Fruto da Paixão escrita por liligi


Capítulo 7
Capítulo 7




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Capítulo 7 – Festinha de comemoração

Kagome acordou sentindo alguns raios de luz bater em seu rosto, as coisas estavam fora de foco portanto ele teve dificuldades de reconhecer o lugar onde estava.

- Kagome! Você está bem? – A voz de Inuyasha a fez acordar completamente. Lembrou da noite anterior, do seqüestro de quase ter morrido...

- Sim... – ela murmurou por fim, tentando sentar.

- Não, não! É melhor você dormir mais um pouco! – ele disse fazendo com que ela se deitasse novamente.

- Que horas são...?

- Eu não sei... Já é um pouco tarde.

- E você quer que eu fique dormindo? – ela exclamou aborrecida tentando se levantar novamente.

- Quero sim! – ele rebateu no mesmo tom – Você foi enfeitiçada ontem e você está grávida, Kagome! Tem que descansar, pelo o seu bem e pelo o bem do bebê!

Kagome olhou espantada para Inuyasha. Quem diria que um dia ele bancaria o pai superprotetor? Ela suspirou pesadamente, mas não voltou a se deitar.

- Eu tenho que voltar para a minha Era, Inuyasha. Minha mãe deve estar preocupada. Além do mais, eu preciso de um bom banho e de relaxar bastante. E num lugar onde posso ser atacada por um youkai a qualquer instante não é o melhor lugar para relaxar.

- É. Tem razão. Vou com você.

- Não precisa, eu...

- Vou com você! – ele a cortou.

- Por que isso?

- Não quero que você encontre aquele aproveitador. – ele disse mostrando-se enciumado, o que Kagome até teria achado bonitinho se ele também não tivesse desconfiando dela.

- Opa, você tá dizendo que vai comigo para que eu não encontre o Houjo? Você não confia em mim, não é, Inuyasha?! – ela disse nervosa

- É claro que eu confio em você, só não confio nele! E vê se fica calma que faz mal pro bebê. – ele rebateu no mesmo tom

- Quem tem que ficar calmo aqui é você! – ela não mudou seu tom.

- Mas eu estou calmo!!

- Não está não!

- Claro que estou!

- Não mesmo!

- Sim!!

- Pelo visto você está bem. – Kaede adentrou o lugar. – Mas não derrubem minha cabana, sim?

- Desculpe, vovó Kaede. – Kagome se desculpou um pouco mais calma.

- Oi, Kagome!! – Sango, Miroke e Shippou entraram na cabana carregando alguns cestos com frutas e ervas. Shippou correu para abraçar Kagome. – Como você está?

- Estou bem, Shippou. – ela respondeu mais calma.

- Como você dormiu, Kagome? – Sango perguntou.

- Bem. Estou mais disposta.

- Está com fome? – Miroke perguntou depositando a cesta com frutas ao lado dela.

- Ah, não obrigado. – ela falou fazendo um leve aceno com as mãos.

- É melhor que se alimente, Kagome. – Inuyasha disse naquele tom que deixavam todos pasmados. (aquele de pai superprotetor, sabe?)

- Eu concordo com o Inuyasha. Você não come nada desde ontem. E depois de tudo o que você passou... – Sango ponderou.

- Está bem. – ela disse após um suspiro de cansaço. – Mas depois eu estou voltando para a minha Era. E você não vai! – ela disse para Inuyasha

- Mas... – ele tentou argumentar

- Não. – ela disse antes de morder uma maçã.

- Hunf!

!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!

E lá estava ela. De frente para o poço come ossos, Inuyasha estava ao seu lado com maior cara de irritação, estava contrariado, mas em um ataque de ciúmes não se sabe o que ele poderia fazer.

- Bom... Até mais, pessoal. – ela se virou para os amigos e disse sorrindo.

- Até logo, senhorita Kagome.

- Se cuide, tá? – Sango disse num tom meio preocupado.

- Tchau, Kagome.

- Tchau, pessoal. Eu vou voltar logo, certo? E não se preocupem. - ela se virou para Inuyasha.

- E você, não vai se despedir de mim? – ela falou calmamente, o que fez Inuyasha esquecer a irritação e abraçá-la fortemente.

- Não demore. – ele sussurrou antes de beijá-la intensamente.

Acenou para seus amigos novamente e entrou no posso, logo em seguida estava de volta em casa. Ao sair do templo encontrou o avô limpando o quintal.

- Oh, olá, Kagome. Como você está? – ele perguntou parando de varrer.

- Hum, Estou bem, vovô.

- Entre, querida. Está muito frio para você ficar do lado de fora. – ele disse preocupado, usando aquele mesmo tom do Inuyasha.

Desde que souberam do bebê, a família de Kagome também começou a lhe tratar com excessiva proteção. Ela realmente não gostava disso, ela não ia tropeçar, cair e perder o bebê do nada!

- Ah, vovô... Na verdade o tempo está bem agradável...

- É, mas mesmo assim é melhor você entrar toma uma xícara de café... Não, não café deve fazer mal, né? Então tome uma xícara de chocolate quente, vista um agasalho aí você pode ficar um pouquinho aqui.

- Vovô. ¬¬

- Vamos, vamos, querida. – ele ignorou o olhar gélido de Kagome e simplesmente a puxou para dentro da casa.

