A Protagonista Feminina escrita por Star


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Presente de Natal adiantado, para todos os leitores maravilhosos que acompanharam à mim, Hikaru e Yuno, nessa história tão cheia de reviravoltas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/94332/chapter/9

Já se passara uma semana desde o ocorrido, e ninguém mais tinha mais visto Yuno desde então.

Hikaru passou quatro dias enfiado dentro do quarto, sobrevivendo graças às tigelas de sopa fria que o irmão lhe levava duas vezes por dia, e fazendo fotossíntese na luz da lâmpada no resto do tempo. Pensou sobre muitas coisas em sua vida, mas era difícil chegar a uma conclusão filosófica e verdadeiramente significativa quando ainda se tem tão pouco tempo vivendo pelo planeta*, então quando achou que já havia feito o suficiente de drama levantou-se da cama, lavou o rosto, pôs o uniforme e veio para a escola.

Kaoru vinha se mostrando bastante compreensivo e prestativo desde o “incidente”. Levava comida e biscoitos para Hikaru, e até mesmo o forçava a comer quando percebia que ele andara escondendo as comidas debaixo da cama sob o pretexto de estar sem apetite. Trazia as lições da escola para fazerem juntos, trocava as toalhas do banheiro, e agora dormiam juntos na mesma cama. Porque Hikaru sentia que se precisava se afastar do mundo, sim, mas se passasse tempo demais sozinho daquela forma, iria acabar enlouquecendo.

Hikaru perguntava-se se o irmão ainda se sentia culpado. Seria péssimo se o fizesse. Não queria que houvesse coisas entre os dois, não mais. Deveriam se unir como nunca. Porque agora ele estava ciente da verdade. Nunca poderia contar com mais ninguém no mundo, a não ser seu irmão.

Quando voltou para a escola esperava vaias, risos desdenhosos, olhares de menosprezo. Mas estava tudo na mais absoluta normalidade. As garotas quando o viam davam sorrisinhos envergonhados e acenavam com timidez. Os garotos o cumprimentavam, perguntavam como estava a família, comentavam sobre a festa que dariam na semana que vem. Ninguém falava nada sobre Yuno.

Quem sabe ela tivesse se arrependido, e desistido de contar?

No mínimo deveria voltar para pedir desculpas, então.

Não que Hikaru tivesse qualquer vontade de vê-la.

Ele só queria conseguir entender.

Foram duas semanas sem que ela aparecesse. Pensou em perguntar para os outros da sala, mas seria inútil. Ninguém a conhecia. Também não valeria muita coisa ir perguntar ao diretor. Afinal, não sabia seu verdadeiro nome. Poderia comentar com ele sobre a garota que cortou o cabelo com uma motosserra, talvez ele se lembrasse da história. Mas para quê tudo isso, afinal de contas? Ele não se importava, não é mesmo?

Uma tarde, no final das aulas, Kaoru apareceu segurando uma carta entre os dedos. Comum, de papel branco, com um adesivo em formato de coração ao invés de cola prendendo a aba. O irmão o olhava como se estivesse testando seu bom-humor, verificando se era seguro fazer uma provocação.

– Elas sentem sua falta – falou, por fim, e estendeu a carta para o outro.

Hikaru segurou o envelope entre os dedos finos, e o analisou. A letra caprichada, como todas as outras. O nome que estava lá não era o de Yuno. Miyako. A representante da sala.

– Ela está lá embaixo, esperando – Kaoru falou, e deu de ombros, com modéstia. – Sabe, só se você quiser.

Hikaru encarou a carta por mais alguns segundos. A passou de uma mão a outra, como se tentasse adivinhar seu peso. Por fim, a balançou como se estivesse espantando pensamentos ruins, e olhou pro irmão com um sorriso travesso nos lábios.

– Parece ótimo.

E com isso os gêmeos selaram a volta à rotina de sempre. Enterrando mútua e silenciosamente todos os ocorridos da última semana, bem como Yuno, para o buraco negro de suas mentes, de onde nunca mais deveria sair.

