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Genesis escrita por M4r1-ch4n
Capítulo 2
Capítulo 2
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- Yukkun! O lanche está pronto!
Kai largou as baquetas no instante em que a voz da sua mãe ecoou no porão da sua casa, um olhar desolado no seu rosto. As risadas de Ruki não ajudaram muito.
- Então, "Yukkun". A comida nos espera.
- Awwww. A mamãe está chamando Yukkun para comer!
- Parem vocês dois! - ele exclamou, se levantado do seu lugar atrás da bateria e ligeiramente vermelho, dirigindo olhares extremamente reprovadores a Aoi e Ruki - Ela sabe que eu odeio que ela me chame assim. Especialmente na frente de visitas.
- Nós praticamente moramos aqui, Kai.
- Isso não muda o fato de que eu não gosto. É meu apelido de quando eu era pequeno... - o baterista tapou a boca com as duas mãos e parou de subir a escada que ia para o andar térreo da casa.
- Mas não seja por isso! - Ruki emendou com um grande sorriso - Você ainda é pequeno!
- Como se você fosse um gigante, Ruki. Eu sou o único que tem moral aqui. E com licença, eu estou com fome.
- Isso porque o seu almoço foi generoso, Aoi-kun. - Kai recuperou a fala e aos poucos a cor original ia voltando ao seu rosto, os três voltando a subir a escada e saindo na cozinha, onde uma mesa posta com comida os esperava.
- Estou em fase de crescimento. - foi a resposta do moreno antes de se sentar e pegar um biscoito - Sua mãe fez cookies!
- Ela não tem muito o que fazer durante a semana... - Kai deu de ombros - E quando vocês vêm para o ensaio, ela cozinha o que vocês gostam.
- Sua mãe é quase a minha mãe. - comentou Ruki, servindo-se de chá.
- Eu sei.
- E ela nem me dá broncas.
- Porque ela é quase a sua mãe, não a mãe de verdade.
Aoi riu.
- Mudando de assunto: alguém de vocês está entendendo física?
A pergunta de Kai foi recebida com olhares gelados.
- Claro, Yukkun.
- Eu estou falando sério!
- Eu também!
- Calma vocês dois. - Ruki apartou, mas estava com a boca cheia de biscoitos e a imponência foi por água abaixo - Kai, desde quando prestamos atenção no quê o Takeda fala?
O baterista enterrou a cara na mão espalmada.
- Certo, certo. Mas a prova é em três dias.
- TRÊS? - os outros dois jovens fizeram coro, Aoi quase se engasgando com o chá.
- Hai. Três.
Silêncio se seguiu à novidade bombástica, enquanto eles pensavam em um modo de remediar a situação.
- Ne... E Reita?
- O que tem Reita? - indagou Aoi.
- Ele parece o tipo de aluno que entende de todas as matérias. Poderíamos pedir ajuda para ele. - explicou o vocalista e baixista temporário.
- E o que faz você acreditar que ele vai ajudar? - o moreno ergueu uma sobrancelha, cético.
- Porque você, meu caro Aoi... Acabou o solo de baixo, não foi?
Um sorriso se formou no rosto do guitarrista.
- Foi.
Kai arregalou os olhos.
- Vocês vão chamar o cara que deu detenção para vocês para a banda?
- Ah, é. Não tínhamos comentado com você ontem. - Ruki se virou para o amigo à sua esquerda - Estamos pensando seriamente nisso. Porque eu não agüento mais tocar baixo para vocês.
- Íamos consultar você antes, Kai. - Aoi tranqüilizou o baterista - E depois, se sua mãe aceita o Ruki, ela não vai implicar com o Reita.
- Ei!
- Verdade. - o garoto de cabelos castanhos pensou por alguns minutos, brincando com um pouco de comida no seu prato - Tudo bem... Mas vocês sabem que a prova é segunda-feira e hoje é sexta-feira. Vocês têm que falar com ele amanhã, sem falta.
- Vai ser horrível estudar em fim de semana. - queixou-se Ruki, tomando mais chá.
- Não seria tão ruim se vocês prestassem atenção na aula! - aconselhou Kai, exasperado.
- Yukkun. Quieto.
Dando de ombros, o baterista se levantou e começou a retirar as coisas da mesa, logo sendo ajudado pelos outros dois. Aoi e Ruki ainda iriam se arrepender dessa linha de comportamento.
