Only That escrita por branstark
Notas iniciais do capítulo
Espero qe gostem c2'
Capítulo Dois – Indo Morar Com o Papai
P. O. V Melanie
Geralmente eu chego na escola desapercebida, mas hoje foi diferente. As garotas todas caíram em cima de mim e começaram a fazer perguntas:
-AAH! COMO É O JUSTIN PESSOALMENTE? – perguntavam elas. – Ele é tão lindo? AAAH, OMG! Ele te ajudou a levantar?!
Eu as ignorei a saí andando para minha aula de Sociologia. Justin Bieber me ajudou a levantar, grandes porcaria!
O dia foi chato, tive prova de geografia que eu nem havia estudado. Teste oral surpresa na aula de História Americana e matemática foi uma merda.
No almoço eu não estava com fome e fui para o pátio. Sentei debaixo de uma árvore e comecei a ler Orgulho e Preconceito da Jane Austen. Do nada Molly sentou-se ao meu lado. Ela comia uma maçã verde.
-Oi. – falou sorrindo. Ergui uma sobrancelha como um gesto sutil de “Fala aí, o que você quer?”.
-Você vai morar com o teu pai, né? – perguntou.
-Sim, e suponho que você esteja vibrando de felicidades. – não tirei os olhos do livro.
-Não... Sim. Quer dizer, eu vou ser a única menina naquela casa. – ela me olhou através dos grandes óculos redondos.
-Seei ¼ - murmurei.
-Vou sentir sua falta. – ela disse. Como é? O_O Ela disse que ia sentir minha falta? Fechei o livro o pousei no meu colo. Coloquei a mão na testa da Molly e disse:
-Acho que você está com febre.
-OEOIAEOIAOEIAO. É sério. – ela disse.
-Primeiro: se você tivesse ficado caladinha ontem eu não iria embora! Segundo: não minta para mim! – peguei minha bolsa e meu livro e saí andando.
Idiota!, pensei.
~
Quando o último tempo acabou eu saí da escola quase correndo. A escola Grace tinha uma grande escadaria na frente, que nem faculdades, sabe? Quando eu saí a primeira coisa que vi foi meu pai na moto Halley vermelha dele.
-PAI! – gritei ao abraçá-lo.
-OOOI, MOCINHA! – ele sorriu e me largou. – Como vão as coisas?
-Ótimas. – mentira. – Tudo perfeito! – mais mentira ainda, vou à igreja confessar meus pecados, tchau.
Do nada vários fotógrafos apareceram e começaram a tirar fotos e a fazer perguntas indelicadas.
-Suba, e vamos para o aeroporto. – ele disse.
-Mas, pai... – comecei.
-Não discuta, venha. – sem falar nada subi na Halley e meu pai me levou para o aeroporto da cidade. Quando entramos lá havia muito mais fotógrafos e repórteres. O que? A Rihanna tava lá, é? Ou era o Eminem?
-Pai, pra onde está me levando? – perguntei.
-Escute, suas malas já estão lá dentro e nós vamos para Stratford, Canadá.
P. O. V Justin Drew Bieber
-Ah, mãe! Tira essa pirralha daqui! – gritei tentando me libertar da garotinha que me abraçava apertado. Meu segurança veio e a levou para fora. Entrei no meu camarim onde Chris, Chaz e Ryan estavam sentados à minha espera.
-Droga de show na Times Square. – reclamei tirando o boné e jogando-me no sofá.
-Cara, é beneficente. – disse Chaz.
-Por isso é uma droga. – falei abrindo o freezer e pegando uma lata de cerveja.
-Just, pare, você toma muito isso. – Chris repreendeu-me.
-Vocês são realmente muito idiotas. – resmunguei e saí.
P. O. V. Chaz Somers
-Man, cadê o JB que nós conhecemos? – perguntei, irritado quando Justin saiu do camarim.
-Sinceramente, acho que ele não existe mais. – disse Ryan.
-Ele era incrível, não sei o que aconteceu com o nosso melhor amigo. – lamentou Chris.
-Justin não era assim. Ele começou a beber e a fumar... Não é mais o mesmo cara. – eu disse.
-A mãe dele fez de tudo, Chaz. Acho que foi o divorcio dos pais, né? – Ryan supôs.
-Temos que resolver isso! – declarei. – Somos os melhores amigos dele, gente! Se não resolvermos isso, ninguém resolve!
P. O. V. Melanie
ALERTA, ALERTA! EXCESSO DE INFORMAÇÃO! Peraí. Pára o mundo e dá replay! Meu pai era um produtor? UM PRODUTOR FAMOSO? #putafaltadesacanagem.
-Pai... Isso... É... Brincadeira, né?!
-Não, querida. Eu sou um produtor. Por isso você vai passar uns tempos comigo no Canadá.
-O.k, e eu vou virar o quê? “A filha do produtor”? – brinquei.
