonda como uma uva e começa a lambê-la, fazendo-a gargalhar.

— Você sente cócegas? – indaga Tentomon.

— Muita!!!

Lunamon, Patamon e Fanbeemon se aproximam do pequeno grupo de digimons.

— Eu não sei quanto a vocês, mas eu estou com muito medo – diz a pequena digimon rosa de longas orelhas e que carrega um medalhão da lua pendurado ao pescoço.

— Já enfrentamos perigos maiores na época dos ditadores – responde o pequeno tiranossauro amarelo. – Éramos obrigados a viver escondidos, sempre em alerta e com medo dos soldados do hexágono.

— Passamos por poucas e boas quando vivíamos sob a influência dos ditadores – disse o pequeno dragão que possui asas presas aos braços. – Mateus e eu ainda fomos feitos de reféns pelo Calamon quando ainda nem sabíamos da existência dele.

— Quando a gente jurava ter se livrado do Hexágono, eis que surge o mentor deles – diz a digimon marrom de longas orelhas.

Labramon termina de lamber Lalamon e caminha até a digimon abelha de Bárbara. Tanto ela, quanto Betamon, Patamon, Lunamon e Plotmon sofreram um poderoso golpe do inimigo e estavam enfraquecidos.

— Obrigada, Labramon – agradece Fanbeemon.

— Não precisa agradecer – responde o digimon, sorrindo.

— Você também precisa poupar energia. Breve precisaremos batalhar.

— E vocês precisam estar recuperados o quanto antes, Veemon.

— Betamon, Plotmon, Gabumon, Gotsumon, Palmon, Kokabuterimon e Solarmon devem estar sobrecarregados e sentindo o peso da responsabilidade.

— Com certeza, Dorumon! – pontua o inseto mecânico de cor vermelha. – Afinal, eles são os únicos capazes de atingirem a fase Extrema de evolução.

De dentro do enorme portal aberto atrás de Calamon e dos seis humanos envoltos por casulos de energia negra, e dos digimons em fase final de evolução, surge o pequeno digimon tatu de casco brilhante.

— Olá, Armadimon – cumprimenta, Calamon. – Tardou a chegar.

— Perdão, mestre. Tentei vir mais rápido que podia. Faltam poucas regiões e poucos digimons a serem drenados.

— Foi esse digimon! – grita Albert, atraindo a atenção de todos os demais. – Ele estava no Continente Perdido quando fomos atrás da Carta das Chamas.

— E foi lá que Kau acabou desaparecendo – completa Júnior.

— Como que não percebemos antes, Mateus – diz o garoto negro domador de Renamon. – Esse digimon trabalha para Calamon desde que a gente estava preso naquele subsolo.

— Bah, que digimon maldito! – brada o garoto negro de moicano.

— Olha, vejo que tens fãs por aqui – pontua o digimon lobo negro alado, sorrindo. – Já que você sempre foi um servo bom e prestativo, te recompensarei com poder. A partir de agora, será um digimon extremamente poderoso.

Calamon lança uma rajada de dados negros na direção do pequeno digimon tatu. A energia negra é tão poderosa que Armadimon é envolto por um casulo negro de evolução que logo se funde ao seu corpo e cresce. Em poucos segundos, um novo digimon surge no campo de batalha.

Um digimon bípede de longos braços e com pernas visivelmente mais curtas que seu tronco extremamente robusto. Seu corpo é inteiramente feito de cristal, possuindo gigantescas espículas, como porcos-espinhos, ao redor da cabeça e costas. Seus braços, pernas e caldas são revestidos por Cromodigizóide, sendo que nos antebraços possui diversos diamantes coloridos. Veste uma capa negra de interior vermelho, além de trazer um enorme cristal preso a ponta da calda.

Lucas rapidamente saca seu digivice, levando a todos os demais a silenciarem para ouvirem o que o aparelho iria dizer.

 

Blastmon, um digimon Extremo. Esse digimon, por ser feito de diamante, possui a pele praticamente impenetrável. Consegue absorver a luz do sol para atacar seus inimigos. Sua principal técnica e a “Metralhadora Diamante”.

