Only That escrita por branstark


Capítulo 1
Capítulo 1 - Brigando Com a Minha Mãe


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, a fanfic saiu toda da minha cabeça-oca (H)' OEIAOIEAOEIA. Bom, a inspiração na verdade, foi quando eu tava quase pra dormir, e era 3 e 30 da madrugada, aí eu levantei e começei a escrever.. é a minha primeira fic, dêe-me crédito {:



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Capítulo Um – Brigando Com a Minha Mãe

P. O. V MELANIE KATHERINE JOHNSON.

Lá estava eu, no terrível 6º tempo de matemática. Oi, meu nome é Melanie Katherine Johnson, tudo bem com você? Espero que sim, por que comigo está indo de mal à pior. Tenho quinze anos e moro em Manhattan com a minha mãe divorciada, Sandra. Meu pai? Bom, não sei muita coisa dele, a última vez que o vi eu tinha doze anos, às vezes ele liga (lê-se uma vez por mês) pra perguntar se está tudo bem comigo. Como sempre eu tenho que dizer que sim. Moro em um apartamento chique com a minha mãe e o nojento do marido dela que pensa que pode me tratar como empregada e a minha meia-irmã idiota. O nome dela é Molly, Molly Lomunta – eu sei, parece nome de gigante, mas quando eu falei isso pra ela levei uma tapa. Eu e ela estudamos em uma escola particular chamada Academia Grace Para Superdotadas, mas como eu gosto de chamar: Academia Grace Para Frescas e Chatas. Por que “superdotadas”? Por incrível que pareça eu tenho déficit de atenção e TDAH, e a minha meia-irmã? Ela é cega. Sim, você ouviu bem, ela é cega. Bom, nem tão cega, mas ela enxerga pouco e usa aqueles óculos fundo-de-garrafa, entende? Por isso ela sempre leva tratamento especial e eu sou a invisível. Ah, mas nem tão invisível quando se trata das minhas roupas! Minha mãe faz questão de comprá-las. E eu ando toda encapada e colorida. Eu estava em pé de guerra com a minha mãe por que eu queria fazer aulas de guitarra e canto, mas ela se recusava a me matricular. Nós tínhamos dinheiro, mas ela não paga por pura amarguice. Ah, mas quando a Molly pede coisas inúteis como uma guitarra velha e usada que “dizem” ser autografada pelo Justin Bieber ela compra! Sim, a Molly é obcecada por essezinho aí. E eu não sei o que ela vê nele. Só por que ele é bonito? Ah, por favor. Existem coisas mais importantes que isso. Nos últimos meses ele causou muita polêmica. Como recusar fazer um dueto com o Justin Timberlake! Cara, quem é que recusa uma coisa dessas? É O JUSTIN TIMBERLAKE! Tenha santa paciência! Também se recusou a dar um autografo a uma menininha de 5 anos! Não sabia o que era alemão, bateu com a cabeça numa porta de vidro DUAS VEZES! É muito retardamento mesmo ¬¬.

-... Srta. Johnson? Você está me ouvindo? – perguntou a Profª Luidy. Eu estava com a cabeça deitada sobre a mesa. Yeah! Momento perfeito para fingir passar mal.

-Não, professora. – eu disse com a voz fraca.

-O que você está sentindo?

-Acho que vou vomitar. – você pode achar que a palavra mágica é por favor, mas não, a palavra mágica é vomitar. Os professores te liberam rapidinho.

- Tome – a professora já pegava o passe para a enfermaria -, vá até enfermaria.

Peguei meus livros com uma lentidão exagerada e caminhei até a mesa da professora. Peguei o passe e saí da sala. Respirei fundo e caminhei até o meu armário. Guardei os livros lá e fui para a enfermaria. A escola era gigantesca e o meu armário era do lado oposto a enfermaria. Seria um longo caminho...

Demorei uns três minutos até chegar a enfermaria. Bati na porta duas vezes e entrei.

-Oi? – chamei.

-Ah, Melanie! Fingindo de novo? – eu ri e sentei à frente de Jean. Jean era a garota que atendia a gente. Ela tinha lá pelos seus 20 e poucos anos. Era bem legal e bem humorada. Ela sabia que eu fingia, era a quarta vez que eu fazia isso em três semanas.

-Sim, quero sair, posso? – eu fiz carinha de cachorrinho sem dono.

-Tá! – ela riu. – Só hoje! – ela dizia isso toda vez que eu ia lá. EOAIOEAIEOAIEOA.

