Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 6
Capítulo 6 - Os Cullens [parte 1]


Notas iniciais do capítulo

Aí vai a primeira parte da história dos Cullens people!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/93152/chapter/6

Harry PDV

 

“Minha mãe...está viva.” – ele conseguiu falar por fim.

 

“Sua mãe? Mas, como assim, cara?” – perguntei, confuso.

 

“A professora..a Esme..ela é minha mãe. Ela acabou de me contar e ...”

 

“Mas Ed, sua família não tinha morrido naquele dia?” – interrompeu Hermione.

 

“Eu também achava...ela me disse que esse tempo todo também viveu achando que ninguém tinha sobrevivido.”

 

“E ela não sabia que você estava vivo, quer dizer, saiu em todos os jornais na época.”

 

“Não, porque ela estava escondida, sem contato com nada do mundo da magia.”

 

OK. Eu estava boiando, mas agora eu afundei, literalmente.

Pára o trem que eu quero descer!!

 

“Ei, ei ei ei. AAALLLOOOOUUU, o Harry está aqui! E por algum acaso ele não sabe da história. Será que alguém pode me tirar do vácuo?” – falei, chamando a atenção.

 

“Ah é né, Harry. Foi mal. Ed, acho melhor você fazer essa parte. Eu vou procurar o Rony.”

 

“Quem é Rony?” – perguntei.

 

“Er..ninguém..só um amigo, é, um amigo.” – falou já saindo da sala.

 

Eu e Edward nos olhamos e balançamos a cabeça.

 

“Táh, voltando ao ponto. Me conta o que aconteceu..antes.” – pedi.

 

Edward PDV

 

“Táh, voltando ao ponto. Me conta o que aconteceu..antes.”

 

É. Como vou contar a história para ele? Será que ele consegue acompanhar?

Ah tô nem aí. Vou é narrar pra ver se ele entende melhor.

 

“OK. Eu tinha sete anos. Eu e minha família éramos muito felizes, morávamos na Califórnia..”

 

#FLASHBACK#

 

“Edward, Alice venham aqui.” – chamou minha mãe.

 

Descemos até a sala, onde ela nos aguardava.

 

“Estão prontos? O carro já está esperando.”

 

“Mãe, temos mesmo que nos mudar?” – perguntou Alice.

 

“Sim filha. Achei que já tínhamos conversado sobre isso. Agora vamos, Los Angeles aí vamos nós.” – ela tentou nos animar.

 

Nos mudamos para uma cidadezinha em Los Angeles. Dizia minha mãe que conhecia uma família lá perto, assim nos adaptaríamos melhor.

 

[...]

 

Só que ela nunca nos levou para conhecer a família. Ela nem deixava a gente sair para fora de casa. Dizia que era muito perigoso. Sempre achei que ela escondia algo a mais da gente. Mas não ligava totalmente.

Alguns meses depois, ela recebe a notícia de que a família fora assassinada e que o único filho deles havia sobrevivido. E também que o Bruxo das Trevas havia desaparecido. Foi aí que minha mãe ficou desesperada.

 

“Eles vão vir atrás de nós, eles vão nos achar!” – falava ela.

 

“Calma meu amor. Eles não vão nos encontrar aqui.” – meu pai tentava acalmá-la.

 

Conseguimos nos esconder por alguns anos. Mas um dia, quando eu tinha exatamente treze anos, uma família bruxa nos encontrou e espalhou onde estávamos escondidos, foi ái que os Comensais nos acharam.

Uma tempestade tampava o céu. De repente, o sol desapareceu por entre as nuvens escuras que se formavam rapidamente. Logo ouvimos um estrondo e a porta da sala desabou no chão. Minha mãe correu e nos levou até a cozinha. Ela abriu uma passagem secreta no chão, com um toque da varinha.

 

“Vá Alice e Edward. Se escondam, e fiquem aí até terem certeza que tudo se acalmou por aqui.”

 

“Mas mãe, e a senhora? E o papai?” – suplicou Alice.

 

“Nós vamos ficar bem querida. Agora vá.”

 

E descemos.

 

Depois de alguns minutos Alice já não agüentava mais ficar ali. Subiu as escadas e se direcionou para a saída.

 

“Alice não vá. É perigoso.” – falei.

 

“Eu não posso ficar aqui sem fazer nada, Ed. Eu preciso ajudar.”

 

E ela se foi. Eu fiquei lá até tomar coragem para sair. Respirei fundo e subi até onde a batalha estava silenciosa.

 

A casa estava escura. Não havia sinal de ninguém. Fui até a sala. Ouvi alguns passos no andar de cima. Fui até a escada, e vi duas figuras encapuzadas olhando para mim. Não dava nem para ver o rosto.

 

Saí correndo quando vi de relance eles levantarem as varinhas. Antes de sair da sala, peguei a varinha da minha mãe que estava caída na varanda. Parei no jardim quando uma das figuras gritou.

 

“Edward! Pare aí, agora!”

 

“O que vocês querem?” – gritei virando de frente para eles.

 

“Você sabe o que queremos. A única coisa que pode salvar o Lord das Trevas.”

 

“Do que vocês estão falando? Eu não sei de nada disso.” – falei.

 

“O anel, Edward. O anel.” – disse uma figura com a voz de mulher.

 

“Entregue logo esse anel, e poderemos pensar se vamos deixar você vivo.”

 

“Eu não sei que anel é esse. E mesmo se soubesse eu não te daria.”

 

“Que moleque atrevido. Pega ele, Alec.” – falou a mulher.

