The Anthology Clock – Biological Danger: Outstanding Issues

XVIII – [Japan] Mistery

∂ Point Of View — Kyung-Sun Chang ∂

Clock In Action: In-Suck Kwon – 04/05

Estávamos na casa de Takeuchi ouvindo seu depoimento sobre algumas crônicas eventuais sobre Tadashi, enquanto esteve em seu país natal. Era, de fato, um menino muito querido por todos e o orgulho da família. Recebia diversos elogios por sua capacidade nos estudos. Era inteligente e invejado por alguns. Sempre chegava em casa com altas notas escolares. Sempre com ranking “S+”, sendo o maior. Em Waterworld também é usado este tipo de conceito, algumas escolas preferem utilizar notas, outras Rankings Japoneses, ou Americanos.

Pela felicidade de Hasegawa, ao contar tudo sobre a vida do neto, digamos que ele não seja do mau. Isso era algo que precisávamos descobrir. Se ele não era do mau, por que fizera essas coisas terríveis durante todo este tempo? Talvez Takeuchi esteja certo. Há mais alguém envolvido neste caos que poderia criar uma energia negativa diante do espírito de Tadashi e então usá-lo apenas como uma incógnita. Então é isso! Tadashi não é o responsável. Aliás, não era. Ou é? Existia uma dúvida bombeando, pertubando meus pensamentos: onde está seu corpo?

Pelos relatos de Declan, conseguiram apanhá-lo através de uma ilusão e até dois dos amigos foram ao enterro, mas se ainda conseguimos senti-los, mesmo depois de Phillipi ter livrado sua alma das forças maléficas, então...?

Batidas agudas preencheram meus pensamentos. Algo não estava certo. Sentia o soar de um relógio aos alges de suas mais traiçoeiras horas. As vítimas do relógio, creio eu, conseguem escutá-lo e assim tendo contato com alguém envolvido no “Spiral Clock”. Cada hora, cada dia que passa, torna a pessoa mais aflita, a fim de encontrar uma solução para a maldição e escapar ileso, mas para se livrar da morte e da fúria de quem o possuiu... qual será a resposta?

Será que este feitiço é tão complicado e difícil de fazer? Tadashi foi tão triste assim? Ou então uma outra pessoa?

Não sei responder estas questões, pelo menos por enquanto. Mas algo é certo: algumas perguntas não poderão serem respondidas. Confio na minha capacidade de resolver, pelo menos, setenta porcento do mistério e livrar o mundo de toda esta catástrofe.

Tirei minhas próprias conclusões sobre os mais diversificados aspectos. Enfim, dei um grande passo.

– O senhor tem certeza que não sabe qual era o nome desse amigo dele? Ou pelo menos, sabe onde onde posso encontrá-lo? – Indaguei, um pouco mais confiante. As coisas estavam esquentando e os mistérios a flor da pele. Está ficando cada vez mais interessante este caso.

– Uma vez o ouvi conversando no telefone. Deixe-me ver... – Ele cogitou durante alguns segundos. Segundos que pareciam tão terminar nunca. Os dedos de Ins não se aquietavam ao bolso do casaco. Seu desespero estava ocultado, provavelmente para não me preocupar. Mas ele não poderia me enganar, tenho poderes telepáticos. Seus olhos piscavam como a intensidade de um maremoto. Suas mãos suavam ao ponto de secá-las com um papel.

– Então, senhor? – Reforcei minha pergunta. Agora um pouco mais relaxado.

– Ah! Agora me recordo. É algo parecido como “Kwang”. Não sei se é o primeiro ou segundo nome... – Ele respondeu.

Kwang? Soou interessante. Então a ideia está lançada. As cartas do baralho estão começando a se juntar uma com as outras e a sorte sorrir para nós. Parecia que o espiral estava sendo descoberto.

– Senhor, obrigado! Vamos In-Suck.

Puxei In-Suck pelo braço e fomos direto para seu carro. Próxima parada, cartório principal de Watanabe!

Agora estou começando a entender. Tadashi Hasegawa havia um amigo que escondia poderes anormais, destrutivos. É apenas uma suposição. Mas como os fatos estão voltados a esse desconhecido, as chances de tudo ser por sua responsabilidade é altamente confiável.

TO BE CONTINUED