Thommas:

O sábado amanheceu frio e cinzento, o vento gélido soprava forte,mas  lá estávamos nós, tremendo de frio e esperando as garotas pra irmos á Hogsmeade.

Logo vi Kate, July e por incrível que pareça: Ashley.

–Parece que ela resolveu sair à luz do dia. – sussurrou Nick pra mim.

–Algo deve estar muito errado. – Completou Luck rindo.

–Parem vocês dois. – disse eu.

–Acho que ela vai virar pó a luz do dia. – caçoou Nick

Luck abriu a boca pra protestar, Kate chegou à frente:

–Então vamos?

–Claro. Claro. – disse Luck quase babando em cima da garota.

Luck foi à frente conversando com Kate,. Eu vinha com Nick e Ashley com July logo atrás.

–Thommas. – disse Nick tão baixo pra que só eu pudesse escutar. –Elas me dão medo, assim tão silenciosas, atrás da gente.

–Não se preocupe se quiséssemos podíamos atacar vocês a dez metros de distancia. – Disse July num tom mal humorado fazendo Nick pular de susto.

–Desculpe, pensei que não...

–Estávamos ouvindo?– completou ela. -  Eu sei!

Nick me olhou espantado. Era até engraçado vê-lo com aquela cara.

–  Gente. Eu vou ao três vassouras com a Kate. – gritou Luck  acenando pra nós.

–Tudo bem - disse Ashley.

Logo Nick e July, foram ver uns acessórios numa loja esportiva. Quando percebi, estávamos só eu e ela , parados olhando pra cara um do outro sem ter o que dizer.

–Então, vamos andando? – disse eu meio sem graça, já prevendo o corte que ela ia me dar.

–Tudo bem. – disse ela me surpreendendo.

Comecei a andar lado a lado, eu não era muito bom com garotas. Quando eu saía com Claire ela falava sem parar, e eu não precisava abrir a boca. Agora, com Ashley, ela não falava nada. Eu pensava em um jeito de puxar conversa quando:

–Ta legal. Vou direto ao ponto, como você conseguiu me deixar tão calma aquele dia. –disse ruborizando sem querer.

–Ei.Não precisa ficar vermelha. –disse eu rindo.

–Eu não estou vermelha. – ela fechou a cara.

Mais que depressa, com medo de ela não falar mais nada, eu resolvi lhe contar sobre mim:

–Eu tenho um dom, meio raro entre bruxos, - Comecei a falar. – Há muito tempo,quando minha avó Lílian através de uma magia antiga,protegeu meu pai da maldição da morte. Parece que um vestígio de magia ficou no sangue dos Potter’s,e em alguma geração poderá acontecer casos, como eu, de um descendente nascer com algum dom, que neutralize emoções e até, dons ou maldições ligados ás trevas. – Disse eu enquanto ela capturava cada palavra de minha boca com muita atenção.

–Então, você manipula as emoções das pessoas?

–Eu neutralizo, retiro o que as faz mal.

–E essas emoções ficam em você?Não te fazem mal?

–Não. Não. –disse eu rindo da idéia absurda de “trocar” de sentimento com as pessoas. – Nada acontece comigo, não prejudica.

–Aquele dia na árvore... -disse ela pra si mesma.

–É aquele dia, na árvore, eu neutralizei você. Todo mundo acha isso meio estranho.

–É um dom muito valioso. –disse ela, e eu pude sentir sinceridade em seus olhos.

–Sabe. Você é a primeira pessoa aqui de Hogwarts, que eu contei isso.

–Não se preocupe, sei a importancia de se manter um segredo. –disse ela serenamente.

–Eu confio em você. – Falei meio sem pensar segurando sua mão, enquanto andávamos lado a lado pela grama verde.

–Ta a fim de tomar uma cerveja amanteigada? –perguntei.

–aham.