-Basicamente.
Já estávamos dentro do avião e eu estava indo para Stratford fazer sei lá o quê.
-Certo, pai. Que filme você vai gravar? – perguntei interessada. Vai ver ele não vai fazer um filme com o Orlando Bloom!
-“O prodígio adolescente: A escalada de Justin Bieber.” – ele me olhou como se esperasse que eu gritasse como louca.
-Ahn... Legal. Eu acho. – falei.
-Você não vai enlouquecer? – perguntou.
-Não, nem sou fã dele.
-Sério? – meu pai pareceu surpreso.
-Sim. Quer dizer, claro que eu tenho algumas músicas dele no meu Ipod, como One Time e One Less Lonely Girl, mas não sou looooouca por ele. Em minha opinião ele é meio metido, e... – parei por que percebi que estava tagarelando.
-Você parece muito boa para julgar uma pessoa. – ele disse franzindo a testa um pouco irritado. Eu o fitei e ele continuou. – Ele se acha o “rei do mundo” – meu pai fez aspas com as mãos. -, e a mãe dele já fez de tudo, mas ele não muda.
-Aff. Peraí dexa eu pegar meu Ipod, vou deletar a música desse cretino daqui. – quando eu ia abrindo minha bolsa, meu pai segurou meu pulso.
-Não faça isso, ele realmente tem talento, apenas não caiu na real ainda. – lentamente voltei a posição normal.
-Pai... – comecei. – Você... Não vai me passar nenhum sermão? – ele me olhou e deu um sorriso divertido.
-Claro que não, você acha que eu acreditei na sua mãe? – eu fiquei confusa. – Se você usasse drogas seus olhos estariam chapados, não asha? Sei que você não é rebelde, sua mãe que é uma idiota.
-Ahn..
-Agora, você vai morar comigo, no Canadá.
P. O. V Pattie Mallete [mãe do Justin]
Eu não sabia onde estava meu filho. Onde estava o Justin Drew Bieber que seguiu seu sonho até o fim. Por que aquele menino que havia rejeitado uma fã, não era meu filho. Aquele era o que a fama fez, ele era tudo, menos meu filho. Como eu pude deixar isso acontecer? Justin estava viciado em fama e agora não tinha mais como voltar atrás. Meu menino passara por muitas coisas: minha separação com o meu ex-marido, a fama, as críticas, os boatos. E deu a volta por cima em todas as situações, mas aquilo durou pouco tempo. Por que agora ele era uma pessoa que só pensava em fama, garotas, cerveja e drogas. Lágrimas escorreram pelo meu rosto só de pensar em tudo que estava acontecendo com a minha criança.
-Pattie? – chamou-me Scooter. Rapidamente limpei as lágrimas e virei para falar com ele.
-Sim? – forcei um sorriso.
-O show foi ótimo. – ele sorriu e o meu sorriso se iluminou. – Apenas o comportamento do Justin estragou tudo.
Então meu sorriso desapareceu e eu suspirei.
-Sim, eu sei. – abaixei a cabeça.
-Escute, Pattie, o Justin tem realmente muito talento, mas ele precisa cair na real.
-Eu sei, Scooter. Estou tentando de tudo!
-Eu sei que está, Pattie. Mas a gravadora está pensando seriamente em demiti-lo.
Quando Scooter falou aquilo senti meu mundo cair, não apenas meu mundo, mas minha auto-estima, minhas esperanças, tudo parecia um borrão. Por que os sonhos de Justin eram meus sonhos também.
-N-não podem fazer isso! N-não podem! – eu falei engasgada.
-Desculpe, Pattie. – eu sabia que Scooter realmente lamentava. Saí dali e fui para o palco, ver as centenas de garotas que gritavam, choravam e admiravam meu filho. Quando me viram começaram a gritar e eu não entendi o por quê. Ouvi o que algumas disseram: “Pattie! Pattie, seu filho é muito lindo e fofo!”.
Sim, ele era lindo, era fofo, mas não era o meu filho, não era o meu Justin. Não mais.
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P. O. V Melanie
U-A-U! Que casa!
Havíamos chegado na casinha bem modesta do meu pai. E... Meu Deus! Aquele era o Olimpo ou o quê? Fala sério, nem a casa do presidente era assim, biish.
-Bem-vida. – disse meu pai abrindo a porta da frente. A sala era grande. Duas paredes eram amarelas e as outras brancas. O sofá era branco com almofadas beges, já comentei que amo almofadas? Ah, eu amo almofadas õ/
A mesinha de centro era amarelinha. Em uma das paredes havia uma tevê de parede branca e embaixo dela um aparador com um Home Theater. Uma escadas gigante dava para o segundo andar.
Meu pai me mostrou todos os cômodos da casa, a sala, a cozinha, tudo. E então abriu a porta para o meu quarto.
