Hilf Mir Fliegen escrita por andeinerseite


Capítulo 6
Coincidência ou destino?


Notas iniciais do capítulo

Hallo!
Como prometido, aqui está o novo capítulo.

Capítulo sem música porque eu não encontrei nenhuma música que tivesse a ver e fosse legal. rs

P.S.: Foto do Dave (para vocês terem uma idéia de como ele era) http://4.bp.blogspot.com/_wq9qXd2nHG4/SU818tCsw3I/AAAAAAAAGLY/T6cioe1gu5w/s400/Jared+Leto.jpg

Boa leitura!



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- Ainda somos amigos? - ele perguntou.


- Claro - ri, com uma cara de “ué, por que não?”.


No dia seguinte, cheguei ao estúdio do telejornal às sete e meia em ponto, mas estava morrendo de sono, afinal, tinha ido dormir muito tarde por causa daquela festa.


Andei pelos corredores feito uma barata tonta, sem saber onde ficaria a minha sala, até que encontrei um rapaz que estava carregando uma câmera. Ele era bonito, seu cabelo era castanho e seus olhos eram claros.


- Qual o seu nome? - ele perguntou.


- Nicolle. Nicolle Müller, muito prazer. - falei, estendendo a mão.


- O meu é Dave - ele apertou a minha mão e sorriu, tentando ser simpático. - E eu tenho que acompanhá-la nas suas reportagens, ou seja, vamos trabalhar juntos. É o seu primeiro dia aqui, não é?


- É sim - respondi, tentando retribuir a simpatia. - A propósito, você sabe qual será a minha, ou melhor, a nossa primeira reportagem? Estou meio perdida aqui...


- Você vai entrevistar uma banda... - Dave colocou a mão no queixo, pensativo. - Agora não lembro ao certo o nome... Bem, é uma banda de rock.


- Hm, parece legal - dei de ombros.


- É uma banda que tem um vocalista, meio, ahn, esquisito... Andrógino.


Vocalista andrógino, banda de rock. Não pode ser... pode?


- Ah! Lembrei! O nome da banda é Tokio Hotel. - disse Dave, com um sorriso do tipo “acertei na mosca!”.


- Uau - sorri timidamente, na tentativa de esconder a empolgação - Eu conheço essa banda.


“Isso é o que eu chamo de uma baita de uma coincidência, com certeza”, pensei.


- Que bom saber que você já os conhece, porque eles estão nos esperando no estúdio. Venha comigo. - disse Dave, me puxando pelo braço.


Descemos as escadas até o estúdio, que estava abarrotado de gente. Em um canto, havia um enorme sofá vermelho onde estavam sentados Bill, Tom, Georg e Gustav, esperando a entrevista começar.


Aposto que eles nem sabem que eu vou entrevistá-los, pensei, com uma risadinha.


Me aproximei do sofá e os quatro olharam para mim espantados, exatamente como eu previra. Eu havia encontrado Bill no dia anterior, mas essa era a primeira vez que eu via Tom e os G’s depois de tanto tempo longe da Alemanha.


Tom se levantou para me cumprimentar.


- Nossa, faz tempo que a gente não se vê, hein? - disse ele, com aquele sorrisinho de conquistador. - E... hm... você mudou bastante. Para melhor, quero dizer.


Ele passou os olhos pelas minhas, ahn, intimidades, e mexeu em seu piercing. Senti que meu rosto estava ficando mais vermelho do que o vestido vermelho-sangue que eu estava usando naquela manhã.


- E você aparentemente não mudou nada - bufei, sem graça. - Continua com esse jeitinho de conquistador barato.


Tom riu, ignorando o meu comentário. Então, cumprimentei Georg e Gustav. Por último, Bill se levantou para falar comigo.


- Coincidência? - disse ele, sorrindo. - Ou destino?


- Não sei - respondi, rindo - mas é bom te encontrar novamente.


Ele exibiu um daqueles sorrisos que eu não via há muito tempo.


