Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 7
Capítulo 7 - Cullens [parte 2]


Notas iniciais do capítulo

Pronto pessoal, a parte dois dos Cullens,..espero que gostem..



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Alice PDV

 

“Olá Alice.” – falou um garoto.

 

Parei, e me virei para fitá-lo. Arregalei meus olhos de espanto.

 

Ai caraca, é o Cullen. É agora.

 

“Olá....Edward.” – falei, contendo minha voz.

 

Ele me encarou por um momento enquanto eu corrigia minha expressão.

 

“E então Edward. O que você quer falar comigo?” – perguntei. Puff, como se eu não já soubesse.

 

“Podemos conversar em particular?” – ele perguntou.

 

“Claro.”

 

Ele me levou para fora do castelo. Ficamos embaixo de uma árvore, distante de todo mundo.

 

“Edward, eu queria te perguntar uma coisa.”

 

“Alice, eu queria te perguntar uma coisa.”

 

Falamos em uníssono. Rimos juntos.

 

“Táh na cara néh. Acho que não precisamos perguntar o óbvio.” – falei, adivinhando os pensamentos dele.

 

“Mas, é você mesmo? Como está viva? Aonde esteve todo esse tempo?” – perguntou.

 

“É claro que sou eu, né. Olha, depois que eu saí do porão, encontrei meu pai e minha mãe lutando contra dois caras encapuzados. Nesssa hora, meu pai tinha mandado minha mãe fugir e ela ao me ver me puxou junto com ela.” – ela fez uma pausa, como eu não perguntei nada, continuou – “Só que no meio da pressa de fugir, acabei tropeçando em uma pedra e caí. Minha mão não viu e continuou correndo. E foi assim que eu me perdi dela.”

 

“Mas, porque você não voltou pra casa?”

 

“Eu voltei. Eu esperei até o dia amanhecer, mas quando cheguei lá, a casa estava vazia.”

 

“Eu já tinha ido embora.”

 

“AAAiiiinnnn, Edward. Eu não acredito que está vivo” – eu disse pulando em seu pescoço para um abraço.

 

Ele retribuiu o abraço, afagando meu cabelo. Aaaiii, não acredito que encontrei meu maninho. Mal o reconheceria se não fosse pelo nome, ou pelos olhos. Aqueles olhos verdes eram inconfundíveis.

 

“Nem eu, Alice. Você não sabe o que eu passei todos esses anos pensando que todos vocês tinham morrido.” – ele falou.

 

“Pois é...mas peraí, como assim todos vocês tinham morrido?”

 

“Nossa mãe está viva, Alice. Viva!”

 

“Mas...ela nunca morreu, então, tecnicamente você só a reencontrou néh. E...ahhh meu Deus, você encontrou minha mãe!! Aonde ela está??”

 

“Ela está aqui no castelo. Você perdeu a aula dela hoje de feitiços.”

 

“Aiiinnn, não acredito... Mas eu não perdi muito assim não, eu fui bem recompensada.”

 

“Recompensada...o que pode ser melhor do que reencontrar a mãe?” – ele perguntou cético.

 

“...Reencontrar o pai..” – falei pausadamente.

 

Edward parou. A expressão totalmente vidrada. Os olhos mantinham o foco ao longe, no horizonte. Hi gente. Acho que ele travou de vez.

 

“Edward..Edward!” – o chamei.

 

“Meu pai..está vivo? Tem certeza?”

 

“É claro que tenho certeza. Eu o vi hoje, quando fui para a enfermaria.”

 

“E...como ele está?”

 

“Lindo como sempre!” – falei.

 

“Isso não. Ele não está ferido nem nada?”

 

“Ah táh. Não, ele está bem.”

 

“Então, Alice. Estamos todos vivos, afinal.”

 

“É mesmo né. Não vejo a hora de rever a minha mamis.”

 

“E eu de rever o meu pai.”

Rimos juntos. Ficamos um bom tempo conversando sobre como é bom estarmos todos reunidos. Mas um mistério ainda não tinha sido desvendado. O anel. O tal do anel que os comensais tinham ido buscar dizendo que só ele poderia trazer o Lord das Trevas de volta. Combinamos em deixar para descobrir quando encontrássemos nossos pais.

 

“Agora, você quer encontrar nosso pai?” – perguntei tendo uma ideia.

 

“Quero, é claro.”

 

“Eu tenho um plano.” – disse presunçosa.

 

“É, e qual é?”

 

“Esse.” – falei batendo uma pedra na cabeça dele, que desmaiou na mesma hora.

 

“AAALLICCEEE!! O que você fez, sua louca??” – Bella veio correndo em minha direção, com o Harry em seu encalço.

 

“Ele que falou que queria ver meu pai. Eu só ajudei, ué. Hihihihi.” – fiz a maior cara de santinha do mundo.

 

Bella PDV

 

Fiquei na porta do castelo, observando Alice e Edward conversarem. Quando vi eles se abraçando pensei.

