Speechless escrita por Vick_Vampire, Jubs Novaes


Capítulo 5
4. Sim, ela sabe chorar.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo escrito por Jubs Novaeszinha...
Ponto de vista do Jasper.



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- Cinqüenta dólares e trinta e dois, moça. – eu disse. Desatento a qualquer tipo de coisa. Nem olhei para a cara do cidadão que atendia. Apenas passava os produtos e contava o dinheiro.

Olhei para a mulher. Era baixinha, cabelos espetados. Estava de cabeça baixa. Não pude ver seu rosto até que ela levantou os olhos e me encarou.

Alice Brandon?

Não pode ser!

Ouvi dizer há dois dias atrás que sua família inteira havia morrido num acidente de avião com apenas um sobrevivente.

Seu rosto estava cheio de curativos e cicatrizes. Era Alice Brandon mesmo?

- Alice? – eu disse, ainda encarando-a.

Ela fez que sim com a cabeça.

Era Alice Brandon, definitivamente.

Fiquei em choque. Ela estava ali. Bem na minha frente. Eu acreditei que ela tivesse morrido. Do nada, essa garota aparece no supermercado

Há semanas, ninguém tinha nenhuma vaga notícia deles. Poucos dias atrás, descobrimos que todos haviam morrido. Era mentira.

Alice Brandon estava viva.

Ela tinha uma expressão sofrida, estava infeliz. Ou estava apenas atuando.

- O que aconteceu? – apontei para o seu rosto. Eu sabia que era falta de educação fazer isso, mas, depois do jeito que ela sempre me tratou, não importava.

Ela ficou sem reação. Abriu a boca para responder, e em seguida a fechou de novo. Pude jurar que vi um brilho de lágrimas nos seus olhos.Impossível. Mary Alice Brandon nunca chora. Eu não conseguiria imaginar uma criatura daquelas com emoções. Ela sempre fora tão fria com todos, mas agora eu via. Ela estava triste.

Imaginei que ela não quisesse me dizer. Era bem típico de uma garota como ela ter vergonha de qualquer defeito em seu rosto perfeito, mas olhando em seus olhos marejados... era diferente.

- Desculpe... Não precisa responder se não quiser. – eu fui educado, simplesmente porque fazia parte do meu papel como funcionário. Ela piscou rapidamente, mas eu pude ver quando ela afastou uma lágrima da bochecha intrincada de cicatrizes.

Ela balançou a cabeça negativamente, me olhando com uma certa fúria, como se quisesse dizer para eu ficar de boca fechada, me deu sessenta dólares e foi embora. Sem dizer mais nada.

- Ei! Alice! Você esqueceu o troco! – eu disse estendendo o dinheiro.

Alice virou em minha direção. Fitou meu rosto, em seguida o dinheiro e depois foi embora, sem levar o troco.

Garota estranha.

 Talvez aquele dinheiro fosse inútil para ela, talvez ela pensasse que iria subir no meu conceito se me deixasse nove dólares e sessenta e oito centavos, talvez ela quisesse se vangloriar por ser rica.

Havia muitos mistérios que envolviam Alice Brandon nesse momento.

Ela era a única sobrevivente do acidente de avião?

Todos os boatos eram falsos e o avião nunca caíra?

Sua família estava viva?

Onde ela estava morando?

E por que diabos ela comprou tantas barras de cereais?

- Jazz. Aquela era Alice Brandon? – Tanya me perguntou.

Fiz que sim com a cabeça, ainda pasmo.

- O que ela estava fazendo aqui? – voltou a perguntar. – achei que ela estivesse morta.

- Eu também. – respondi.

- Vai ver esse era o espírito assombrado dela. – Tanya brincou.

- Assombrado mesmo... Você viu aquelas cicatrizes? – caçoei.

- Pare de caçoar da coitada. Ela acabou de perder os pais. – censurou.

Coitado é o cão! Aquela menina é uma tirana! – retruquei.

- Você é muito preconceituoso Jazz, tem que dar algum crédito à menina, ela está passando por uma situação difícil. – Tanya continuou defendendo Alice.

- A gente nem sabe o que diabos aconteceu com ela! – argumentei – talvez aquela história do acidente de avião seja mentira ou talvez todos tenham sobrevivido.

- Duvido. Você não viu a cara dela? Estava quase chorando? – defendeu.