 

— Agora serão sete contra sete – pontua Leon bem baixinho.

— Blastmon, divirta-se um pouco com esses humanos. Fique à vontade.

— Com o maior prazer, mestre – responde o digimon socando uma das mãos.

Davi e Rafael fazem menção de ordenar que seus digimons evoluam, quando são interrompidos por João.

— Não se movam. Temos que nos poupar. Não há necessidade de batalharmos. Pelo menos por agora.

— Ele é um digimon Extremo, João – Diz Rafael levemente alterado. – Infelizmente, ninguém aqui tem poder de fogo suficiente para fazer isso, a não ser nós seis e Fernanda.

— Não iremos batalhar por agora – sentencia João sem ao menos olhar na direção do garoto loiro de corpo extremamente definido. O domador de barba cerrada seguia fitando o digimon das trevas, enquanto o deus-digimon estava sobre seu ombro. – Will, Bruno Pastreli, Victor, Albert, Mateus e Leon serão capazes de derrota-lo. Levi, quero que Taomon e você liderem essa equipe.

— Mas, e eu, João? Labramon e eu queremos ajudar.

— Preciso de você aqui, do nosso lado, Igor. Labramon é um digimon muito especial. Está cansado por tentar recuperar as energias dos demais. Precisará descansar. Caso seja necessário, você entrará com Flávia e os outros.

O garoto magro de cabelos negros e olhos azuis, sorri.

Os domadores citados por João caminham tomando a frente do grupo e sendo seguidos pelos seus digimons que estavam mais atrás.

— Vamos acabar com ele, galera! – Diz Levi, motivando-os.

— Queria ter metade da sua convicção – balbucia Albert, garoto magro de óculos redondo.

— Dorumon e eu estamos prontos, Levi – responde o garoto de voz rouca. – Precisamos acabar com esse feioso. Não será fácil. Mas sete contra um deve fazer alguma diferença.

— Vamos botar pra quebrar! – brada Tentomon animando os demais digimons.

Mesmo visivelmente reticentes, os garotos lentamente sacam seus digivices dos bolsos e coes da calça e bermuda e os empunham, passando coragem e confiança para os demais.

— EVOLUÇÃO! – bradam os seis domadores, com exceção de Levi.

Tentomon, Monodramon, Veemon, Lopmon, Agumon e Dorumon são envoltos por casulos de luz e crescem, atingindo suas formas Perfeitas, para a felicidade de Victor, Pastreli e Will, que não conseguiam atingir tal nível desde que recuperaram seus digivices após a reunião na casa de João.

— Vamos atacar, agora! – brada Levi.

— Esperem! – interrompe Fernanda.

— O que aconteceu?

— Preciso falar contigo e com Leon.

— O que aconteceu? – pergunta o domador Espanhol se aproximando.

— Ergam seus digivices na direção do meu – prossegue a garota, que também ergue o seu aparelho – Passo a vocês dois as duas possibilidades de evolução que eu ainda possuía. Essa é a hora. Façam a diferença.

O aparelho na mão da garota de olhos amendoados e lábios carnudos brilha, fazendo surgir duas pequenas esferas de energia que passam a levitar a sua frente e que logo se dirigem a cada um dos aparelhos próximos.

Calamon observava toda aquela sequência de acontecimentos sem poder fazer nada. Largar aquela posição e concentração colocaria tudo a perder. Faltavam poucos dados para serem drenados do Mundo Digital e poder concluir o seu misterioso plano. Como que num golpe impensado, o digimon lobo negro dispara dois filetes de energia vermelha de cada um dos olhos, técnica essa que avança de encontro a Levi e Leon.

Como todos observavam atentamente o que Fernanda estava fazendo, ninguém havia percebido a sutil investida deflagrada pelo inimigo, com exceção de Lucas, que corre até os domadores-alvo sem dizer absolutamente nada.

 

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Digimon Beta - E o Domador Inicial" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.