Angel Of Mine escrita por Milaa-07


Capítulo 2
Aproximação




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Ela desejava de todas as formas, que aquele menino nunca tivesse entrado no colégio. Todas as pessoas que antigamente, costumavam ignorá-la quando passava no corredor, a fitavam. Somente por que Alex não a deixava um único momento andar sozinha.

Ele tentava esconder sua impaciência. Tinha que vigiá-la e ajudá-la, e isso o deixava frusatrado. Até agora não via nada nela que o fizesse sair de lá, e vir até aqui. Apenas uma adolescente, como todas as outras, mas que tentava se esconder debaixo do casaco. Seu horário era igual ao dela, assim não poderia tirar os olhos da mesma.

O que aquele menino tem na cabeça?, se perguntou quando ele sentou do lado dela na aula de Geografia. Tento ignorar sua presença, fingindo que estava lendo algo no livro, e que estava prestando atenção na aula.

Ele sabia que ela também não estava nada agradada com a nova companhia, por que não podia dar o fora daquele lugar agora mesmo. Ordens supremas. Ele via que Katharine não estava nem aí para o que o professor dizia, e não estava lendo nada do livro. Humanos eram fáceis de decifrar.

O Professor George acabara de passar um resumo no quadro e pedira que os alunos copiassem. Normalmente Katharine não iria fazer, mas fez, assim poderia se distrair. Alex também não queria fazer, afinal não iria precisar disso, mas era um aluno agora.

Logo que bateu o sinal anunciando o terceiro tempo, Katharine pegou sua mochila e foi se encontrar com Evangelina. Talvez assim ele a deixasse em paz.

Estou falando que não tenho nada para fazer aqui, refletiu ele, ela ainda deixou o livro em cma da mesa. Ele pegou o livro, e procurou ela. Eles teriam matemática juntos, devolveria o livro na sala.

Ela sentou em seu lugar, Evangelina estava demorando. Logo entra Alex e se senta no lugar que deveria ser da amiga que ela aguardava.

- Acho que você esqueceu isso na sala. – ele disse, e entregou o livro a ela.

- Muito obrigada. – respondeu com indiferença.

Logo Evangelina chegou, mas Katharine não percebeu, estava com a cabeça baixa, rabiscando em uma página qual quer do caderno, e viu ela sentada do lado de Alex, logo percebeu que era um aluno novo, pois nunca tinha o visto na classe.

Evangelina, se sentou em uma cadeira na frente de Katharine.

 

Tinha batido o sinal do intervalo. Os dez minutos mais esperados da vida de Katharine. Graças a Deus, Alex não ficara seguindo ela, mas estava observando de longe, isso se fosse possível. Muitas meninas das quais ele lembrava de ter aula nos horários anteriores, estavam tentado puxar papo com ele. É por esse que ele odiava esses adolescentes de hoje.

- Quem é aquele menino? É novo? – perguntou Evangelina, quando as duas tinham se sentado em uma mesa na cantina do colégio.

- O Alex? É, novato.

- Hum...  – murmurou tomando um gole da Coca-Cola. – Vocês conversam muito?

- Não... Ele se senta do meu lado em todas as aulas, me segue em todas as partes... Mas nunca fala nada.

Três das meninas mais populares da escola (Vivian Scott, Karolina Slater, Heloisa Davis) estavam de pé na mesa delas. Katharine se lembrou que uma delas, Vivian Scott, era da sua sala de química.

- Posso ajudá-las? – perguntou Katharine muito educada. Elas nunca falavam com elas.

- Você está toda amiguinha do novato, acho melhor você ficar longe dele. – Disse Vivian, indo direto ao ponto.

Nunca ninguém vira meninas tão cheias de si, exibidas, e possessivas como elas. Mal Alex tinha chagado na escola, e já achavam que tinham a posso do garoto. Mas mal sabiam elas, que ele nunca iria perder o tempo com elas, não podia.

- Por que você vem falar isso comigo? Se está tão interessada nele, vá em frente. – apontou para frente, um gesto que indicava para elas prosseguirem.

- Nós tentamos, mas a única coisa que ele faz é ficar olhando para você. – disse ela com raiva – Ele é meu, entendeu?

A vontade, era de dizer para ela ir se catar e procurar algo para fazer, mas apenas deu de ombros e se virou de novo para Evangelina, que as mirava com incredulidade.

As três logo foram embora, já sabendo que não teria papo nenhum, e quase que automático, o sinal toca e elas tem que voltar para a aula.

- Eu garanto, que se elas não tivessem vindo aqui atrapalhar nosso sossego, teríamos aproveitado mais o osso curto recreio. – refletiu Evangelina

- Concordo. Tem aula de que agora?

- Música. E você?

- Artes... Puff. Não agüento aquela aula. – a amiga apenas riu e acenou um tchau com a mão.

Ela se encaminhou até a sala da Profª Clark, que ficava no térreo. Estavam aprendendo a pintura em tela, então a sala estava totalmente cheia delas. Ela pegou um jaleco  branco para não sujar a roupa e se sentou na frente de uma tela.

Quando todos os alunos já tinham chegado, ela começou a falar as baboseiras de sempre:

- Bom dia, alunos! Vamos trabalhar com os sentimentos hoje, quero que pintem o que sentem! Alegria? Rejeição? Raiva? Amor? Coloquem na tela.

Mil coisas passaram na cabeça dela, uma delas, foi desenhar um asteca erguendo um coração de uma pessoa, fazendo um sacrifício humano,como uma vez a professora de história tinha passado no filme, mas ela não possuía tanto talento no pincel.

- O que você vai desenhar? – ouviu a voz de Alex do seu lado. Ela nem tinha percebido que ele tinha chegado, na verdade queria ignorá-lo totalmente.

Ele entendeu que a melhor maneira de terminar logo o que tinha de fazer, era se aproximar da garota, e descobrir o que estava acontecendo.

- Ainda não sei... Pensei em um asteca fazendo um sacrifício humano. Você sabe quem são eles, né? Eles tiveram um grande império no atual México.

- Por que você ia fazer um desenho desses?

- Tem vezes que é o que eu quero fazer.

- Hum... – ele não iria perguntar mais, deixaria isso para quando estivessem mais próximos.

Depois da pequena conversa, os dois se concentraram em suas telas para realizarem a tarefa da professora.

Quando terminaram, Katharine tinha feito um desenho onde o coração arrancado parecia um grande borrão vermelho e o sangue linhas sem nenhum sentido. Já o de Alex, era perfeito! Ele tinha desenhado um menino de cabeça baixa olhando para os pés, para ele aquilo significava o tédio.

- Está maravilhoso, Alex! Você realmente tem talento para a arte. – despencou em elogios a professora. - O que isso seguinifica para você?

- Acho que isso é pessoal. Mas obrigada pelos elogios. – disse secamente e sem ânimo.

- Ahn... ok – disse um pouco tímida e foi observar a tela de Katharine. – O que é isso? – apontou para o que seria o coração.

- Um coração humano.

- E o que ele está fazendo na mão dele?

- Isso é um sacrifício humano, idealizado nos antigos povos que moravam aqui, os astecas.

- Muito... bom, Srtª Rodrigues.

O dois últimos horários seriam inglês (que ela tinha todos os dias), e depois iria para casa

, e suportar Soraya.

 


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Notas finais do capítulo

Reviwes?