Assim que teve Jessica nos braços, Rubens esqueceu-se da vingança e da espionagem industrial. Só conseguia pensar na maravilhosa textura dos seus cabelos e na sua boca.

Queria que ficasse muito claro que, a partir daquele momento, era sua. A partir daquele momento, pertencia-lhe.

Não parou para analisar se o que estava a fazer era inteligente ou não, como normalmente fazia. Jessica Santos não se parecia com nenhuma outra mulher. Já o sabia mas, agora, estava mais claro que nunca.

Sentia os seus lábios volumosos e suaves, a sua língua e o seu abraço e ouviu o leve gemido que saiu da sua garganta quando lhe pôs as mãos na cintura.

- A partir de agora, andarás sempre de saia – disse-lhe.

Não gostava nada de calças porque impediam-no de tocar-lhe com facilidade.

- Ah, sim?

- Sim. Serás minha amante…serás minha e farás o que eu te pedir quando eu to pedir.

- Eu não sou desse tipo de mulheres…

- Esquece como eras até este momento. A partir de agora, és minha - Interrompeu-a, colocando-lhe um dedo sobre os lábios.

- Para sempre?

- Nos próximos seis meses.

Rubens esperava que esse tempo fosse suficiente para ficar saciado do seu corpo. Assim deveria ser, mas não estava muito certo disso. Esperara muitos meses para chegar àquele momento mas não ia permitir que Jessica Santos fosse mais importante que qualquer outra mulher que passara pela sua cama.

- Muito bem – acedeu Jessica agarrando-lhe o rosto entre as mãos. – Seis meses. Que mais?

- Amanhã de manhã ligo ao meu advogado para ele redigir o acordo – respondeu Rubens.

Jessica fez a ameaça e afastar-se, mas ele impediu-a. Ao apoderar-se da sua boca, fez com que as duvidas se dissipassem. A seguir, acariciou o corpo dela, desfrutou da experiencia.

Tantas vezes trabalhara com ela até tarde e desejara estar a fazer coisas muito diferentes. Agora, tinha chegado o momento, tinha-a nos seus braços. Deslizou uma mão entre os seus corpos e meteu-a dentro da blusa de Jessica.

A pele que encontrou pareceu-lhe suave. Jessica olhou para ele enquanto a acariciava.

- Tens uma pele bonita, Jessica.

- Obrigada, Rubens – disse-lhe, acariciando-lhe o rosto. – Adoro fazer isto. A tua barba incipiente faz-me cócegas nos dedos.

- Tenho uma barba muito fechada – respondeu Rubens.

Mas a sua mente não estava na conversa, estava no corpo que tocava e que ia ficando nu à medida que a blusa ia subindo lentamente.

A blusa era bonita e feminina e Rubens não demorou muito a encontrar o fecho lateral. Também não demorou muito a abri-lo. A0 fazê-lo, Jessica ficou muito quieta, como se estivesse à espera.

Rubens deslizou uma mão pela abertura. Foi dar com um sutiã de renda e acariciou os seios de Jessica. A seguir, tirou a mão e acariciou-os por cima da blusa.

Jessica pôs os ombros para trás e Rubens reparou que os mamilos estavam duros, o que o levou a colocar as palmas das mãos abertas sobre os peitos e a esfregá-los.

Jessica deixou cair a cabeça para trás, revelando um pescoço longo e bonito. Rubens sentiu-se ultrapassado pela natureza tão sensual daquela mulher. Desejava-a, mas era diferente do desejo que sentira em outras ocasiões por outras mulheres. O que sentia por Jessica era muito mais forte.