XxX

A tampa da caixa de correio emitiu um rangido dengoso quando fechou, que se juntou ao som da canção preguiçosa dos grilos, criando o cenário perfeito de uma tarde de verão. O filho dos vizinhos passou na calçada em frente, correndo em sua bicicleta nova, e acenou para a garota, mas ela não o olhou. Seus olhos castanhos estavam fixos nas cartas que acabara de pegar, enquanto os dedos as passavam metodicamente para trás, e uma ansiedade enorme enchia seu peito cada vez que encontrava uma que não era aquela. Contas, contas, propagandas... E ali estava ela.

A garota sentiu todo o seu corpo estremecer, só de ter a carta em suas mãos. Não havia endereço ou nome algum no remetente, apenas na parte de trás, junto do seu nome, o verdadeiro, escrito em uma letra tão caprichada que chegava a ser maquiavélica.

A garota olhou ao redor, como se tivesse medo de que alguém aparecesse correndo e tomasse a carta de suas mãos. Havia lutado muito por ela, vendera sua alma por ela, e não podia correr o risco de perde-la tão facilmente.

Girou nos calcanhares e atravessou o jardim correndo até a porta de casa. Buscou pelo cômodo que fosse mais escondido e estivesse mais próximo no momento, então correu até o banheiro, e trancou-se lá dentro. Olhou a carta novamente, ela tinha uma aura tão forte que a deixava quase embriagada, e precisou escorar-se na parede. Começou a abri-la com cuidado, rasgando a aba de papel, e, como se estivessem escapando de seu interior, lembranças pesadas invadiram a sua mente.

Estava tarde, a empregada já tinha saído, de modo que toda a casa estava escura e silenciosa. Ela estava em frente ao espelho do banheiro, apenas de toalha, encarando-se. Havia algo engraçado nos seus próprios olhos, um brilho risonho, e não importava quantas caretas fizesse, ele continuava lá. Tinha a impressão de que andara com esse brilho durante o dia inteiro, e perguntou-se se Hikaru teria percebido que era por causa dele. “Tomara que não, isso o deixaria muito convencido” Pensou, e tentou fazer uma careta emburrada, mas acabou rindo novamente.

O som de batidas leves na porta de entrada ecoou em seus ouvidos, e ela atravessou a sala mesmo com as luzes apagadas, tropeçando algumas vezes no carpete, até chegar a ela. Abrindo, deu de cara com um ruivo não muito feliz, usando uma calça jeans comum, blusa e casaco. A garota sentiu todo o seu corpo estremecer. Pra quê uma visita dessas tão tarde da noite? Antes que ele pudesse falar alguma coisa, ela se antecipou.

– Kaoru. – Ele arqueou as sobrancelhas, tentando não demonstrar, mas estava surpreso por ser reconhecido. – O que houve? Aconteceu alguma coisa com o Hikaru? Eu sabia que aquele carro preto era muito suspeito!

– Não, não aconteceu nada – ele balançou a cabeça. Parecia querer manter sua frieza, mas a curiosidade foi mais forte, e acabou perguntando, da maneira mais casual que pôde. – Como soube que sou eu?

– Não consigo diferencia-los ainda, se é isso que quer saber. Mas desenhei uma borboleta com canetinha no rosto do seu irmão, ele não teria conseguido tirar aquilo em tão pouco tempo nem mesmo se raspasse a bochecha fora – falou, com um certo orgulho de seu trabalho. Tinha quase certeza de que Hikaru teria rido de seu comentário e a chamado de boboca, mas o gêmeo à sua frente apenas fechou novamente a cara, voltando à sua atitude profissional.

– Natsumi – Kaoru falou, e fez uma pausa dramática, para que suas palavras tivessem mais efeito. – Eu vim fazer um acordo com você.

A garota sentiu um frio percorrer seu estômago inteiro, e um por segundo pensou que iria vomitar. Então, era isso.

– Parece que você também sabe quem sou eu – falou, com um sorriso tristonho nos lábios. – Não deve ter sido muito difícil, não é mesmo?

