(Jessica deixou cair a cabeça para trás, revelando um pescoço longo e bonito. Rubens sentiu-se ultrapassado pela natureza tão sensual daquela mulher. Desejava-a, mas era diferente do desejo que sentira em outras ocasiões por outras mulheres. O que sentia por Jessica era muito mais forte.)

- Rubens – gemeu Jessica.

Ao ouvir a sua voz, grave e profunda, Rubens apercebeu-se e que quem realmente tinha as rédeas da situação era ela. Ele não podia fazer nada. Jessica controlava-o.

Rubens inclinou-se sobre ela e beijou-a no pescoço, sentindo na ponta da língua o pulsar do seu coração. Jessica cheirava a perfume misturado com a essência natural de mulher. Quando lhe chupou o pescoço, sentiu-a estremecer entre os seus braços.

- Rubens…

- Sim?

- Preciso de mais.

- Quanto mais? – perguntou-lhe ao ouvido.

Jessica estremeceu de novo e Rubens sentiu que os mamilos tinham endurecido ainda mais, o que o levou a morder-lhe o lóbulo da orelha.

- Quanto mais precisas? – voltou a perguntar-lhe, deslizando a ponta da língua dentro da sua orelha.

- Tudo – respondeu Jessica.

Dito isto, colocou-se sobre a sua erecção e começou a esfregar-se. Rubens estava muito excitado, morto por sentir a sua pele despida, mas abrandou e tentou recuperar o controlo. Por mais que a ideia de penetrá-la fosse mais do que suficiente para terminar ali mesmo, estava decidido a ir devagar.

Queria seduzi-la muito lentamente, para que Jessica não tivesse escolha, para que ficasse suficientemente claro, sem espaço a dúvidas, de quem eram o seu corpo e a sua alma.

Rubens tirou-lhe a blusa e deixou-a cair ao chão. Jessica tinha um sutiã de renda azul céu um bonito laço creme, mas Rubens apenas estava interessado nos seios, portanto, desapertou o sutiã, puxou as alças pelos ombros e braços e deixou-a nua da cintura para cima.

Enquanto Rubens a abraçava, Jessica percebeu que não conseguia raciocinar. Já não estava triste. Rubens estava a dar-lhe a oportunidade de ter o que sempre tinha desejado ter.

Ele.

Nunca pensara que ele pudesse vir a ser seu. Apesar de ser só por seis meses, Jessica estava consciente de que aqueles seis meses mudariam a sua vida. Talvez, se soubesse jogar bem as suas cartas, esses seis meses pudessem prolongar-se e, mesmo que assim não fosse, ficaria sempre com boas recordações.

Desde a morte os pais que não tinha tido muito tempo para relaxar e desfrutar de uma relação. As carícias de Rubens e as suas atenções levavam-na a sentir-se realmente viva.

Jessica acariciou-lhe o rosto e olhou-o fixamente.

- O que foi? – perguntou Rubens.

Jessica abanou a cabeça. Como explicar-lhe que estar com ele a fazia ter esperança no futuro? Estar ali com ela levava-a a voltar a acreditar nos seus sonhos, aqueles sonhos que abandonara para salvar o irmão.

- Gosto muito de estar aqui contigo.

Aquele homem excitava-a sobremaneira. As mãos dele estavam a fazer magia nos seus peitos. Rubens sabia acariciá-la de forma a dar-lhe prazer.

Há muito tempo que Jessica não se deixava acariciar por um homem, e também há muito tempo que fantasiava que Rubens o fizesse.

Rubens começou a mordiscar-lhe o pescoço e os ombros. Tinha-a à sua mercê. Jessica não ficou surpreendida por ele ser tão dominante e deu por si a cravar-lhe as unhas nos ombros e a roçar-se nele. Era um grande prazer sentir os mamilos em contacto com o tronco de Rubens.

- Estás a gostar? – perguntou-lhe ele.

- Sim, muito – respondeu Jessica fechando os olhos e sustendo a respiração enquanto Rubens lhe acariciava um seio.

Jessica mordeu o lábio inferior e Rubens apoderou-se da sua boca. Enquanto se beijavam, Jessica aproveitou para se roçar no seu sexo. Estava morta por acaricia-lo, por sentir o seu corpo nu. Rubens prendera-lhe as mãos atrás das costas, fazendo com que os seus seios se destacassem ainda mais.

O seu olhar fazia com que Jessica se sentisse muito orgulhosa do seu corpo.

Rubens olhava para ela com desejo.

- Quero acariciar-te – disse-lhe.