 

Hum, a Alice tem sorte de tê-lo como irmão. Ou talvez não. Ele é um gato.

 

Saí correndo quando vi Alice batendo com uma pedra na cabeça dele. Caraca, o que ela têm na cabeça? Eles estavam conversando tão tranquilamente.

 

“AAALLICCEEE!! O que você fez, sua louca??” – gritei correndo até ela junto com o Harry.

 

“Ele falou que queria ver meu pai. Eu só ajudei, ué. Hihihihi.” – ela falou com a maior cara de quem não fez nada de errado. Melhor dizendo, com a melhor cara de pau.

 

“Alice, meu Deus. Ele desmaiou. Sua louca.” – falei, sem saber o que fazer. – “O que vamos fazer agora?” – perguntei.

 

“Vamos levá-lo até a enfermaria, pra onde mais?” – Alice falou.

 

“Vamos, eu ajudo vocês. Eu seguro os braços e vocês levam as pernas.” – Harry disse, fazendo alguma coisa de útil, já o levantando pelos braços.

 

“Assim não, Harry. Vai machucar ele, segure nas costas.” – falei, e me arrependi na mesma hora.

 

Os dois olharam para mim e depois sorriram.

 

“Tá bom, Belinha. Vamos logo gente. Se ele acordar antes de chegar lá não vai adiantar nada. Aí eu vou ter que fazer ele desmaiar de novo.” – Alice falou.

 

“Nem pense nisso.” – falei, começando a levá-lo.

 

Chegamos lá minutos depois. Colocamos direto na cama e Alice foi chamar o seu pai.

 

“Carlisle!” – ela saiu saltitante.

 

Voltou minutos depois, com um homem vestido em um jaleco de médico. Ele era alto, tinha os cabelos louros e os olhos verdes, que rapidamente tirei a conclusão de quem Edward herdara o dele.

 

Ele se aproximou da cama, e ao olhar Edward seus olhos arregalados mostraram a saudade que o consumia por dentro. Eu vi o quanto ele sentira falta do seu filho, qualquer um podia ver.

 

Ele rapidamente tocou Edward com a varinha. Acho que a vontade de falar com ele era maior do que qualquer precaução médica. Ele nem olhou se o ferimento foi grave. Ou melhor, ele nem perguntou o que aconteceu!

 

“Edward, meu fiho, acorde.” – ele falou.

 

Edward lentamente abria os olhos. Enquanto ele olhava ao redor, parou os olhos no médico ao seu lado, que já estava visivelmente emocionado.

 

“Pai? Pai...” – Edward falou se levantando de súbito e o abraçando.

 

“Hihihihi...adoro finais felizes.” – Alice disse, batendo palmas.

 

Lancei um olhar de se controla para ela. Os dois ficaram um tempo se abraçando. Até que Carlisle finalmente falou.

 

“Não acredito. Até que enfim eu reencontrei meu filho. Meus dois filhos.” – falou puxando Alice para um abraço.

 

Quando ele soltou Edward, ele colocou a mão na cabeça, bem no lugar onde Alice tinha batido.

 

“AAuuu...” – foi tudo o que ele conseguiu dizer, antes de desmaiar de novo.

 

“É, acho que foi mais forte do que eu pensei. Opa!” – falou Alice.

 

“O que aconteceu mesmo hein?” – Carlisle resolveu perguntar preocupado enquanto colocava Edward de volta na cama.

 

“Ah, é que...hihihi...é que ele pediu para conhecer o senhor. Aí eu bati uma pedra na cabeça dele pra ele desmaiar e ter que vir aqui.” – Alice falou tudo de uma vez.

 

“O quê? Ai meu Deus Alice. Era só você trazer ele aqui. Não precisava levar uma pancada para ver o pai.” – Carlisle falou indignado.

 

“Ah é, né. Nem pensei nisso” – ela falou com a maior cara de séria.

 

“Eu preciso olhar isso aqui, agora. Vocês podem ir para a aula, que já deve começar.”

 

“OK. Cuida dele hein, papis.” – disse Alice se retirando.

 

Harry se foi atrás dela.

 

“Se importa de uma pessoa ficar? Só para fazer companhia quando ele acordar?” – perguntei de súbito.

 

“Hum, sei não. Você vai perder a aula.”

 

“Acho que eu já perdi várias aulas hoje. Mais algumas não vão fazer diferença.” – falei me lembrando da manhã inteira que passei com Alice na enfermaria.

 

“Então tá. Fica esperando ali enquanto eu verifico a cabeça dele.”

 

Fui logo me sentando na cadeira mais próxima. E fiquei me interrogando poque eu estava fazendo aquilo. Eu mal o conhecia. Nas únicas vezes em que nos vimos, foi quando a gente se esbarrava, melhor dizendo. Nunca havia conversado com ele.

 

Enquanto me lembrava dos esbarrões, lembrei do choque que percorreu meu corpo no seu mínimo toque. Aquele homem causava uma estranha sensação em mim.

