Destinos Escritos sobre as Mesmas Linhas escrita por PattyPanddy


Capítulo 1
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, espero que gostem e tenham paciência para ler.



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 Mais um dia como outro qualquer no Quartel General Central, todos faziam suas obrigações ou quase, o Coronel como sempre cochilando em sua cadeira recostando os pés sobre a mesa. Algo está errado, o Coronel dormindo em horário de trabalho e nenhuma reclamação? Onde está a sua Tenente? Afinal ela não é de atrasos.

 

 Alguém abre a porta e se encaminha a mesa do coronel.

 

 - Não posso me atrasar um dia se quer e você já fica dormindo? – Ela falava brava com o Coronel.

 

 Ele retirar os pés da mesa lentamente e abre os olhos, começando a encara-la – E posso saber o motivo se seu atraso Tenente?

 

 - Mais tarde conversaremos sobre isso Coronel.

 

 - E por que não me diz agora?

 

 - Acho que não seja um lugar muito apropriado.

 

 - Tudo bem – ela vira-se e caminha em direção a sua mesa, deixando Roy um pouco curioso sobre o seu atraso.

 

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 Já estava no final do final do expediente, todos se arrumavam para ir embora, mas o Coronel resolve fazer uma hora extra por causa de papeladas atrasadas.

 

 - Tenente, esperar um pouco antes de ir, preciso falar com você – disse sem olhá-la, apenas assinando os papéis na sua frente.

 

 - Claro Coronel.

 

 Todos saíram, restavam apenas os dois naquela sala que continha um silêncio perturbador para Riza, ela não entendia o porquê ele a fazia esperar sem dizer nada.

 

 - Riza – virando o olhar para ela e se levantando – posso saber o motivo de seu atraso hoje?

 

 Ela respirou fundo, e retirou um envelope de sua bolsa entregando nas mãos dele – Não queria que os outros ficassem sabendo e nem você dessa maneira.

 

 Ele abre o envelope, vê que se trata de um exame médico no nome dela, ao lê-lo com atenção faz uma cara de espanto, senta-se novamente em sua cadeira, ficou pálido, estava estático, não sabia o que fazer ou o que dizer naquela situação.

 

 - Quanto tempo?

 

 - Cinco semanas.

 

 - Quando soube?

 

 - Hoje de manhã, por isso o atraso.

 

 - O que faremos?

 

 - Eu não sei.

 

 Ele pegou um copo de água e o virou de uma só vez, estavam pensativos, como iriam explicar tudo isso. Roy levanta-se e puxa sua Tenente pelo braço a levando em direção ao carro. Ele dirige até sua casa, a deixa na sala esperando e sai do quarto com algo nas mãos.

 

 - Quer casar comigo?

 

 Riza ficou espantada com o pedido inesperado de Roy, não sabia se deveria aceitar, afinal será que ele só estava lhe pedindo em casamento por causa da gravidez? Eles tinham um caso a pouco tempo, será que essa gravidez foi resultado daquela noite...

 

*-* Flash Back ON *-*

 

5 semanas antes...

 

 Era tarde da noite, chovia muito, ambos estavam presos no quartel, até que ele não consegue mais suportar perder a sua noite por causa de uma chuva, chamou a Tenente até a garagem do quartel a pediu que dirigisse até a casa dele, ela obedeceu.

 

 O carro quebrou em meio a estrada deserta, nem uma alma vagava por aquelas ruas, a chuva ficava cada vez mais intensa do lado de fora. O carro estava frio, ele colocou seu braço sobre os ombros dela ao vê-la tremer, ela tentou se afastar, mas estava bom de mais estar ali com ele.

 

 - Parece que essa chuva não vai parar tão cedo – olhando pra a janela.

 

 - Também acho, mas você é cabeça dura, quis sair do quartel – falando emburrada.

 

 - Aqui não está tão ruim assim – com um pequeno sorriso no canto dos lábios.

 

 - O que você quer dizer com isso?

 

 - Não é todo dia que eu posso ficar abraçado com a mulher mais encantadora desta cidade.

 

 Ela corou, tentou olhar para o outro lado, pois via que ele lhe observara.

 

 - Não diga essas coisas.

 

 - Mas é a mais pura verdade, eu não gostaria de estar com mais ninguém agora a não ser você.

 

 Ela corou mais ainda, não lhe pode responder, ele havia encostado os carnudos e quentes lábios dele nos dela. Ela não pode resistir, entreabriu os lábios, dando-lhe passagem para o beijo ser mais intenso, se separaram depois de longos minutos, não conseguiam mais respirar.

 

 Roy começou a beijar o pescoço dela, lhe falando leves elogios em sussurros em seu ouvido, ela por sua vez afundava cada vez mais os delicados dedos pelos fios negros do moreno. Não havia ninguém por ali, eles estavam sozinhos em um carro no meio do nada, não se contiveram em aumentar as caricias entre eles.

