Destinos Escritos sobre as Mesmas Linhas escrita por PattyPanddy


Capítulo 2
Casamento


Notas iniciais do capítulo

....o mesmo da anterior...boa leitura.



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 No outro dia, com os ânimos mais calmos, Roy chega em sua sala com um sorriso que se podia ver a kilometros de distancia.

 

 - Bom dia pessoal.

 

 - Bom dia Coronel – todos responderam.

 

 - O senhor acordou de bom humor hoje, hein coronel! – disse Havoc o olhando.

 

 - Excelente humor Havoc!

 

 - Podemos saber o motivo de tanta felicidade?

 

 Ele sentou-se em sua cadeira e fez um ar sério, e olhou para os subordinados.

 

 - Eu vou me casar!

 

 - O QUEEEEEE? – todos não continham o espanto.

 

 - Você ta brincando não é coronel? – Pergunta Breda descrente das palavras do superior.

 

 - Não estou brincando, eu vou me casar dentro de três semanas, estão todos convidados, diga-se de passagem.

 

 - E quem é a mulher que foi capaz de prender o coração do famoso galanteador Roy Mustang? – dizia Havoc com uma voz de zombeteiro.

 

 - Sou eu! – A Tenente entra no recinto escutando a conversa.

 

 - Não é possível! – Breda falava enquanto todos estavam pasmos com a resposta.

 

 - Claro que é, e dentro de três semanas Riza vai ser a senhora Mustang, alguma objeção?

 

 Todos ficaram em silêncio.

 

 - Pois bem, espero que estejam presentes na cerimônia – colocando a sua atenção aos papéis a sua frente.

 

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 O expediente acabara calmo naquele dia, quando Roy e Riza andavam em direção a saída encontram Maes debruçado sobre o balcão conversando com a recepcionista.

 

 - Man! Soube que vai se casar com a Riza, já não era sem tempo!

 

 - Maes, por acaso está me chamando de velho?

 

 - Claro que não, mas vocês fazem um belo casal, demorou em decidirem se casar!

 

 - Você sabe que vai ser o meu padrinho não é?

 

 - Sério! Sabia que você não iria se esquecer de mim!

 

 - Ta, ta que seja!

 

 - Hugues eu poderia te pedir uma coisa?

 

 - Claro Riza!

 

 - A Elisya poderia ser a minha daminha de honra.

 

 Ele quase que pulou em cima do casal de tanta alegria, apareceram aquelas estrelinhas que geralmente apareceria com o Major Armistrong.

 

 - Mas é claro que pode! Já imagino a minha menininha com aquele vestidinho de bolo, com flores na cabeça, tão linda...

 

 Roy e Riza saíram de fininho enquanto Hugues se perdia em pensamentos de sua filinha. Foram para casa dela, ao chagar ele joga a sua jaqueta de farda sobre uma cadeira e se esparrama no sofá. Ela coloca comida para o Black Hayate e coloca sua jaqueta de farda em uma cadeira próxima.

 

 - Riza.

 

 - Hum...

 

 - Vem aqui comigo.

 

 - Preciso preparar o jantar.

 

 - Faz isso depois, deita aqui comigo agora – olhava para ela com um olhar de cachorrinho pidão.

 

 Ela não resistiu e se aproximou dele, sentou em uma ponta do sofá, mas fora puxada e deitada sobre o corpo dele.

 

 - É tão bom ficar assim com você – soltando os cabelos loiros dela.

 

 - Pena que não podemos ficar assim por muito tempo, tem muitas coisas para o casamento que precisam ser ajeitadas.

 

 - Por mim, me casava com você agora, com farda e tudo.

 

Ela sorriu.

 

 - Você é bobo mesmo não é Roy?

 

 - Se pra amar precisa ficar bobo, então eu acho que já fiquei.

 

 - Você é o MEU bobo, e de mais ninguém.

 

 Beijaram-se ali, deitados no sofá.

 

 Após os dois terem tomado banho, sentaram-se a mesa para jantar, discutiram sobre as coisas para o casamento, quem iriam chamar...

 

 - Você me entendeu? Eu não quero nenhuma de suas ex-namoradas no meu casamento.

 

 - Por quê? A Vitória é sua.

 

 Sorria ao ver ele com aquela carinha de criança mimada.

 

 - Tudo bem, mais só as que eu conheço, não quero nenhuma galinha se atrevendo a roubar meu marido.

 

 - Sabia que você fica linda com ciúmes?

 

 - Obrigada, mas isso não vai te desviar das atenções para os preparativos.

 

 - Ahh... Não podemos mesmo fazer isso outra hora?

 

 - Não.