Um dia. Tão longe que Kai ainda nem conseguia vislumbrar.
Assim que o sinal para o intervalo tocou, Ruki rapidamente se levantou da sua carteira, alcançando o professor de química no corredor.
- Sensei!
Ele se virou, encarando um dos seus alunos não exatamente mais aplicados.
- Hai?
- Pode me dizer qual a sala de Suzuki-san? Suzuki Akira?
O professor parou, erguendo uma sobrancelha.
- Matsumoto. O quê você quer com Suzuki?
- Ajuda. - Ruki piscou inocentemente - Temos prova de física segunda-feira, e eu e Aoi, digo, Shiroyama Yuu, vamos estudar...
Um sorriso quase imperceptível se formou no rosto do professor de química. Ele havia escutado a conversa da detenção que ambos haviam recebido do seu colega, e pelo visto, estava fazendo efeito.
- Ele é da turma C. Mas agora deve estar na lanchonete.
- Arigatou, sensei!
Ruki se retirou sem mais palavras, ainda espantado com a sua excelente idéia. Os professores haviam gostado, era óbvio; e caso Reita se recusasse, talvez um ou outro professor pudesse convencê-lo.
Um largo sorriso se formou no rosto do vocalista.
Em questão de minutos, ele encontrou Aoi e Kai na mesa de sempre. Juntou-se a eles rapidamente, procurando pelo loiro.
- Reita é da turma C! O professor de química disse que ele estaria aqui.
- Realmente, vimos ele outro dia atrás de nós na fila. - Aoi disse baixinho - Ah, encontrei. - ele se levantou, cruzando os hashis sobre sua porção de arroz e se levantando, apreensivo - Vamos, Ruki?
- Vamos, vamos... Ainda não peguei minha comida, não podemos demorar muito. Kai, não roube meus kappamakis!
- Tudo bem, tudo bem... - o baterista concordou, roubando um de qualquer jeito quando vocalista e guitarrista estavam longe o suficiente.
O loiro estava na fila da comida, o que Ruki achou extremamente conveniente, posicionando-se atrás dele com Aoi. O moreno cutucou o ombro do outro aluno delicadamente.
- Reita-san?
Ele se virou ligeiramente surpreso, mas abriu um pequeno sorriso ao ver a dupla. Na sexta-feira, ele não havia dado detenção para Aoi, porque o próprio professor de física se encarregara da tarefa.
- Aoi-san, não? E Ruki-san. - o loiro baixou a cabeça rapidamente, cumprimentando-os. A dupla de amigos respondeu a saudação.
- Reita-san, gostaríamos de pedir um... Favor. - Ruki começou, servindo-se enquanto conversava.
- Favor? - o loiro ergueu a sobrancelha - Se eu puder ajudar...
- É a terrível física. - Aoi fez um pequeno drama, piscando para Reita - Você poderia estudar este fim de semana conosco?
O loiro piscou. Várias vezes. Ao ponto de quase derrubar a porção de salada que estava colocando no seu prato.
O par engoliu em seco. Aquela não era a reação inicial esperada.
- Vocês? Estudar?
- É o que parece. - confirmou Ruki.
- Kami-sama. O mundo está mudando. - Reita sorriu e o gesto aliviou os outros dois rapazes imensamente - Eu presumo que existe uma troca? Eu gasto meu domingo com vocês e o que eu vou receber?
- O solo de baixo. - o guitarrista respondeu, orgulhoso - Ficou pronto.
Agora sim, Reita estava agindo do modo esperado; o brilho nos olhos do loiro era impossível de não ser notado, e assim que ele terminou de se servir, foi para a mesa onde Kai aguardava o retorno dos amigos.
As apresentações entre Reita e Kai foram feitas, e eles logo começaram a combinar os planos enquanto comiam, Ruki ocasionalmente salvando seus preciosos kappamakis do hashi voraz do baterista à sua direita.
- Só existe um problema. - Reita comentou, tomando um gole da sua bebida - As salas de vocês estão estudando coisas diferentes, não?
Aoi e Ruki se entreolharam.
- Estamos? - o moreno se perguntou.
- Acho que não. - respondeu o vocalista, completamente alienado ao que acontecia nas aulas.