AAAAH! Eu morri! Meu quarto era lindo. Todo de um salmão bem claro. E uma das paredes tinha um papel de papel listrado. A cama era de casal e havia tantas almofadas e travesseiros *----* Um das paredes havia um espelho gigantesco, me assustei quando meu pai puxou-o e dava uma passagem para um closet muito lindo!
-Aaah! Paai! Eu te amo! Valeu! – eu o abracei.
-De nada, mocinha. Escute, hoje à noite terá um jantar com o pessoal da produção e tal, quer ir comigo? – perguntou ele.
-Claro, vai ser legal. – sorri. Depois disso desfiz minhas malas. Tinha tudo que era meu nelas. Só depois percebi que eu não tinha uma roupa decente para vestir. Desci as escadas correndo e encontrei meu pai jogado na sala assistindo tevê.
-Paai – choraminguei. -, eu não tenho nenhuma roupa pra vestir hoje.
-Sem problemas. – ele me jogou a carteira e eu a peguei no ar.
-É brincadeira, né? – perguntei.
-Não, vou chamar o motorista. – ele disse como se aquilo não fosse nada.
-Tem motorista? – perguntei incrédula.
-Sim. – ele pegou o telefone e falou com alguém sobre ‘ida ao shopping’.
-O Marcus já esta a caminho, vá se trocar, ele vai te levar. – eu abracei meu pai novamente e subi para me trocar. Vesti uma t-shirt escrito “I LOVE COOKIES”, era a única t-shirt que eu gostava. Botei uma calça jeans e um tênis Adidas branco. Peguei um bolsa e deixei meus cabelos soltos. Será que agora eu podia cortá-lo como eu quisesse? Quando desci dei de cara com uma Mercedes preta. Uuh, valeu, papai, pensei.
O chofer estava a minha espera.
-Oi... Marcus, não é? – perguntei.
-Sim, Srta. Johnson. – ele sorriu.
-Só Melanie. – falei e ele abriu a porta do carona para mim. Eu entrei. Caraca, eu estava andando de Mercedes, que fooda.
Marcus dirigiu-se até o Shopping onde eu comecei a entrar de loja em loja. Beleza, dessa vez vai ser do meu jeito!, pensei. Escolhi um vestido preto com saia rodada, sim era lindo! *--* E uma jaqueta de couro para vestir por cima. Comprei também uma bota de salto agulha.
-U$ 587,00. – disse a mulher quando eu levei as roupas para o caixa.
-Ahn... Tudo bem. – eu abri a carteira do meu pai e... CARALHO! Ali tinha mais do que uma pessoa recebe a vida inteira! Eu paguei e peguei as sacolas.
-Quer que eu leve? – Marcus se ofereceu.
-Ah, Marcus, não precisa, não. – sorri.
-Eu insisto. – bom, já que insiste.. Eu dei as sacolas para ele.
Fomos ao cabeleireiro. E eu escolhi o corte que mais me agradou (http://img2.timeinc.net/instyle/images/2009/GalxMonth/08/081109-taylor-momsen-400.jpg).
Suuper foda, né? Depois resolvi comer alguma coisa. Fui à Mc Donald’s e pedi um Big Mac ;9
Comi tudo com Marcus ao meu encalce... /medu. Enquanto eu comia uma multidão se formou em uma área da praça de alimentação e vários gritinhos histéricos. Se for o Justin Timberlake eu vou morrer!, pensei. Mas depois disso vi uma cabeçinha (cabeção!) loira no meio da multidão então perdi todas as minhas esperanças. Era Justin Bieber ¬¬. Quaaalé! Aquele moleque tava me seguindo, é? Quando ele me viu piscou e eu revirei os olhos. Qual é a dele? Pirou? Acho que fuma, só pode.
Então os fotógrafos viraram-se para mim e começaram a tirar fotos e dizer “É a filha do Max Furtado!” e eu resolvi ignorar, meu pai era um produtor famoso, eu teria que me acostumar com esse tipo de coisa. WTF?! O que?! Eu teria que aguentar isso? Ah, morram paparazzi’s!
No mesmo momento pedi para Marcus me levar de volta para casa. Quando chegamos lá já era de noite e estava na hora de me trocar para ir ao “jantar importante” dos papix.
-Corte legal. – meu pai elogiou quando eu entreguei-o a carteira.
-Nhaan, você não gostou? – fiz carinha de cachorrinho sem dono.
-Está linda, querida! – ele me deu um beijo na testa. – Agora vá se trocar.
Subi para o meu quarto e comecei a me trocar. Cara, eu tava muito sexy naquela roupa. OEIAOEIAOEA. Coloquei bastante lápis de olho e batom vermelho ;D.
Logo depois desci as escadas e encontrei meu pai de terno preto. Ele estendeu o braço para mim e disse:
-Vamos? – eu ri e entrelacei meu braço no dele.
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Sim, ficou chato,! Reviews?