World Behind My Wall escrita por jubilacs
Notas iniciais do capítulo
Gente...
Acho que essse é o anti-penultimo capitulo....
To tao mal, por estar chegando o Final...
Reviews?
Bjo
Agora, o negocio tinha esquentado. Todos estavam olhando pasmos a declaraçao de Tom. E eu acompanhei todo mundo, ficando sem palavras.
- Eai? Foi tao ridiculo assim? - disse corando.
- Nao claro que nao Tom! Eu so nao sei oque falar. Eu...Eu...
- Voce me ama?
- É. Eu te amo, Tom. - disse encabulada.
- Entao...Voce aceita namorar comigo?
Meu pai limpou a garganta alto, so de implicancia.
- Eu...Vou convence-lo Sammy.
- Boa sorte pra voce!
Nos viramos e fomos na direçao de Bill, Gus e Georg. A recepçao dos gemeos foi calorosa. Eles se abraçaram fortemente e trocaram lagrimas de felicidade por terem um ao outro. Até Gus e Georg se abalaram com o encontro.
- Gustav e Georg. Voces estao chorando?!
- Foi um cisco. - disseram em coral, enchugando a lagrimas rapidamente.
Rimos e logo fomos interrompidos por alguns policiais que tiveram de levar Bill e Tom para o hospital, pra fazer alguns exames de rotina.
[ Tom ]
Quando finalmente tiraram as agulhas, fios e sei la mais o que de mim, resolvi conversar com Henri. Afinal tive coragem de me declarar para sua filha e ainda nao havia encontrado coragem pra falar com ele.
Ele estava sentado no Café do hospital.
- Sr. Henri?
Ele levantou o olhar, me encarando.
- Nos poderiamos conversar?
- Sente- se.
Me sentei frente a frente com o homem e tomando folego, comecei.
- Eu queria agradece-lo por ter ajudado meu irmao e por ter me salvo tambem.
- Esse é meu trabalho filho.
- É que... Se nao fosse o senhor, eu provavelmente nao estaria vivo agora, muito menos meu irmao, e...
- Eu nao deixaria voces se machucarem.
- Mas uma missao pode sempre falhar ne?
- Eu fiz questao de ter sucesso nessa.
- Porque?
- Olha... Minha filha te ama. Eu nunca pensei que um dia diria isso, mas... Eu nunca deixaria que algo de ruim acontecesse a voce ou a seu irmao, porque voce faz minha filha feliz.
Nao soube o que falar, entao deixei que ele apenas continuasse.
- Apesar disso nunca ter acontecido antes, eu senti que posso confiar em voce, e que voce é um bom rapaz, que nunca magoaria Sammy. Eu espero estar certo, porque caso nao esteja....
- Voce esta! -o cortei, tirando um pequeno sorriso de diversao de Henri.
-Voce foi muito corajoso em se declarar na frente de todos.
- Eu sei. Mas essa eu acho que foi a parte mas facil.
- Facil?! Entao, qual é a dificil?
- Conseguir sua permissao.
Ele riu e logo depois suspirou, cruzando os dedos das maos para apoiar o queixo.
- Tom... Se um dia voce magoa-la, saiba que é um homem morto.
- Eu nao vou.
- Certo...Entao...
- Entao? - disse ansioso.
- Voce tem minha permissao para namora-la.
Me levantei e o abracei ignorando totalmente as armas e distintivos em seu uniforme.
- Obrigado Sr. Henri. Eu juro que a farei muito, muito feliz.
- Se de agora em diante voces irao namorar, me chame de Henri.
- Certo. E...Obrigado de novo.
Sai correndo do Café e fui para a recepçao. Gustav estava lendo uma revista de carros, Sammy lichava as unhas, Bill ainda estava fazendo os exames e Georg estava chavecando a recepcionista que revirava os olhos a cada cantada barata tipica dele.
- Sammy! Ele deixou! Seu pai deixou!
- O que?! - Ela quase gritou jogando a licha pelos ares.
- Seu pai deu a permissao, pra gente namorar! Ele deixou ! Voce acredita?!
- Pela sua cara sim!
Nos abraçamos e trocamos alguns selinhos enquanto Gustav e Georg nos parabenizavam. Assim que Bill saiu da sala de Raio-X, contamos a novidade e ele simplismente surtou.
- Ah! Eu falei que ele deixaria!
- Nao falou nao.
- Eu devo ter pensado entao! Mas de qualquer forma, eu sabia! Eu sabia! - Bill pulava pelos corredores, na frente de todos. Parecia um macaco todo roxo e cheio de ematomas.
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