 

 Riza afastou-se um pouco para poder desabotoar a sua jaqueta de farda e ele fizera o mesmo. Ele não via a hora de cobrir de beijos todo o corpo daquela mulher a sua frente, ela colocava a mão por baixo da camisa dele acariciando o seu tórax, ele habilmente retirou a camisa vinho q ela usava por baixo da farda, podendo ter uma boa visão do busto dela.

 

 Ele começara a beijar a área desocupada pelos tecidos, arrancando-lhe alguns suspiros, ela começara a tirar a camisa dele, não via a hora de poder contemplar aquele tórax bem definido que ele tinha.

 

 Não demorou muito para que os dois estivessem completamente nus, dentro daquele carro, entrelaçados entre beijos e pequenas mordidas. Ele a levava a loucura, beijando-a por todo o corpo, nenhuma parte era exceção, ele a beijava desde seus pés a intimidade da moça – onde ficava por longo período a acariciando com os dedos – e subia até os fartos seios – onde se lambuzava em beijos, lambidas e mordidas – e ia até a boca dela, de onde não queria saber de sair nunca mais.

 

 Riza estava louca com tudo aquilo, sua razão já havia ido para o espaço há muito tempo, ela lhe retribuía cada carícia, beijando e lhe dando pequenas mordidas em toda a extensão do tórax até seu membro rijo – onde incontrolavelmente se divertia ao ouvir os gemidos do superior, ela colocava o membro dele em sua boca, lambia e mordiscava-o, o deixava completamente ecitado – Eles estavam suados, querendo um ao outro mais que tudo.

 

 Roy a posicionou em seu colo, fazendo-a se sentar sobre o seu membro – que já latejava querendo estar dentro daquela mulher – ela rebolava por cima de seu membro, o provocando para querê-la ainda mais. Ele não se agüentou mais e a deitou no banco do carro, abrindo as suas pernas e se posicionando para entrar.

 

 - Você me enlouquece sabia?

 

 - E você faz o mesmo comigo – puxando a cabeça dele com uma das mãos a um beijo – Eu te amo Roy!

 

 - Eu também te amo Riza, sempre te amei e não consigo me agüentar nem mais um minuto sem você.

 

 - E o que está esperando?

 

 Ele sorriu.

 

 Entrou nela com força, com necessidade, precisava dela mais que tudo naquele momento. Ele dava-lhe estocadas fortes e profundas, a fazendo gemer alto e arranhar as suas costas com força. Ela entrelaçou as pernas entre a cintura dele, convidando-o a aumentar o ritmo, ele não negou ao seu pedido, aumentava as estocadas com mais rapidez e força.

 

 - É... Só isso? E depois ainda diz que me ama.

 

 - Você ainda não viu nada – sorriu – agora você vai ver a intensidade do meu amor por você.

 

 Ele a virou, fazendo-a ficar de quatro, de costas para si. Entrou novamente nela, com desejo, vontade, paixão – que fora reprimida por muito tempo – chegaram ao ápice juntos naquele carro. Caíram exaustos, ela sobre seu peito, abraçados dentro do carro.

 

 Quando acordaram, ainda garoava, mas já dava para enxergar a rua claramente, Roy se vestiu, deixando-a dormindo, verificou o problema no carro – Era apenas uma valeta em que o carro ficou – acordou-a e foi empurrar o carro, tirou o carro dali, e logo seguindo para a casa dela, para repetir o que haviam feito no carro, só que dessa vez com mais conforto.

 

 E assim começaram um caso em segredo de todos do quartel, com encontros as escondidas e namoros fora do expediente.

 

*-* Flash Back OFF *-*

 

 

 Riza ainda não sabia o que fazer em relação ao pedido de casamento, não sabia se era o certo a se fazer, eles se amavam, mas isso aconteceu tão derrepente, sua mente estava confusa.

 

 - Então, casa comigo?

 

 - Mas...Você não acha atitude meio precipitada?

 

 - Para duas pessoas que se amam e se conhecem a tanto tempo, isso não é nada precipitado.

 

 - O que vão falar?

 

- Que eu sou um homem de sorte por casar com você.

 

 - Não brinque em uma hora tão séria Roy – fazendo bico.

 

 - Não irão dizer nada se nos casarmos antes que a sua barriga cresça.

 

 - Esse é o seu plano?

 

 - Vai dizer que não gostou?

 

 - Bobo! Achei que ia me pedir em casamento por gostar de mim, e não por que eu vou ter um filho seu.

 

 - Bom você chegou com a notícia primeiro, eu ia lhe pedir esta noite, enquanto iríamos jantar no seu restaurante favorito, mas você nem me deu a oportunidade de lhe pedir.

 

 - É sério?

 

 - E por que eu brincaria com um assunto desses? Eu te amo!

 

 - Eu também te amo – aproxima-se dando-lhe um beijo.

 

 - Você ainda não me respondeu, quer casar comigo?

 

 - Mas é claro que quero! Seria louca se não quisesse passar o resto da minha vida ao seu lado.

 

 Eles se beijam em meio aquela casa vazia.

 

 

 

Continua...


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