Destinos Escritos sobre as Mesmas Linhas escrita por PattyPanddy


Capítulo 3
Gravidez




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Não demorou mais que uma semana para que os dois chegassem de viagem, no leste eles se divertiram e namoraram horrores, voltaram em uma segunda-feira, ao entrar na sala não acreditaram no tamanho da pilha de relatórios, eles estavam possessos, nem o Roy tinha tanta capacidade para acumular tanta coisas assim.

 

  - O que significa isso? Saímos por pouco tempo e agora vamos ter o dobro desse tempo para verificar tudo isso.

 

 Roy falava zangado, enquanto todos não prestavam muita atenção, até o momento em que escutaram um tiro.

 

 - O que disse que aconteceria se algo saísse fora do controle?

 

 - Avisar para a senhora imediatamente. – todos responderam.

 

 - E porque não o fizeram?

 

 Eles empurram Fuery para frente.

 

 - Não queríamos estragar a viagem de vocês.

 

 Antes que pudesse responder algo à altura, Riza desmaia em meio a todo aquele estresse. Roy a pega no colo e se dirige para a enfermaria, lá ele a deita na cama, e começa a lhe dar leves tapinhas no rosto com a intenção de acordá-la.

 

 - Amor acorda, acorda.

 

 Ela começa a abrir os olhos – Hmm... o que houve?

 

 - Você desmaiou.

 

 - Mas como?

 

 - Estava nervosa com os rapazes e desmaiou.

 

 - Quase estraguei o plano não foi.

 

 - Não se preocupe com isso.

 

 - Claro que vou me preocupar, em pouco tempo a minha barriga vai começar a aparecer.

 

 - E o que tem de mais, agora somos casados, e ninguém poderá dizer nada.

 

 - Tem razão.

 

Ele lhe da um beijo na testa.

 

 - Roy.

 

 - O que?

 

 - Eu estava pensando, quem vai cuidar de nosso filho quando ele nascer?

 

 - Até lá, contrataremos uma babá.

 

 - Que tal a Winry.

 

 - Porque ela?

 

 - Quem sabe o Edward fique mais próximo da central se ela estiver por aqui.

 

 - Boa idéia, ele ficara a minha disposição, e é por isso que eu te amo, você está sempre ao meu lado com ótimas idéias.

 

 - Eu também te amo.

 

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 Não se passou mais que quatro meses para que todos percebessem que a senhora Mustang estava grávida, todos se espantaram pela agilidade do Coronel em se tornar papai, Hugues o atormentou muito quando descobriu, não queria deixar o amigo em paz.

 

 Riza mesmo com aquele barrigão não parava de trabalhar, estava agora trabalhando com roupas de civis, já que os uniformes não lhe serviam, Roy adorava ter a mulher por perto, afinal não gostaria de perder a hora em que a bolsa se rompesse.

 

 Os dias estavam bem monótonos até a chegada do filho do casal. Após dar a luz, Riza passava uns dias em casa com o bebê e Roy sempre que podia escapava do trabalho para vê-los. Toda vez em que Roy aparecia em casa no horário de serviço Riza brigava, mas acabava se acalmando nos beijos do moreno.

 

 O filho deles era lindo, cabelos e face iguais as do pai, a cor da pele e dos olhos igual aos da mãe, o nome dele era Richard Mustang. Ele já era considerado um príncipe pelos pais, mas Riza também tinha que trabalhar, deixou seu filho aos cuidados de Gracia enquanto Winry ainda não estava na cidade.

 

 Ao entrar na sala em que costumava trabalhar antes de dar a luz, todos já estavam a sua espera, afinal ela fazia muita falta aquela equipe.

 

 - Bom dia.

 

 - Bom dia Tenente! A quanto tempo, como anda o principezinho do quartel? – pergunta um dos soldados.

 

 - Se você está se referindo ao Richard ele está bem.

 

 - Amor, estava com saudades desse seu sarcasmo, sabia?

 

 - Deixe de lembranças e volte ao trabalho, pelo que vejo você se descuidou de novo com os papéis não foi?

 

 - Mandona como sempre.

 

 - Olha.

 

 - Ta bom, já estou indo.

 

Na hora do almoço, a maioria fora ao refeitório, a não ser pelo casal.

 

 Roy se aproximou da esposa, sussurrando-lhe ao ouvido - Amor eu estou com saudades de você.

 

 - Mas eu estou bem aqui, como pode ter saudades a essa distancia?

 

 Ele se encaminha até a porta, trancando-a.

 

 - Eu não disse dessa forma.

 

 - Que forma se refere?

 

 - A forma que eu espero desde que o nosso filho nasceu.

 

 - O que esta pensando?

 

 - Em matar todas as minhas saudades bem aqui – ele se aproxima dela novamente, passando as mãos por volta de sua cintura e lhe dando um beijo.

