The Anthology Clock - Biological Danger escrita por Nam


Capítulo 23
[Waterworld] A New Acronym


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte dessa temporada!
Há um novo personagem.



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Jake Ford Steed

Story: Amigo de Josh que ajuda sua turma.

Idade: Vinte e Um Anos

Aparência: Cabelos loiros, cacheados e médios que parecem gomos por ser bem cuidado; olhos azuis; pele branca e meio “amarelada”; possui um corpo atlético por praticar corrida.

Personalidade: Simpático – Amigo – Decidido – Protetor

The Anthology Clock – Biological Danger: Extermination

XXIII – [Waterworld] A New Acronym

Point Of View — Pluspe Epp ∂

Outono de 2001 / Três anos depois...

Uma camada de luz branca e forte invadiu a retina do rapaz, que estava dormindo tranquilamente após um longo período de natação. A luz penetrou seus olhos de forma feroz, incomodando-o e o fazendo virar para o outro lado sobre o pano pelo qual descansava. A radiação eletromagnética não desistiu de acordar o jovem que tentava adormecer, por isso continuou a iluminar a área de seus olhos. Ligeiro, o estudante estendeu os braços e derrubou a lanterna das mãos do amigo agressivamente. Ademais, olhou com frenesi para aquele que havia o acordado e sorriu. O cenário à volta deles estava escurecendo aos poucos. Era o final da tarde daquele dia e precisariam armar o barraca antes do anoitecer. Animais ferozes habitavam a floresta e eles nunca saberiam quando precisariam fazer algo para se protegerem. Aquele grupo de jovens tinham aquele ambiente como esconderijo a fim de evitar a população furiosa que estavam à sua procura. O som dos grilos, lobos eram a única melodia que poderia se escutar em meio daquele cenário misterioso e escuro. O silêncio logo tomou conta do lugar e nada mais se ouvia.

O grupo estava provisoriamente protegido por debaixo do pano cor de selva onde corriam o risco de serem flagrados e violentados.

Declan Galbraith e Gabriel Uecker... Dois amigos que foram obrigados a viverem refugiados em uma floresta para evitar o massacre da sociedade. Eram considerados ameaças para o mundo inteiro. O vírus devastou todo o continente asiático e do Waterworld após a interrupção das investigações no Japão. Kyung foi brutalmente assassinado pelos orientais com muita fúria. In perdeu a vida muito antes da “voz do povo”.

Gabriel, Gabriel... – Uma voz reconhecível murmurava seu nome de uma longa distância.

Waterworld – Quinta-Feira, 10 de Junho de 1998

Aaaaah! – Gabriel acordou após o chamado de sua avó. Logo percebeu que tudo aquilo se passava de um pesadelo.

Você está bem? – Indagou a idosa dando sacudidas no menor para recuperar os sentidos.

Estou. – Replicou com sua voz falhada. – O que aconteceu?

Você apagou após assistir a uma reportagem na TV. O que houve, querido? – Interrogava a avó preocupada.

Ehr... – O neto tentou enrolar e rapidamente arranjou uma desculpa. – Não é nada, acho que me assustei com o filme de terror.

Gabriel sabia mentir bem e sempre usou isso a seu favor em horas como aquela. Sua avó não poderia saber em hipótese alguma do que havia visto e ouvido. Seu amigo, Declan, estava na porta recebendo a visita de seus amigos: Dhenypher, Josh e o pequeno Steven. Ambos estavam tensos, provavelmente também tiveram o mesmo medo que Gabriel teve ao assistir ao anúncio. Temiam por estarem em risco. A avó de Gabriel se retirou educadamente para que as visitas pudessem se sentirem mais confortáveis para conversar com o neto. O assunto a ser conversado já estava claro, porém o modo que agiriam dali para frente estava sob total influência de não terem atitudes. Planos seriam pensados... ideias repensadas. Tudo estava se tornando difícil. Aquilo não pararia nunca?

Ao meu ver, também viu o que eu vi. – Opinou Josh Ackles com o seu filho no colo. Estavam sentados no sofá.

É sim! Eu vi e não acredito no que ouvi também. – Gabriel lastimou, percorrendo suas mãos geladas pelo pavor na testa molhada pelo suor e tensão.

Dhenypher observava a conversa dos amigos em total silêncio. Apreensiva, a mesma observava o passar dos minutos em seu relógio de pulso e acariciava seu lança-granadas com seu toque especial. Seu armamento a deixava calma e tranquila, qualquer palavra que a pudesse lhe apavorar, não faria tanto efeito.

E você, Declan, já sabe? – Perguntou Josh, cogitando a hipótese de Declan ter ouvido algo semelhante ao que chegou aos seus ouvidos.