 

Mesmo tendo 17 anos, e já ter ficado com outros meninos, aquilo nunca havia acontecido comigo antes. Eu sentia um frio na barriga toda vez que ele olhava para mim. Por que será que isso acontecia? Por exemplo, porque agora essa situação despertara todo o meu instinto protetor?

 

Eu ainda não tinha a resposta para essas perguntas. E nem sei se queria mesmo descobri-las.

 

Vi Carlisle terminar de o examinar. Ele deve ter percebido que eu estava perdida em pensamentos e resolveu não me atrapalhar. Fiquei um momento o observando de longe, até que fui me sentar ao lado dele. Carlisle fizera uma bandagem na cabeça dele.

 

Um instante se passou, enquanto eu ficava somente olhando. Será que se eu o tocar ele vai acordar? Não vou saber se não tentar.

 

Lentamente coloquei meus dedos sobre sua mão. Depois passei meus dedos em seus cabelos. Eram bem sedosos, depois voltei para a mão.

 

Comecei a me sentir sonolenta. Deitei minha cabeça na cama, e adormeci ainda segurando em sua mão.

 

“Bella...Bella...” – ouvi uma voz doce sussurrar em meu ouvido.

 

Deve ser um sonho.

 

“Bella...acorda” – falou a voz de novo.

 

Levantei a cabeça de súbito. Ai caraca, não acredito que cochilei em cima dele.

 

“Calma, Bella.”

 

“Er..desculpa. acho que peguei no sono.” – falei olhando minha mão que ele ainda segurava.

 

“Mas, o que você estava fazendo aqui?” – perguntou ele suavemente.

 

“Hum. Eu só queria saber se você ia ficar bem. Aquela Alice é uma louca.”

 

“É. Aquela baixinha, às vezes, me dá medo.” – falou ele sorrindo.

 

“Bom, já que você acordou e está tudo bem, acho que vou indo.” – disse me levantando.

 

“Não, por favor fique.” – ele pediu, segurando firme minhas mãos.

 

“Quero conhecer mais você” – ele disse.

 

Senti o sangue fluir para meu rosto.  O que será que ele queria saber de mim? Não tinha nada de interessante na minha vida.

 

“Humm, e o que você quer saber?”

 

“Sei lá..pode ser tudo. Tipo, aonde você mora, quantos aninhos você têm, está gostando da escola, se tem namorado...”

 

Dei uma risada, que logo ele acompanhou.

 

“Eu moro na Califórnia com meus pais Renée e Charlie, tenho 17 anos, estou gostando da escola e...não tenho namorado. Pronto, falei tudo, agora é a sua vez.”

 

“Que?”

 

“É ué. Eu te dei um resumo completo, agora você também tem que me dar o seu.”

 

“Tá bom. Eu não tenho namorada, moro em lugar nenhum, tenho 17 anos e estou adorando a escola.” – falou.

 

Humm, porque será que ele respondeu primeiro que não tem namorada? E, estranho, ele mora em lugar nenhum, nunca ouvi falar dessa cidade. (n/a: a Bella não é tão idiota assim não táh, é só o momento hahaha)

 

“Como assim, mora em lugar nenhum?” – perguntei.

 

“Bom, depois que eu me separei dos meus pais, eu nunca fiquei em um lugar por muito tempo. Sempre andei vagando pelas cidades.”

 

“Ah, então você é um viajante, entendi. E porque já está adorando a escola, esse é só o primeiro dia.”

 

“Eu sei, é que eu estou conhecendo pessoas maravilhosas, então estou adorando estar aqui. Você não está gostando?”

 

“Claro, claro.”

 

Ficamos nos olhando por um tempo, até que desviei o olhar e sorri de canto. Ele, porém continuou a olhar pra mim.

 

“Você é linda quando fica com vergonha, sabia?”

 

“É mesmo?”

 

“Sim. Aliás, você é linda de qualquer jeito.” – falou, afagando meu rosto traçando uma linha de fogo por onde seus dedos passavam.

 

“Porque você fica com tanta vergonha?” – perguntou ele de súbito.

 

“Er..eu não sei, acontece toda vez que estou com você.”

 

Ele se levantou e sentou na beirada da cama para ficar de frente para mim. Ele me examinava com aqueles olhos verdes e profundos. Ele sorriu torto, e me abraçou. Sussurrou um "obrigado" no meu ouvido. Retribuí o abraço, e falei.

 

“Preciso ir.”

 

Ele, lentamente me soltou, deixando seu rosto bem próximo ao meu. Seu hálito de menta me invadiu. Sua boca procurou a minha, entreaberta. Ele começou a me beijar, e eu sentia uma onda de emoções revirando meu estômago. Me desvencilhei do beijo, antes que ele o aprofundasse.

 

“Preciso ir.” – repeti.

 

Saí da enfermaria com ele me olhando. Precisava sair dali o mais rápido possível. O que será que tinha acontecido comigo?


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Notas finais do capítulo

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