- Estão sim, Aoi-kun. - Kai suspirou, exasperado - A sala do Ruki-kun e as outras estão em partes diferentes. Lembra que o Takeda-sensei disse que ia fazer isso no começo do ano, para evitar colas e trapaças em testes?
Guitarrista e vocalista piscaram.
- Kai. Você lembra do primeiro dia de aula? Eu não lembro nem o que eu comi ontem. - comentou Ruki.
- Bom ver que ainda tem alguém com a cabeça no lugar. - sorriu o loiro, terminando de comer e olhando rapidamente o relógio - Podemos combinar isso na saída porque daqui a pouco as aulas vão recomeçar. Mas eu não vou poder ajudar vocês dois em um só domingo. - ele disse, olhando para o moreno e para o pequeno punk - Infelizmente.
- Daijoubu. - Aoi respondeu rapidamente - Nós já estamos tomando seu tempo, Reita-san. Você dê um jeito em Ruki, então. Ele está em pior situação. E eu ainda tenho o Kai.
- Mas, Aoi-kun!
- Tudo bem, Kai. - o guitarrista sorriu para o baterista - Você não é tão ruim quanto diz, sabia?
- ...Arigatou.
- Mas, Aoi. Eu não disse que não tinha um jeito. - Reita sorriu divertido - Tenho um amigo que com certeza pode fazer algo por você, mas ele anda meio mal-humorado desde que a mãe dele cortou a mesada. - o loiro confidenciou, ainda sorrindo - Ele está na turma A. O nome dele é Uruha.
- Uruha. - o moreno repetiu - Vou procurá-lo depois da aula.
- Hai. Não mencione nada sobre casas noturnas perto dele. Ele está inconsolável por não poder sair ultimamente.
O sinal tocou e os quatro estudantes pararam de conversar, temporariamente surdos por causa do sinal. Levantaram-se e começaram a caminhada de volta para as suas salas.
Quando Reita estava para entrar na sua, ele viu o sinal de positivo que Aoi havia feito com a mão. Sorrindo, o loiro entrou na classe, esperando que o guitarrista tivesse entendido o jeito de conseguir a ajuda de Uruha.
Continua...
Kai largou as baquetas no instante em que a voz da sua mãe ecoou no porão da sua casa, um olhar desolado no seu rosto. As risadas de Ruki não ajudaram muito.
- Então, "Yukkun". A comida nos espera.
- Awwww. A mamãe está chamando Yukkun para comer!
- Parem vocês dois! - ele exclamou, se levantado do seu lugar atrás da bateria e ligeiramente vermelho, dirigindo olhares extremamente reprovadores a Aoi e Ruki - Ela sabe que eu odeio que ela me chame assim. Especialmente na frente de visitas.
- Nós praticamente moramos aqui, Kai.
- Isso não muda o fato de que eu não gosto. É meu apelido de quando eu era pequeno... - o baterista tapou a boca com as duas mãos e parou de subir a escada que ia para o andar térreo da casa.
- Mas não seja por isso! - Ruki emendou com um grande sorriso - Você ainda é pequeno!
- Como se você fosse um gigante, Ruki. Eu sou o único que tem moral aqui. E com licença, eu estou com fome.
- Isso porque o seu almoço foi generoso, Aoi-kun. - Kai recuperou a fala e aos poucos a cor original ia voltando ao seu rosto, os três voltando a subir a escada e saindo na cozinha, onde uma mesa posta com comida os esperava.
- Estou em fase de crescimento. - foi a resposta do moreno antes de se sentar e pegar um biscoito - Sua mãe fez cookies!
- Ela não tem muito o que fazer durante a semana... - Kai deu de ombros - E quando vocês vêm para o ensaio, ela cozinha o que vocês gostam.
- Sua mãe é quase a minha mãe. - comentou Ruki, servindo-se de chá.
- Eu sei.
- E ela nem me dá broncas.
- Porque ela é quase a sua mãe, não a mãe de verdade.
Aoi riu.
- Mudando de assunto: alguém de vocês está entendendo física?
A pergunta de Kai foi recebida com olhares gelados.
- Claro, Yukkun.
- Eu estou falando sério!
- Eu também!
- Calma vocês dois. - Ruki apartou, mas estava com a boca cheia de biscoitos e a imponência foi por água abaixo - Kai, desde quando prestamos atenção no quê o Takeda fala?