- Chorando de vergonha por perder a “perfeição” do rosto dela. – corrigi.

- É você quem está sendo fútil agora, Jazz. Eu odeio aquela garota, mas tenho compaixão. Eu sei como é perder os pais.

Fiquei em silêncio. Tanya sabia melhor que ninguém o que era o sofrimento. Se Alice Brandon tivesse mesmo perdido a família, ninguém entenderia melhor sua situação do que Tanya. Resolvi não comentar nada sobre o drama de Tanya e me concentrar no da Alice.

- Não dá pra ter compaixão com uma criatura que humilha todos à sua volta.

- Tudo bem, chega de discussão. – concluiu. – Falta apenas uma hora para o fim do nosso turno. Devíamos estar nos concentrando nos minutos finais.

Não respondi ao comentário dela e voltei ao trabalho.

O resto do expediente foi silencioso. Nem Tanya nem eu falamos nada sobre o assunto.

Despedi-me dela casualmente e fui caminhando até em casa.

Abri a porta e novamente, Rosalie estava estirada no sofá com um vidro de esmalte na mão e o celular apoiado no ombro.

“Eu sei! Meu pai disse que atendeu ela.” Ela conversava com alguém que eu não pude identificar.

“Dizem que a família inteira morreu, mas eu soube diretamente da fonte que, na verdade só os pais morreram. Não acharam o corpo da Nessie, nem do Ed. Alice foi a única encontrada viva”.

Os boatos eram verdadeiros. Alice Brandon havia perdido a família num acidente de avião. Ela era a única sobrevivente.

Estava totalmente sozinha.

“Não sei se ela vai à aula, mas eu quero só ver a cara dela quando me ver com o Emm. Vai ficar sem falas”. Ela riu de alguma piadinha intera que eu não entendi.

Minha irmã havia “roubado” o namorado de Alice Brandon.

Uma onde de “compaixão” passou por mim. Pensei melhor no que Tanya havia me dito. Perder os pais não deve ser fácil.

“Ouvi dizer que ela está morando com os tios aqui mesmo, em Forks”

Morando com os tios?

Quem eram esses tios?

“Não sei, Bella. Tudo o que sei foi o que meu pai me disse. Tenho que desligar, meu irmão chegou em casa. Tchau”.

Rosalie desligou o celular e em seguida, me encarou com um olhar de ódio.

- Por que você estava ouvindo a minha conversa no celular? Você não tem uma vida pra cuidar, não? – perguntou.

- Eu não estava ouvindo sua conversa. – afirmei.

- Esatava parado aí porque... – ela foi sarcástica.

- Porque eu estava com vontade de ficar aqui parado. Algum problema? – desafiei.

- Idiota. – ela saiu resmungando escada acima.

Ignorei a suposta “raivinha” da minha irmã e comecei a pensar em maneiras de descobrir o que acontecera naquele acidente com a família Brandon/Cullen.

Meu pai sabia de tudo. Concluí.

Saí rapidamente da sala e fui até o escritório dele.

- Pai, você sabe alguma coisa sobre Alice Brandon? – perguntei ao abrir a porta.

- Ninguém te ensinou a bater na porta antes de entrar? – reclamou.

- Desculpe. – abaixei a cabeça.

- Sem problemas. Diga. Qual era a sua pergunta?

- Perguntei se você sabia alguma coisa sobre Alice Brandon. – continuei.

- Alice Brandon? – ele pensou por alguns segundos e em seguida disse. – É claro que sei! Ela foi minha paciente. Dei alta a ela a alguns dias atrás.

-  Por que não me disse nada sobre ela estar internada no seu hospital? – questionei.

- Achei que detestasse a garota... Quer dizer... Ela faz parte do grupo de amigas da Rosalie, não?

- Eu detesto... Queria apenas saber se os boatos que estão correndo pela cidade são verdadeiros. – esclareci.

- Nem todos são verdadeiros. – comentou.

- O que quer dizer?

- Alice foi a única encontrada vida, mas apenas 90% dos corpos dos passageiros foram achados. Alguns ainda estão desaparecidos.

- Desaparecidos? Como?

- Há teorias de que os corpos foram carbonizados com a queda, mas eu, pessoalmente acho muito difícil. – disse. – os pais da garota estão mortos, eu mesmo verifiquei, mas os corpos dos irmãos dela não foram encontrados ainda.

