Capítulo 6 – O devorador de almas

Inuyasha acordou e percebeu que Kagome não estava dormindo, olhou ao redor e também não a viu, se preocupou. Saiu da cabana e procurou por algum sinal de Kagome, mas não a viu. Voltou à cabana desesperado.

- Miroke, Sango! – ele chamou – Acordem!

- O que foi, Inuyasha? – Miroke perguntou enquanto esfregava os olhos

- É? Por que acordou a gente? Ainda é noite... – Sango murmurou

- A Kagome sumiu!

- O quê? – Miroke e Sango exclamaram ao mesmo tempo.

- Como assim ‘ela sumiu’? – Miroke perguntou

- Eu não a encontro em lugar algum! – ele falou alarmado.

- Calma Inuyasha. Ela pode ter ido ao banheiro.

- Eu não acho que seja isso! Eu senti cheiro de youkai do lado de fora!

- Um youkai? Mas Inuyasha o que um youkai faria aqui?

- Eu não sei! Pode ser um subordinado do Narake! Ele mandou seqüestrar a Kagome!!

- O que está acontecendo? – Shippou acordou

- Fique aqui, Shippou. – Inuyasha disse antes de sair da cabana seguido por Miroke e Sango.

Eles saíram, Inuyasha seguiu o cheiro de Kagome até o local onde ela estivera antes, viu que haviam três tipos diferentes de pegadas.

- Três pegadas diferentes... – Sango diz notando as pegadas

- Uma é da Kagome, mas e as outras duas? – Miroke pergunta

- Havia uma humana aqui, Além da Kagome, claro. E o youkai. – Inuyasha diz farejando o local.

- As pegadas levam até a floresta. – Sango diz

- Vamos lá!

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Kagome sentia as pernas doerem, já estavam andando há algum tempo, e ela percebeu que a floresta se tornava cada vez mais densa.

Tentava incansavelmente se libertar do encanto do youkai, mas seu corpo não obedecia, logo o youkai parou numa clareira, de repente Kagome se sentiu muito fraca, sentiu o corpo bater contra o chão, o youkai se aproximou dela.

- Inuyasha... – ela murmurou antes de perder a consciência.

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- KAGOME!! KAGOME!! – Inuyasha chamava enquanto corria pela a floresta.

- Hei, Inuyasha, quer esperar? – Miroke chamou e Inuyasha parou.

- Não há tempo, a Kagome deve estar em perigo!

- Escuta, não percebeu algo estranho naquelas pegadas?

- Não há tempo pra isso, Miroke, vamos logo!!

- Não, Inuyasha. HAVIA algo estranho. Todas as pegadas seguiam para a floresta, as da Kagome, as do Youkai e da outra moça. Mas não acha estranho que as duas tenham seguido o youkai?

- É verdade. Por que a Kagome seguiria um youkai? – Sango fala.

- A única explicação pra isso seria... – Inuyasha começa, mas é Miroke que finaliza a frase.

- Ela está sendo controlada!

- Vamos! Não temos tempo a perder.

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Um cheiro forte que pareceu surgir do nada, entrou pelas as narinas de Kagome fazendo a moça acordar. Sentia-se um tanto atordoada tanto por causa daquele cheiro fétido quanto pelo o feitiço que a havia enfraquecido.

Piscou seguidamente tentando fazer as coisas entrarem em foco, e a primeira coisa que identificou foi o youkai parado diante de pilha de ossos de animais, escolhendo alguns e colocando ao redor da outra moça que fora vitima dele.

Tentou se mexer, mas parecia que cordas invisíveis a prendiam, mas todo o movimento que ela fazia chamou a atenção do seqüestrador, que logo se virou para a sua segunda vítima. O olhar que ele usou para encará-la fez com que um frio percorresse a sua espinha, não podia significar coisa boa.

- Ora, a minha sacerdotisa acordou! – ele disse se aproximando cada vez mais de Kagome. – Junte-se a nós nessa cerimônia!

- Do que está falando? – ela falou aterrorizada enquanto via aquele monstro ajoelhar-se ao seu lado e erguê-la. – Solte-me!!

- É hora do jantar! – ele disse e sorriu malignamente – Sabe, moça, você é bem poderosa. Ninguém conseguiu ficar consciente após ouvir o encanto da minha flauta. Será um prato cheio. Talvez eu deixe essa aí para amanhã.- ele falou apontando para a outra moça.

Kagome notou que os ossos que ele havia colocado ao redor da outra garota formavam uma espécie de circulo mágico, e se perguntou se ele faria a mesma coisa com ela.

- Vamos colocá-la ali e fazer um círculo mágico e começar o ritual. – Kagome tinha razão quanto ao circulo, mas sentiu o medo tomar conta de si quando ouviu a palavra ‘ritual’.

- Que tipo de ritual? – ela indagou enquanto ele a sentava e começava a pegar alguns ossos.

- Bem, sacerdotisa, eu sou um youkai que se alimenta de alma de jovens moças, assim eu me fortaleço, mas para retirar a alma delas é preciso um ritual de magia negra, sabe? E é por isso que eu preciso desses ossinhos de animais.

“Droga... Se eu não pensar em nada a minha alma e daquela moça serão devoradas... Ah, Inuyasha, cadê você?”

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- Inuyasha, já está conseguindo sentir o cheiro da senhorita Kagome? – Miroke perguntou

- Sim. Mas está fraco! Alguma coisa está atrapalhando o meu faro.

- E o que poderia fazer isso? Você é um youkai, raios! – Miroke falou.

- É... Na verdade têm algumas coisas que podem interferir no faro de youkais...

- Tipo o quê, Sango? – Inuyasha perguntou curioso.

- Maldições...