 

 - Então, para onde vamos à nossa lua de mel?

 

 - Eu não sei, achei melhor deixar você decidir.

 

 - Humm... Eu gostaria de ir para um lugar sossegado, longe da Central.

 

 - Que seria?

 

 - Sei lá, talvez possamos matar as saudades do leste quem sabe.

 

 - Tudo bem.

 

 - Temos também que ver uma casa nova para morarmos.

 

 - O que tem de errado com essa? – ela falava um pouco espantada.

 

 - Acho um pouco pequena para que uma criança cresça aqui, e você provavelmente já deve ter recebido algum namorado seu nessa casa – fala olhando para o lado.

 

 - Ta certo, vamos ver uma casa nova, na sua eu também não quero morar, você também deve ter levado muitas mulheres para lá.

 

 - A mais importante delas está bem aqui comigo – aproxima-se dela beijando-a.

 

 Foram se deitar, depois de várias decisões tomadas, dormiram exaustos, nem escutaram o despertador no outro dia, mas não importava, esse dia eles não iriam ao quartel. Trataram de acertar tudo antes do casamento, casa, móveis, decoração, convidados. Arrumaram uma casa grande próxima ao quartel, onde a mobiliaram do gosto de ambos, ainda não haviam preparado o quarto para o bebê para não levantar suspeitas antes da hora, mas o resto já estava tudo encaminhado.

 

 Os dias e semanas foram se passando até que o grande dia chegou. Roy se arrumava na casa nova, enquanto Riza se preparava na casa de Hugues, todas as garotas estavam lá para te ajudar e fofocar antes do grande momento.

 

 - Riza, você esta linda amiga! – falava Rebecca toda eufórica.

 

 - Você também está maravilhosa, essa produção toda é para o padrinho que vai te acompanhar? – olhava ela com um olhar perverso.

 

 Rebecca corou – Que isso, eu só coloquei uma coisinha básica.

 

- Eu finjo que acredito – virava-se – praticamente me implorou para o Havoc ser padrinho junto com você e depois diz que é uma “coisinha básica”.

 

 - Olha a Rebecca, querendo fisgar o coração do Havoc – Winry ria da cena.

 

 - Você diz isso, mas bem que fisgou o coração do alquimista de aço não é?

 

 - Pode ser, mas eu não tento esconder isso.

 

 - E vocês Schieska e Maria, quando pretendem levar os rapazes ao altar?

 

 - Eu e o Fuery já marcamos a data para o final do ano – Schieska falava um pouco envergonhada.

 

 - Eu ainda nem tenho namorado, não tenho porque pensar nisso.

 

 - Sei, e seus olhares para o Brosh não são nada – falava Riza entornando uma taça de Champanhe.

 

 - Riza.

 

- Sim Winry.

 

- Como você conseguiu fazer o Coronel Mustang ir para o altar? – Todas se viraram aguardando ansiosas pela resposta.

 

 - Ele me ama.

 

 - Ahhh Riza, fala sério, você teve que fazer alguma coisa para fazer o cara mais desejado de toda a cidade central subir ao altar com você.

 

 - Para vocês o Roy é apenas isso, eu o conheço a muito tempo, desde que eu tinha uns 10 anos, acho que daquela época para cá não tive que fazer nada.

 

 - Caramba, você conhece ele a tanto tempo assim?

 

 - Conheço, ele foi aprendiz do meu pai durante muitos anos, até que foi para o exército.

 

 - Não vai me dizer que ele também foi o seu primeiro namorado? – dizia Rebecca com um ar de deboche.

 

 - Não, mas foi com ele a minha primeira vez.

 

 Todas ficaram boquiabertas, não acharam que Riza fosse falar algo tão pessoal e intimo assim, sem ao menos corar ou gaguejar.

 

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Na casa de Roy...

 

 - Caramba, tenho mesmo que usar essa farda de gala, ela é muito desconfortável.

 

 - Tem sim Coronel, quem mandou querer se casar, agora agüenta – dizia Havoc debochado.

 

 - Espere a sua vez, e pelo que me parece não vai demorar muito se depender da Rebecca não é Havoc?

 

 - Não sei do que está falando Roy, eu e a Rebecca somos apenas amigos.

 

 - Amigos sei, e eu sou o coelhinho da páscoa – dizia Fuery irônico.

 

 - É sim, não tenho nada com ela.

 

 - Por enquanto não é – dizia Roy com um sorriso.

 

 - Não me encham, pelo menos eu não vou casar daqui a pouco e nem no final do ano como uns e outros.

 

 - Só não te tosto, porque se não a Rebecca vai ficar viúva antes da hora – ele falava debochado.