E então eu saí da escola.

~

Ok. Eu não iria para casa. De jeito nenhum. Eu tinha dinheiro, peguei um táxi e fui para o centro da cidade. Quando cheguei lá havia um tumulto na minha loja de CDs preferida. Entrei lá e várias garotas estavam gritando e se descabelando. Vasculhei a loja com os olhos e eu dei de encontro com Justin Bieber me fitando curioso. Eu ri e virei-me para ver alguns CDs quando uma voz azeda e nojenta falou:

-Veio pra tarde de autógrafos do Justin, foi? – Argh. Girei os calcanhares e dei de cara com Beca Weller, agora eu sabia por que a escola não estava fedendo. A Beca faltou.

-Não, por que, ao contrário de você eu não fico babando por um cara que eu nem conheço. – Comecei a andar quando meu pé deu de encontro com algo que eu reconheci como o salto agulha de Beca.

-Aah! – foi o meu grito antes de beijar o chão. Caí de cara e todas as garotas na loja riram. Eu fiquei petrificada. Droga de nervosismo. Nem sequer consegui levantar. Até quando senti uma mão me puxar pelo braço e me levantar. No mesmo instante todas as gargalhadas cessaram e o ambiente ficou tenso.

-O-obrigada. – gaguejei. Foi quando vi o rosto do individuo que havia me salvado de ficar no chão até meus 85 anos.

-De nada. – disse Justin Bieber. – Quer um autógrafo?

-Não, obrigada. – eu disse e saí da loja deixando Justin Bieber parado no meio da loja, incrédulo.

~

Após o meu encontro direto com a fama fui para casa. O trânsito estava uma porcaria então cheguei atrasada.

-Onde você esteve? – perguntou minha mãe com cara de quem vai me matar quando cheguei em casa. Molly tinha um sorriso malicioso estampado no rosto. Fofoqueira, eu te mato!, pensei.

-Centro da cidade. – respondi.

-Você tem noção de quanto isso é perigoso? – minha mãe ficou de pé. – E por que você não voltou para casa depois de ser liberada?

-Por que essa “casa” é uma merda. – murmurei.

-COMO É? – minha mãe berrou. – Repita!

-ESSA CASA É UMA MERDA!

-POR QUE VOCÊ FICA FINGINDO ESTAR DOENTE? – ela gritou.

-SE VOCÊ ME COLOCASSE NAS MINHAS AULAS DE CANTO EU NÃO PRECISARIA FAZER ISSO! – desafiei.

-ESCUTE, ESTOU CANSADA DE ATURAR SEUS ABUSOS E...

-NÃO! ESCUTE VOCÊ! – agora ela havia me irritado de verdade. – VOCÊ FAZ TUDO PELA MOLLY! FAZ TUDO PELO SEU MARIDO! MAS NUNCA FEZ NADA POR MIM! QUE TIPO DE MÃE É VOCÊ? AH, SE É QUE PODE SER CHAMADA DE MÃE!

-Que gritaria é essa? – Paul entrou na sala. Disparei para o meu quarto, bati a porta e tranquei-a. Minha mãe bateu e berrou na porta e eu ignorei-a. Só escutei a última ameaça dela.

-VOCÊ VAI MORAR COM O SEU PAI! NÃO FICA MAIS NENHUM DIA NESTA CASA!

Tudo bem. Meu pai parecia ser bacana. Se bem que minha mãe sempre falara mal dele, disse que ele era um canalha pegador. Haha, ele não tem culpa se é gostoso.

Dormi com a mesma roupa nojenta que eu havia voltado da escola.

~

-... Max, sim. Isso mesmo. Eu não agüento mais ela. Está muito rebelde. Acho que está usando drogas. – ouvi a voz da minha mãe ao telefone. Epa! Drogas? Eu NÃO USO DROGAS! – Tudo bem... Tá. Hoje? Sim. Tchau.

Ela realmente ligara para o meu pai O.O Eu pensei que ela não seria capaz. Já era seis da manhã. Levantei-me, tomei banho e me troquei. Demorei-me mais que o normal no banho e arrumei minha bolsa. Sete em ponto eu destranquei a porta e disparei para fora do apartamento. Apenas ouvi a voz da minha mãe as minhas costas.

-Seu pai irá lhe buscar na escola.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews? Lembrem-se que eu sou INICIANTE! (:
PS: assim que eu aprender a colocar fotos aquie eu coloco uma da Melanie da family dela.