– Não. Foi fácil conseguir sua ficha na escola. Nome, idade, endereço, histórico, observações familiares. Não parece que você estava tentando realmente se esconder.

– Não estava.

– Também sei sobre a sua mãe.

– Imaginei.

– História bastante triste, por sinal. Um médico nervoso, uma indenização que a justiça não quis favorecer... – O veneno transbordava em suas palavras, acompanhado por um olhar sádico.

Natsumi passou a mão pelos braços, sentindo-se desprotegida, e só então percebeu que ainda estava apenas de toalha.

– O que você quer, Kaoru? – Perguntou, dando um suspiro cansado.

– Eu imagino, - falou Kaoru, ignorando-a - como deve ser horrível para sua mãe. Uma mulher tão vaidosa. Gastou tudo o que tinham naquela operação, não foi mesmo? Para acabar dessa forma. É verdade que eles tiveram de abrir outros dois buracos pelo rosto, para que ela pudesse continuar respirando? Que coisa grotesca, não? Imagino como aquelas pessoas foram capazes de deformar tanto um ser humano. O médico deve ter pesadelos com a cara dela todas as noites.

Natsumi sentiu um embrulho gigantesco começar a se formar em sua garganta, e o engoliu forçadamente. Lembrava-se da vez em que, quando ainda tinha nove anos, encontrara a sua mãe em uma de suas escapadas para reabastecer as garrafas de água que deixava em seu quarto, e começara a chorar e gritar, apavorada, porque a confundiu com algum monstro. Aquela foi a última vez que ela realmente viu a sua mãe.

– Kaoru, o que você quer?

– Você não acha que - ignorou-a novamente, aumentando a crueldade em seu tom de voz -, às vezes, ela deseja que tivesse morrido no hospital? Seria menos sofrimento do que ter de acordar todas as manhãs e lidar com o monstro horrendo que a encara do outro lado do espelho.

– Kaoru...

– Você acha que ela merece isso, Natsumi? Você acha que sua mãe merece sofrer tanto assim?

A garota fungou. Lágrimas insistentes brotavam em seus olhos, e ela desviou o olhar, passando a mão pelo rosto. Sentia-se derrotada.

– Não podemos pagar outra cirurgia.

– Eu posso – falou, com voz superior, e abriu um sorriso tão maldoso quanto as palavras que falava e as intenções negras por trás delas. - Foi para isso que vim aqui. Darei todo o dinheiro que você precisar, até mais. Desde que você nunca mais chegue perto do meu irmão.

XxX

De volta ao presente, a garota puxou para fora o papel áspero de dentro da carta, e lá estava. A outra metade do dinheiro prometido. Assinada caprichosamente pelo homem para o qual ela vendera seu coração.

Natsumi apertou aquele cheque contra seu peito. Não era a mesma coisa. Não substitua o vazio, a dor, nem fazia aquela sensação horrenda ir embora. Sentia-se suja, imunda, corrompida.

Um pedaço de papel no chão chamou sua atenção. Havia caído de dentro da carta sem que ela percebesse quando puxou o cheque. Natsumi abaixou-se para pegá-lo, apesar de mesmo daquela distância já poder ver o que estava escrito. Um garrancho rabiscado e grosseiro. “Bom trabalho”.

Natsumi ainda podia ouvi-lo perfeitamente. Como se ele estivesse ali, trancado no banheiro junto a ela.

– Não precisa ver isso como uma ofensa, mas apenas a sua palavra não me vale de nada. Eu preciso que faça uma coisa, algo terrível, algo que faça meu irmão ter repulsa por você e prefira atirar nos próprios olhos a te ver novamente. Assim, mesmo que você decida dar uma de esperta e voltar atrás quando já estiver com o dinheiro, ele ainda vai lhe odiar. É um bom plano, não acha? Aceito críticas. Imagine, se você voltar e contar tudo, em quem acha que ele acreditaria? Em mim, o seu irmão, ou em uma vagabunda de nome falso que partiu seu coração? Novamente, sem ofensas.