July:

   Aquele tal de Nick já estava me irritando, quando fui pra loja de esportes ele foi atrás, não parava de me seguir. Agora andávamos lado a lado, eu podia vê-lo me encarando assustado, como se fosse fugir ao menor movimento brusco de minha parte.

Não consegui resistir:

–BUUUUUU! – gritei enquanto ficava de frente pra ele rapidamente.

–HAAAAAAAA! – O Weasley deu um grito afeminado e saiu correndo abanando as mãos.

–Boiola. - disse pra mim mesma.

Continuei a andar distraidamente, quando trombei com alguém.

O garoto carregava potes foi ao chão quebrando tudo.

–Me desculpe... – disse me virando e dei de cara com o Malfoy. – Há.É você? Então foi bem feito.

–IDIOTA! OLHA POR ONDE ANDA! –gritou o garoto em um tom arrogante.

–OLHA VOCE RETARDADO!VAI ME DAR OUTRA BLUSA. -Disse eu olhando pra minha camiseta toda manchada da tinta vermelha que estava nos potes.

–QUE OUTRA BLUSA TA LOUCA?

–VOCE SUJOU ESSA, COM A TINTA VRMELHA DOS SEUS POTES IDIOTAS.

–Não é tinta é sangue acho que me cortei. – Disse o garoto loiro, esquecendo-se da discussão e  olhando para os braços da blusa branca de marca, que agora era vermelha,.

–Espera aqui só um minuto. –sem querer abaixei a bola, fiquei com pena quando vi o sangue, mas eu continuava achando ele arrogante.

Pedi um pote de água e fui ajudá-lo. Coloquei as mãos molhadas e o corte fechou na hora, não deixando nem cicatriz.

–Essa sua poção é boa. – disse admirado. – Mas você não deixa de ser irritante.

É claro que o que curou não foi a “poção” e sim meu dom, a água foi só disfarce pra evitar perguntas e admiração.

–Reparo. – Logo os cacos viraram novos potes de vidros intactos, com se nunca houvessem sido derrubados no chão. – E você não deixa de ser arrogante. – completei.

–Espera. Você me ajudou me deixe pagar uma cerveja amanteigada pra você. - falou com um sorriso galante, que derreteria até gelo.

Ele só podia estar me zuando.

–Não precisa. – falei fechando a cara.

–Olha,aceita logo antes que eu me arrependa de arruinar minha imagem andando com você.

–Agora eu vou só pra arruinar sua “imagem”. – falei, brincando, mas acho que ele levou á sério.

–Então vamos. –disse me puxando e não tive escolha, senão ir ao “Três vassouras.”

Ashley.

Aquele garoto, me passava uma paz e  tranqüilidade que a muito eu não tinha,e não era só quando neutralizava minhas emoções.

Sentamo-nos, em uma mesinha aconchegante em um canto do “Três vassouras”.

Eu observava seu sorriso, sincero enquanto ele me contava sobre a família:

–Sabe. Eu amo meu pai. Mas eu tenho outros planos pro meu futuro, e ele nunca me deixa falar nunca tem tempo. Eu me sinto como se eu...

–Não pudesse controlar seu próprio corpo. –completei, olhando a neve que caía lá fora.

–Exatamente. – disse quase animado.

–Mas, essa história com seu pai é diferente, você pode, falar com ele,e convencê-lo.

–Não é tão fácil.

–Mas não é impossível. –disse eu.

Ele sorriu pra mim, e por alguns segundos me vi presa, aqueles olhos profundamente negros, ao cabelo bagunçado que tanto fazia as garotas do meu dormitório suspirarem.

–Que lindo, á Ashleyzinha, ta quebrando um juramento. – Assustada, ouvi aquela voz dentro de mim, que eu não ouvia á algum tempo.

Tentei disfarçar e não deixar transparecer meu desconforto. Mudei de assunto:

–você já namorou a Claire?

–Já. Mas não deu certo.