- Cheguei, mamãe! – ela anunciou e logo sua mãe veio recebê-la.

- Olá querida, como foram coisas com o Inuyasha? – ela perguntou com o habitual tom de voz gentil.

- Bem. Resolvemos nossos problemas. – ela respondeu enquanto tirava os sapatos.

- E como foi que ele ficou depois de saber do bebê?

- Parecendo um bobo. –ela não pôde evitar que um sorriso surgisse em seus lábios ao lembrar da cena. – Ele realmente gostou da noticia.

- Isso muito bom.

- Aham. Hã... Mamãe, eu vou subir, tomar um banho e depois vou dormir um pouco, certo? Não tive uma noite muito agradável.

- Não vai querer comer nada, Kagome?

- Eu já comi lá na Era feudal. – ela falou e subiu as escadas.

!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!

Algum tempo depois...

TRIIIIIIIMMMMMM

- Alô? – Kagome atendeu ao telefone

- KAGOMEEEE!! – Ela ouviu gritos do outro lado da linha, gritos femininos, ela afastou o fone do ouvido – Kagome o Houjo nos contou!!

- O que disse, Yuka? – Kagome perguntou.

- Não conta para ela, Yuka. – Kagome ouviu Eri dizer para Yuka

- Bem, é que a gente queria saber se você poderia nos encontrar.

- Encontrar vocês?

- É. Na casa da Ayumi.

- Eu não estou muito disposta, meninas.

- Vamos, Kagome. Por favor!!

- Está bem. – ela disse vencida.

!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!--!

Kagome suspirou pesadamente, o táxi estava parado em frente a à casa da amiga, o local parecia extremamente sem vida, será que suas amigas estavam ali mesmo?

Se ela continuasse parada ali não teria sua resposta. Desceu do táxi e tocou a campainha da casa.

- Já vai! – a voz de Ayumi chegou aos ouvidos de Kagome. – Ah, oi Kagome! Entre.

Ela convidou e deu passagem para a Kagome, que estranhou o modo que a amiga estava agindo, parecia mais feliz que o normal, e algo lhe dizia que ela logo iria descobrir.

- Oi. Onde estão o resto das garotas?

- Na sala, vamos. – Ayumi sorriu e conduziu Kagome.

Kagome seguiu Ayumi, a garota estava muito calada para o normal dela. É, alguma coisa estava errada. Ao chegarem na sala, Kagome não pôde ver nada, as cortinas estavam fechadas, aliás, todas as cortinas da casa estavam, o que realmente era estranho.

- Er... Tá escuro, Ayumi, não tô vendo nada. – Kagome falou, quando percebeu que Ayumi já não estava ao seu lado. Ela se assustou. Os filmes de terror geralmente começavam assim... Uma casa fechada, duas adolescentes, uma desaparecia, e a outra ficava sozinha quando...

- SURPRESA!! – A luz foi acesa de repente, Kagome assustou-se pra valer.

- Ahhhh!! O QUE É ISSO? POR ACASO ESTÃO TENTANDO ME MATAR?? – ela gritou exasperada.

Mas no segundo seguinte viu-se sendo abraçadas pelas as amigas.

- Felicidades, Kagome! – Ayumi disse.

- O Houjo nos contou! – Eri exclamou

- Não acredito que você vá ter um bebê!! –Yuka falou com uma expressão sonhadora.

- O Houjo contou??

- Pois é! Estamos tão felizes!! – Ayumi disse

- Já decidiu quem vai ser a madrinha? – Yuka falou, as garotas se amontoaram perto de Kagome com os olhinhos brilhando.

- Er...Ainda não...

- E o nome?

- Também não... Mas... Expliquem-me o que é tudo isso que eu estou meio perdida...

- Ah, é uma ‘reuniãozinha’ que preparamos para comemorar! – Yuka respondeu.

- É, tem comida, música e presentes! – Ayumi exclamou.

- Ah, obrigado garotas. – Kagome disse meio sem graça.

- E então? – Eri perguntou enquanto as quatro sentavam-se no sofá, e Ayumi servia um suco de laranja para Kagome.

- Então o quê?

- Você vai casar?

- Casar? – Kagome se engasgou com o suco.

- É... Você tá grávida, não pode ser uma mãe solteira!

- Acho que é muito cedo para pensar nisso...

- Cedo? Você está de quantos meses? Não diga que o cafajeste do seu namorado não quis assumir o bebê!

- Não é isso gente, só acho que não estou pronta para casar.

- E como é? – Yuka perguntou

- O que?

- Estar grávida...

- Às vezes meio chato, por causa dos enjôos e tudo mais... – ela falou calmamente – mas... É maravilhoso saber que tem uma pequena vida dentro de mim, e que ela depende completamente de mim.

- Que lindo Kagome. – Ayumi falou com lágrimas nos olhos.

- É... E nós vamos te ajudar com o bebê Kagome! Seremos as madrinhas dele ou dela! – Eri disse decidida.

- Valeu garotas – Kagome Sorriu, contava com a ajuda de suas amigas, era muito bom de saber, e ao pensar nisso, algumas lágrimas escorreram de seus olhos. – Eu adoro vocês!

- Não chora, Kagome!

- É, é para você estar feliz!

- Eu estou. – ela respondeu – Porque eu tenho ótimas amigas!

As quatro se abraçaram e choraram juntas, afinal, amigas são para isso!

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