 

 Riza também estava com saudades das caricias intimas que Roy supria por ela, então entreabriu os lábios dando-lhe passagem para explora-la novamente com mais intensidade, ele desceu seus beijos pelo pescoço da loira, e com uma das mãos abrindo os botões de seu uniforme.

 

 - Parece que ser mamãe lhe trouxe algumas vantagens – sorrindo ao olhar para os seios fartos da esposa.

 

 - Você nem sabe o quanto.

 

  Riza lhe tirava a camisa com desejo e urgência, afinal, desde que seu filho nasceu não lhes restava muito tempo para a vida conjugal, ela colocava a mão por baixo da camisa dele, tateando toda a extensão das costas do moreno até arrancar-lhe completamente a camisa.

 

 Roy ansiava por aquele momento, não tinha o corpo da mulher por algum tempo, desesperadamente foi se livrando de todo o tecido que não o favorecia em despejar beijos pelo belo corpo de Riza.

 

 Quando se deram conta, estavam entrelaçados em cima da mesa de Roy, os papéis já haviam ido para o chão a muito tempo assim como as suas roupas, eles se beijavam como a muito tempo não o faziam, ele a cariciava os seios com uma das mãos enquanto a outra mão se dirigia a intimidade dela, ele beijava, chupava, lambia e mordia o seio dela, fazia daquela área seu banquete.

 

 Ela também não se reprimia, arranhava-lhe as costas com força, entrelaçava os seus dedos entre os fios negros de cabelo dele, em certos momentos acariciava-lhe o seu membro com luxúria, satisfação de tê-lo para si. Os dois estavam ao seu limite quando decidiram se unir, tornarem-se um só novamente.

 

  Roy não fez delongas em entrar em Riza, no final das contas ela era sua esposa não tinha motivos para não o fazer. Ele a penetrou com força, e abafando seu gemido com um beijo em seus lábios, Roy fazia movimentos rápidos e precisos, como se soubesse exatamente onde ela mais o desejava.

 

 Os dois fizeram diversas posições diferentes, que deixava ambos em vantagem por diversas vezes, não queriam se desgrudar e nem o faziam, mas logo os outros estariam aí, voltariam aos seus postos para trabalhar, mas também não demoraram muito para chegarem ao seu limite.

 

 Depois que tudo se acabara, arrumaram-se rapidamente e recolheram os papéis que deixaram cair no chão.

 

 - Isso foi uma loucura Roy.

 

 - Eu sei, mais não consegui me conter até chegarmos em casa – dando um sorriso no canto dos lábios.

 

 - Não faremos mais isto aqui, estamos entendidos?

 

 - Se prometer que vamos fazer mais vezes em casa, eu não me importo – lhe dá um beijo.

 

 - Vou pensar no seu caso, mas agora vamos nos comportar.

 

 - Tudo bem amor.

 

 - Sabe que não deve me chamar assim aqui.

 

 - Eu não me importo.

 

 Os dois riram. Tinham muito o que fazer e queriam acabar logo para poder ver o filho quando chegassem em casa. Andaram pelo corredores do quartel apressados, quase ninguém os viu sair, Riza como sempre foi quem dirigiu até a casa de Gracia para buscar o filho, e logo depois indo até a sua casa.

 

 Riza deu banho no filho, o alimentou e o colocou para dormir. Roy tomou seu banho e se deitou na cama, ele olhava para o teto bem pensativo e nem percebera que a mulher adentrava no quarto.

 

 - Roy é assim que você quer que o nosso casamento progrida? – falava em um tom de voz firme e com raiva.

 

 - Hm... ? – sem prestar muito atenção nas palavras da mulher, virou seu rosto de modo que poderia vê-la, ela estava na frente da porta com uma blusa parecida com a do uniforme militar e com a tão sonhada (por ele) mini-saia.

 

 Roy ficou alguns segundos a encarando, não podia acreditar que um seu seus sonhos fora realizado, ainda mais com a mulher de sua vida.

 

 - Sabia que esse uniforme lhe cai muito bem?

 

 - Queria agradar um pouco o meu superior – se aproximando dele na cama.

 

 - Me agradaria muito mais se você já estivesse ditada aqui comigo – e fez o seu tradicional e irresistível sorriso.

 

 - Você não acha que está indo muito rápido? – aproxima-se de seu ouvido – eu sempre preferi ir devagar, assim a brincadeira pode durar por mais tempo.

 

 - E o Richard?

 

 - Não se preocupe ele está dormindo, agora eu pretendo fazer outra pessoa dormir.

 

 - Tomara que não seja eu, porque pretendo ficar acordado com você a noite toda – sorriso malicioso.

 

 Ela retribuiu o sorriso e o beijou. Não demorou muito para que aquela noite esquentasse, seguraram muito gritos de prazer naquela noite, não queriam acordar o filho e estragar toda aquela noite.

 

 

Continua...


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