–Claro você tem que aproveitar suas outras fãs de Hogwarts também. –disse eu ironicamente.

–Claro que não. –disse ele fingindo-se de indignado.

Apenas arqueei uma sobrancelha.

–A Claire, é bonita e tal. Mas é muito superficial, e sem conteúdo.

–Isso eu percebi, ao ver as luvinhas rosa, que ela usa na aula de Herbologia. –disse eu divertida.

–Você não viu nada. –disse ele, enquanto me contava das melações da garota.

– eu quero estar com uma garota, em que eu possa confiar que seja inteligente, tenha conteúdo. Pode soar meio gay, mas eu procuro a garota certa, que me complete.

–Nossa, confesso que tinha de você, a imagem do galinha que pega e joga fora.

– Esse papel é do Nick, quando milagrosamente ele não leva um fora. – disse ele rindo.

“Você quase riu.” – a voz irritante, falou de novo.

–Com licença. –disse eu indo em direção ao banheiro.

–Ta tudo bem? –perguntou ele preocupado.

–Ta sim.

Logo que adentrei o banheiro vazio, me apoiei na pia.

–o que você quer desgraçada? –perguntei olhando minha imagem no espelho. Imediatamente meus olhos mudaram do azul, pra um verde intenso e sinistro.

“-Muito estranho, a garota, durona e controlada se derretendo que pro filho do pottinho.

–Você não sabe de nada. –disse eu, quase perdendo o controle.

–Sei sim. Sei que você se desviou de sua missão. Você aceitou alimentar minha presença e agora tenta me destruir, me prender.

–Eu não aceitei nada. Eu não pedi pra nascer, não pedi pra ser filha daquela idiota que destruiu minha vida, achando que era uma honra.

–Devia sentir orgulho, de sua falecida mãe, que lhe ofereceu essa honra

–Considera uma honra, criar morte e destruição? Considera uma honra ter dentro de você, o ser mais fracassado das trevas?–disse eu satisfeita por ver que minha provocação atingiu.

–Eu não queria te machucar, pois se não fosse seu corpo eu não existiria mais. Porem, já que escolheu, estar contra mim, minha primeira guerra será com você.Vou dominá-la até sermos uma só,decidi que não quero sair de você e arrumar um corpo morto como era o plano,vou dominar você, te prender no fundo de sua própria mente. Depois destruirei suas amiguinhas que ajudam me prender, e você se arrependerá de ter as induzido, a abandonar o caminho e te seguir.

–Acontece que você nunca vai conseguir o controle. –disse eu enquanto usava toda minha força, a empurrando pro fundo de minha mente.

–Não vai se livrar de mim tão fácil. – Disse ela tentando se libertar.

Com um último esforço, empurrei-a de volta, e o espelho do banheiro explodiu em mil estilhaços.

Tremendo, me ajoelhei no chão. Ela não ia conseguir me prender no meu próprio corpo outra vez.

 -Reparo.

Consertei o espelho e sai do banheiro. As meninas estavam conversando com Thommas, logo que me viram vieram correndo:

–Ta tudo bem? –perguntou Kate.

–Ta sim. -Menti, não querendo preocupá-las com o blefe da Molly.

Todos juntos, voltaram conversando e sorrindo no caminho para o castelo. Eu apenas refletia nas palavras de Molly, tentando encontrar um jeito de me livrar daquele fardo. Lembrei-me das palavras de minha mãe:

–Uma coisa dessas, é praticamente impossível de se desfazer.

Uma frase que ela dizia com êxito e felicidade, sem saber que depois de entregar sua única filha pra o que ela considerava uma “honra”, seu próprio pai, chefe do clã, mandaria excuta-la.

Kate

Se eu bem conhecia Ashley, a leve perturbação que deixou transparecer tinha um único motivo: Molly.

Porem eu sabia que ela não ia nos contar nada afim de não nos preocupar.

