— Oi.

Eu disse totalmente sem graça e muito nervosa.

— Bella? O que faz aqui?

Edward estava visivelmente atordoado e confuso, se fosse em outra situação eu até riria dele.

— Eu... acho que precisamos conversar Edward.

— Sim eu também acho. Por favor, sente-se.

Eu me sentei ao seu lado no sofá, e o seu cheiro me atingiu como uma bola de golfe, mesmo misturado à bebida, continuava inebriante, a saudade veio com força total e a minha vontade era agarrá-lo agora mesmo pra depois conversarmos, mas, não podia ser assim, não dava mais pra adiar essa conversa.

— Eu recebi as suas cartas hoje.

—Hum recebeu? Antes tarde do que nunca.

Disse ele tentando fazer piada, mas não havia vestígio algum de humor na sua voz.

— É, por que não voltou Edward? Por que não veio me buscar? Eu fugiria com você.

Despejei tudo em cima dele, sem me preocupar em ir devagar.

— Eu sei Bella, e pode acreditar que essa era a minha vontade, mas a Emil...

— A Emily te aconselhou a não vir, não é?

Perguntei já meio alterada.

— Sim ela disse que você merecia o melhor, me aconselhou a terminar os estudos e voltar já formado, assim poderíamos nos casar. Por que tá tão nervosa Bella?

Ele perguntou franzindo as sobrancelhas.

— Ela disse isso?

— Sim, na verdade ela me ajudou muito nesses meses que se passou, ela era tipo, a voz da razão.

—Ow, bem...eu não havia imaginado isso.

Eu ri meio sem graça, tentando absorver tudo o que ele acabara de me contar.

— Não, você preferiu basear suas decisões em informações infundadas e em fotos que ao menos sugerem algo íntimo. Francamente Bella, você não se lembra da Emily?

— Por quê? Eu deveria lembrar?

— Bella, a Emily é a nossa prima, filha da tia Renne.

Puxei pela memória, e me lembrei de uma garotinha loira brincando comigo de Barbie.

—Ah, mas também como eu iria lembrar, eu só a vi uma vez e tínhamos uns sete anos de idade.

Foi num fim de semana que fomos visitar a tia Renne, logo depois disso Emily foi morar com o pai, e eu nunca mais a vi.

— Tudo bem, o fato é que... bem como podemos dizer? Da fruta que eu como, ela chupa até o caroço.

— Tá me dizendo que...

— Sim Bella, é o que estou dizendo, ela é homossexual.

—Oh Edward me desculpe, eu agi feito uma idiota, você pensou no meu melhor esse tempo todo, e tudo o que fiz foi desconfiar de você.

Ok, eu realmente estava envergonhada agora.

— Sim Bella, você agiu feito uma idiota, mas é a MINHA idiota, e eu não pretendo, jamais sair do lado de vocês novamente.

Edward falou sorrindo acariciando a minha barriga, e como se sentisse a áurea de felicidade e amor que pairava naquele ambiente, o bebê se mexeu, mostrando o quanto estava feliz também, a cara que Edward fez foi impagável.

— Promete nunca mais duvidar do meu amor por você Bella.

Ele não me perguntou, ele me pediu.

—Sim Edward, eu prometo nunca mais duvidar do NOSSO amor.

Ele abriu um sorriso lindo, se aproximou lentamente de mim, acariciando o meu rosto enquanto olhava profundamente em meus olhos, deixando uma onda de expectativa me inundar. Finalmente após alguns segundos que mais pareceram uma eternidade, nossos lábios se tocaram, movíamos nossos lábios lentamente, como se tivéssemos nos reconhecendo, Edward passou sua língua em meus lábios, e eu abri passagem de muito bom grado, o beijo tornou-se mais urgente o desejo antes reprimido veio com força total, minhas mãos passeavam pelo corpo de Edward, sentindo a textura de sua pele macia, o contorno de seus músculos (n/a vamos fingir que ele tem músculos tá gente, e não aqueles bracinhos finos do Robert.), Edward tentou me pegar no colo, mas, eu estava carregando um peso extra né? Ri da cara que ele fez por não ter conseguido, e o puxei pela mão guiando-o até o quarto.

Edward tirou a blusa que eu estava usando, ao mesmo tempo em que eu retirava a sua calça, suas mãos foram pros meus seios, e eu soltei um gemido rouco.

—Tá ainda mais deliciosa, do que eu me lembrava.

