The Anthology Clock - Biological Danger escrita por Nam
The Anthology Clock – Biological Danger: Outstanding Issues
IX – [Japan] In-Suck Is Danger (01/02)
∂ Point Of View — Kyung-Sun Chang ∂
Japan, Watanabe – Sexta-Feira, 04 de Junho de 1998
Acordar sempre com o som do celular é brincadeira! Mais uma vez sou surpreendido com uma ligação vindo do Waterworld às quatro horas da manhã. Só considerei “um sem querer” por nenhum de nós sabermos o fuso horário dos locais. Com sono, ergui minha mão até o móvel que ficava perto da cama e peguei o celular.
– Alô? Gabriel? – distingui que só poderia ser ele, pois o identificador.
– Alô, Kyung? Aqui é o Declan! – pelo visto, errei meu palpite.
– Declan! – fiquei feliz de ouvi-lo. – Há quanto tempo! Como tem passado? – dei um pulo da cama.
– Muito bem! Mariah e eu estamos muito felizes juntos – ele afirmou.
– Verdade? Que bom! E como anda Josh e Dhenypher? – perguntei indo em direção ao quarto de Ins, pois ouvi tossidos.
– Dhenypher massacrou um cara na praia. Como sempre ela está muito bem. Quanto ao Josh, não o vejo há semanas, mas Dheny afirmou que estava muito bem, ainda mais com o macarrão sangrento dela – respondeu Declan.
– Fico feliz em saber. E quanto ao Gabriel? – indaguei mais uma vez.
– No fim da tarde na praia, ele se sentiu mal. É que amanhã é o dia em que seus pais morreram, há oito anos – replicou Declan.
– E o que fez?
– Dei bastante atenção a ele. Fomos para casa abraçados. Ele estava tão sensível e choroso que não conseguia deixar seu abraço. Estou muito triste por ele. Quando ele está assim, eu também fico – a amizade mais verdadeira que já vi em toda a minha vida – E o que já descobriu?
– Ih, são tantas coisas que você nem vai acreditar! Eu pensei que ficaria um mês inteiro, mas como fomos rápidos, acho que chegamos aí na semana que vem. Não é um resumo completo, e sim os fatos mais importantes. É ruim contar via telefone, seria melhor esclarecer tudo de uma só vez quando eu chegar até o Waterworld.
– Compreendo, bom, agora vou dormir. Tenho que ficar perto do Bîîel. Ele ficou com febre e agora está dormindo com uma toalha molhada na testa. Vai que ele passa mal.
– Isso, Declan. Eu te ligo mais tarde para saber como ele está. Mande lembranças.
– Sim, e se precisar de alguma informação, me liga.
– Até mais.
– Até mais.
Desliguei o telefone ligeiramente. Espero que Gabriel fique melhor logo. Continuei andando pelos corredores, e quando cheguei no quarto de In-Suck, encontrei a janela aberta e um vento muito gelado invadindo todo o quarto. Só de pôr o primeiro pé, pus o outro – é brincadeira -. Quando pus meu pé, senti um arrepio na orelha. Estava muito frio.
Ins estava todo descoberto e inquieto, provavelmente estaria sentindo frio. Peguei uma coberta que havia no canto de sua cama e o cobri rapidamente. Logo, vi um sorriso no rosto. Parecia estar aquecido.
Sem querer, esbarrei nele e o acordei.
– Me desculpe, amigo. O vi tossindo e resolvi vir aqui para ver se está tudo bem. Você deixou sua janela aberta, então tive de fechar. Aproveitei e te cobri também – relatei com um sorriso no rosto.
– Muito obrigado, mas eu não deixei a janela aberta. Eu a lacrei antes de dormir – disse ele sorrindo.
– Então como ela foi aberta?
Quando fui colocar minha mão junto com a sua, ela estava bastante gelada e algo negativo veio na minha mente. Um vírus... Sinto que aquela sensação não era nada boa.
– In-Suck?
– Eu não tenho muito tempo.
GELEI! Como ele havia se infectado? O relógio estava desaparecido. Como? Precisava tirar aquela história a limpo o quanto antes.
T O B E C O N T I N U E D
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Obrigadoo por leeer