The Anthology Clock – Biological Danger: Outstanding Issues

XVII – [Waterworld] Bad Gabriel

∂ Point Of View — Gabriel Drew Uecker ∂

Waterworld – Segunda-Feira, 07 de Junho de 1998

Clock In Action: In-Suck Kwon – 04/05

“A solução para a maldição é a realização dos desejos de quem a criou”. De repente, em meus pensamentos, pude escutar a voz de um garotinho. Ele murmurava, quase que não deixando-me escutar. Sobre o colo de Sophia, eu recordava sobre a questão de In-Suck. Mas resolvi não contar absolutamente nada desse caso, quanto menos gente estiver envolvida, melhor e mais fácil para a gente.

– Então seu amigo, Declan, agora é seu irmão? – Perguntou retoricamente.

– Sim, ele é meu melhor amigo. Gosto muito dele. Sempre ao meu lado e vice-versa. – Explique a Sophia.

– E como ele pôde te machucar, fazer isso com você? – Ela gritou.

Me assusto ao escutar passos rápidos vindo à minha direção. Olhei para o lado e observei Declan correndo e muito cansado à minha direção.

– Gabriel! – Gritou ele, ofegante.

– Declan? – Eu disse, sério.

– Oi! Eu queria lhe pedir desculpas por ser tão agressivo com você! – Ele continuou a falar. Sophia ficou apenas prestando atenção.

– Desculpas? Hhaha. Me poupe. – Eu disse, com fúria.

– É sério! Algo estava fora do comum quando aconteceu... Eu não me lembro direito. – Declan continuou com seu depoimento.

– Não é porque você é paranormal, que deva manifestar seus poderes, incluso o de fúria, sobre mim! Você me decepcionou bastante. – Aos poucos eu fui esquentando o meu sangue. A fúria me dominou.

– Por Favor, acredite em mim! – Suplicou ele.

– Gabriel...? – Disse Sophia, mas a ignorei.

– Isso aqui é para você não esquecer do que fez. – Dei um pulo e...

– O quê...?

E depois de sua frase, ainda no ar, lhe golpeei com um chuto dos grandes, bem na parte da barriga.

– Gabriel, pare! – Sophia me segurou com os braços, me envolvendo pela cintura.

Quase que o nocauteei!

– Ele é seu amigo, errou e quer se desculpar. Reconheço quando alguém diz a verdade. – Ela insistiu, mas de nada adiantava.

Declan estava no chão de costas para mim se recuperando do golpe. Ele mereceu. Depois aproveitei ainda mais da força que se apossava de mim e descontei com um soco em seu rosto, tirando sangue do nariz, e pela boca saía sangue. O golpe posterior, na barriga, deve ter provocado uma hemorragia interna. Eu estava fora do controle. Declan simplesmente não regia. Deixava-me fazer dele um saco de pancadas onde aliviava todo o meu sofrimento. Aquela energia que me torturava todos os dias. Havia algo que eu nunca consegui entender diante de Declan. Algo forte, inimaginável que, por um descuido, poderia dizer a todos de forma subliminar.

Um garotinho dizia:

– Ele não merece viver... não merece sua amizade... merece morrer!

TO BE CONTINUED