- Há alguma chance de serem encontrados vivos? – perguntei.

- Não sei. Se houver, será mínima. O avião caiu na água. Não foi totalmente submerso, mas estava longe o suficiente da praia para que os passageiros fossem nadando. Se eles conseguiram essa proeza, são certamente nadadores profissionais.

- Certo...

- Tem mais alguma pergunta ou posso voltar ao meu trabalho? – ele foi rude.

- Sim.

- Então diga logo. Tenho muita coisa para fazer.

- Onde ela está morando?

- Com os tios, no centro da cidade.

Então a conversa da Rosalie no telefone era verdadeira. Os irmãos não haviam sido encontrados e Alice estava morando com os tios.

- Seu rosto... Quando a vi hoje no supermercado... Ela estava cheia de cicatrizes. – comentei.

- É óbvio. – agora ele era sarcástico. – O avião caiu! A menina se machucou inteira. Se você está assim tão impressionado com o rosto, devia ver a coluna dela! meio metro de cicatriz. É praticamente um milagre que ela ainda ande, depois de todos os danos. Um pedaço fundamental do cérebro foi afetado, não pudemos fazer nada.

Resolvi não perguntar a qual parte do cérebro ele se referia, mas vi sua expressão de tédio e resolvi sair da sala.

- Obrigado, pai. – disse já fechando a porta.

“Era tudo verdade”.

Foi tudo em que consegui pensar na hora.

 Antes de saber a verdade, eu já havia posto em minha cabeça que Alice Brandon estava morta, antes de saber da verdade eu já havia posto na minha cabeça que nunca mais veria seu rosto de Fada Tirana na minha frente, antes de saber da verdade, eu havia posto na minha cabeça que nunca mais ouviria sua voz fina gritando comigo.

 Sua morte não tinha me afetado. Não fiquei nem um segundo se quer, fragilizado pela notícia. Saber que Alice Brandon havia morrido tinha sido o mesmo que saber que o cachorro do vizinho fugira. Sua família, seus amigos, sua vida não interferia na minha. Eu nunca tive sequer um sentimento agradável em relação a aquela criatura.

Saber da verdade não me fazia ter piedade da garota. Ela merecia sua realidade atual, por tudo que ela já fez, por toda sua arrogância, indiferença, por todo seu egoísmo e egocentrismo. Eu sabia que era cruel dizer que alguém merecia uma catástrofe dessas em sua vida, mas eu simplesmente não conseguia enxergar algo bom em Mary Alice Brandon.

Atravessei o corredor ate chegar ao meu quarto. Vislumbrei a desordem com indiferença e deitei na cama, deixando a noite se fechar sobre mim.

Naquela noite, sonhei que estava no avião que caiu, mas dessa vez, eu era o único sobrevivente.

                                               ***

 

No dia seguinte, quando cheguei ao portão principal do colégio, o “círculo popular” no qual minha irmã era parte não estava à vista.

Estranho.

Eles sempre estavam posicionados no mesmo lugar, a escada principal da Forks High School. Às vezes, a parte masculina do grupo estava sentada no corrimão lateral e a parte feminina os rodeava, ou eles simplesmente se sentavam sobre os degraus.

Olhei para o estacionamento. O BMW da Rosalie estava estacionado, o jipe do McCarty também estava lá e pude ver o Volvo prateado de Edward Cullen. Se todos estavam na escola, por que não estavam nas escadas?

Resolvi ignorar minha própria pergunta e entrei na escola.

Minha primeira aula era cálculo. Andei pelos corredores e entrei na sala.

Como sempre, sentei-me na terceira cadeira da terceira fileira, Ângela se sentou ao meu lado, essa era uma das poucas aulas que fazíamos juntos, e ela tinha muita dificuldade em cálculo. Eu a ajudava sempre que podia.

- Bom dia, Jazz. – me cumprimentou.

- Oi, Ângela. – sorri falsamente.

Não deu tempo de falarmos mais nada, o professor chegou e começou mais uma aula insuportável, na qual eu resolvi não prestar atenção. Peguei meu caderno e comecei a rabiscar até o fim da aula, o que não demorou muito.

- Tchau Jazz, te vejo no refeitório. – Ângela disse, caminhando até a sala de biologia.