Não. O que há de errado? Diga-me! – Insistiu o paranormal com um tom maduro se aproximando de onde o outro assentava-se. Até o momento ignorava as palavras de Gabriel.

O população está criando grupos para combater os paranormais. – Disse, prestando atenção pelo refletir do vidro da janela. – Querem nos matar. – Josh explicou enquanto aparava seu filho que havia contraído uma gripe, o garotinho espirrava e estava muito pálido.

Ah! Isso eu não esperava. Deixe-me adivinhar: culpa do Clock-Vírus, não é? – Declan se aproximou mais enquanto assimilava os fatos explícitos à situação.

Isso é fato, Declan, o que iremos fazer? – Josh buscava respostas e Dhenypher continuava em sigilo. A emoção não pôde ser controlada por Declan, que caíra em lágrimas com as mãos sobre o rosto no sofá.

Gabriel presenciou a preocupação do amigo, mas não pôde ampará-lo devido à briga que preenchia a amizade dos dois, que eram tão unidos. Quando mais estavam precisando um do outro, tivera que existir essa barreira enriquecida pelo ódio que domava-os. Josh deixou seu filho repousado no sofá e tentou obter contato pelo telefone com um amigo. Todos se perguntavam o que o rapaz iria fazer, mas não tiveram a iniciativa de pedir uma explicação, ficaram apenas observando a pequena conversa que estava tendo. Logo após o fim da chamada, dois minutos depois, Josh recebeu um amigo.

Oi, Josh! Vim o mais rápido que pude. – Disse o estranho rapaz que adentrava ao cômodo.

Esse é Jake Ford Steed, um amigo! – Apresentou rapidamente, todos acenaram. – Aconteceu o que mais eu temia. – Ressaltou Josh, tendo como visão seu filho buscando ar oralmente enquanto repousava no sofá. – A população colocou a culpa nos paranormais e qualquer outro ser humano que possua uma pequena parcela de poder, estão criando grupos para exterminarem-nos.

Josh... – Chamou o rapaz. – Acho que você não está entre os ameaçados. Seus poderes não são destrutíveis. – Pensou, enquanto dirigia-se até o sofá para escorar Steven.

Josh voltou seu olhar para Steven e rapidamente desviou, ergueu seu braço com as mãos abertas em direção a um carro que estava estacionado perto da casa, concentrou-se e fez uma demonstração do quanto seus poderes possam ser destrutíveis: o carro azul e bem cuidado se transformou em ferrugem pura e logo mais uma explosão ocorreu no lugar.

Isso deve ser o bastante. E essa marca prova tudo.

Você também tem! – Gabriel exclamou correndo em direção a ele.

Mister Ackles, como é chamado por sua namorada Dhenypher, tirou a camisa e revelou a numeração “dois” situada perto do seu peito e em baixo estava assinado “T.H.D.G.” Uma nova sigla para eles averiguarem o mais breve possível. O que poderia ser? Gabriel expressou-se pavorosamente ao interpretar o que viu. Talvez aquilo já poderia ter existido antes e, como pensavam que estavam libertos daquilo, haviam se enganado mais uma vez.

Declan... – Sussurrou Gabriel, desviando um olhar feroz para Declan, que ficara confuso.

Declan, você é o que mantem o vírus vivo! – Josh assimilou os fatos em voz alta, fazendo os moradores que passavam por ali prestarem atenção. – Se você morrer, ele não existirá.

O quê? – Perguntou o jovem sem entender. Ao mesmo tempo caminhava lentamente para trás.

Fale mais baixo, Josh! – Gabriel cobriu os lábios do amigo com a mão.

Pensamos que Phillipi havia absorvido a energia... mas estávamos enganados. – Josh continuou. – Ele disse a Gabriel que ela se deceparia após aquela ilusão... mas tudo o que ele fez foi adormecê-la.

Podem me explicar o que está havendo? – O estranho estava perdendo a paciência.

Talvez depois, senhor Steed. – Dhenypher ficou de pé e presenciou pela janela uma multidão de pessoas do lado de fora repleto de armamentos explosíveis. – Vejam isso! Que droga!

Quanta gente! – Todos, menos Steven, disseram em uníssono.

Não, idiotas, aquelas armas são melhores que as minhas.

Dhenypher sacou seu lança-granadas e ficou atenta.

Estamos encurralados! – Gabriel falou.

E agora? Qual será o destino deles? Será que Declan é mesmo o responsável pela sustentação da virose? Descubra no próximo capítulo de “Extermination”!

To Be Continued...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler!
Hhehehe, me intrometi na história. Fui o POV AUHSDUDH
O que acharam da narrativa em 3a?