Finalmente, a correria no estúdio acabou e Dave se aproximou de mim com sua câmera. Bill se sentou novamente. Então, o editor-chefe disse que poderíamos começar.


- Gravando - disse Dave, e eu comecei a fazer as perguntas.


~*~


A entrevista acabou e os meninos do TH se levantaram do sofá. Saí de perto deles e Bill me seguiu sutilmente.


Paramos em frente a uma enorme vidraça que dava vista para a rua e fiquei observando os carros passarem, enquanto fazia algumas correções no que havia registrado da entrevista no meu caderno.


- Que tal irmos àquele café ali da esquina tomar alguma coisa? - sugeri, fechando o caderno. - Eu estou realmente precisando de uma boa xícara de café quente. - Eu era viciada em café.


- Pode ser! - disse Bill, animado, aceitando o convite.


Saímos do edifício do estúdio e atravessamos a rua. Quando já estávamos em frente ao Kaffee’s, avistei ao longe um grupo de garotas. Deviam ser umas cinco, estavam vestindo jeans e camisetas pretas e pareciam estar conversando entre si. Então, uma das garotas, uma mais gordinha e cujos cabelos eram castanhos como os meus, apontou para mim e Bill, em seguida gritando alguma coisa para as outras que eu não consegui entender.


- Bill, aquelas garotas estão apontando para nós... - sussurrei, dando um cutucão nele.


- Ih, fudeu - disse ele, com uma expressão assustada - Prepare-se para... correr!


As garotas começaram a correr atrás da gente e tivemos que correr também.


- Bill!!! Bill!!! Só queremos uma foto!!! - gritavam as meninas, enlouquecidas, enquanto nos perseguiam.


- Eu esqueci desse pequeno detalhe quando aceitei vir com você ao Kaffee’s: eu tenho fãs. - disse Bill, correndo o mais rápido que podia.


- É, eu esqueci que você era famoso - suspirei. - Se eu pelo menos não tivesse deixado a chave do carro na minha sala... E agora?


- Acho que vamos ter que despistá-las!


- Mas...


- Você tem alguma outra idéia? 


- Não - ofeguei.


Aquilo parecia um jogo. As fãs correndo atrás da gente, a gente correndo das fãs, quase derrubando todo mundo na calçada... Isso com certeza acabaria nos jornais. Cof, cof, cof...


- Seu guarda-costas não devia estar aqui, pra evitar que isso acontecesse? - bufei.


- Ele ficou no estúdio, com Tom, Georg e Gustav.


Cof, cof, cof!


- É tudo culpa minha, eu não devia ter dado essa idéia maluca da gente sair do estúdio...


- Não se preocupe - disse Bill - Isso acontece sempre, já acostumei.


Ainda correndo, viramos uma esquina e entramos em um beco, em seguida nos encostando na parede, como aqueles espiões secretos de seriados de TV.


- Shhh - falei, colocando o dedo em frente aos lábios.


Ficamos em silêncio total, e as fãs passaram correndo do nosso lado, não haviam percebido que a gente tinha virado a esquina. Estávamos ofegando.


- Ufa! - disse ele. - Escapamos delas.


- É - concordei, ainda em choque. - Um dia a gente vai olhar para trás e rir disso.


- Eu já estou rindo! - disse ele, e logo parecíamos dois loucos rindo sem motivo.


Apesar de ser uma maluquice, era mesmo divertido.


- Agora temos que voltar para o estúdio - falei, preocupada com o meu trabalho.


Coloquei a cabeça para fora do muro, olhei em volta, e puxei Bill. Saímos discretamente de trás da parede que nos escondia. Então, uma das fãs olhou para trás e finalmente percebeu que havíamos mudado de direção. Imediatamente, chamou as outras.


- Hey, eles estão ali! - gritou, nos apontando.


- Ah não, de novo não - disse Bill, revirando os olhos e me fazendo rir novamente.



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Notas finais do capítulo

Gostaria de pedir que TODOS os leitores que acompanham a fic dessem reviews! Não dói o dedo e dá pontos de experiência e NyahCash. Então, fantasminhas, apareçam!