 

 - Para com isso.

 

 - Fica bravo agora, mas na frente da Rebecca muda completamente de personalidade – dizia Hugues da porta.

 

 - Oi Maes.

 

 - Anda Roy, ou quer se atrasar para o próprio casamento?

 

 - Se eu fizer isso acabo com um tiro na cabeça.

 

 Todos Riram do comentário e logo se dirigiram até o carro. Chegando na Igreja, Roy estava nervoso como nunca ninguém o vira antes. Haviam muitas pessoas na igreja, companheiros de trabalho, superiores, parentes, conhecidos da cidade, ex-namoradas que estavam a invejar Riza naquele momento entre outros.

 

 Quando Roy viu Rebecca entrando e avisando de que Riza já iria entrar seu coração começou a bater cada vez mais rápido, as mãos estavam suando, ele agora entendia o do “porque” os noivos ficarem nervosos antes da noiva entrar, ele estava ansioso para vê-la, ansioso para ver a mulher de sua vida ser sua oficialmente.

 

 Ela estava do lado de fora, com as mãos tremulas, não sabia como estava a igreja, mas respirou fundo e mandou que abrissem as portas. Ela entrou, estava linda, com um vestido tomara que caia coberto por diversas pedras, longo que poderia ver a calda sendo arrastada pelo chão, luvas de renda que alcançavam o cotovelo, um colar lindo de diamantes, o cabelo levemente preso pelo véu, uma maquiagem suave como a sua pele e um sorriso que encantava o noivo a sua espera.

 

 Foi uma cerimônia linda e emocionante, depois todos se dirigiram para o salão de festas. Estavam todos muito animados e dançando, o casal de noivos estava feliz como ninguém nunca havia visto antes, já tinham tomado alguns driks antes que Riza anunciasse que iria jogar o buquê.

 

 - Vamos lá garotas, essa é a hora para saber qual de vocês vai ser a próxima a desencalhar. – ela se divertia ao ver a reação das garotas.

 

 Todas as moças se organizaram atrás de Riza, esperando o tão sonhado buquê, Riza fez algumas brincadeiras e finalmente jogou o esperado. Elas estavam pulando para ver quem conseguiria pegar o dito cujo, a sortuda foi Rebecca.

 

 - Aeee Havoc parece que você será o próximo – Roy gritava para todos com um ar de deboche.

 

 Rebecca corou ao ouvir tais palavras.

 

 - Parabéns Rebecca! – Riza se aproxima da amiga e lhe abraça.

 

- Obrigada, mas Riza...

 

 - Sim.

 

 - O que o Roy disse agora...

 

 - Não se preocupe, ele bebeu um pouco a mais do que deveria, e afinal, era isso que você queria ouvir não?

 

 - É, mas e se o Havoc não quiser nada comigo.

 

 - Aí ele vai ser um completo idiota – as duas riram.

 

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 Ao final da noite, Riza havia notado Havoc próximo a Rebecca, os dois estavam conversando e rindo.

 

 - Olha Roy, parece que você foi um bom cupido.

 

 - Tem razão, a melhor das mulheres eu deixei para mim – puxando-a e lhe dando um beijo.

 

 - Roy.

 

 - Não reclame nós já estamos casados, eu posso fazer muitas coisas com você agora.

 

 - Como, por exemplo?

 

 - Nos retirar daqui, e irmos consumar nosso casamento – com aquele sorriso encantador nos lábios.

 

 - Mas caso tenha se esquecido, nós já consumamos antes de casar e a prova disso vem daqui alguns meses.

 

 - Como eu iria esquecer a noite em que finalmente tive você em meus braços sem nenhuma rejeição, me querendo da mesma forma em que eu te queria e quero.

 

 - Você realmente gosta de brincar com coisa séria não é querido.

 

 - Se eu não o fizesse você não estaria ao meu lado agora, estaria?

 

 - Quem sabe. – o beijando.

 

 Todos os convidados aos poucos foram se retirando, cansados, e alguns até carregados de tanto beber, os noivos foram embora pouco antes dos últimos convidados se retirarem, afinal teriam uma longa viagem até o leste, onde passariam a lua de mel. Roy estava um pouco bêbado e Riza cansada, afinal, foi um dia e tanto.

 

 O casal passou um mês em lua de mel no leste, todos estranharam a demora deles em voltar para o quartel, Riza odiava faltar, quem dirá ficar um mês fora, sem ao menos ligar para verificar como andavam as coisas, que por sinal havia acumulado muitos papéis desde que os dois saíram, ninguém ali se preocupava em fazer muito o serviço sem a supervisão da tenente.

 

 

Continua...


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