World Behind My Wall escrita por jubilacs


Capítulo 9
Tento Manter Minha Promessa.


Notas iniciais do capítulo

É melhor sentarem-se, a cena agora vai ser um tanto comovente...

Bjinhos



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- Billy? Cadê voce maninho?

 

Subi as escadas, a porta do seu quarto estava fechada, do mesmo jeito eu podia ver que as luzes estavam acesas.

 Girei a maçaneta, a porta rangiu como num filme de terror.

Propicio pois a cena também era de terror.

 Senti meus olhos se esbulharem ao ver roupas jogadas, móveis derrubados, os lençóis da cama rasgados e manchados de sangue. Eu poderia dizer que isso era normal, pois aquele era o quarto do Bill! Mas o que me assustou, chocou e me fez despertar para a realidade, foi ver meu irmão sentado de frente para a porta, com os pulsos amarrados nas costas, seu cabelo estava emaranhado como se tivesse acabado de lutar com alguém. Estava com uma calça jeans justa e apenas com uma regata preta, ao longo de seu braço manchas rochas em formas de dedos sobressaltavam seu tom pálido. Meus olhos subiram até seu rosto onde outras manchas rochas cobriam toda sua maça e o olho esquerdo. Um finete de sangue escorria pelos seus lábios que estavam pálidos como de um cadáver. Finalmente nossos olhares se encontraram. Eu via medo, tristeza, o terror, a frustação de nada poder fazer.Uma lágrima traçou caminho pela sua face, deixando um brilho, o único que eu podia ver no rosto do meu irmão.Seu olhar era opaco, como se a luz não o penetrasse. Mais lagrimas escorreram e ele olhou para o banheiro, a porta estava fechada e a luz estava acesa também. O infeliz que tinha feito isso estava lá dentro. Eu sentia que ele estava la dentro, provavelmente planejando alguma maldade contra a pobre criatura que agora me olhava com medo. Nenhuma palavra foi dita, mas eu sabia exatamente o que fazer. Manter salvo meu irmão. Essa foi a promessa que eu fiz ao meu pai pouco antes dele morrer, eu jurei que cuidaria e que não deixaria nada acontecer com o Bill, pois ele era meu irmão, e apesar das desavenças que tínhamos criado quando jovens e tolos, eu nunca, nunca deixaria alguém o machucar.

Dei um passo em direção a  aquele que eu manteria a salvo.Ele agitou a cabeça, gesticulando para que eu não me aproximasse. Ele tentava falar alguma coisa, mas não conseguia, apenas murmurava algo inaldível. Lagrimas deixavam seus olhos sem cessar.

O que ele queria dizer? Estava louco? Como ele não queria que eu me aproximasse? Ele não queria ser salvo? Não queria Viver? Ignorei todos seus apelos murmurados, e corri até ele. Assim que me ajuelhei para olha-lo, percebi como a situação era pior que eu tinha imaginado.

 

- Bill, o que aconteceu?

 

- Tom... Não! – Ele falou e logo depois uma colera em seu pescoço fez um som alto, fino e estridente. Só agora eu tinha percebido o aparelho, era um daqueles que dava choque quando se fala. O choque o fez soltar um grito aterrorizado que terminou em um prolongado gemido. Aquele maldito alem de entrar na minha casa, machucar meu irmão, ainda o impede de falar, dando choques. Aquela era a gota d’agua. Não  deixaria isso acontecer. Sem dizer uma palavra me levantei e andei rápida e agrassivamente até o banheiro. Já chega. Quem esse marginal pensa que é para brincar com o irmão de Tom Kaulitz Trumper?Girei a maçaneta como se fosse arranca-lá. Abri a porta em um estrondo.

 

- Já chega!

 

Um disparo.

 

Minhas palavras sumiram no ar. Eu pude ver o rosto do atirador.Seu cabelo era de um loiro quase grisalho, não tinha menos que 35 anos. Em seus olhos havia fogo.Um ódio fervente, pelo qual até o diabo sentiria medo.Também vi suas mãos segurando a arma.

Meu ombro queimava, parecia estar em chamas.Eu olhei e ele estava todo ensangüentado tingindo a manga da minha camiseta branca de vermelho vivo.Minha visão começou a ficar turva,nada mais tinha contorno, as coisas se fundiam em um borrão só. Senti o chão me amparar na queda. Levei minha mão esquerda ao ombro baleado (o direito).O sujeito se encurvou sobre meu corpo sem tocá-lo. E disso friamente, como se não tivesse um coração nem alma.

 

- É garoto, já chega. Eu cansei de brincar com seu irmãozinho. Agora meu novo brinquedinho é voce. Aproveite!

 

Eu poderia rir dessas palavras, mas estava sangrando muito, e também estava cansado, fraco. Não surpotaria ficar acordado, eu só precisa descansar um pouco, só um pouco. Com esse pensamento tudo se apagou e finalmente descansei.


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Notas finais do capítulo

Não fiquem bravas...
Porfavor.
Eu vou dar um jeitinho em td! Calma calma!


Bjinhos



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