The Anthology Clock - Biological Danger escrita por Nam


Capítulo 8
[Waterworld]Putting of the Sun!Vision of the beach




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The Anthology Clock – Biological Danger: Outstanding Issues

VIII – [Waterworld] Putting of the Sun! Vision of the beach

∂ Point Of View — Declan Gosetsuke Galbraith ∂

Ela disse, ainda fazendo os movimentos:

– Declan! Eu quero me entregar para você. Quero ser toda sua, para todo o sempre – seus olhos se encheram de lágrimas – Desde que te vi pela primeira vez, nos meus dez anos, me apaixonei por este seu jeito carinhoso... amigável que tem. Aquilo me conquistou. Estou muito feliz de ter você ao meu lado, o menino que sempre amei – Ela dizia muito emocionada, os movimentos tinham parado, mas a mão estava sobre meu membro – Você tem quatro anos a menos que eu... Sempre me falaram que era loucura namorar um menino de onze anos, pois não tinha maturidade o bastante... Mas eles estão enganados – Eu ouvia tudo com muita atenção – Eu vejo um menino maduro, educado, lindo... Parece que já tem vinte e cinco anos de idade – Sorrimos – Posso te pedir uma coisa?

Olhei para ela, emocionado também, e disse:

– Claro, meu amor. O que você quiser – Passei minhas mãos em seus cabelos enrolados e macios.

– Me prometa que nunca vai me deixar sozinha... que sempre estará ao meu lado? – As lágrimas saiam cada vez mais.

– Lógico! Você é o amor da minha vida. Nunca a deixarei sozinha. Nem a morte nos separa. Estamos ligados corporalmente e mentalmente.

Depois do que eu disse, ela sorriu aliviada, secando as lágrimas. Parecia estar mais segura e feliz.

– Você é a pessoa com quem quero me casar... ter meus filhos...

Ela me amava mesmo, heim! Do mesmo jeito que a amava. Então aquilo estava certo. Nada nos separaria. Nenhum obstáculo poderia impedir esse amor. NADA!

– Mariah, tem certeza que você quer relações comigo? Tenho medo que possa se arrepender depois.

– Nunca irei me arrepender em fazer isso com a pessoa que mais amo neste mundo. Mas se você não estiver preparado, eu...

Não deixei ela terminar a frase. Tasquei um beijo de imediato sobre sua boca carnuda e sedutora. Sua língua invadia todas as partes da minha. Conseguia sentir ela explorando. Ah, como a sensação daquele momento era prazerosa.

A gente voltou a deitar-nos na rocha lisa e escorregadia, agora com a certeza de que seguiríamos em frente. Mariah foi beijando meu pescoço com toda a força. As mordidas deixavam marcas vermelhas, mas eu não sentia dor em momento algum. Deixei ela ir me conduzindo. Poderia fazer o que quisesse comigo. Enquanto ela se deliciava com meu queixo eu apertava seus seios – e vocês pensando esse tempo todo que sou santo, não é? - grandes. Ela percebeu minha atitude perversa e não trepidou em tirar todo o biquíni. Estava nua por completa. Seu sorriso era romântico e sedutor, fazia cada expressão que me deixava louco. Consegui ter uma visão aprimorada de seus seios volumosos. Eram fantásticos seus mamilos rosados e pontudos.

Mariah me dominava... tinha poder absoluto por mim. Tinha sede do meu prazer, do meu corpo, do meu amor e do meu carinho.  Ela não estava mais enrolando, decidiu adiantar “os passos”. Deslizou sua língua sobre meu peitoral molhado pelo suor indo em direção à sunga. Então ela sorriu para mim. Já sabia o que estava prestes a fazer. Começou a lamber meu pênis a cima da cueca com muita vontade. Até me assustei. O prazer era inexplicável.

[...]

Estava quase na hora do pôr do sol. O céu havia ficado laranja e cheio de nuvens com a mesma cor. Nosso esplêndido dia estava chegando ao seu fim. Depois de muita procura, finalmente encontramos ele. Na água, ele observava uma das maravilhas da ficção científica sentado, com a água na barriga. Estava escurecendo.

Aparentava estar refletindo sobre algo.

– Oi, Bîîel! – Eu o cumprimentei muito feliz, ao lado de Mariah.

– Oi, Declan – Ele respondeu, porém sua face estava triste. Dava para ver seus olhos vermelhos.

– Andou chorando, maninho? – Perguntei preocupado. Mariah não disse nada. Apenas o olhou desconfiada.

– Por Favor... – Suspirou Gabriel – Não fiquem chateados, mas irei embora agora.

– Mas por que? – Eu continuei. Por Que ele estava assim?

– Sei que ficaríamos até às dez horas da noite – Explicou – Eu não me entendo, simplesmente.

– Bom – Eu falei – Você – Pus minhas mãos no seu ombro – Não quer desabafar o que está sentindo?

Ele me olhou com um olhar estranho. Pude sentir uma aceleração cardiopulmonar por meio de meus poderes paranormais. Seus olhos estavam estonteados diante de mim, causando a impressão de estar querendo dizer algo.

– Você sabe que pode confiar em mim, maninho! – Disse eu mais uma vez.

– Posso mesmo? – Seus olhos se enxeram de lágrimas e logo escorreram pelo rosto.

– Mas é claro que sim! – Exclamei com lúgubre. Logo, o vento soprou forte. Mariah cruzou os braços meio que com raiva daquele clima.

– Eu – Agora com os olhos voltados para os meus – Preciso de um abraço, amigo.

Não hesitei. O fui para onde ele estava parado na água, e o abracei diante do pôr-do-sol alaranjado. Começou a chorar com um bebê sobre meu ombro. Acariciei seus fios de cabelo. Ele queria desabafar algo:

– Anda, me conta, o que foi? – Eu disse insistindo.

– Quando eu tinha cinco anos de idade, meus pais morreram em um tiroteio. Amanhã completará oito anos que os perdi. Desde então, passei a morar com minha avó. Só tenho ela... – Uecker olhou para mim com um olhar choroso. Ainda haviam lágrimas. Coloquei minha mão em seu rosto, aproximando meu rosto do seu, e disse:

– Sim, você tem ela. Mas também tem a mim! Você sabe que é mais do que um amigo para mim, é o irmão que nunca tive. Nem Phillipe cuidou tanto de mim assim. Você, Bîîel, me dá atenção... Amizade... – Quando disse todas estas palavras, ele abriu um grande sorriso e mais lágrimas escorriam – Sempre estarei ao seu lado, independentemente do que acontecer. Se fosse para morrer hoje, iria embora muito feliz por ter a mulher que amo ao meu lado e o amigo que mais amo.

E depois ele me abraçou forte, dizendo:

– Obrigado, Declan, por tudo... Meu melhor amigo, meu irmão!

Mariah observava a cena um pouco tensa do outro lado da praia. Por um momento tive a sensação de que ela não tinha gostado daquele momento com Gabriel. Mariah tinha que entender que Gabriel é meu amigo e que sempre o trataria com todo o carinho e amizade possível.

Decidi que mais tarde ligaria para Kyung e In para saber o que haveriam descoberto...

T O  B E                 C O N T I N U E D


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Notas finais do capítulo

Obrigado por leeeeeeeeeeeeeeeer