O baterista enterrou a cara na mão espalmada.
- Certo, certo. Mas a prova é em três dias.
- TRÊS? - os outros dois jovens fizeram coro, Aoi quase se engasgando com o chá.
- Hai. Três.
Silêncio se seguiu à novidade bombástica, enquanto eles pensavam em um modo de remediar a situação.
- Ne... E Reita?
- O que tem Reita? - indagou Aoi.
- Ele parece o tipo de aluno que entende de todas as matérias. Poderíamos pedir ajuda para ele. - explicou o vocalista e baixista temporário.
- E o que faz você acreditar que ele vai ajudar? - o moreno ergueu uma sobrancelha, cético.
- Porque você, meu caro Aoi... Acabou o solo de baixo, não foi?
Um sorriso se formou no rosto do guitarrista.
- Foi.
Kai arregalou os olhos.
- Vocês vão chamar o cara que deu detenção para vocês para a banda?
- Ah, é. Não tínhamos comentado com você ontem. - Ruki se virou para o amigo à sua esquerda - Estamos pensando seriamente nisso. Porque eu não agüento mais tocar baixo para vocês.
- Íamos consultar você antes, Kai. - Aoi tranqüilizou o baterista - E depois, se sua mãe aceita o Ruki, ela não vai implicar com o Reita.
- Ei!
- Verdade. - o garoto de cabelos castanhos pensou por alguns minutos, brincando com um pouco de comida no seu prato - Tudo bem... Mas vocês sabem que a prova é segunda-feira e hoje é sexta-feira. Vocês têm que falar com ele amanhã, sem falta.
- Vai ser horrível estudar em fim de semana. - queixou-se Ruki, tomando mais chá.
- Não seria tão ruim se vocês prestassem atenção na aula! - aconselhou Kai, exasperado.
- Yukkun. Quieto.
Dando de ombros, o baterista se levantou e começou a retirar as coisas da mesa, logo sendo ajudado pelos outros dois. Aoi e Ruki ainda iriam se arrepender dessa linha de comportamento.
Um dia. Tão longe que Kai ainda nem conseguia vislumbrar.
Assim que o sinal para o intervalo tocou, Ruki rapidamente se levantou da sua carteira, alcançando o professor de química no corredor.
- Sensei!
Ele se virou, encarando um dos seus alunos não exatamente mais aplicados.
- Hai?
- Pode me dizer qual a sala de Suzuki-san? Suzuki Akira?
O professor parou, erguendo uma sobrancelha.
- Matsumoto. O quê você quer com Suzuki?
- Ajuda. - Ruki piscou inocentemente - Temos prova de física segunda-feira, e eu e Aoi, digo, Shiroyama Yuu, vamos estudar...
Um sorriso quase imperceptível se formou no rosto do professor de química. Ele havia escutado a conversa da detenção que ambos haviam recebido do seu colega, e pelo visto, estava fazendo efeito.
- Ele é da turma C. Mas agora deve estar na lanchonete.
- Arigatou, sensei!
Ruki se retirou sem mais palavras, ainda espantado com a sua excelente idéia. Os professores haviam gostado, era óbvio; e caso Reita se recusasse, talvez um ou outro professor pudesse convencê-lo.
Um largo sorriso se formou no rosto do vocalista.
Em questão de minutos, ele encontrou Aoi e Kai na mesa de sempre. Juntou-se a eles rapidamente, procurando pelo loiro.
- Reita é da turma C! O professor de química disse que ele estaria aqui.
- Realmente, vimos ele outro dia atrás de nós na fila. - Aoi disse baixinho - Ah, encontrei. - ele se levantou, cruzando os hashis sobre sua porção de arroz e se levantando, apreensivo - Vamos, Ruki?
- Vamos, vamos... Ainda não peguei minha comida, não podemos demorar muito. Kai, não roube meus kappamakis!
- Tudo bem, tudo bem... - o baterista concordou, roubando um de qualquer jeito quando vocalista e guitarrista estavam longe o suficiente.
O loiro estava na fila da comida, o que Ruki achou extremamente conveniente, posicionando-se atrás dele com Aoi. O moreno cutucou o ombro do outro aluno delicadamente.
- Reita-san?