Tentei adentrar a mente de Ashley para descobrir o que a havia perturbado. Porem fui praticamente jogada dela, cambaleei e segurei-me em Luck.

–Tudo bem?

–Tudo. –respondi.

Em um leve flash, imagens passaram por mim.

July toda ensangüentada, morta. Ashley  de costas, e quando se vira, Thomas esta se debatendo no ar enquanto sufoca,e Ashley o mantinha no ar com avarinha, e  não é Ashley, mas sim Molly com os olhos tão verdes que quase cegam. E por fim, Londres pegando fogo por todo o lado, eu caio no chão e  Molly aponta a varinha pra mim e... Avada Kedrava.

–Terra chamando kate. – disse Jully enquanto passava as mãos na frente dos meus olhos, eu podia ouvi-la, mas depois do que vi, não conseguia mexer um músculo, e tudo o que via era Molly rindo perversamente, enquanto observava  o desespero e os gritos das pessoas lá embaixo.

–Cara ela fico catatônica? – perguntou uma voz ao longe,que reconheci como sendo deNick.

Jully

Fazia uns 20 minutos que Kate, estava   parado na sala comunal, com os olhos virados, podíamos ver apenas o branco de seus olhos.

–Cara eu to com medo. – Choramingou Nick.

Tentamos de tudo, mas a garota não saia do transe, eu não sabia mais o que fazer e não podia levá-la á enfermaria nesse estado, ninguém podia saber.

–Vamos levá-la para o dormitório, eu e  Ashley, subimos carregando ela,enquanto os garotos olhavam abobalhados,pra nós.

Quando chegamos ao dormitório vazio, quase a derrubamos e Ashley imediatamente a segurou para não deixá-la bater com a cabeça, ao tocar em Kate, Ashley  praticamente voou bateu na parede e começou a se debater.

 Cassie uma garota do nosso dormitorio tentou ajudá-la:

–Não. –eu disse antes que ela tocasse em Ashley.

–por quê?

–Agora só a própria Ashley pode se libertar.

Olhei pro lado e July havia voltado ao normal, estava tremendo em choque.

Ashley continuava gemer e pronunciar coisas sem sentido.

–O que fazemos? –perguntou Allyson, a irmã de Thomas , assustada.

–Só ela pode parar isso.

Allyson olhava espantada. Allyson era do mesmo ano que a gente ,mas era tímida e quase não falava com ninguém.

Ashley:

–E agora? Vai me enfrentar de novo?”

–Quantas vezes for preciso até eu me livrar de você.

–Por que insiste em ignorar seu destino?Você não pode fugir de você mesma.

–De mim não, mas posso acabar com você, fracassada.

–Pode sim, mas sabe que sempre vou tentar voltar.

Dizendo isso, começamos a brigar, eu não podia deixar ela me dominar, ou eu seria aprisionada dentro do meu corpo pra sempre enquanto ela andava livremente por aí.

Ela me puxava pro fundo da minha mente, enquanto eu me segurava firme. Com as forças que me restava eu tentava avisar as meninas, pra chamarem o Thomas.

Quando eu abria a boca, ela me segurava e eu só balbuciava, com toda a força empurrei-a, temporariamente e gritei:

–THOMAS POTTER.

E Logo tudo escureceu.

Thomas:

Estava com Luck na sala comunal, quando Kate aparece desesperada, pedindo pra mim dar um jeito de entrar no dormitório feminino.

–O que houve? – perguntei assustado como  desespero dela.

–Ashley. – balbuciou ela já sem fôlego.

Sem esperar mais nenhuma palavra corri ao meu dormitório com Luck em meu encalço, peguei minha vassoura, dei  a volta e entrei pela janela delas. Ashley se debatia sem parar.

A última coisa que pude escutar foi:

–Eu não estou cedendo. – ela disse de olhos fechados e dentes semicerrados, como se estivesse brigando com alguém.