 

O tal de Alec veio atrás de mim, como se quisesse me pegar. Rá, rá rá. Até parece que esse velho vai conseguir me pegar. E mesmo que ele não for velho, eu sou muito rápido. Comecei a correr em volta do jardim, com ele em meu encalço.

 

“Vamos, Alec. Não temos tempo para brincadeiras.”

 

“Mas, o que eu posso fazer? Ele é muito rápido. Será que você não podia ajudar?”

 

“AAAIII MERDAA. Será que não existe ninguém mais competente nesse mundo?” –exclamou a doidona do outro lado.

 

Enquanto eu corria, comecei a ver clarões passarem à centímetros de mim. Êitaa é agora. Tô ferrado. Quê que eu faço, manhêêêê.

 

Comecei a correr em voltas, enquanto o cabeçudo vinha atrás de mim. Até que, por incrível que pareça, a mulher acertou um feitiço nele e ele caiu desmaiado no chão. Melhor pra mim. Menos um.

 

“Ahh, seu cretino! Você sabia que isso ia acontecer néh. Agora você vai ver.” – falou ela, já apontando a varinha na minha direção.

 

“Não antes de mim. Estupefaça!!” – gritei antes que ela lançasse o feitiço. Meu feitiço atingiu bem no meio da cara dela. Hahahaha, bem feito.

 

Olhei ao meu redor, só via o vazio. Fui para dentro de casa, a fim de achar alguém escondido em algum lugar..ou..não isso não. Estão todos bem.

 

Subi primeiro para os quartos, estava intacto. Olhei embaixo das camas, em todos os lugares mas ninguém estava lá. Desci até a sala, e na cozinha também não tinha ninguém.

 

“Mãããeee, Aaaalliicceeee, paaaiiii. Alguém aí?” – gritei. Mas não houve resposta.

 

Fui até a parte de trás da casa. Estava vazia. Aonde todos tinham ido? Eu não sabia. Será que eles morreram? Não..não..não pode ser.

 

Não agüentei mais, e caí de joelhos no chão. Não acredito. Eles morreram...tive que admitir para mim mesmo. Não havia sinal de nenhum deles mais.

 

Depois disso, só lembro da escuridão. Vivi o resto dos meus dias, dentro de um lugar em mim mesmo onde só havia a penumbra como minha companheira, porque eu estava só. E sozinho eu queria ficar.

 

#FIM DO FLASHBACK#

 

“...então, eu nunca mais tive nenhuma pessoa que eu pudesse contar. Até hoje.”

 

“Então, quer dizer que todos esses dias você nunca...ah esquece. Mas e o que a sua mãe disse pra você hoje?”

 

“Ela falou que tinha lutado junto com meu pai. Só que ele havia mandado ela fugir, e se esconder. Ela ficou todo esse tempo em uma ilha, onde tinha uma casa abandonada. Foi por isso que ela não soube que eu estava vivo.”

 

“Nossa, mas que história hein. Mas e a sua irmã?”

 

“Sim, a Alice. Você não lembra daquela garota, que tinha explodido a poção na aula do professor Snape?”

 

“Ah, sim. É mesmo, ela não tem o mesmo nome que você?”

 

“Tem. É por isso que temos que ir atrás dela, agora”

 

“Mas...”

 

“Mas nada, vamos logo.”

 

[..]

 

Hermione PDV

 

“Sério, Rony? Não acredito que você apanhou da sua própria irmã” – falei rindo da cara dele.

 

“E não é o que estou dizendo. Aquela pirralha é uma peste, você têm que ver. Bem diferente da Gina, ela é uma menina doce, meiga, carinhosa, nem parece minha irmã.”

 

“Quê isso? Claro que não. Você também não é um brutamontes. Você é legal.”- eu disse corando.

 

Ele parou para me fitar. Ele olhava no fundo dos meus olhos. Pegou na minha mão, e disse olhando nos meus olhos.

 

“Hermione, você é a menina mais bonita que eu já conheci.”

 

“Ah pára com isso. É claro que você está falando isso só pra me agradar.”

 

“Não é não. É sério.” – disse ele afagando meu rosto.

 

[...]

 

Edward PDV

 

“Anda Harry. Preciso encontrar essa menina.”

 

“Mas você nem sabe onde ela está.”

 

“Eu sei..mas eu vou achá-la de qualquer jeito...opaa” – falei, enquanto esbarrava em uma menina, que saía do salão principal.

 

“Aii, desculpa...é que eu estava distraída e...ah, meu Deus, de novo.” – falou a garota.

 

Como assim de novo? Quando olho para a menina, era ela de novo.

 

“Ah, é mesmo. De novo... É, legal.” – falei ficando sem papo.

 

“Bom, então eu já vou indo. A gente se vê, ou melhor, a gente se esbarra.” – Bella disse saindo.

 

“Peraí. Acho que você pode me ajudar. Aonde está aquela sua amiga? A Alice?” – perguntei, segurando no braço dela.

 

Um choque percorreu minha mão. Ela estremeceu. Soltei seu braço, e ela falou.

 

“Er, ela está lá dentro. Quer que eu a chame?” – ofereceu.

 

“Ah, quero sim. Obrigado.”

 

Ela entrou novamente no salão e voltou segundos depois, trazendo a amiga arrastada.

 

“Ai Bella, pára de me puxar.”

 

“Olá, Alice.” – falei.

 

Ela parou, e me fitou. Seus olhos se abriram de surpresa.

 

“Olá.....Edward.”

 

Continua...

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Mereço muitos reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hogwarts...onde Tudo Começou" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.