Angel Of Mine escrita por Milaa-07


Capítulo 3
Sweet Sacrifice


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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O momento menos esperado do dia: a volta para casa.

Para Katharine, era por causa da sua madrasta, e para Alex, bem... não era a sua verdadeira casa.

Ela seguiu seu caminho e ele o dele, sem trocarem uma palavra, mas ele conquistaria sua confiança devagar, estava lá para fazer isso.

Katharine voltava para a casa escutando se iPod, Sweet Sacrifice do Evanescence.

It's true, we're all a little insane

But its so clear, now that I'm unchained

 

É verdade, todos nós somos um pouco insanos

Mas está tudo tão claro, agora que eu estou desacorrentada

 

Fear is only in our minds

Taking over all the time

Fear is only in our minds

But its taking over all the time

 

O medo está apenas em nossas mentes

Nos possuindo o tempo todo

O medo está apenas nas nossas mentes

Mas está nos possuindo o tempo todo

 

You poor sweet innocent thing

Dry your eyes and testify

You know you live to break me

Don't deny, sweet sacrifice

 

Você, pobre coisinha doce e inocente

Enxugue seus olhos e testemunhe

Você sabe que vive para me machucar

Não negue, doce sacrifício

 

One day I'm gonna forget your name

And one sweet day, you're gonna drown in my lost pain

 

Um dia eu esquecerei seu nome

E em um doce dia, você vai se afogar na minha dor perdida.

 

Fear is only in our minds

Taking over all the time

Fear is only in our minds

But its taking over all the time

 

O medo está somente em nossas mentes

Nos controlando o tempo todo

O medo está somente em nossas mentes

Mas nos controla a toda hora

 

You poor sweet innocent thing

Dry your eyes and testify

And oh you love to hate me

Don't you, honey? I'm your sacrifice

 

Você, pobre, doce, coisa inocente

Enxugue seus olhos e testemunhe

Você adora me odiar

Não é, querido? Eu sou seu sacrifício […]

 

 

Essa música, de uma certa forma a consolava, a fazia ficar mais corajosa, para enfrentar o que estava por vir. “Fear is only in our minds, Taking over all the time” Katharine repetia essa frase antes de entrar em casa.

 

Adentrou na casa, e Soraya estava na sala assistindo TV, parecia que já estava a esperando, não prestava a mínima atenção no programa que agora estava passando.

Soraya, quando percebeu a entrada dela, se levantou e foi até a mesma.

- O que é isso? – perguntou ela, pousando a mão nos fone dela e logo os puxando bruscamente das orelhas da menina. – Roubo isso da onde?! – perguntou, e logo deu um tapa forte em seu rosto que ficou vermelho por causa da pele clara da menina.

- Eu não roubei! – gritou a menina chorosa. Nem sabia mais por que chorar, nunca mudava nada.

- Claro que roubou. Pare de mentir, desgraçada! – deu outro tapa.

Depois, Soraya a fez tirar o casaco deixando os braços com as manchas vermelhas e roxas a mostra, logo após bateu em Katharine sem dó, e às vezes a arranhava com as unhas muito compridas cortando a pele da menina.

Ela chorava de dor, e rezava à Deus que aquilo acabasse logo, não agüentando mais tanta dor seus joelhos cederam, e caiu no chão. Soraya então, parou, ela já tinha recebido o bastante, por hoje.

- E que isso sirva de lição para nunca mais roubar! – dizendo isso, subiu e foi para o seu quarto.

A madrastra de Katharine sabia muito bem que aquele aparelho tinha sido comprado pelo pai dela, mas mesmo assim ter uma desculpa para bater na pobre garota.

Katharine, se levantou, foi para o seu quarto e se trancou. Ela não tinha almoçado, estava com uma imensa fome, mas não desceria se arriscando a encontrar aquela cobra. Se olhou no espelho, e agora além de ter que se preocupar com as manchas no corpo, havia novas no rosto, e que seriam mais difíceis de esconder.

Lavou as feridas causadas pelas unhas da mulher e vestiu outra roupa mais confortável. Agora, seus meios de distração se reduziram quase a zero, sua televisão fora tirada do quarto junto com o computador por Soraya. Olhou para a prateleira de livros, quase intocáveis desde que os arrumou ali. Era uma série de Romances, e aventura que ela vivia lendo, uns eram até infantis, ela se lembrou agora, do tempo quando sua mãe era viva e lia aqueles pequenos contos para ela antes de dormir. Uma lágrima teimou cair do seu rosto.

Pegou o conto a Bela Adormecida e se pois a ler e reler, se lembrando da sua mãe.

 

Já Alex, não sabia nenhuma distração, não estava lá por vontade própria, foi obrigado a vir por pelos deslizes que ele sempre vinha cometendo. Tinha que se redimir. Agora, ele estava morando em um apartamento. Era bem equipado, tinha uma copa, sala, quarto e um banheiro bem grande com uma banheira de hidromassagem.

Ele estava deitado no sofá, e olhava entediado para a televisão, que passava um programa de culinária, onde estavam cozinhando uma comida que não parecia ser muito apetitosa aos seus olhos. Como agora tinha necessidades humanas, estava quase dormindo de tanto tédio, mas logo a sua barriga começou a roncar, ele ainda não tinha se acostumado.

Se levantou e foi até a cozinha, pegou uma carne de hambunger e fritou. Vários respingos de óleo o golpeavam e ele ficava se esquivando.

- Por que não dão uma aula de como se frita essas coisas na televisão? – pensou em voz alta.

Colocou a carne já frita no meio do pão e finalizou com queijo. El percebeu que apesar da frigideira espirrar nele, valia à pena. Era realmente muito bom, talvez quase valesse a pena descer aqui para comer aquilo.


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Notas finais do capítulo

Eu não coloquei a letra toda da música, para quem tiver curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=k1WqmTQMw_k
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