–Calma Ashley Thomas esta aqui. – Kate foi segurar-lhe a mão, mas algo a impeliu pra longe.

Eu podia sentir seus sentimentos contrários, emanando como uma onde de energia negativa.

Aproximei-me perto de seu rosto, e logo ela esbugalhou os olhos, mas não estavam azul sereno como antes, estava verde fluorescente.

–Vai embora. – disse com voz rouca como de uma mulher adulta já.

–Não escute ela. – gritou Kate.

Á força segurei suas mãos frias. Ela se debateu um pouco, mas não soltei.

–EU NÃO QUERO VOLTAR PRO FUNDO DA MENTE. – e senti uma onde muito forte então tudo cessou e Ashley fechou os olhos serenamente.

E pude sentir que não havia nada mais.

Dei mais uma olhada, caso voltasse, mas estava seguro não ia acontecer tão cedo.

Não fiz pergunta alguma, pois sabia que elas não iriam me responder.

–Prometam que não falarão a ninguém sobre o que viram aqui. – disse July.

–Tudo bem. –dissemos Luck e eu.

E colocamos uma "pedra" em cima do assunto.

1 semana depois...

Ashley:

Sentada na grama eu pensava em tudo o que havia me acontecido, eu não sabia mais o que fazer. Foi  um erro eu ter conversado com aquele garoto. Eu estava enlouquecendo. Lembrei das últimas palavras de Lucy, quando fugi:

“Você vai voltar, vai precisar de ajuda pra controlar isso. Aceite o que você é.”

Talvez ela tivesse razão, talvez eu não sabia o que fazer, parecia que minha cabeça ia explodir.

Peguei meu violão e comecei a dedilhar,e logo a musica saiu, acalmando a confusão dos meus pensamentos.

Desde que eu nasci fizeram planos pra mim,

E sempre me lembram o que fazer,

Conforme ia cantando lembrava-me da minha infância:

Flash back on:

–Tem um ali. – sussurrava a pequena Kate pra mim.

–Vou bater o meu recorde. –falei decidida.

–Eu tenho medo de inferis. – falou ela assustada.

–São só mortos. –falei enquanto caminhava decidida.

–Avada Kedrava. –berrei enquanto o inferi despencava á minha frente.

Flash back of.

Quero ouvir a voz

 Do meu próprio coração

Quero poder contar

Somente comigo

Flash back on:

Vamos Ashley,chame-a e mande-a de volta, tente fundir como se vocês duas fossem uma só. – dizia Lucy.

–Eu não quero. –falei entredentes.

–Ta com medo? –perguntava,Mary em tom provocativo.

–Voce sabe que não nasci pra ter medo, mas pra causa-lo. – falei enquanto terminava meu exercício.

Flash back off:

 Você já...

Ficou confusa sem saber o que fazer?

Você já...

Pegou uma carona e quis descer?

Você já...

Achegou-se mais, aqueles que deveria manter distancia?

Já perdeu o foco, E ficou sem saber?

Não vou parar eu sou assim

Flash back on:

–Ashley. Tem que saber que eu nunca perco. –dizia Mary, com os cabelos esvoaçando ao vento.

Fitei o céu escuro e cinzento antes de respondê-la.

–E você tem que saber, que um dia seguirá minhas regras. – falei ,antes de avançar na floresta com a varinha em punho,disposta a matar o maior número de inferis que eu conseguisse.

Flash Back Of.:

Vou lutar ao máximo

Esse é o meu plano

Ninguém vai me controlar

Vou tirar, vou tirar,vou tirar

Você de mim

Quero fazer o certo,

Mas esse não é o meu caminho

Flash back on:

–Vem cá aberração. – a garota mais velha, me amarrava a uma cadeira, e sorria maquiavelicamente, enquanto repicava meus cabelos loiros com uma tesoura.

–Você vai me pagar. – murmurei irada.