- Não acho que tenham jogado uma maldição em mim... – Inuyasha estreitou os olhos

- Ué, e por que não? A gente já ferrou muitos youkais... – Miroke comentou – E teve aquela sacerdotisa que odiava a Kikyou e...

- Hei! Não vamos listar as pessoas que me odeiam agora, okay? – Inuyasha falou irritado.

- Desculpa! ’

- Bem, também tem uma espécie de pó feito com uma mistura de ossos de humanos, pólen de certas flores, e raízes de plantas originárias de pântanos. Eu não lembro o nome no momento, mas é eficaz... Não tanto quanto uma maldição, mas é o que se encaixa.

- Huh... Seja quem tiver pegado a Kagome cuidou para que ela não fosse localizada.

- Tem mais uma coisa Inuyasha. – Sango começou chamando a atenção de Inuyasha.

- Mais uma coisa?

- Esse pó não só interfere no olfato de um youkai como também disfarça a maioria dos cheiros existentes... Isso inclui cheiro de humanos.

- Ele não quer ser localizado. – Miroke concluiu.

- Exato.

- Quem quer que seja esse desgraçado que seqüestrou a minha namorada e o meu filho, vai pagar e caro! – Inuyasha disse enfurecido.

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- Está na hora, minha sacerdotisa. Está na hora do jantar. – o asqueroso youkai disse se aproximando de Kagome.

Ele trazia em suas mãos uma espécie de tigela, e quanto mais ele se aproximava mais Kagome podia sentir aquele cheiro fétido de antes também ficando mais forte.

- Eca... O que é isso? – ela perguntou prendendo a respiração.

- É com isso que nosso ritual começa. Sangue de youkais de pântanos e outras coisinhas...

- Que nojo...

- Que pena que acha isso, pois você ficará coberta disso!

- Sai fora. – Com muito esforço Kagome conseguiu mexer a perna e deu uma rasteira no youkai que foi de encontro ao chão.

- Maldita... – ele levantou-se irado. – Agora você vai ver. – ele levantou kagome pelas roupas. – É o seu fim.

- AFASTE-SE DELA!! – um grito veio por detrás.

- Inuyasha! - Kagome exclamou aliviada em vê-lo ali.

- Ora, parece que temos intrusos. – o youkai disse.

- Solte a Kagome! – Inuyasha disse autoritário

- Kagome? Hahahaha... Está protegendo essa humana insignificante?

- Ora seu... – Inuyasha desembainhou a tessaiga.

- Que espada grande. É com ela que pretende me matar?

- Com certeza.

- Pode vir então, mas eu aviso uma coisa. – ele colocou Kagome a sua frente como um escudo humano – Se você me matar, ela morrerá também.

- Kagome!

- Então, meio youkai? Você não ia me matar?

- Deixe-a fora disso!

- Não, não... Se me lembro bem ela é a causa dessa batalha que está preste a ser travada. Então ela me servirá bem.

- Osso voador!! – Do nada o osso voador apareceu e atingiu o youkai em cheio, e ele largou Kagome.

- Kagome! – Inuyasha correu para ajudá-la, mas de repente, uma moça (aquela que também tinha sido seqüestrada) apareceu com uma faca e partiu para cima de Inuyasha. – Hei!

- Ela sendo controlada também! – Miroke apareceu e neutralizou a moça.

- Hahahaha... Essa batalha só está no começo. – o youkai tocou a flauta. Novamente Kagome sentiu seu corpo se mover contra sua vontade e o pior: ela havia pegado outra faca (incrível como essas coisas aparecem ¬¬) e apontou para seu próprio pescoço. – Aproxime-se mais e sua humana morrerá.

- Kagome! – Inuyasha, sango e Miroke exclamaram ao mesmo tempo.

- Soltem as armas. – O youkai disse, tocando outra vez na flauta e Kagome aproximou mais de seu pescoço a lâmina da faca.

Sem terem muita escolha, os três soltaram suas armas no chão enquanto o youkai se aproximava.

- É incrível o poder da música, não é? – ele riu diabolicamente.

- Seu... – Inuyasha deu um soco no youkai que surpreendido soltou a flauta e foi ao chão.

O youkai tentou se levantar para pegar a flauta, mas Inuyasha se jogou em cima dela e começou a socá-lo.

- Liberte a Kagome!

- Nunca. – ele novamente tentava alcançar a flauta e Inuyasha tentava impedir – Agora será o fim dela!

- BURACO DO VENTO!! – Miroke abriu o buraco do vento e sugou a flauta. – Huh... Agora o feitiço vai se quebrar.

E realmente se quebrou. Logo no segundo seguinte Kagome largou a faca, mas se enfraqueceu e estava indo de encontro ao chão, mas Sango a segurou. E Inuyasha pegou novamente a tessaiga.

- Heh... Eu disse que te mataria com a tessaiga, não disse? – Inuyasha sorriu vitorioso – FERIDA DO VENTO!!

O youkai recebeu o golpe e virou poeira, logo depois de guardar a tessaiga Inuyasha correu para sua amada.

- Kagome? – ele perguntou preocupado.

- Inu... Yasha... – ela murmurou com a voz fraca – Obrigado...

- Shh... Não fale... – ele a tomou em seus braços. – Vamos voltar para a aldeia.

- Inuyasha...

- O quê?

- Eu te amo. – ela murmurou antes de desmaiar ele sorriu e beijou os lábios dela suavemente

- Eu também... Eu tive tanto medo de te perder, Kagome...

N/A: Yo, pexual!!

Demorou, mas eu atualizei! Esse capítulo em particular foi um problema, pq eu resolvi escrever um pouco de ação e não sou mto boa para criar esse tipo de situação, e por isso, como podem ver, ficou resumido e meio sem graça.

plz, deixem seus reviews, plz, plz, plz!!! *-*