Making Love escrita por Saah Insane


Capítulo 2
Capítulo 2 - I wanna hold your hand


Notas iniciais do capítulo

enfim, esse capítulo tem hentai. e é meio sem sentido. mas enfim, a história tá acabando mesmo...esse é o penúltimo capítulo, presumo que o próximo vai ser enooorme.



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Saí bufando em direção à minha casa. Mas que cara irritante, esse Christopher. Do bolso lateral da mochila, tirei meu mp4 e o liguei, colocando os fones.

- Yesterday, all my troubles seemed so far away... – fiquei cantarolando uma das minhas músicas preferidas dos Beatles, Yesterday. Suspirei e fiquei chutando pedrinhas pelo caminho. Que estranho, aquele garoto. Dentro de mim, eu sentia algo dizendo que não seria bom ele ir para a minha casa. Era pra eu ter dado o endereço errado. Maldita intuição.

Cheguei em casa e apenas meu irmão estava. Deitado no sofá, lendo aqueles quadrinhos japoneses, mangás.

- E aí, Jess.

- Mamãe e papai foram se encontrar com os velhos da banda. Pediram pra gente não fazer bagunça e blá blá blá.

- Ótimo.

- E nem sair. - ele olhou para mim por cima do mangá.

- Eu não ia sair hoje. Tenho um trabalho pra fazer. E você não vai pra escola não?

- Não vai ter aula pra gente. Professora faltou, de novo.

- Ah. Tô lá em cima, se precisar, grita. – subi as escadas depressa e me tranquei no meu quarto. Eu não o dividia com meu irmão, já que eu necessito de privacidade e ele ronca. Meu quarto é extremamente normal, eu acho. Paredes que antes eram brancas e agora eram cobertas por pôsteres de bandas indie, alternativas e todo esse negócio, uma janela grande, pela qual eu fugia pra me encontrar com Gracie e irmos às festas, uma cama de solteiro, um guarda roupa, TV, um violão e roupas espalhadas pelo chão. Tirei meus sapatos e joguei em algum canto, peguei uma roupa e fui pro banheiro. Liguei o chuveiro, entrei no Box e sentei no chão. Ah, eu não queria que Christopher aparecesse. Eu estava com uma sensação ruim. Sacudi a cabeça, tentando espantar esse sentimento e tomei um bom banho. Não escutei tocarem a campainha.

- HEY DANI! UM TAL DE CHRISTOPHER CHEGOU E DISSE QUE É PRA FAZER UM TRABALHO! – escutei a voz de Jesse lá embaixo e gelei. Ele havia chegado. Me vesti rapidamente, escovei os cabelos e desci. Meu coração batia forte em meu peito. Sensação estranha. Cheguei ao pé da escada e topei com ele. Christofer ainda estava com a roupa que usara hoje na escola. Nojento, pensei.

- Hm, e aí?

- Oi... – ele sorriu de lado.

- Enfim, vem. – fiz sinal para que ele subisse as escadas. Ele murmurou um ‘tchau’ para Jesse e me seguiu. Entramos no meu quarto e ele nem reparou na bagunça, apenas tirou uns papeis da mochila e sentou-se no chão. Eu o imitei.

- E aí, o que você fez? – ele me perguntou.

- Nada, oras. Eu acabei de chegar. Tava no banho, diferente de você, né? – respondi, irônica. Christopher apenas riu e chegou mais perto, engatinhando até mim.

- Mas meu cheiro é um atrativo natural...não acha?

Nessa hora, não sei como, me senti estranha. Ele estava bem próximo à mim, com o nariz a alguns centímetros do meu, os lábios perigosamente próximos. Eu corei e ofeguei. Meu coração batia descompassado. O que seria isso? Meu deus. Por que aquele garoto estava me deixando confusa? Eu gaguejei algo que nem mesmo eu entendi e ele sorriu de lado e se sentou direito, assobiando alguma musiquinha feliz. Correu os olhos pelas paredes do meu quarto e riu.

- Pelo menos tem bom gosto! Também curte Beatles?

- A-aham... – nem formar uma frase direito eu conseguia. O que ele fizera comigo, afinal?

- Olha só, a estranha tem violão! – ESTRANHA? Ok, eu posso não ser uma deusa, mas estranha já era demais. Pigarreei, tentando me recompor e catei as folhas do trabalho que ele trouxera. Passei os olhos por elas e constatei que ele era um completo burro. Aquilo era letra de música. Suspirei. É, eu teria que fazer o trabalho sozinha. Era melhor assim. Uma canção invadiu meus ouvidos. Christopher havia afinado meu violão e estava tocando uma música. Logo reconheci como uma das minhas favoritas dos garotos londrinos, I wanna hold your hand. Ele cantava bem, admito. Sem perceber, eu estava cantando com ele.