Encolheu-se contra a porta, abraçando os joelhos. Aquela noite... Por Deus, daria qualquer coisa se fosse capaz de esquecê-la.

"- Por quê?"

Ele lhe perguntara, com os olhos suplicantes. Ela não estava realmente preparada para aquilo. Seu cérebro gelou, assim como todo o resto de seu corpo. “Olhe para mim, Hikaru”. Era tudo o que conseguia pensar. “Olhe para mim, veja. Veja, estou quase desabando. Eu também estou ferida. Sinto muito por tudo o que fiz. Não era mentira, nunca foi mentira. Eu realmente o amo. Olhe para mim, por favor, olhe para mim”.

Mas ele não olhou, estava magoado demais, e ela se viu obrigada a mentir. Mentira que sequer era dela. Kaoru havia enfiado em sua cabeça o que deveria dizer caso ele perguntasse algo, pouco antes de empurrá-la de volta para o quarto. Ele precisou criar aquela situação para garantir que seu plano deu certo. Para ter certeza de que, para Hikaru, ela havia se tornado uma figura monstruosa e abominável.

Natsumi encolheu-se ainda mais. Não conseguia se esquecer da completa decepção estampada no rosto do ruivo. Era doloroso, mas não conseguia deixar de comparar aqueles olhos felinos e sedutores fitando-a com admiração, e depois com desprezo. Toda vez que se lembrava dele, seu coração sofria um aperto tão forte que parecia prestes a se quebrar em milhões de pedacinhos. Chorou silenciosamente, odiava-se por ter feito aquilo. Em seu interior, uma fina voz de racionalidade que teimava em se calar alegava de forma culposa: “Você sabia o que aconteceria se se envolvesse com os Hitachiin”.

– Está certa – sussurrou, desanimada, para si mesma e para os ladrilhos lustrosos do banheiro. – Está certa. Eu sabia. Sempre soube.

“Mas mesmo assim você o fez”.

– Não esperava me machucar tanto.

“Mas você conseguiu o que queria”.

Natsumi olhou o cheque ainda em suas mãos. Foi então que percebeu a voz não estava tentando ser cruel e enche-la de culpa, ela estava apenas mostrando a verdade.

Ela conseguiu o que queria. O tempo inteiro, desde que enviara a carta para os gêmeos, era esse o plano. Conseguir o dinheiro.

Havia pensado muito sobre isso, até o dia em que decidira que não se importava em ser considerada uma pessoa ruim. Ela sabia seus motivos, isso era o mais importante. Faria pela sua mãe. Para tê-la de volta, sem paranóias, sem gritos angustiados no meio da noite, sem a fúria dos espelhos quebrados.

Foi por isso, não valeu a pena?

Não valeu a pena, Natsumi?

Um coração pela sua mãe.

Onde no mundo haveria troca melhor?

– Mamãe! – Berrou, ouvindo sua própria voz embargada pelo choro voltar em eco das paredes do banheiro. – Mãe! Mãe!

Abriu a porta e pulou para fora, correndo pelas escadas até os quartos do andar de cima, gritando o mais forte que seus pulmões permitiam.

Tinha pressa. Temia que se demorasse mais algum segundo toda a certeza que estava lhe preenchendo sumisse, a deixando completamente desolada de novo.

Abriu a segunda porta do corredor, sem bater. O quarto estava um completo breu, assim como sempre, graças às dúzias de cortinas pregadas nas janelas com fita adesiva. Não esperou seus olhos se acostumarem, apenas pulou sobre a cama. Apesar do escuro, tinha guardado na memória o lugar onde ela ficava.

– Meu Deus, Natsu. O que houve? – Falou a voz feminina, rouca e assustada, vinda de algum lugar na escuridão. Natsumi só conseguia ver o contorno de seus cabelos loiros, que antes desciam em cachos majestosos pelos ombros, mas agora sequer se movimentavam quando passavam brisas, de tão mal-cuidado que estava.