–Isso é pra você aprender, que sou eu quem manda aqui.

Assim que ela terminou, meus cabelos cresceram novamente.

.-Eu sabia que você era anormal. –disse tentando se fazer de valente.

–E eu sabia que você era uma vadia. – falei enquanto sentia, que já não era só eu mas Molly também.

Arrebentei as cordas enfeitiçadas que me amarravam.

Ela tentou me bater na cara.

–Aiiii. –gritou enquanto sua mão soltava fumaça.

Flash back off..

Como vou saber o meu caminho?

Não quero ganhar o jogo

 Se não puder jogar do meu jeito.

Não vou parar eu sou assim

Vou lutar ao máximo

Esse é o meu plano

Ninguém vai me controlar

Vou tirar, vou tirar, vou tirar

Você de mim

 Não é nada bom olhar seu próprio reflexo

E ver outros olhos

Aqueles que estiveram com você à vida toda,

Mas você nunca se acostumou.

Ser presa na escuridão da própria mente,

É muito assustador

Flash Back on:

–EU NÃO SIGO ORDENS DE NINGUEM A NÃO SER AS MINHAS! –gritavas-mos eu e Molly como uma só.

A monitora loira me olhou assustada dando um passo pra trás.

–Sai da minha frente agora,aberração.

Eu sorri sinistro:

–Avada Kedrava! – e quando disse isso senti um prazer enorme, mas não era eu ,era Molly

A garota estava caída no chão com os olhos azuis sem vida, vidrados.

–O que eu fiz??? – murmurei,enquanto corria

Flash back off.

As respostas estão dentro de mim

Só preciso lutar

 Não vou desistir

Até derrotar

Não vou parar eu sou assim

Vou lutar ao máximo

Esse é o meu plano

Ninguém vai me controlar

Vou tirar, vou tirar, vou tirar

Você de mim

Flash back on:

–Não pode fugir de si mesma.

–Ninguém manda em mim, nem você nem a Molly. Cansei de ser um fantoche.

–Você não pode controlar seus instintos.Hahahaha! – Lucy ria, e seu riso fazia eco pela caverna.

Eu olhava pra todos os lados,mas ouvia apenas sua voz em todos os cantos.

–Avada Kedrava! Avada Kedrava! Avada Kedrava! Avada Kedrava! – eu gritava explodindo todos os cantos, mas sem acertar.

E enquanto voava sendo seguida por July e Kate, eu sabia que Lucy tinha deixado a gente fugir, se quisesse ela nos prenderia fácil.

“-Você vai voltar.”

Flash back off.

Assim que terminei a musica, Thommas apareceu:

–Linda musica.

Nem olhei pra ele. Fora um erro, tentar conversar com ele, eu nunca mais quebraria a regra, a amizade dele não me faria bem.

–Então como se sente, depois de ontem?

–Escuta?!O fato de você ter aliviado minha “dorzinha”, e me contado seu segredo fajuto, não significa que sejamos amigos.  – Falei enquanto saia dali.

Thommas:

Eu não conseguia entender essa garota, um dia ela era simpática e amiga, no outro voltava a ser indiferente e sombria.

–O que ta acontecendo com você? –perguntou Luck.

–Ta apaixonadinho pela Ashley. – riu Nick.

–Aquela garota é idiota, eu nunca me interessaria por ela. –falei bravo.

– Talvez o problema seja ela não se interessar por você.

–Cala a boca. – falei, lhe arremessando o travesseiro. – E você que tem medo da July?

–Não é medo, é um certo... Desconforto, a garota é sinistra.

–O Malfoy não acha. – falei.

–Malfoy é um idiota!.

Amuei em um canto, eu estava muito frustrado, quem ela pensava que era?E eu ainda lhe contei sobre meu segredo, eu sou um idiota.

Já que não queria falar comigo,tudo bem eu ia deixá-la em paz.Era guerra?Então eu ia fazer guerra!