Minha próxima aula era inglês, então, atravessei o corredor até chegar à sala de aula.

- E aí, Jazz? – Mike me cumprimentou assim que entrei na sala.

- Oi Mike. – retribuí.

Novamente, eu me sentei na terceira cadeira da terceira fileira, mas dessa vez, abri o livro e o caderno, eu iria assistir a aula dessa vez.

O professor entrou, cumprimentou a classe e começou a tagarelar sobre a literatura de Shakespeare novamente.

Eu confesso, tentei prestar atenção na aula, mas literatura de Shakespeare não é um assunto muito interessante e minhas mãos já pousavam sobre minha caneta esferográfica, que agora rabiscava novamente um caderno.

Mike, que estava sentado na cadeira ao lado, tinha a cabeça apoiada na mão, também rabiscava o caderno sem muito entusiasmo.

Ouvi um barulho de batidas na madeira. Eram batidas na porta. A classe inteira olhou na direção da entrada da sala.

- Entre. – o professor disse.

A porta se abriu e revelou a pequena figura de Alice Brandon. Ela entrou na sala vagarosamente e fez um aceno com a cabeça para o professor.

Todas as cabeças naquela sala estavam direcionadas a ela, os rostos manifestavam espanto. As cicatrizes no rosto de Alice ainda eram totalmente visíveis, sua expressão era triste e cansada. Parecia exatamente como no dia anterior.

Se algum dia ela queria a atenção de todos, agora ela conseguira isso com sucesso.

Alice caminhou até a única cadeira vazia na sala, no fundo da classe e sentou-se nela. Todos ainda a olhavam.

Bem... Todos na cidade ainda pensavam que ela tinha morrido naquele acidente de avião, nunca imaginaríamos que uma criatura tão frágil e pequena poderia ser a única sobrevivente de um desastre como aquele.

- Atenção classe! – o professor gritou.

Imediatamente, todas as cabeças que ante se voltavam para Alice, agora encaravam o professor.

- Aquela era Mary Alice Brandon? – Mike sussurrou ao meu lado.

- Acredito que sim. – resolvi não compartilhar o incidente do supermercado com Mike.

- Ela não tinha morrido? – ele perguntou.

Levantei os ombros, num gesto de “não sei” e voltei a rabiscar meu caderno.

Nos minutos de aula que sobraram, o professor continuou a aula como se nada tivesse acontecido, pude notar que alguns rostos insistiam em fitar as cicatrizes de Alice, que encarava seu caderno ainda com a mesma expressão triste.

O sinal tocou e eu me dirigi até o refeitório com Mike, cada mísera pessoa no corredor observava Alice, ela também se dirigia ao refeitório, até que mudou sua rota, entrando no banheiro feminino.

- O que será que aconteceu com ela? – perguntou Mike ao acompanhar meu olhar.

- Não faço a menor idéia. – respondi.

Ele me analisou meu olhar, que ainda estava na porta recém fechada do banheiro feminino.

- Isso é bem estranho... Será que ela foi mesmo a única sobrevivente?

- Suponho que sim. – afirmei sem muito entusiasmo. – Vamos logo para o refeitório.

Terminamos o trajeto até o refeitório rapidamente e sentamos, como sempre na mesa de número sete. Ângela, Eric e Tyler já estavam acomodados quando eu e Mike chegamos.

- Vocês viram? – Mike puxou assunto. – Alice Brandon está na escola.

- Não vimos, mas estavam dizendo isso no corredor. – Ângela falou. – Achei que era mentira. Vocês a viram?

- Sim. – Mike respondeu. – Ela foi à aula de inglês, chegou atrasada.

- Não estou vendo-a na mesa cinco. – a mesa cinco era onde os “populares” se sentavam na maioria das vezes.

Olhei para onde ela olhava, a mesa cinco estava ocupada por minha irmã, o Idiota em Dose Dupla, os dois se abraçavam e a última integrante da mesa era Isabella Swan, que comia silenciosamente.

Rosalie tinha mesmo roubado o namorado de Alice Brandon. Lembrei-me da conversa no telefone no dia anterior. Rosalie disse que “Queria ver o rosto de Alice quando visse os dois juntos”.

 - Ela parou no banheiro na metade do caminho. – expliquei a ausência de Alice. – estava com uma expressão triste.