Ele se virou ligeiramente surpreso, mas abriu um pequeno sorriso ao ver a dupla. Na sexta-feira, ele não havia dado detenção para Aoi, porque o próprio professor de física se encarregara da tarefa.
- Aoi-san, não? E Ruki-san. - o loiro baixou a cabeça rapidamente, cumprimentando-os. A dupla de amigos respondeu a saudação.
- Reita-san, gostaríamos de pedir um... Favor. - Ruki começou, servindo-se enquanto conversava.
- Favor? - o loiro ergueu a sobrancelha - Se eu puder ajudar...
- É a terrível física. - Aoi fez um pequeno drama, piscando para Reita - Você poderia estudar este fim de semana conosco?
O loiro piscou. Várias vezes. Ao ponto de quase derrubar a porção de salada que estava colocando no seu prato.
O par engoliu em seco. Aquela não era a reação inicial esperada.
- Vocês? Estudar?
- É o que parece. - confirmou Ruki.
- Kami-sama. O mundo está mudando. - Reita sorriu e o gesto aliviou os outros dois rapazes imensamente - Eu presumo que existe uma troca? Eu gasto meu domingo com vocês e o que eu vou receber?
- O solo de baixo. - o guitarrista respondeu, orgulhoso - Ficou pronto.
Agora sim, Reita estava agindo do modo esperado; o brilho nos olhos do loiro era impossível de não ser notado, e assim que ele terminou de se servir, foi para a mesa onde Kai aguardava o retorno dos amigos.
As apresentações entre Reita e Kai foram feitas, e eles logo começaram a combinar os planos enquanto comiam, Ruki ocasionalmente salvando seus preciosos kappamakis do hashi voraz do baterista à sua direita.
- Só existe um problema. - Reita comentou, tomando um gole da sua bebida - As salas de vocês estão estudando coisas diferentes, não?
Aoi e Ruki se entreolharam.
- Estamos? - o moreno se perguntou.
- Acho que não. - respondeu o vocalista, completamente alienado ao que acontecia nas aulas.
- Estão sim, Aoi-kun. - Kai suspirou, exasperado - A sala do Ruki-kun e as outras estão em partes diferentes. Lembra que o Takeda-sensei disse que ia fazer isso no começo do ano, para evitar colas e trapaças em testes?
Guitarrista e vocalista piscaram.
- Kai. Você lembra do primeiro dia de aula? Eu não lembro nem o que eu comi ontem. - comentou Ruki.
- Bom ver que ainda tem alguém com a cabeça no lugar. - sorriu o loiro, terminando de comer e olhando rapidamente o relógio - Podemos combinar isso na saída porque daqui a pouco as aulas vão recomeçar. Mas eu não vou poder ajudar vocês dois em um só domingo. - ele disse, olhando para o moreno e para o pequeno punk - Infelizmente.
- Daijoubu. - Aoi respondeu rapidamente - Nós já estamos tomando seu tempo, Reita-san. Você dê um jeito em Ruki, então. Ele está em pior situação. E eu ainda tenho o Kai.
- Mas, Aoi-kun!
- Tudo bem, Kai. - o guitarrista sorriu para o baterista - Você não é tão ruim quanto diz, sabia?
- ...Arigatou.
- Mas, Aoi. Eu não disse que não tinha um jeito. - Reita sorriu divertido - Tenho um amigo que com certeza pode fazer algo por você, mas ele anda meio mal-humorado desde que a mãe dele cortou a mesada. - o loiro confidenciou, ainda sorrindo - Ele está na turma A. O nome dele é Uruha.
- Uruha. - o moreno repetiu - Vou procurá-lo depois da aula.
- Hai. Não mencione nada sobre casas noturnas perto dele. Ele está inconsolável por não poder sair ultimamente.
O sinal tocou e os quatro estudantes pararam de conversar, temporariamente surdos por causa do sinal. Levantaram-se e começaram a caminhada de volta para as suas salas.
Quando Reita estava para entrar na sua, ele viu o sinal de positivo que Aoi havia feito com a mão. Sorrindo, o loiro entrou na classe, esperando que o guitarrista tivesse entendido o jeito de conseguir a ajuda de Uruha.
Continua...
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Obrigada a todas as reviews! Espero que a continuação da história agrade a todos neste feriado prolongado!
Beijos,
Mari-chan.