– Mãe! Mãe! Consegui! – Gritou, agitada. Ainda escorriam lágrimas dos seus olhos. – Eu consegui o dinheiro! Consegui o dinheiro! Nós podemos fazer sua cirurgia agora, mãe!

– O dinheiro...? – Sua voz ficou vaga, mas logo adquiriu uma firmeza preocupada. - Natsu... Eu já lhe falei para não se preocupar com isso...

– Não, mãe! – Quase pulava sobre a cama agora, e as lágrimas desciam mais fortes. - Eu realmente consegui! Tenho tudo o que precisamos! As coisas poderão voltar ao normal! A senhora não vai mais precisar se esconder!

– Natsumi...

– Eu consegui, mãe! – Seu peito enfraqueceu, precisando de fôlego extra, e só então Natsumi percebeu que estava soluçando alto. Encolheu-se, encostando o rosto na cama para poder respirar melhor, as lágrimas molhando os cobertores. - Eu consegui! Eu consegui! Fiz tudo direito, consegui o dinheiro! Vamos poder ser uma família novamente, mãe!

– Não, Natsumi. Você sabe que não.

– Não, não, nós podemos sim! Vamos ser felizes juntas, mãe! Vamos para algum lugar bem longe, passearemos juntas, cozinharemos juntas, e eu vou poder ficar com você!

– Eu estou morta, Natsumi.

– Não! Não está! Você é minha mãe, e você está aqui, comigo!

– Você sabe que não é verdade

– Não, não... Não fale isso, por favor.

– Sabe que a amo, mas precisa me deixar ir, Natsumi. Você está se machucando muito. Não pode mais fazer isso.

Natsumi sentiu outro aperto em seu coração, muito mais forte que o de antes, mas não se importou com a dor, ou a falta de ar. Estava chorando como uma criança, sem nem mesmo perceber, e seus berros preenchiam todo o quarto.

– Por quê, mãe? Por que não quis aceitar a cirurgia? Era para o seu bem! Você continuaria bonita. Você sempre foi bonita, mãe. Mas preferiu morrer sufocada. Por quê, mãe, por que? Eu disse que conseguiria o dinheiro. Vê? Isso faria tudo voltar ao normal! Mas você... você... – A esse ponto já gritava, superando o som sufocante dos seus soluços. - Você escolheu morrer! Você quis morrer! Eu poderia consertar tudo, mãe! Eu teria feito... eu teria feito qualquer coisa por você...

Puxou os lençóis da cama, abraçando-os com força quando a dor e a ânsia por fôlego aumentaram. Sua garganta ardia de tanto gritar, pulsando forte junto de seu coração, que parecia capaz de explodir a qualquer momento. O sangue vibrando por seu corpo zumbia em seus ouvidos alto o suficiente para deixa-la surda, de tal forma que Natsumi não ouviu quando a empregada a encontrou e começou a gritar por socorro.

– Minha mãe está morta. – Gemia dolorosamente, lutando contra a escuridão por trás do ataque cardíaco que tentava sugá-la, quando os enfermeiros vieram movê-la para a maca e então para a ambulância. – Minha mãe está morta. Minha mãe está morta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Nunca tinha conseguido fazer o final de uma longfic até hoje. Espero que isso tenha se parecido com um final. Hm.E, AHÁ, dois amendoins pra quem conseguiu adivinhar esse desfecho! Ham! Ham! Pra falar a verdade, até mesmo eu não tinha imagnado. Fiz de última hora, hohohoh. Realmente espero que tenha ficado bom. a_aAinda vou fazer uma espécie de "prefácio", com o pós-final da Yuno... digo, da Natsumi. Coitada, ela sofreu, merece algo melhor. Quanto ao dos gêmeos, vocês já conhecem. Uma pena eles não terem mudado após terem passado por tanta coisa.O final da Yuno já está quase completo, talvez poste hoje mesmo, e aí sim tudo vai estar acabado. Oh god, acho que vou chorar.Guardo os agradecimentos, as despedidas e meus lencinhos secadores de lágrimas para o próximo capítulo. ç_ç



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Protagonista Feminina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.