Edward sussurrou no meu ouvido, pra logo depois morder o lóbulo da minha orelha. Soltei outro gemido e retirei a box dele numa velocidade quase inumana. Edward riu da minha pressa, e logo tratou de retirar o resto das minhas roupas. Eu estava com muitas saudades dele, por mais que eu me apertasse ao seu corpo parecia que não era o suficiente, eu precisava ter Edward dentro de mim o mais rápido possível.

Ele nos encaminhou até a cama, nunca deixando de me beijar. Deitou-me na cama  ficando por cima, tomando cuidado com o seu peso sobre a minha barriga, começou a lamber e a chupar os meus mamilos que estavam mais sensíveis por causa da gravidez, eu gemia como uma desesperada.

—Edward... por favor, amor... eu preciso de você.

Ele entendeu o que eu queria e me puxou fazendo com que eu ficasse de lado na cama, posicionou- se por trás de mim, levantando a minha perna, e começou a penetrar lentamente, quando já estava todo dentro de mim, ele começou a estocar ora lenta, ora rapidamente, me levando a loucura, ambos gemíamos alucinados com o prazer que dávamos um ao outro, Edward passou a estocar mais forte, aumentando o meu prazer, e eu gozei ao mesmo tempo que ele.

Ambos estávamos cansados, ofegantes, suados e completamente felizes.

Edward me puxou para os seus braços, fazendo com que eu deitasse a minha cabeça em seu peito, onde eu depositei um beijo.

—Eu amo vocês Bella, muito.

Ele disse acariciando a minha barriga.

— Nós também te amamos muito Edward.

E assim caímos no sono totalmente exaustos.

No dia seguinte acordei sentindo beijos sendo depositados em toda a extensão da minha barriga sorri ainda de olhos fechados ao me dar conta do autor desses carinhos.

— Acorda amor, temos que alimentar nosso baby.

Abri os olhos, me deparando com orbes verdes, me olhando com admiração e amor.

— Queria ser acordada assim todos os dias.

— É? Você quer?

Eu assenti sorrindo.

—Então vem cá, tenho uma surpresa pra você.

Edward me puxou pela mão me ajudando a levantar, me enrolei no lençol e o segui até a copa. Lá tinha uma farta mesa de café da manhã, com pétalas de rosas espalhadas sobre a mesa.

Edward realmente era maravilhoso.

Ele puxou uma cadeira pra eu sentar, sentando-se ao meu lado logo em seguida, servindo-me de suco de laranja com algumas torradas e geléia.

—Edward, está tudo lindo, obrigada.

— Você merece isso e muito mais meu amor.

O café foi tranqüilo, Edward me contou o que fez nesses meses, ou seja, nada, só estudou.  

Terminei o café e  já ia me levantando pra tomar um banho, quando Edward me puxou fazendo com que eu ficasse sentada.

—Espera aí mocinha, onde pensa que vai? Eu ainda tenho uma surpresa pra você.

— Mas eu pensei que o café da manhã fosse a surpresa.

— É claro que não Bella, eu só não queria que você e o nosso baby ficassem com fome.

Eu ainda não tinha me acostumado a ouvir Edward chamando o bebê de nosso, isso era... surreal pra mim.

— Que foi?

Edward me perguntou confuso, eu devia estar fazendo uma cara de boba sem ao menos perceber.

— Não nada. Então, me mostra logo a surpresa estou curiosa.

Ele riu da minha pressa e então se levantou, se ajoelhou perto de mim, olhando-me profundamente, e em tão retirou de lá uma caixinha de veludo vermelha. Nessa hora eu prendi a respiração, não acreditava que ele iria fazer isso comigo.

Edward abriu a caixinha revelando um par de alianças lindas, ouro com alguns diamantes incrustados.

— Bella, eu passei tempo demais longe de você, e nunca mais quero correr o risco de você sair da minha vida. Quero passar cada momento da minha vida com você, porque eu te amo, você é a razão da minha existência. E é por isso que eu te pergunto: Isabella Marie Cullen, quer se casar comigo? As lágrimas já corriam soltas por meus olhos.

— Sim Edward é tudo o que mais quero.

Ele sorriu e colocou a aliança em meu dedo anelar da mão direita, depositando um beijo no mesmo logo em seguida. Quando seus olhos voltaram pros meus também estavam marejados.

Fiz o mesmo com ele, também depositando um beijo em sua aliança.

Ele me abraçou apertado ambos derramando lágrimas de felicidades. Estávamos dando início ao uma nova vida.