Depois que todos se acalmaram fomos direto para um conselho de guerra, quíron pediu que Rachael explicasse tudo.

-bom eu não tenho conseguido dormir muito bem esses dias por que eu ficava tendo visões, na verdade eram apenas pequenos flashes, eu já estava ficando louca então resolvi chamar o senhor Apolo,quando ele finalmente me atendeu,disse que aquilo estava acontecendo por que nem mesmo as parcas tinham certeza de como ia acabar a nova guerra já que a profecia dá duas opções para o herói, ele disse também que durante todos esses dias os deuses tinham discutido sobre a profecia, mas que não conseguiram encontrar uma solução viável, eles simplesmente receberam uma mensagem das parcas dizendo que isso ia acabar em morte.

-bom isso nós já sabíamos não é-eu disse.

-é nos já sabíamos -disse Nico me olhando sério-,mas o caso não é que vai terminar em morte o caso é quem morre.

-e quem morre?-perguntou Clarisse

-não sei exatamente, mas são três pessoas que estão aqui nessa sala eu posso sentir- Nico disse meio soturno.

Todos ficaram em silencio por algum tempo, com certeza imaginando que seriam os três coitados a morrer, mas eu quebrei o silencio, se eu fosse morrer não ia me preocupar com isso agora.

-ãh, eu tenho uma pergunta-eu disse levantando a mão- como assim as parcas não sabem o que vai acontecer, elas sempre sabem não é?

-não exatamente- disse annabeth- minha mãe tinha feito estudos, pois sempre teve curiosidade de saber como as parcas sabiam de tudo, bom ela não conseguiu muita coisa foi ai que ela concluiu que certas coisas devem ficar em sigilo mesmo para a deusa da sabedoria, porém ela não saiu de mãos abanando, ela descobriu que as profecias passam mais ou menos por um processo antes de chegar ao oráculo, primeiro elas são dadas as parcas que entendem e fazem retoques sem mudar o sentido, então ela é repassada a Apolo que meio que deixa a profecia mais “misteriosa”, então ela passa para o oráculo e o oráculo nos passa, dessa vez eu presumo que nem as parcas nem Apolo e nem os deuses conseguiram entender a profecia, justamente por causa das duas opções, essa profecia depende simplesmente de você Percy, a sua decisão não vai poder ser prevista nós temos simplesmente que esperar.

Ok aquilo tinha que ser brincadeira como em nome de poseidon, tudo que era ruim vinha pro meu lado, por que os deuses simplesmente não chamavam outra pessoa para salvar o mundo ,bom essa resposta eu sabia,era meu destino mais aquilo não importava, no momento eu só estava querendo culpar alguém pela desgraça que a minha vida era.

Entrei no meu chalé e sentei na cama, não fui almoçar, tentei me acalmar, tentei pensar que aquilo passaria que tudo ficaria bem, mas eu não estava conseguido enganar nem a mim mesmo, então resolvi dormir.

Meus sonhos não me ajudaram a recuperar o bom humor, eu estava no acampamento, tinha acabado de sair do meu chalé e fui andando na direção do chalé de Athena,quando cheguei perto vi annabeth conversando com um garoto,no começo não vi nada demais, só que ele a puxou e lhe deu um beijo.

POV ANNABETH

Percy não apareceu no almoço, ele devia estar confuso afinal era a segunda vez que uma decisão que condenaria alguma coisa era posta em suas mãos, eu estava planejando visitá-lo depois do almoço, mas assim que sai do refeitório Tyler, um filho de Hécate, ele era um cara legal, mas eu tinha me afastado dele, pois tinha uma suspeita (leia-se certeza) que ele tinha uma queda por mim.

-oi - ele disse animado – hoje você não está grudada no Percy, não vá me dizer que vocês terminaram.

Ele fez a cara mais sínica do mundo ao me perguntar isso.

-não, nós estamos bem, acho que ele simplesmente estava casado demais pra vir – eu disse andando mais rápido.

-o grande herói do Olímpo não deve ter tempo para a namorada quando precisa estar sempre pronto para salvar o mundo, ele devia ter mais cuidado alguém poderia tentar te roubar dele...

-não acho que ele deveria se preocupar, eu não pretendo me deixar ser roubada.

-hum..,você está indo visitá-lo?

-estou por quê?

-acho que ele vai se desesperar quando vir essa mancha de sangue na sua blusa.

-ah meu deuses é verdade - eu avia esquecido que eu tinha ajudado a socorrer um dos novatos que tinha se ferido e isso tinha sujado minha blusa de sangue- eu vou trocar.

-eu te deixo no seu chalé.

-ah não precisa - eu disse tentando me livra dele - eu vou sozinha.

-você não vai conseguir se livrar de mim.

-olha você poderia ao menos se mancar eu tenho namorado, sou comprometida parede correr atrás de mim.

-bom a única culpada, é você – então ele olhou algo atrás de mim e antes que eu pudesse ver o que era ele me beijou.