- Estava com uma cara de bruxa, isso sim. – Mike comentou. – É sério. As cicatrizes dela estavam horríveis...

- Bem feito! – Falou Ângela. – Assim ela não vai mais ficar se gabando do rosto de fada dela.

Todos na mesa riram, mas eu estava concentrado em outra coisa. 

Alice entrara no refeitório com a mesma expressão sofrida de antes, andou vagarosamente até a mesa número cinco.

As pessoas ao redor, aos poucos perceberam a presença dela e a encaravam, ela corou ao perceber que tinha sido notada.

- Meu deus! Ela está horrível! – Tyler sussurrou ao meu lado.

Alice respirou fundo e continuou andando até chegar à mesa. Rosalie ainda abraçava Emmett e fitava Alice com um olhar de nojo. Emmett fazia uma cara de deboche e Isabella nem ao menos se dera com o trabalho de olhá-la.

Alice se aproximou e pôs sua bandeja na mesa, em seguida, ela sentou.

- O que você pensa que está fazendo? – Rosalie disse com o olhar ainda de nojo.

Alice fez uma cara de interrogação, mas não respondeu à Rosalie.

- Ah... Desculpe-me! Eu esqueci do seu probleminha! – ela foi irônica, apenas Emmett riu. – Aliás, queridinha... É melhor você sair dessa mesa... Nada disso é para o seu bico. – ela disse isso apertando forte o braço de Emmett.

Alice não disse nada. Apenas se levantou, pude ver por sua expressão. Ela segurava as lágrimas e saiu correndo dali, provavelmente pegaria seu Porsche e iria às compras para esquecer daquele episódio.

- Coitada! – disse Eric depois de algum tempo.

- Coitado é o cão! – repeti minhas próprias palavras. – Ela só deve estar fazendo cena, para chamar a atenção de todos.

Eu disse isso, mas na realidade, duvidava terminantemente de que Alice estivesse fazendo cena.

- Não acho que ela está fazendo cena. – contrariou Mike. – Ela parecia realmente triste.

- Tanto faz. – finalizei. – Vamos logo para a aula de biologia ou o sr. Barner não vai nos deixar entrar na sala.

- Relaxe, Jazz, nós ainda temos vinte minutos de almoço.

- Certo. – eu disse.

Eu não queria permanecer naquele refeitório, não me pergunte o motivo, eu queria sair de perto da Rosalie, do Emmett e de tudo que dizia respeito à nova fase de Alice Brandon. A verdade era que eu dizia que não acreditava em seu sofrimento, mas minha mente, estranhamente, via verdade naquele rosto manchado de cicatrizes.

SIM, eu retiro o que eu disse. Alice Brandon tem a capacidade de chorar.

 


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Notas finais do capítulo

Olá HUMANÓIDES!

Jubs Novaes na área.
;D
Mais um capítulo com o ponto de vista do Jazz! HEHHE

Vou esclarecer algumas coisinhas que ficaram meio incompletas aqui...
Bem... Eu, Jubs Novaes sou encarregada de escrever os capítulos narrados pelo Jasper e a Vick_Vampire é quem escreve os pontos de vista da Alice.
Estou relembrando isso porque tiveram várias pessoas que perguntaram quem escrevia o que. Portando, nós não escrevemos juntas, embora os estilos sejam um pouco semelhantes.
Outra coisa que eu queria esclarecer é quanto às personalidades das personagens da fic.
Bom... Os personagens de Speechless não têm as mesmas características dos personagens de Twilight, embora sejam os mesmos... A explicação para isso é a seguinte:
Inicialmente, essa fic era composta de personagens originais. Mudamos para saga Crepúsculo algumas semanas antes de começar a postar...
Algumas pessoas estranharam as características do Jasper e da Alice... Bom, eu garanto pra vocês que a Alice vai mudar bastante até o fim da fic e o Jasper... Hum... Eu sei que o jeito com que eu o descrevi aqui é diferente, mas eu até que gosto... Até porque embora eu tente,
eu não sou a Stephenie Meyer...
;D
Bem... Acho que é só isso.
Beijitosss...

OPA OPA OPA! ESQUECI DE PEDIR OS REVIEWS.
COMENTEM POR FAVOR...
A autora retardada aqui (eu) agradece.