- Ei, freak...você tem uma voz legal.

- Cala a boca. – comecei a rir. Aquele menino era terrivelmente chato, mas eu até poderia gostar dele um dia. Um dia.

- Ei, eu tenho chance com a Gracie? – ele perguntou de repente, sem rodeios.

- O QUE? Gracie nunca ficaria com você. – posso admitir que essa me pegou de jeito. Sem pensar, falei aquilo e me senti bem. Gracie não podia mesmo ficar com ele. Já estava cansada dela ficar roubando os meninos que eu gostava. Mas eu estava...um pouco longe de gostar do Christopher. Eu vi quando ele dei um suspiro de alívio.

- Ainda bem. Não agüentaria aquela garota chata no meu pé.

- Mas...como? – fiquei confusa. Ele não gostava dela?

- Eu? E Gracie? Hahaha, ela é bonitinha, mas se acha demais. E não faz meu tipo, prefiro as esquisitas.

Eu juro que fiquei sem ação ao escutar essa última parte. Ele estava se declarando para mim? Como isso era possível? Eu nunca tinha reparado nele e agora Christopher vem dizendo que gostava garotas como eu? Tá, ele não disse realmente isso, mas como me chama de esquisita, supõe-se que eu sou uma das meninas que fazem o tipo dele. Meu deus.

- Assim, Dani...vou abrir o jogo com você. Eu te observo desde que você chegou à esta cidade medíocre. Desde meus cinco anos eu fico te olhando, esperando um momento pra chegar e dizer que... – ele se aproximou de novo e sussurrou em meu ouvido – garota, você tem estilo. E eu quero segurar em sua mão. – e nos beijamos. Os lábios dele eram deliciosos, e  seu cheiro realmente me atraía. Ele me deitou com cuidado no chão e ficou por cima de mim, sem parar de me beijar. Uma mão passeava pelo meu rosto, enquanto a outra o apoiava. Chris estava me deixando sem fôlego e louca de prazer. Se afastou um pouco e me levantou, jogando-me na cama completamente bagunçada. Eu estava vermelha, ofegante, assim como ele. Recomeçou a me beijar, agora no pescoço, as mãos subindo perigosamente por baixo da blusa. Deixei escapar um gemido. Ele riu e tirou minha blusa.

- E ainda se acha uma tábua. – disse, olhando para meus seios.

- Aaah...idiota.

O puxei pelo cabelo e nossas bocas se encontraram. Era a minha vez de deixá-lo louco. Tirei a camisa xadrez e a que ele usava por baixo, beijando seu peito agora descoberto. Passei os dedos pela sua tatuagem escrita ‘Love is my weapon’ e desci arranhando e beijando seu tronco até a calça. Senti um montinho dentro dela e ri. Ah, que ótimo. Desabotoei o botão e desci o zíper vagarosamente, quis ser chata com Chris até o último minuto. Ouvi os resmungos dele e levantei o dedo do meio. Ele começou a rir, um pouco rouco e tirou logo as calças com tudo. Mordi o lábio, vendo que ele ainda estava com uma boxer fofinha, branca. Ele me empurrou na cama e tirou o short e a calcinha que eu usava e com uma mão, alisou a área. Eu, relutantemente, gemi e tentei tirar sua cueca com os pés, não sei como, mas tentei. Chris riu da minha situação e eu dei um soco em seu braço, e acabou que ele tirou a única peça que separava nossos sexos. De repente, senti algo pulsando dentro de mim, então eu gemi mais alto.

- Christopher...

- Shh, freak...

Seus movimentos eram suaves e calmos, mas foram crescendo e se tornando mais fortes. Eu ronronava e ele mordia o lábio reprimindo gemidos de prazer. Nossos corpos, já suados, se chocavam, nossa respiração estava ofegante.

- Ahn, eu acho...que..

- C-calma...

Cheguei ao meu ápice, um pouco antes dele. Senti algo quente vindo dele e sorri. Chris também sorriu e me beijou.

- Tudo bem com você, freak?

- Aham...

- Ei, isso pode parecer estranho, mas eu te amo.

- Hm.

- É sério! Eu te amo, Dani. Te amo uma, duas, três, quatro, cinco vezes mais que qualquer outro cara! – ele me dava selinhos entre uma palavra e outra. Começamos a rir e ele me abraçou, suspirando.

- Esse foi o melhor trabalho que eu já fiz em toda a minha vida. – eu disse.

- O meu também.

Pena que tudo o que parecia perfeito estava prestes a desandar.


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Notas finais do capítulo

se quiserem, deem reviews ♥



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